Será!? escrita por Mila


Capítulo 9
M.D.N


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAALELUIA! AAAAAAAAAAAAAAAAAALELUIA!

ALELUIA! ALELUIA!

Voltei, meus amores.

Sinceramente, vocês não tem que me desculpar pelo atraso. Faltou inspiração, faltou tempo, faltou informação, faltou informação de novo e só agora, finalmente, eu voltei.

Um outro motivo por eu ter atraso foi que eu estou participando de um concorso literário e isso ocupou muito o meu tempo. Mas eu AMO essa história e não queria ter parado ela por tanto tempo. Amo vocês támbém, eu acho que se vocês me mandarem uns lindos reviews torcendo os dedos por mim nesse concurso acho que a minha confiança literária volta, por que, infelizmente, está faltando coragem em mim para seguir com a minha obra no concurso. Só vocês podem me ajudar, meus amores, me dêem a confiança de vocês!

To precisando de um abraço.....



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Mila entrou no quarto do hotel batendo a porta com força na parede. Entrada dramática e desnecessária.

–AMY! I...ETHAN!

Não tinha ninguém.

O coração dela que já batia em ritmo descontrolado, se fosse capaz, se agitou ainda mais.

–Cadê eles? Será que algum Vespers... - ela não completou a frase e levou as mãos a boca de horro.

Correu para a sua mala e de lá, tirou uma pequena faquinha e a segurou na frente do peito.

Percebeu, com um susto, que a janela da varanda estava aberta. Eles podiam ter escapado por lá. Ela correu até a varanda, mesmo que escorregando e tomando chuva e apontou a faca para a esquerda e para a direita. Nada de anormal que ela pudesse perceber. Olhou para frente. As únicas coisas que podiam ser vistas do terceiro andar do hotel era o telhado das casas. Ela olhou atentamente para todos eles para ter certeza de que ninguém tinha se camuflado lá, misteriosamente. Viu alguma coisa se mexer na última casa do quarteirão seguinte.

Seus ombros caíram quando ela percebeu que era um gato.

–É claro que tem gatos em Ravena, Mila, ou você acha que só tem isso na América?!

Então, ela percebeu outra coisa, não tinha olhado no telhado do próprio prédio.

Ela pos um pé na grade da varanda e depois o outros, com extremo cuidado para não escorregar, pulou e agarrou com os braços as primeiras telhas.

O que viu, não era comum.

A proximidade que encontrou duas pessoas em cima do telhado perto dela a fez gritar e ela caiu na varanda de costas.

Amy e Ian gritaram também, e se soltaram... e levantaram, pois já estavam deitados no telhado se beijando.

Ian foi o primeiro a descer e depois Amy, percebendo só agora o quão perigoso estava ficarem no telhado rolando na chuva.

Ian fez uma cara feia quando viu quem estava ali caída no chão.

–Levanta daí, Ekat. - ele a chutou fracamente nas pernas.

Com dificuldade, pois achava que fosse escorregar, ela se agarrou na beirada da varanda e conseguiu ficar de pé.

–Mila, você tá bem? - perguntou Amy realmente preocupada.

Por pouco, ela não caia do terceiro andar para a rua lá embaixo.

–Vocês estavam se amassando? - ou ela falou a palavra com MUITO nojo ou foi o efeito da água da chuva que engolia.

Amy corou completamente e Ian fez uma cara feia para ela.

–Vamos entrar? - sugeriu Amy, e foi a primeira a fazer isso, para evitar que os outros vissem o quão vermelha ela estava.

Mila riu da cara de Ian.

–Arruma a peruca, Lucian.

Opa, esse era um conselho de uma Ekat que, pelo bem dele, iria ter que seguir.

–Tá, o que foi agora? - perguntou ele fechando a porta da varanda atrás de si quando as duas já estavam dentro do quarto. Uma grande quantidade da água da chuva tinha alagado o quarto pois duas certas pessoas esqueceram de fechar a porta.

–MDN. - falou Mila num tom sombrio. - Descobri o que é.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

–Ethan! - gritou Mila zangada. - Dá para andar de baixo do guarda chuva ou agora você está querendo voar por cima dele?

Ele respondeu com uma careta.

–Não sei porque vocês dois se odeiam tanto. - confessou Amy espremendo os cabelos ruivas com as mãos. Gotas da chuva pingaram na calçada

Todos pararam em baixo do toldo de lona do Mercado de Dulces Nigerinos.

–Não é nada a ver com o motivo de Luke e Katherine Cahill se odiavam. Eu a odeia. Não Luke.

–Ah, que bom. - falou Mila se irritada por estar molhada pela chuva. Depois ela jogou a sombrinha em cima dele. - Fecha, esse bagaço!

–Mila, tá tudo bem? - perguntou Amy estranhando o jeito duro da garota.

–Tá. Não. Quero dizer, ah, é que finalmente descobrimos alguma coisa e as emoções estão correndo pela minha pele!

–Viu? - falou Ethan. - Falei que tinha motivos.

Amy colocou as duas mãos nos olhos como se fizesse um binóculos e espiou pelo vidro embaçado e molhado do mercado.

–Tem uma luz acesa lá no fundo.

–É claro que tem. - falou Mila. - Será que tem uma saída por trás?

–Acho que deviamos fazer que somos clientes. - sugeriu Ian.

–Está fechado. - lembrou Amy.

–Cliente morrendo de fome por doces. - falou ele como se tivesse razão sobre o mundo inteiro.

–Oba. - falou Mila sarcástica. - Vamos fingir que somos turistas caras de paus ou mendigos passando fome?

–Quer saber, acho que podemos arrombar a porta da loja.

–Ah, agora você quer fazer isso! - falou Mila brava.

Amy suspirou e deu três socos na porta.

Ela conseguiu ver a silhueta de um homem se aproximando da porta de vidro.

–O que querem? - falou ele ainda pela porta fechada.. - Está fechado.

–M...D...N.... - foi só o que Amy conseguiu dizer.

Por incrível que pareça o homem pareceu entender.

Ele girou umas duas fechaduras da porta antes de abri-lá e dar espaço para que os três passassem por ele.

A loja era pequena e até modesta, tinha um balcão do lado esquerdo da porta onde tinha uma grande estante cheia de potes com bombons de todos os tipos e biscoitinhos de nata. A loja tinha umas duas ou três mesinhas para tomar café. Flores de plástico empoeiradas enfeitavam cada centro de cada uma dessas mesas. Tinha um bebedouro que tinha uma luzinha acesa, fora isso, a única outra luz que o local tinha era de uma sala dos fundos para onde eles tinham sido guiados.

Eles sentaram ao redor de uma mesa de madeira baixa com o homem bigodudo na frente deles.

Todos ali sabiam que eles não vieram para comprar doce.

–Sou Francesco. (N:A:// Se pronuncia Franchesco) - falou ele de uma maneira fria.

Amy não tinha arriscado perguntar o nome dele, talvez se fingisse que já o conheçesse, conseguiria arrancar algumas informaçõees Vespers do homem.

–É a missão dos Cahill?

O sangue de Amy gelou.

–Que missão não é contra os Cahill? - perguntou Ian.

–Vou pegar a melhor arma para você. - o homem sorriu.

–Então... - começou Mila. - Quais são as armas que vocês tem?

Ela está enrolando, pensou Amy.

–Aqui! - disse ele chamando Ian. - Venha ver a M16. Esta é a minha última fabricada. O pessoal gosta bastante dessa. Dispara...

Amy e Mila começaram a observar as parades cobertas de equipamentos ao seu redor a procura de qualquer dica sobre onde é a localização da sede dos Vesper.

–Você... envia para... a sede, ou vem pessoas aqui para buscar as armas? - Amy arriscou vendo que em nenhuma das paredes lhe fornecia a informação que ela queria.

–Depende muito. As vezes quando os Cahill estão mais atentos a nossa movimentação eu mando a arma para um lugar e eles tem que sair de lá e ir buscá-las. Nisso eles voltam voando em escala, para que eles não descubram a localzação da sede.

Ótimo,

pensou Amy.

Mila olhou para Amy. Elas trocaram um rápido pensamento: Se não quiser por bem, vai ter que ser por mal...

–Melhor não, Mila.

–Ahn? - perguntou Francesco. Amy se amaldiçoou por ter respondido em voz alta. Se ao menos tivesse sussurrado! - Mila?

–Ahn... - corou Mila. - Eu.

O homem passou os olhos pesadamente por Ian, Amy e Mila e seus pensamentos o fizeram compreender a situação como se uma tonelada tivesse caído sobre o pé de alguém que não pode sentir dor. (N:A:// Ficou muito estranho a minha comparação?:p) Rapidamente, ele deu meia volta em cima dos pés e pegou a primeira arma que seus dedos alcançaram.

Mila e Amy, que estavam no canto oposto do fabricador de armas Vesper, se abaixaram rapidamente quando um tiro acertou o lugar que deveria estar as duas. Francesco voltou a arma para Ian e ele levantou as mãos imediatamente e encostou na porta de onde tinham entrado a poucos minutos.

Ele riu.

–Essa aqui. - disse ele divertido. - É uma pistola GLOCK, dentro dela cabem 10 balas. Ou vocês me dizem o que vieram fazer aqui IMEDIATAMENTE ou vocês terão a chance de descobrir a precisão dessa belezura aqui. A chance de sobrevivencia a essas balas, devo dizer, que é muitíssimo pequena.

Houve um breve segundo para os Cahill digerirem tudo aquilo.

–FALEM! - gritou Francesco.

–A base. - respondeu Amy e numa fração de segundo ela chutou a mesa que ficava no meio da salinha na direção do Vesper. A mesa caiu o derrubando junto. Esse pequeno momento de distração do rival para se levantar e empunhar a arma novamente, foi o tempo suficiente para que cada um dos três Cahill pegassem cada um, uma arma.

–Olha! - falou Ian sorrindo ao ver o jogo virado. - Uma metralhadora M16, que lança quantos tiros por segundo, mesmo?

A cor do homem mudou para branco.

–Vários.

–Que bom. Agora você que vai nos responder.

–Mas respondendo a sua pergunta. - falou Mila com um sorriso de canto de boca. - Queremos saber onde é a base Vesper.

O homem riu, novamente.

Isso irritou os Cahill profundamente. O Vesper não estava em uma posição favorável para rir da cara deles. Poderia levar não só um, mas vários tiros por segundo, como ele mesmo havia dito.

–Não é óbvio? - do chão ele lançou-lhes um sorriso maléfico. - Como vocês Cahill são burros...

–FALE! - ordenou Ian.

–M.D.N. - ele soletrou letra por letra devagar. - Mercato del Dulces Nigerinos.

–Níger. - falou Mila em choque. - Na África.

Francesco riu de novo.

Mila chutou o seu traseiro.

–Ai! Sua Cahill filha de uma...

Ela chutou o traseiro dele com mais força.

–Ok. - falou Amy lentamente. - O que vamos fazer com ele agora?

Depois de uma breve discussão - que Amy ganhou já que Mila sugeriu que matassem o Vesper e Ian de que seria mais legal ele morrer queimado, e o homem acabou amarrado a uma cadeiro com uma faixa na boca impedindo-o de falar. - eles voltaram ao pequeno hotel para enfiar todas as coisas dentro das malas o mais rápido possível.

OBSERVAÇÃO: MILA VAI PARA NÍGER, E IAN E AMY PARA A NORUEGA. ARRUMAR PARTE QUE MILA FALA QUE NÃO SERIA LEGAL IR PARA A NORUEGA, E IAN FALA O MESMO DE NÍGER.

–Níger... - murmurou Mila andando de um lado para o outro no quarto. - Níger... Níger...

–Já entendi. - respondeu Ian. - Níger.

–Níger é um país da Africa que passa pelo Trópico de Cancer.

–Não faz diferença. - falou Amy e depois pediu desculpas a Mila por ter acabado com a graça dela.

–Então, temos que ir para a Níger. - falou Ian espremendo mais coisas dentro da mala. - Na África. Já sabemos disso. Seria bom se você terminasse a sua mala, Ekat.

–Não. - cortou Amy, percebendo que tinha alguma coisa errada. - Tem alguma coisa estranha.

–É claro que tem. - afirmou Mila estranhando a empolgação de Ian. - Ele quer que a gente vá para a Níger, mas é só uma pista falsa, como uma isca.

–O que está querendo dizer? - perguntou Ian preocupado.

–Ele quer arrastar a gente para um lugar menos provável para onde eles estão. É como: Vá para a esquerda, quando na verdade, você tem que ir para a direita. - refletiu Amy.

Pareceu que uma luz se acendeu na cabeça de Mila.

–Já sei!

–Percebemos. - admitiram os dois que também viram a luzinha.

–Amy, você é um gênio. - falou Mila.

–Eu? Por... perceber?

–Não. - fez Mila. - Por descobrir.

–A luz? - quem perguntou foi Ian.

–Luz? Que luz?

–A luz da ideia!

Mila alternou o olhar de um para o outro como se eles fossem idiotas.

–Tá, vocês estão assistindo muito desenho. Amy disse ir para a direita quando na verdade devemos ir para a esquerda... Deve ser isso que aquele velho fedido queria dizer.

-Devemos ir para a direção oposta? - Ian começou a entender. - Ele está nos mandando para a África, em Níger, mas devemos ir para a direção oposta.

–Para a Europa? - sugeriu Amy pensando.

–Mas... onde? Não pode ser em qualquer lugar, temos que ter certeza, não podemos arriscar desse jeito. - falou Mila andando de um lado para o outro do quarto

–Você não disse que a Níger passava exatamente no Trópico de Cancer? E por que não tentamos pesquisar algum país da Europa que passe pelo... Circulo Polar Ártico?

Ian sorriu feliz de poder descobrir algum pensamento de Amy.

–A Europa tem países muito pequenos, muitos deles devem passar pelo Círculo Polar Ártico. - disse Mila. Ian Kabra quis socá-la por não deixar que os pensamentos de Amy fizessem sentido nem por um mísero segundo.

Depois, algo pareceu ser mais concreto para Ian.

–MDN. Mercado de Doces Nigerinos. - ele pensou em voz alta. - Talvez devessemos procurar por outro MDN na Europa.

–Outro mercado de doces? - perguntaram as duas.

–Não. - falou Ian. - Um outro país da Europa que começe com a letra N.

–Nada. - falou Mila.

–Nepal? - sugeriu Amy. - Não, capaz disso nem ser país.

–Espere. - falou Mila. - Na, ne, ni, no... Noruega.

–MDN. - sorriu Amy. - Dá certo.

Amy pulou em cima da mala com força e felicidade e fechou-a.

-Só tem um problema. - falou Ian observando-a. - Como vamos saber onde procurar?

–Quando chegarmos lá vemos o podemos fazer. - falou Amy. - Pensamos no assunto quando estivermos no avião... Mila, você quer ajuda para fechar a mala?

Ela perguntou quando viu a garota sentada em cima da própria mala com um olhar focado no nada. Ela não se mexia.

–Ele pode estar querendo que a gente vá para Níger na África para nos raptar também e nos colocar juntos dos outros Cahills. - ela pensou em voz alta. - Eu tenho um plano.

-Por favor, não me diga que está querendo ir para Níger. - falou Ian. - Lá é um lugar tão... pobre.

Por um momento Amy se perdeu nos próprios pensamentos quando observou Ethan falar daquele jeito. Ele lhe fazia lembrar de Ian e não deixava-a esquecê-lo.

-Eu tenho um plano. - Mila repetiu. - Mas apenas um de nós deve ir para Níger. É arriscado demais ir duas pessoas e idiotice demais irem os três, então... eu vou.

-Mila, isso é loucura! E se te machucarem? Se te doparem? Você não vai conseguir descobrir o caminho para nos contar onde é!

-Eu tenho um plano, já disse. - ela repetiu cansada. - Eu vou. Sei me defender. Vou levar um rastreador que vou esconder comigo quando chegar em Níger. Vou tomar extremo cuidado para não me doparem com cloroformio ou qualquer outra coisa perigosa, afinal... já é uma coisa esperada. E você vão ficar com o GPS do meu rastreador na Noruega. Eu ainda acho que seja lá, mas vocês tem que já estar prontos para seguirem os Vesper quando eles me trazerem para a Noruega. Entenderam?

Amy fez um sim com a cabeça, um pouco assustada ainda.

-É um bom plano. - admitiu Ian sussurrando, e além do mais... ele ficaria a sós com Amy!


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Notas finais do capítulo

Mereço um abraço agora?

HAHAHAHAHA

brincadeirinha, lindões.

Mandem seus magníficos reviews para mim. Suas lindas recomendações.... os seus favoritos... uma declaração de amor....

Qualquer coisa me contente e aumente a minha autoestima literario. To precisando disso. Acho que nunca precisei tanto.



OBS: Capítulo arrumado.
Beijocas, amores.

Vou dar o meu máximo para postar o próximo logo!!!!

p.s. CRÉDITOS AO RENAN, POIS SEM ELE EU NUNCA SABERIA O NOME DE UMA METRALHADORA OU DE UMA PISTOLA.

p.s.2. AGORA EU CONHEÇO MAIS ARMAS PARA OS PRÓXIMOS CAPITULOS, MEUS FOFUXOS!



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