A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 5
“Isso! Como é bom ser reconhecida!”.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Fiquei decepcionada com o número de reviews do capítulo passado. Mas tudo bem, eu os perdoo.
Quem não leu meu aviso que eu postei ontem, que foi excluído pelo Nyah, dizia para vocês me seguirem no Twitter, pois eu sempre comento sobre alguns capítulos das fanfics que escrevo.
E também, leitores fantasmas, apareçam! Eu sei que vicês estão ai!
É só isso, por enquanto, bom capítulo!
PS: Meu Twitter é @Giulia_Fanfics



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Capítulo 5: “Isso! Como é bom ser reconhecida!”.


Saímos daquele lugar horrível, mas continuamos no Tennessee. Fomos para as Montanhas Smoky, levando o Sutton conosco, ele iria nos mostrar onde o bando se reúne.

Era dia de noite de lua cheia, então, provavelmente todo o bando estaria reunido no topo das montanhas.

– Você está bem? Ray está ficando pesado? – perguntou Klaus ao Salvatore, pois ele que estava carregando o Sutton inconsciente.

– Estou bem. – o Salvatore respondeu, eu estava de olho nele, depois que ouvi aquela “conversa” no telefone, sigo todos os seus passos, atenta a tudo que ele faz.

– Tem certeza? Sabe que estamos andando há algum tempo. – era verdade, eu já estava “cansada” de andar! – Se precisar de água, ou descansar um pouco...

– Eu entendi que estamos presos juntos, mas se pudermos pular o papinho furado seria ótimo. – disse o Salvatore. Revirei os olhos, sempre de mau humor.

– Tanto ressentimento. Sua auto depreciação está te sufocando, meu amigo. – Nik disse, e pensei que sim, eu ainda preferiria aquele Salvatore intrometido a esse ressentido.

– Talvez porque eu esteja um pouco cansado de caçar lobisomens. Estamos nisso o verão inteiro – o Salvatore disse e eu tinha que concordar com ele.

– Klaus... Depois daqui, por favor, diga que vamos para um lugar melhor! – eu implorei, não aguentava mais a paisagem do Tennessee.

– Nós vamos, sweetheart, se tudo der certo, vamos. Graças ao nosso amigo Ray, achamos o bando. – ele disse e vimos todo o bando preparando o acampamento. – Ali. – ele disse e entramos no acampamento.

Nesse instante todos pararam para nos ver. Focaram-se mais em Stefan, porque estava carregando o precioso amiguinho deles.

Stefan foi até um espaço mais aberto de jogou o corpo do Sutton no chão. Uma mulher lá, lobisomem, feia, pois poderia se cuidar mais, foi até ele, o reconhecendo.

– Ray! Meu Deus. – ela se agachou e checou o Sutton, vendo seu rosto todo ensanguentado, pois não tivemos o trabalho de limpá-lo. Para que? Se ele iria continuar assim mesmo... – O que está havendo? Quem é você? – a mulher perguntou, olhando para Stefan.

– Boa pergunta, mas seria melhor você perguntar quem é ele. - eu falei, atraindo a atenção deles, indicando Nik com uma das mãos.

– Por favor, perdoe a intromissão. Meu nome é Klaus. – ele falou e a mulher se levantou.

– Você é o híbrido. – ela afirmou

– Ouviu sobre mim. Fantástico.

– Hunf! Nem lembram sobre mim! Era muito melhor em 1920... – murmurei, alto o bastante para eles ouvirem.

– Oh, sweetheart, você passou vinte anos fora de ação. Você deveria esperar por isso.

– Você é a Dama de Negro. – a lobisomem afirmou de novo.

– Isso! Como é bom ser reconhecida! – eu disse, satisfeita, mexendo em meus cabelos.

Klaus, Stefan e eu sentamos em um grande toco de árvore que tinha sido cortada. Sentei cruzando as pernas e pegando uma lixa em minha bolsa, começando a lixar minhas unhas, fingindo que nada ali me interessava. Os lobisomens, Stefan e Klaus olharam incrédulos para mim. Olhei para eles com uma sobrancelha arqueada e disse:

– O que? Comece seu discurso, Nik. – os lobisomens desviaram atenção para Klaus e ele começou a falar:

– É fascinante na verdade. Um lobisomem que não se transforma na lua cheia, um vampiro que não queima no sol. Um verdadeiro híbrido. – Nik disse e eu olhei para o céu, apenas para olhar para a paisagem, lembrando-me de quando eu era humana e corria por florestas similares a aquela com minha irmã.

Ouvi um ofegar que atraiu minha atenção e vi que o Sutton havia voltado à vida.

– Bem na hora, Ray – Nik saudou, enquanto ele lutava para recuperar o ar que havia perdido enquanto estava morto. – Muito dramático. – Nik completou.

– O que está acontecendo comigo? – o Sutton perguntou para Nik, mas eu respondi em seu lugar.

– Você está em transição. Deve saber o que é isso. – eu disse e a atenção dele se voltou para mim.

– Stefan. – Nik disse e Stefan se levantou.

– Um de vocês é humano? – ele perguntou para os lobisomens, indo para perto do Sutton, que ainda estava no chão. – Seu amigo aqui precisa de sangue humano para completar a transição para vampiro. Se ele não beber, ele morre. – ele continuou.

– Não precisa muito, só um gole. – Niklaus disse e vi que tinha um humano sim, entre eles. – Alguém? Um namorado ou namorada, veio acampar junto? – Klaus pelo que parece sentiu o cheiro do humano, que pelo visto era parceiro daquela que reconheceu a mim e a Nik por nossos nomes “especiais”. – Você. – ele indicou o cara, que deu um suspiro de medo. Nik foi até ele correndo e mordeu seu antebraço, o empurrando para Stefan pegá-lo, que o jogou em velocidade vampiresca no chão, ao alcance do Sutton para ele beber o sangue do humano. Stefan se ajoelhou e segurou o braço do humano, enquanto Nik segurava a lobisomem, que gritou:

– Não! – ela partiu para impedir Sutton de beber o sangue do namorado dela, mas Klaus a segurou. Ele segurou sua cabeça, impedindo-a de se movimentar enquanto Stefan falava:

– Se você não beber, Ray, eu vou. Só que eu não consigo parar.

– Não consegue mesmo, Sutton. Ele é o estripador de Monterrey, conhece a lenda? – eu disse para ele, anda sentada em meu lugar. Vi pela minha visão periférica que três lobisomens avançaram em minha direção, mas eu me levantei, me postando na frente dos três, que eram maiores do que eu, dando-lhes um susto.

– Nem pense nisso, garotos. Luto melhor do que aqueles dois juntos, e muito melhor que sua alcateia inteira. – eu disse e pisquei, mostrando minha face de vampira, e eles deram três passos para trás.

– São as novas regras, querida. – Nik disse, segurando o pescoço e a cabeça da lobisomem, pronto para quebrar seu pescoço quando necessário. – Juntem-se a nós, ou morra.

– Prefiro morrer a me tornar uma vampira. – a garota disse, entredentes.

– Escolha errada. – Nik disse, mostrando seus dentes e mordendo seu próprio pulso, colocando na boca da lobisomem, a forçando a beber o sangue dele.

Enquanto isso, pelo jeito o Salvatore conseguiu que o Sutton bebesse o sangue do humano, pois ele estava debruçado sobre o braço do rapaz, sugando avidamente.

A garota bebeu o sangue do Klaus e pelo jeito desmaiou

– Ela me agradecerá depois – Nik disse, deixando-a cair no chão, limpando sua mão cheia de sangue, pois ele a matou – Certo, quem é o próximo? – e sorriu, com as presas aparecendo.

– Que tal um desses três, Nik? Eles avançaram para me atacar. – eu disse e Nik veio até a mim, analisando eles.

– Ótima ideia, sweetheart. – ele disse e me deu um beijo, para o susto de todos os lobisomens.

– Pelo jeito, disso eles não sabiam. – eu disse e Nik deu seu sangue para os três, os matando logo em seguida.

E assim ele fez com todos os lobisomens, até todos estarem mortos.

Stefan tirou o Sutton de cima do humano e Nik o pegou, o hipnotizando:

– Agora relaxe, certo, companheiro? Vamos precisar de você para quando o resto acordar – e o deixou no chão. Ele se levantou e viu que o Salvatore o observava, ao lado do Sutton, que parecia estar em estado de choque.

– Estão mortos. Estão todos mortos. – ele murmurava, quase chorando. Todas as emoções dele haviam se ampliado agora.

– Ele está passando pela transição. – eu disse para Nik, que disse para ele:

– Você vai se sentir melhor logo – mas o Sutton tremia, como se estivesse com frio. Aproximei-me, isso não deveria estar acontecendo.

– Esse é o seu grande plano? Fazer um exército de escravos híbridos? – Salvatore intrometido perguntou. Enquanto isso o Sutton tremia, e eu parei em sua frente, me agachando para ficar em sua altura, já que ele estava sentado, o analisando com o cenho franzido.

– Não, escravos, não. – Nik respondeu – Soldados, companheiros. – ele completou

– Para que guerra, posso saber? – o intrometido perguntou de novo.

– Você não se arma depois que dá guerra declarada, Stefan. Você faz um exército tão grande que ninguém quer enfrenta-lo. – Nik disse, mas eu estava distraída com o Sutton, havia algo terrivelmente errado.

– O que te faz pensar que eles serão tão leais? – ouvi Stefan perguntar.

– Não é difícil ser leal quando está do lado do time ganhador. – Nik disse e o Sutton começou a tremer compulsivamente. – Algo que vai aprender assim que largar essa terrível depressão que se encontra – Nik debochou e o Salvatore deu uma risadinha.

– É por isso que está me mantendo por perto? - o Salvatore disse, mas nem ouvi direito, pois tinha começado a sair sangue dos dois olhos do Sutton.

– Ah Deuses. Nik, é melhor você ver isso – eu disse, atraindo a atenção dele para mim.

Nik se sentou ao lado do Sutton e o olhou estranhando a situação, e o Salvatore continuou:

– Para ver minha mudança de comportamento? – Nik pegou a cabeça do Sutton e a direcionou ela para que o olhasse, e ficou analisando o sangue, que agora descia pela face do Sutton.

– Vai saber por que eu estou te mantendo por perto quando eu quiser que saiba. Algo está errado – Nik disse e parece que só agora o Salvatore percebeu o que estava acontecendo. Ele se agachou e analisou o Sutton também.

– Não era para isso acontecer, era? – o Salvatore perguntou, sínico

– Claro que não. – Nik disse.

– O que será que está acontecendo? – eu questionei

– Disse que me sentiria melhor. Por que não me sinto melhor? – o Sutton perguntou para Nik.

– Que grande mestre você é – o Salvatore disse, com cinismo.

– Olhe seus modos. – eu e Nik dissemos para ele e eu complementei. – Lembre-se de minha promessa. Eu ainda não esqueci.

Nesse instante a lobisomem que Nik matou primeiro acordou. Olhamos para ele e Nik chamou.

– Derek, venha alimentar sua namorada. – e Derek se levantou, em transe. Nik esticou o braço ferido dele e parece que o Sutton teve um surto. Eu estava em sua frente, e quando o cheiro de sangue se intensificou no ar, sua parte de lobisomem “floresceu”. Ele me empurrou e eu caí, surpresa. O Sutton saiu correndo ainda em forma humana, mas começou a correr como um vampiro e a pular feito um lobo, com as quatro “patas”. Ele fugiu e penetrou no bosque.

– Vá pega-lo. – Nik mandou para Stefan enquanto eu me levantava, com muita raiva. Stefan foi e eu me sentei naquela maldita pedra, com ódio de estar nessa montanha. Ninguém me empurra e sai impune, ninguém.

Nik alimentou a lobisomem e fomos ver como o Stefan se saiu. Chegamos a um local perto do acampamento dos lobisomens e o Salvatore parecia observar algo. Mas, pelo jeito, Nik não percebeu.

– Aonde ele foi? – Nik disse e eu me aproximei do local onde o Salvatore estava tão entretido. Mas parece que ele percebeu que eu queria ver o que ele olhava e tentou me distrair.

– Ele foi embora. Esquece ele. Vamos embora. – ele disse, pegando meu braço e me puxando para longe do lugar onde ele estava e esbarrando em Nik.

– Tire. Suas. Mãos. De. Mim. – eu disse pausadamente e ele tirou. – Da próxima vez, eu arranco sua mão e o seu braço. - Klaus pegou o antebraço dele, que eu percebi que estava com uma mordida de lobisomem.

– Uma mordida fatal de lobisomem. Ouch. – Nik disse e eu revirei os olhos.

– Vampiros ralés. Uma mordidinha de lobisomem, e já é fatal. Aff! – eu disse, rolando os olhos e com a voz carregada de desprezo.

– É, vou precisar do seu sangue para me curar. – o Salvatore disse para Nik, um pouco convencido demais para meu gosto.

– Vamos fazer assim. Ache o Ray e eu te dou meu sangue.

– Não está falando sério. – o Salvatore disse e eu dei um risinho.

– Ah, ele está. – eu disse, segurando o riso. Ele seria tão inocente assim?

– É melhor correr, isto está nojento. – Nik disse, dando realidade ao que eu disse. Ele passou pelo Salvatore e eu o segui, apenas parando para dar uma pequena condição ao Stefan.

– Traga ele pelo menos vivo, para que eu possa mata-lo por ter me empurrado. Ah, só mais uma coisinha: Tome cuidado com seu segredinho. Ele pode se revelar a qualquer momento. – eu disse e juro que ele ficou mais pálido que a raça dos vampiros purpurinas.

Segui Klaus até o acampamento dos lobisomens e vi que todos estavam acordando. Klaus sorria com aquilo mais que uma criança em dia de Natal.

Ele alimentou todos e eu checava cada um deles. Já havia escurecido. Então eu chequei a lobisomem que havia acordado depois de Ray, e ela estava no mesmo estado que ele, tremendo e seus olhos sangrando.

Agachei em frente a ela e chamei Nik.

– Niklaus... Você precisa ver isto. – e no mesmo instante ela começou a se transformar, perdendo o controle. Ela me mordeu e fugiu, no mesmo instante.

– Droga! – eu falei enquanto via a mordida em meu antebraço. Não iria me matar, mas iria demorar um pouco mais para curar que os ferimentos normais.

Nik veio até a mim. Ele havia acabado matar o Derek.

– Ela te mordeu? Está doendo? – ele perguntou, preocupado.

– Sim, ela me mordeu. E não, não está doendo, está apenas pinicando um pouco. – eu disse e vi que a borda da mordida começou a cicatrizar, sem deixar inflamação.

Então todos os lobisomens começaram a nos rodear, como se estivessem prestes a nos atacar, inclusive aquela que me mordeu.

– Cuidado, querida. Só tem um Alfa aqui. – ele disse a que me mordeu.

– Esqueça ela, Niklaus. Essa já vai para o inferno. – eu disse

Os lobisomens aproximaram-se, pronto para nos atacar.

– Mas que inferno. – ele disse e eu arranquei o coração da que me atacou.

Logo metade dos lobisomens começou a se voltar contra a mim e a Klaus, e a outra metade começou a sangrar, caídos no chão, agonizando a morte.

Algo havia dado muito errado na transformação.

******

Mortos.

Todos estavam mortos.

Alguns eu e Nik matamos em nossa própria defesa. Outros, sangraram até a morte.

Nik estava arrasado, digamos assim. Desde que houve o massacre ele pegou um gradado de cerveja, sentou-se em uma pedra e ficou embebedando-se.

Sentei ao pé de uma árvore perto dele e fiquei observando a mordida se curar aos poucos. Era realmente irritante.

O Salvatore finalmente chegou, com um Sutton – acho que morto – nos braços . Ele olhou para todos os corpos no chão, acho que um pouco assustado, e depois colocou o corpo do Sutton no chão. Sim , o Ray Sutton estava finalmente morto.

– Eles enlouqueceram – Nik começou a falar. – Alguns nós matamos. Os outros... Sangraram até morrer. – Nik se levantou e foi andando até o Salvatore, que segurava o braço com a mordida. – No final das contas... Todos morreram. – ele disse, seu tom de voz arrasado. Então ele explodiu.

Nik deu um grito de puro ódio e jogou a garrafa que estava na mão na direção contrária a mim. Ele gritou novamente e eu me levantei. Odiava vê-lo assim.

– FIZ TUDO QUE ME FALARAM! – ele gritou, não sei se para mim ou para o Salvatore. – Deveria poder transformá-los. Quebrei a maldição. Matei um lobisomem. Matei um vampiro. Matei a doppelgänger. – ele disse, um pouco mais recomposto, sua raiva compelida. Aproximei-me mais dele. – Você está péssimo. – ele falou para o Salvatore.

– Pelo que sei, estou morrendo. – o Salvatore disse, mostrando o braço mordido, estava mil vezes pior que o meu, que agora estava apenas um pouco vermelho. – E você não quer me curar. – ele falou para Klaus. - Tive que matá-lo, Isabella. Não tive escolha. – ele disse, explicando-se para mim. Pelo menos agora ele teve algum respeito sobre minha pessoa.

– Está tudo bem, Stefan. Está perdoado. – eu disse, falando pela primeira vez civilizadamente com ele. Tudo que quero é apenas respeito, e ele acabou de me dar isso.

– Falhei com vocês. – ele continuou. – Desculpe. – ele se aproximou de Klaus, até ficar em sua frente. – Faça o que tem que fazer. – ele disse, com clara intenção para que Klaus o mate ou lhe de a cura.

– Deveria ter funcionado. – Nik disse e se afastou de Stefan, pegando uma garrafa vazia e mordendo a mão, deixando o sangue cair na garrafa, entendendo-a para Stefan. – Beba tudo. – disse ele. Stefan pegou a garrafa de sua mão e Nik virou-se para mim. – Estamos partindo. – ele disse e foi andando para o meio das árvores, mas antes observou todos os lobisomens, que estavam mortos no chão. – Parece que vocês são os únicos companheiros que me sobraram. – ele disse voltou a andar.

– Prepare as coisas, Stefan. Vou falar com ele. – eu disse e ele assentiu. Corri para as árvores e quando o avistei, o chamei:

– Nik! – ele não se virou. – Nik, por favor! – agora já estava atrás dele, e ele havia parado de andar. – Niklaus, olhe para mim! – eu ordenei e ele virou-se. Seus olhos estavam visivelmente molhados. Eu o abracei, quase chorando também por vê-lo naquele estado. Que droga! Eu não choro a mais de mil anos! – Tudo irá ficar bem. Eu prometo. Iremos achar um jeito. – eu disse e tive um dejavú da última vez que eu falei aquelas palavras.

Esther havia acabado de colocar a maldição nele, bloqueando seu lado lobisomem. Ele estava triste, do mesmo estado que estava agora. Eu estava morando em sua casa, já que não poderia ir para a minha sem matar alguém. Eu o abracei, como agora, e disse essas palavras:

– Tudo irá ficar bem. Eu prometo. Iremos achar um jeito. – e Esther nos viu, decidindo, pelo jeito, de criar mais uma maldição a Klaus, nos separando eternamente.

Eu fui jogada para o outro lado, e sempre que chegava a, pelo menos, um metro de Klaus, havia uma barreira, que nos impedia de nos tocar.

– Você lembra-se da última vez que falou essa frase, Isabella? – a voz rouca com sotaque britânico de Klaus tirou-me de minhas lembranças.

– Foi a última vez que nos tocamos, Nik. Há mais de mil anos. – eu disse e ele me beijou.

Nosso beijo era doce, calmo e singelo, e aquele beijo fez lembrar-me daquele rapaz por quem eu fiquei apaixonada à primeira vista.

Nossos lábios se separaram calmamente. E eu disse:

– Vamos. Iremos ver Glória. Ela terá uma solução.

E que Chicago me espere...



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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?? Não se esqueçam: Se querem ter novidades sobre as fics que escrevo, me sigam no Twitter: @Giulia_Fanfics
Leitores fantasmas: Apareçam.
E deixem muitooooooooooooos reviews!!