O Livro Dos Deuses (Hiatus) escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 13
Capítulo 13 - Vamos a luta


Notas iniciais do capítulo

Desculpem - mem pela imeeeeeeensa demora, mas fiquei sem inspiração, olhem, leiam as notas finais para entender o resto.



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(Pov. Jaden)

 Caímos em cima de alguns cães infernais, Percy enterrou sua espada no pescoço do monstro, fiz o mesmo com o cão que eu estava em cima, ele se desfez em pó, cai sentado no chão, mas me levantei rapidamente, um monstro com cabeça de cachorro veio em minha direção, reconheci um telquine, me desviei de suas garras e cortei sua barriga.

  Olhei para Marissa, ela estava, por falta de uma palavra melhor, cavalgando em cima do cão infernal, mas ela colocou a mão em cima da cabeça do cão e falou uma palavra em grego:

   -Desfazer. – o cão se desfez em pó, ela caiu de pé e veio em minha direção junto com Percy.

   -Tudo bem? – ele perguntou, assenti e olhei para Marissa que também assentiu – Ótimo, vamos lutar?

    Balancei a cabeça afirmando e ergui a espada, avancei para cima dos monstros com a intenção de destruí-los.

    Avancei até um grupo de monstros que rodeava um pequeno semideus, estoquei um pelas costas, um Empousa, que explodiu, os outros monstros se viraram para mim, comecei a atacar eles, uma Dracaenae me segurou pela gola da camiseta e me levantou no ar, tentei acertá-la, mas minha espada voou longe e fiquei indefeso.

   -A cria dossssss céussssss – ela sibilou – Minha ssenhora ficara ssssatisssfeta por eu ter te entregado para ela.

    Peraí, Zeus é deus do céu e dos raios, então...

    Segurei nos braços da Dracaenae e dei uma descarga elétrica nela, aquela coisa fez uma cara de espanto e explodiu.

    Cai no chão, os outros monstros assomaram sobre mim, mas eu estava “elétrico”, então eles foram jogados longe.

     De algum modo, uma tempestade se formou em torno de mim, uma tempestade negra, com raios estalando, eu não estava tomando conta dela, me elevei no ar, estiquei os braços para o lado e a tempestade explodiu,
raios pulverizaram os monstros mais perto de mim e falei com uma voz que não era minha:

    -O acampamento está em perigo, acho que já sabem disso, ela está se fortalecendo, seus filhos decidirão o destino do acampamento, uma missão devera ser feita, mas os mais fortes deverão ir, o Olimpo está dividido, portanto, sejam rápidos.

   Cai de pé no chão, pisquei e voltei ao normal, a tempestade havia sumido, todos olhavam para mim, mas quando digo todos, todos mesmo, inclusive os monstros, percebendo isso, o chalé de Ares deu um grito de fúria e avançou em direção aos manticores, cortando, empalando, e todo o resto, os monstros voltaram a ativa, mas infelizmente começaram a prestar atenção em mim, então quase todos vieram em minha direção, recuei para trás, bati nas costas de uma coluna de mármore branco.

   Um dos monstros, acho que outro telquine,pulou em minha direção e tentou agarrar meu pescoço, como estava sem espada fiz a única coisa lógica: tentei dar um soco nele, meu punho começou a brilhar em uma luz dourada, um punho dourado surgiu em volta da minha mão e acertou o rosto do telquine que voou longe, os outros monstros olharam para mim enquanto a luz em torno do punho sumia, então os monstros pularam em cima de mim.

   Uma esfera de energia explodiu na minha frente e jogou os monstros para trás, olhei para cima, de onde esfera tinha vindo Marissa e mais três pessoas, um garoto de pele bronzeada e cabelos loiros, uma garota de cabelos ruivos e olhos azuis e uma segunda garota de pele pálida, cabelos pretos e olhos também pretos estavam em cima de uma pedra suspensa por uma luz roxa.

   O garoto apontou o dedo indicador para minha espada e o dobrou como se chamasse alguém, a espada veio em minha direção e a segurei pelo punho, olhei surpreso para ele e murmurei um obrigado.

   A pedra pousou no chão e eles saltaram.

  -Marissa, que? Quem...? – perguntei confuso.

  -Jaden, esses são Pietro e Alice, meus meioirmãos – ela gesticulou para o garoto e para a menina ruiva – E essa é Samantha, filha de Nyx – ela apontou para a garota de cabelos pretos, percebi que ela tinha uma queimadura no braço, os cumprimentei com um aceno de cabeça.

   -Você tem irmãos? – franzi a testa.

   -Longa história – ela falou.

   -Certo – balancei a cabeça – Vamos lutar?

   Os quatro assentiram e ergueram suas armas, Marissa seu cajado, Pietro uma longa faca, Alice um colar que ela apertou o pingente em formato de cabeça de leão e ele se transformou em uma cabeça de leão de verdade, mas acompanhado por um corpo.

   -Marissa tem um lobo que seu transforma em cajado, e seu leão tem um disfarce pratico de pingente? – perguntei, ela sorriu e assentiu – Legal.

   Por fim Samantha pegou uma moeda no bolso, uma moeda prateada que ela jogou para cima, como se brincasse de cara ou coroa, a moeda caiu em sua mão e uma lança dourada apareceu.

   Alice colocou a mão na cabeça do leão e falou algumas palavras em grego, o leão se expandiu ficando do tamanho de um cão infernal, ela montou em suas costas e fez uma expressão determinada.

   -Ok, vamos lá – avançamos com agilidade, Alice na frente destruindo todos os monstros, eu e Pietro fomos atrás decepando e cortando os monstros, já Marissa e Samantha iam novamente em cima da pedra, lançando feitiços contra os inimigos.

   Pouco a pouco eles foram reduzidos a pó, os
semideuses começaram a derrotar os monstros, mas ainda havia um de pé, um
gigante hiperbóreo de quase vinte metros de altura, gigante mesmo, pensei. Os filhos de Ares e Atena tentavam dete-lo, mas sem sucesso. Os de Apolo ainda cuidavam dos feridos, os de Hermes, Hefesto, Démeter e os de Afrodite (incrivelmente eles estavam participando da luta) terminavam de destruir os monstros restantes.

   -E agora? – perguntei aos meus amigos.

   -Temos que acabar com o gigante – falou Pietro – Certo, Jaden, você e eu vamos por cima, atacando a cabeça, Alice, feitiços de ataque padrão 2.000, Sam, Marissa, ajudem na retaguarda. – assentimos, mas eu perguntei:

   -Como vamos atacar a cabeça? – ele sorriu e assoviou, um cavalo veio correndo em sua direção, não, cavalo é a palavra errada, aquilo era um pégaso, um grande garanhão branco, com grandes asas da mesma cor.

   -Com isso – ele explicou montando – Vamos?

   Montei no pégaso e decolamos, o gigante tentou agarrar o pégaso, mas Pietro desviou facilmente, pulei em cima da cabeça do gigante, ele tentou me acertar, mas eu escorreguei pelo seu pescoço, enterrei a espada nele, mas nada aconteceu, uma rachadura apareceu, água começou a escorrer, ele bateu no pescoço onde eu estava, dessa vez ele acertou,
ele me pegou pela camiseta e me colocou de frente para seu rosto, seu nariz
grande, seus dentes eram azuis, seus olhos brancos. Senti a baforada de sua
respiração, ele levantou o braço, como se fosse me jogar para o chão, mas algo
atingiu sua mão, uma espécie de raio amarelo, mas piorou as coisas, porque ele
me soltou e eu cai no chão. Lembrei de uma coisa que Annabeth falou, um verso
da profecia voltou em minha mente: O sol e o raio da guerra irão proteger. Olhei para onde o raio tinha vindo, um cara com uma armadura e um arco e flecha estava atirando flechas no gigante, uma delas ficou alojada entre os olhos do gigante, parecendo um chifre de unicórnio. Ele rugiu, pegou uma arvore na floresta, uma dríade acabara de morrer. O gigante atirou a arvore no cara de armadura, mas quando a arvore chegou perto do cara ele esticou a mão e relou a palma no tronco da arvore, imediatamente ela começou a brilhar e pegou fogo, o cara tirou o elmo revelando seu rosto, os olhos castanhos, os cabelos loiros, o rosto anguloso, o cara era...

   -Edwin? – falei incrédulo.

(Pov. Edwin)

   Apolo segurou em meu braço e uma luz emanou dele, aparecemos em uma grande clareira, com cheiro de flores.

  -Então, você é meu pai? – perguntei com a voz tremula, ele assentiu, de repente ele brilhou novamente e voltou ao normal – Você fica minha vida toda sem aparecer e depois me reclama como se fosse a coisa mais normal do mundo?

  -Garoto, fica quieto, agora me escuta, você precisa me ajudar.

  Tá, legal, meu pai, um deus que tem milhares de filhos por ai está me pedindo ajuda? Tá bom, agora cadê o pessoal gritando “Primeiro de Abril”.

   -Para que? – perguntei indiferente, mas no fundo, fundo, bem no fundo mesmo eu estava feliz por finalmente ter um pai, depois de todas as brincadeiras, todo o bulling que eu sofri por causa da ausência dele eu estava feliz, porque não tenho mais que aguentar isso.

   -Por que isso sumiu – ele esticou a mão para a frente, uma imagem brilhou, um bando de... Como é mesmo? Satiros? Isso um bando de Satiros estavam em volta de uma mesa branca, com uma almofada roxa de veludo no centro. Uma espécie de anel, branco com  uma pedra dourada no centro enfeitava a almofada. Um dos satiros, um carinha com cabelos ruivos e sardas, tocou no anel... Quer dizer, tocar é a palavra errada, ele tentou tocar, pois quando relou um dedo no anel, o mesmo incandesceu e o satiro explodiu em pó, um pequeno ramo de alecrim pairou no ar por um instante e caiu no chão sem fazer barulho.

   A imagem tremeluziu e desapareceu, outra apareceu, um homem com uma roupa preta e um elmo de armaduras estava na sala, ele tentou pegar o anel, mas foi impedido por uma barreira invisível, ele parecia esperar por isso, pois sorriu, bem, acho que sorriu porque eu só via seus olhos verdes, ele tirou um punhal do bolso e apontou para a barreira, flexionou os braços acima da cabeça e desceu o punhal com toda a força, a barreira começou a rachar e sumiu, o homem guardou o punhal triunfante e pegou o anel, novamente ele incandesceu, mas o homem pareceu não ter sentido nada, porque pegou o anel e o colocou no bolso.

   A imagem sumiu olhei para meu pai (é tão estranho falar isso).

  -Por causa de um anel? – falei cético – Valha-me Deus.

  -Zeus – ele me corrigiu visivelmente irritado- Isso, não é só um anel, é o meu anel, o símbolo do sol.

   -Mas, seu símbolo não é a harpa?

   -Sim, quer dizer não, quer dizer, sim, a Harpa é meu símbolo, o anel é símbolo do sol.

   -Mas, tá, eu procuro, mas tem uma coisa que eu quero saber.  

    -O que? – ele perguntou mais calmo.

    -Ééééé, esquece, ia perguntar se voces, deuses conhecem algo chamado camisinha, mas nem quero saber, mas onde eu vou procurar?

   Ele sorriu.

    -O oráculo dirá.

   O céu começou a relampejar, Apolo olhou para cima e falou para mim:

    -Essa é minha deixa, mas antes de ir quero lhe entregar isso.

    Ele acenou com a mão e uma armadura dourada apareceu em meu corpo.

    -O que é isso? – perguntei apalpando a armadura.

    -Um pequeno presente, isso também – ele acenou uma segunda vez e um arco e flecha apareceu em minhas mãos assim como um estojo de flechas também douradas.

    -Agora, corra, você tem no máximo cinco minutos para salvar seus amigos – e sumiu em um flash de luz.  


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Notas finais do capítulo

Pessoal, voces devem ter percebido que eu mudei algumas coisas né? Mas veio outra idéia na minha cabeça e eu a usei, então, os nove da profecia não serão os mesmos ok? Falta um ainda, alguma sugestão? Se quiserem me ajudar mandem uma ficha assim:
Nome:
Idade:
Sexo: (M) (F)
Pai/ Mãe Olimpiano:
Valeu galera, até o próximo capitulo!