A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 28
“Minhas emoções estão desligadas”


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Como eu disse no capítulo anterior, ocorreu um problema, e eu postei novamente os capítulo. Beijos! Deixem reviews!



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Capítulo 28: “Minhas emoções estão desligadas”

- E de quem mais, Isabella? – ele disse, seu hálito fresco batendo em minha pele.

Será que eu conseguiria resistir a ele?

Quando eu estava quase cedendo, vieram flashes em minha mente, de tudo o que ele me fez, de tudo que ele me fez passar. E isso me fez ver o erro que eu iria cometer se eu cedesse.

Afastei-me dele, minha máscara de gelo recomposta. Ele me olhou, com a expressão confusa, provavelmente pelo meu afastamento repentino.

- Apenas Rebekah, Kol e Elijah, Niklaus. Se você pensar que irei dizer que estou preocupada com você, está terrivelmente enganado, pois você não se preocupou comigo quando não voltei da casa dos Salvatore, quando fui empalada por Mikael. – eu disse e ele tentou negar, mas eu sabia que era verdade. – Você não me libertou quando recebeu meu corpo naquele caixão. Você não se preocupou em dar em cima da vadia loira enquanto eu estava empalada, ou quando eu, em minha santa inocência, lutava e planejava contra Esther para ela não matar você e sua família. – eu disse e ele assustou-se um pouco com minha repentina explosão.

- Mas quando eu te flagrei com aquela Barbie, toda essa preocupação foi por água abaixo, foi desligada. Minhas emoções estão desligadas. Então, Klaus, se você quer que alguém se preocupe com você, porque não vai pedir para Caroline? Acho que ela, sendo uma vadia do jeito que é, com certeza mostrará alguma preocupação com você. – eu disse e ele ficou quieto, comecei a subir as escadas de novo, mas um pensamento me ocorreu. Virei-me para ele e completei. – Ah não. Talvez ela não tenha nem essa preocupação, pois ela está no time da duplicata. Que odeia você. Então você ficará sozinho, com ninguém que se preocupe, ou então se importe com você. Exceto a sua família, é claro. Mas onde está ela agora? – eu terminei e subi as escadas, deixando-o lá embaixo.

Entrei em meu quarto, e joguei-me em minha cama king size, chorando silenciosamente. Droga! Por que eu ainda sino algo por ele? Por que não posso me livrar desse sentimento, mesmo desligando minhas emoções? Por que não posso odiá-lo? Por que tenho que ama-lo?

Ouvi a porta da frente ser aberta, e passos de salto ecoando na escada, até pararem em minha porta.

- Isa? É a Rebekah. Posso entrar? – ouvi a voz de Rebekah do outro lado da porta.

- Deixe-me sozinha, Rebekah. – eu disse, sabia que ela escutaria.Fez-se silêncio, pensei que ela tinha ido embora, mas minha porta abriu em um supetão.

- Rebekah! – eu disse indignada, olhando a loira que acabara de arrombar minha porta. Ela arqueou uma sobrancelha para mim, e eu me joguei novamente na cama, colocando um travesseiro por cima de minha face. Ela bufou e tirou o travesseiro.

- Klaus me contou o que aconteceu. E eu vi o “pequeno presente” dele lá embaixo. Como você está?

- Onde ele está? – eu perguntei.

- Saiu. Depois do fora que você deu nele, deve ter ido ao Grill beber. – ela disse e sentou ao meu lado na cama

- Ou pedir consolo para a Barbie vadia vampira. – eu disse e ela passou a mão por meus cabelos.

- Niklaus não importa agora. Como é que você está? – ela perguntou novamente.

- Péssima, péssima, péssima. Metade de mim diz para eu perdoa-lo, mas a outra metade diz que é imperdoável o que ele fez.

- E o que você acha de tudo isso? – ela perguntou.

- Eu estou confusa! Não sei mais como agir, como pensar. Não quando estou perto dele. – eu confessei a ela, colocando minhas mãos sob meu rosto.

- Tudo vai se resolver. – ela disse apenas.

- Como foi com os irmãos Salvatore? – eu perguntei.

- Nada demais. Ainda não descobri muitas coisas, mas amanhã vamos à reforma da ponte Wickery, falar com a prefeita.

- Está bem. – eu disse e ela se levantou.

- Muito bem, descanse. Amanhã teremos um longo dia. – ela disse, indo para a porta.

- Rebekah? – eu chamei.

- Sim?

- Você é uma boa amiga. – eu disse e ela sorriu. – E eu também queria avisar que, quando toda essa confusão de carvalho branco acabar, irei ficar com meus irmãos. Estará livre para vir comigo, se quiser. – eu disse e ela ficou meio indecisa.

- Isa... Eu te entendo. Mas Klaus é... – ela disse

- Ele é seu irmão, eu sei. Mas se se cansar de tudo isso, você está livre para vir comigo. – eu disse e ela assentiu, saindo do quarto. Deitei novamente em minha cama, adormecendo.

*****

Geralmente meus sonhos são simples e fáceis de entender, como uma visão. Mas esse sonho foi mais complicado. Flashes tanto do meu passado, do presente e de provavelmente meu futuro, se misturaram em um redemoinho.

Eu vi Esther, no século 10 e vi Esther talvez no futuro, com roupas modernas, fazendo um feitiço. Depois vi Rebekah com Alaric Saltzman ensanguentado, em uma caverna. Também vi todos vestidos como 1920, e Klaus dançando com Caroline. E por fim, Klaus acorrentado, com uma estaca no peito.

Acordei ofegante. Eu detesto quando eu tenho esses sonhos que parecem premonições. Que saco!

Olhei no relógio na mesinha de cabeceira, e marcava sete e meia da manhã. Suspirei. Logo Rebekah estaria me chamando.

Levantei-me e fui para o banheiro, tomando um longo banho. Sai do banho e vesti uma calça jeans justa e uma blusa branca, com uma jaqueta de couro justa por cima.

TOC TOC TOC

Eu não disse que aquela louca logo me chamaria?

- Olá Rebekah. Eu já estou pronta – eu disse, mas não dando de cara com Rebekah, e sim com Klaus.

- Ah, é você. O que quer? – eu perguntei.

- Ah... Eh... Queria saber aonde vão você e Rebekah, já que ela não quer me falar nada.

- Bom, se ela não quer falar, não serei eu que falarei. – eu disse e me desviei dele, indo em direção as escadas.

Desci e já encontrei Rebekah lá embaixo.

- Vamos? – eu perguntei

- Vamos. – ela disse, indo em direção à porta.

Entramos em meu carro e fomos para a ponte Wickery.

Muitos operários já estavam lá, junto com a prefeita. Todos estavam trabalhando, carregando toras de madeira e fazendo outras coisas que eu não estava nem aí.

Câmeras estavam filmando para, talvez, passar no noticiário local. Logo que descemos do carro, a prefeita veio nos receber.

- Rebekah, Isabella. Que prazer em vê-las aqui nesta manhã

- O prazer é nosso em estar aqui, senhora Lockwood. Eu aprecio muito a segurança, e fico feliz em ajudar essa causa de reforma. – eu disse e Carol sorriu para mim, enquanto eu revirava meus olhos em meu interior.

- Obrigada, Isabella. – ela disse e começamos a conversar. Olhei ao redor por um instante, e vi uma figura de cabelos ruivos muito familiar.

- Com licença, tenho que resolver uma coisa com Alaric, que acaba de chegar. – disse a prefeita Lockwood, que foi falar com Alaric, que estava junto de Damon e outra mulher que não conheço.

- Rebekah. – eu disse, chamando-lhe a atenção.

- Sim?

- Aquela ali não é a Sage? – eu perguntei e ela olhou em volta, e viu a mesma figura que eu.

- É ela mesma.

- O que será que ela está fazendo aqui?

- Não faço a mínima ideia. – ela respondeu.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram da entrada da Sage? Até o próximo!!
Deixem reviews, please!!!