A Dama De Negro escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 25
"Longa Noite"


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Mais um capítulo para vocês!
Bom, só avisando que eu vou demorar um pouquinho mais para postar, pois começou minha temporada de provas, então eu tenho que estudar. Mas eu ainda continuarei postando, só que não com tanto "fervor" quanto antes.
E este capítulo é especialmente dedicado a Miss Potter, pela linda recomendação. Obrigada fofa!
E obrigada por responderem a enquete, pode deixar que farei suas vontades.
Meu Deus, minhas leitoras estão formando uma gangue, e ela se chama "Todas contra o Klaus"
Vão ler agora. Aposto que as integrantes dessa gangue vão amar esse capítulo!
Beijos!



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Capítulo 25: "Longa noite"

Fomos para a casa das bruxas, lugar onde as bruxas de Salem foram queimadas séculos atrás. Fomos eu, Elijah, Kol e Klaus. Em todo o trajeto eu ignorei os olhares que Klaus mandava para mim. Eu não iria perdoar tão fácil igual à última vez.

Aproximamo-nos de onde eles estavam. Finn e Esther estavam rodeados por um círculo de fogo e sal, com um pentagrama desenhado, e uma tocha em cada ponta.

- Eles estão vindo, mãe. – ouvi Finn dizendo.

- Não. Ainda é cedo. A lua não está alta o suficiente. – disse Esther. – Vão, rápido! – disse ela a outro alguém.

Subimos a pequena elevação e vi as bruxas Bennett atuais entrarem na casa.

- Meus filhos, aproximem-se. – disse Esther, entrando no circulo.

- Esther, eu não sou sua filha, e eu não faço parte dessa palhaçada. – eu disse despeitada.

- Fique atrás de mim. – disse Finn. Ridículo

- Tudo bem. Eles não podem entrar. – ela disse e Kol se aproximou, tentando entrar, mas não conseguindo.

- Que adorável. Estamos presos aqui fora enquanto o filho favorito se sacrifica como um cordeiro. Como você é patético, Finn. – disse Kol

- Fique quieto, Kol. Seu irmão é mais virtuoso do que pode imaginar – disse Esther.

- Como você disse, Kol. Filho favorito – eu disse.

- Não importa o que pensa de nós, matar os próprios filhos seria uma atrocidade. – disse Elijah.

- Meu único arrependimento... É não tê-los deixado morrer mil anos atrás.

- Chega. Essa conversa está me entediando. – disse Klaus. – Acabe com isso agora, mãe, ou te mando de volta ao inferno.

- Por mil anos, fui forçada a te assistir. Sentir a dor de cada vítima, sofri enquanto você derramava sangue. Mesmo você, Elijah, que diz ser nobre não é o pior. Todos vocês... Vocês são uma maldição na Terra, arrastada por gerações. Se vieram pleitear suas vidas... Sinto muito. Perderam seu tempo. – disse Esther.

Nós a encaramos, apenas esperando os irmãos Salvatore colocarem nossa carta na mesa.

- Não. Irmãs. Não me abandonem! – gritou Esther. O fogo ficou mais alto, mais quente.

- Mãe! – gritou Finn. – o fogo ficou demasiado grande, ferindo nossos olhos. Desviamos o olhar, e um instante depois, tudo havia sumido.

Fomos para o meio do círculo, nos perguntando: Onde eles foram?

Os irmãos Salvatore saíram da casa.

- O que aconteceu? – eu perguntei para Damon

- Transformei Abby em uma vampira. – respondeu.

- Vou ligar para Rebekah. – eu disse, pegando meu celular. 

- Então, tudo deu errado ou ainda estaremos vivos amanhã? – perguntou ela quando atendeu no primeiro toque.

- Ainda estaremos vivos amanhã. Pode soltar Elena. – eu disse.

- Como vocês conseguiram? – ela perguntou

- Esther estava canalizando os espíritos das bruxas. Precisavam romper a linhagem, e para isso, Damon transformou a mãe da amiga bruxa de Elena em vampira. – eu disse.

- Muito inteligente. – ela disse.

- Nos encontramos em casa. – eu disse e ela desligou.

Olhei para onde estava todos, e faltava alguém.

- Onde está Kol? – eu perguntei, pois não via sinal dele em lugar nenhum.

- Fugiu. – disse Elijah. – Venha, vamos para casa. – ele disse, passando o braço protetoramente pelos meus ombros.

*****

- Não acredito que você vai embora. – eu disse, sentada no sofá e olhando para a cara impassível de Elijah. – Por quê? Apenas porque Esther falou aquelas coisas sobre você?

- Vou esperar Rebekah chegar. – ele disse, voltando a olhar pela janela.

- Ela acaba de chegar – eu disse, ouvindo o barulho da porta da frente. Ela chegou à sala e nos viu. Eu estava sentada no sofá e Elijah estava de costas, olhando pela janela.

- Onde diabos estão todos? – ela disse.

- Acabou, Rebekah. – disse Elijah.

- Onde nossa mãe está? – ela perguntou.

- Não temos mãe. – disse Elijah, se virando. – Só a Esther, e a Esther estava certa. – ele disse.

- Eu sabia que era por isso! – eu exclamei, me levantando.

- O que quer dizer? – perguntou Rebekah

- Tudo o que falei sobre virtudes... E quando é do meu interesse, mato, mutilo, atormento. – ele disse, torturado. – Hoje eu aterrorizei uma inocente.

- A Elena não é nada inocente. – disse Rebekah.

- E usei seu ódio para conseguir o que eu queria. – disse Elijah para Rebekah. – Manejei você como faria com uma espada... Minha irmã. – ele disse

- Fez isso para nos proteger, Elijah. E com razão. Merecemos viver. Somos melhores que eles. – disse Rebekah

- Somos? – perguntou Elijah

- Ah! Não venha com essa “Finn-depreciação”, ele é quem odiava o que nos somos. – eu disse

- Nossa mãe nos tornou vampiros. – ele disse a mim e a Bekah. – Ela não nos transformou em monstros. Nós fizemos isso conosco. – e foi em direção a porta, sumindo para seu quarto logo em seguida.

Levantei-me, enquanto Rebekah ainda olhava para a porta onde Elijah havia saído.

- Vou sair. Preciso beber alguma coisa. E não quero ficar no mesmo ambiente que seu irmão. – eu disse, fazendo-a olhar para mim.

- O que ele te fez desta vez? Estão brigados de novo? – ela perguntou

- Não. Desta vez ele fez algo imperdoável. Eu terminei com ele. – eu disse, fazendo-a ficar surpresa.

- Essa é novidade. Vocês nunca terminaram antes. O que aconteceu?

- Ele praticamente me traiu, Rebekah. Não viu como ele falava e olhava para aquela Barbie vadia vampira. Hoje foi uma longa noite. Preciso tomar um porre. Não me espere. – eu disse, pegando minha jaqueta e saí.

E fui para o único lugar nessa cidadezinha que eu poderia tomar um belo porre:

O Mystic Grill

Entrei, já estava bem vazio, quase fechando, mas eu hipnotizei algumas pessoas para ficarem abertos mais cedo.

E eu me surpreendi ao ver quem estava tomando um porre no bar também.

- Ora, ora, ora. Damon Salvatore. – eu disse, sentando ao seu lado e pegando a garrafa de tequila que ele estava tomando.

- Isabella. Por que dá o ar de sua graça? – ele me disse, quase completamente bêbado, apoiando sua cabeça em sua mão, com seu cotovelo na mesa.

- Vim tomar um porre. Afogar as mágoas. Fazer as pazes com o Sr. Tequila. E você? Muita pressão pelo o que você fez hoje com a bruxa Bennett? Estão te julgando? Ou está com medo do que a sua Eleninha irá pensar?

- Ela não é minha Elena. E você, que “mágoas” são essas? Klaus não tem estado tão bom assim de cama, é?

- Primeiro, me deixe ficar bêbada. Depois teremos essa conversa. – eu disse, bebendo mais um drink.

*****

Entramos na mansão dos Salvatore nos beijando loucamente. Comecei a abrir sua camisa, enquanto ele fechava a porta com um estrondo. Ele me levou correndo até seu quarto, transferindo beijos agressivos entre meus lábios, meu rosto e meu pescoço. Ele fechou a porta de seu quarto, do mesmo jeito que ele fechou a porta da frente. O prensei na parede, destruindo sua camisa, os botões voando pelo quarto. Peguei seu rosto e o beijei novamente, sua língua contornando meus lábios selvagemente. Ele me virou, beijando meu pescoço, me fazendo arfar.

Ele me prensou na outra parede, descendo seus beijos pelo meu ombro, começando a tirar meu vestido preto, já que a jaqueta já tinha sido tirava em algum lugar no caminho para cá.

Comecei a beija-lo de novo, sendo guiada para a grande cama de casal.

Aquela seria uma longa noite


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Notas finais do capítulo

Essa última cena foi inspirada em Damon e Rebekah, no episódio 14 da 3° temporada?
Então, gostaram? Será que Klaus ficará sabendo desse passeio de Bella pela cama de Damon??
Apenas no próximo capítulo!!
Beijos, mandem muitoooooos reviews me dizendo o que acharam dessa última cena!
NOME DO PRÓXIMO CAPÍTULO: "Eu ainda não bebi tanto"