O Livro Dos Deuses (Hiatus) escrita por Victor Everdeen Jackson


Capítulo 11
Capítulo 11- A maldição da rainha- Parte dois


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a minha demora, tive uns problemas, mas agora eu to aqui, lá embaixo duas noticias boas..



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Anteriormente em: O livro dos Deuses:



  “Contei para eles sobre o que estava
acontecendo, quando terminei Beckendorf disse:



  -Engraçado.



 -O que?- Perguntei, pois não estava achando
graça nenhuma.



 -Parece uma maldição.



  Parecia que a resposta estava na minha frente
o tempo todo.



  Livro... Guerra... Ela... Maldição... Caverna
dos Sonhos...



  Beckendorf tem razão, é uma maldição... A
Maldição da Rainha.”



     (Pov. Nico)

        Me levantei de um salto, Beckendorf olhou para mim, ao invés de retribuir o olhar olhei para Bianca.

       -Mana, me leva até o astelo.

       -Não tem como, a gente nunca chega lá.

      -Tem alguma barreira, alguma coisa?

     -Tem. È uma barreira que  se estende até perder de vista.

      -Me leva até lá- falei decidido.

       -Mesmo que a gente saia daqui, não iríamos chegar até lá, vários karpoi estão rondando a caverna.

      -Isso explica as estalactites- murmurei, todos assentiram.

      -Vocês... Nós estamos mortos né?

      -Bem, até onde sei- Luke sorriu.

     Olhei com raiva para ele, ainda não tinha superado a traição dele.

     -Estamos, mas por que Nico?- Castor perguntou, ele também olhou ressentido para Luke.

     -Nós ainda conservamos nossos poderes, certo?

      -Bem- disse Zoe- De algum modo, sim.

     -Precisarei de vocês- olhei para cada um deles – Tentarei chegar ao castelo de meu pai, me ajudam?

    Eles se entreolharam e disseram em uníssono:

    -Claro.

     Bianca olhou em meus olhos.

     -Vamos dar uma surra em Perséfone.

    Combinamos o plano, após cada um decorar o que tinha que fazer demos inicio ao plano. 

    Zoe e Castor saíram primeiro, após eu e Bianca retirarmos as estalactites, quando eles saíram ouvimos só fragmentos de seus gritos:

    -Castor aqui... Ai meus deuses, não...

    Esperamos um pouco, Luke saiu para ver se a barra estava limpa, voltou com a cara toda cheia de terra.

    -Ops... – falei, pois “sem querer”, havia empurrado ele, e Luke tinha caído de cara no chão.

    -Tem alguns karpoi vigiando- ele falou enquanto impava o rosto com as mãos.  

      Chegou a vez de Beckendorf executar sua parte no plano, ele saiu da caverna e gritou para os karpoi:

      -Aí, o semente de nada, vem pegar o papai.

      -Mas- perguntou Bianca- Não era para eles terem seguido Castor e Zoe?

     -Era, mas como eu previ, eles deixaram alguns para vigiar.

     Olhei para Beckendorf, ele estava numa posição de goleiro de futebol, ele esfregou as mãos e gritou novamente:

     -Vamos lá!

     Uns cinco karpoi foram para cima de Beckendorf, ele apontou as mãos para a direção das criaturas e deu outro berro, dessa vez uma grande corda de fogo surgiu em suas mãos e se enrolou nos karpoi, eles gritaram e um horrível cheiro de queimado invadiu meu nariz.

     -Beckendorf? Um manipulador de fogo?- Arregalei os olhos para Silena. Ela deu um sorriso e assentiu.

     -Ele descobriu isso aqui. - Ela respondeu com outro sorriso.    

      Olhei para Bianca, Silena e Luke.

     -Vamos!

      Saímos correndo, vi que Beckendorf estava sorrindo enquanto destruía os karpoi, mas era um sorriso forçado, vi o que ia acontecer um segundo antes.

     -Não- murmurei.

      Uma das criaturas pegou num dos braços de Beckendorf, outra segurou as pernas e sumiram em uma nuvem de pó, que parecia pó de cereais.

      -Charlie!- Silena gritou, lagrimas começaram a escorrer de seu rosto. Segurei seu braço.

      -Não, Silena, nós vamos achá-lo, nós... –minha voz falhou, nós vamos salvá-lo, revive-lo? Isso não é possível, bem, pelo menos não de um jeito que os deuses devem saber ou conhecer.

      -Venha- passei um dos braços por seus ombros- Vamos, temos que...

      -Nico abaixa. - senti um par de mãos me empurrando para o chão, três projéteis passaram raspando pela minha cabeça.

      Vi vários esqueletos surgirem do chão, de varias rachaduras mais exatamente. Um pequeno exército, de cinqüenta pessoas... Desculpe esqueletos, avançou. Luke segurou os braços de Silena e gritou:

       -Vão! Eu seguro eles!

      Olhei intrigado para Bianca, mas ela assentiu. Me esquivei de um esqueleto que pulou em cima de mim e corri, para o meio daquela horda de mortos, pulei em cima de um, arranquei uma de suas costelas e usei para atacar outros tantos, Bianca me chamou:

     -Nico, vamos!

     Olhei para os ossos espalhados ao meu redor, eu havia sozinho derrotado uns vinte, vinte e cinco esqueletos.

     -Só não vai se achando o fodão tá Nico?- Luke se postou na frente de Silena e estava combatendo alguns esqueletos também, calma Nico, pensei, ele tá te ajudando, calma.

     Sai correndo atrás de Bianca, vários espíritos agarravam minhas roupas, mas eu os repelia como se afastasse mosquitos.

     Cheguei a tal barreira, tentei atravessá-la, mas quando relei nela, a mesma se iluminou de uma luz negra, olhei para Bianca, seus olhos brilhavam esperançosos, segurei a mão dela e a apertei, começamos a recitar em grego antigo um feitiço que parecia uma canção, essas palavras surgiam em minha mente do nada.

    Terminamos com essas palavras:

     -Se abra, os filhos de Hades ordenam, a maldição da morte deve ser quebrada, a barreira do Castelo ira sumir, e o Diamante Negro deverá se explodir.

    O ar ondulou e ficou novamente parado, tentei tocar a barreira, mas ela tinha sumido, no lugar tinha somente uma pequena pedra preciosa, do tamanho de um morango grande e maduro, era um diamante, por fora ele era prateado, mas por dentro havia uma espécie de fumaça negra. O peguei na mão, ele tremeu um pouco, eu o enfiei no bolso, talvez ele possa me ajudar em alguma coisa.

    Eu e Bianca atravessamos a barreira, vi que as romãzeiras de Perséfone estavam com folhas amarelas, as frutas estavam pretas, achei estranho, o que Perséfone mais preza é seu jardim.

    Paramos em frente das portas do castelo, coloquei um pé na soleira da porta, imediatamente dois esqueletos surgiram, estenderam suas lanças formando um X na minha frente. Uma voz em grego disse:

     -Deixe-os entrar. –só que não era a voz de meu pai, mas sim a voz de uma mulher.

    Os soldados descruzaram as lanças e nós entramos, havia quatro pessoas na sala de meu pai.

     Uma era Perséfone, cerrei os punhos ao vê-la. Outra era uma versão mais velha dela.

    -Démeter- sussurrou Bianca em meu ouvido.

     Meu pai estava sentado em seu trono, seu olhar estava vidrado.

     Uma terceira mulher usava uma capa roxa com capuz que lhe cobria os olhos, segurava um longo cajado com a cabeça de um lobo, como eu sabia que era uma mulher? Bem... Eu percebi por causa dos cabelos prateados que caiam pelo seu ombro.

     -Meus semideuses favoritos –falou Perséfone com um sorriso, mas percebi que era um sorriso forçado- Descobriram então?

     -Bianca –falei baixo só para ela ouvir- quando eu disser já segure o braço de nosso pai e use os poderes das sombras.

     Ela assentiu levemente.

     -Descobri –menti somente para ver até onde ela ia- O que pretende fazer?

    -Ela não ira fazer nada –falou a mulher encapuzada- Quem irá fazer sou eu.

    -Quem é você? –perguntei recuando um passo, aquela mulher mete medo até em mim, o filho de Hades.

    -Não me reconhece Nico? Eu o escolhi você é o meu guerreiro.

    Não, minha mente gritava, Ela não, isso não pode estar acontecendo.

     -Ah, Nico –eu não podia ver seu rosto, mas imaginei que ela estaria sorrindo- Isso está acontecendo.

     Ela estava lendo meus pensamentos?

    -Você, a mulher dos meus sonhos.

    Não a mulher que eu imagino como sendo a mulher perfeita, eu sonhei com ela, literalmente, foi mais um pesadelo, só que mesmo assim....... Ah vocês entenderam.

    Seu capuz caiu, no mesmo momento eu gritei:

   -Já!

   Bianca não estava mais do meu lado, em questão de milissegundos ela estava do lado de meu pai, ela apertou seu braço e eles sumiram em sombras.

     Olhei para o rosto da mulher, era branco como papel, seus olhos eram brilhantes e dourados como ouro, mas o que me surpreendeu foi sua boca, eram lábios finos, mas com presas no canto da boca, e um liquido vermelho escorria pelo seu queixo e pingou no chão, imediatamente o piso se desfez em pó.

    Aquilo era...

 -Sangue - murmurei.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Mereço rewiews?
Quem voces acham que eh a mulher?? Vou dar algumas dicas.
Primeira: Eh uma deusa.
Segunda: Não aparece na série PJO
Terceira: Eh a mãe de Marissa.
As noticias que eu ia dar eh:
Eu to de férias............ Uhull
E vai dar para ´postar mais vezes.
Vou tentar postar até semana que vem tah?
uma previa
No proximo capitulo: Um des aparece, muito irritado, transmite um recado para Edwin. Jaden libera seus poderes, assim como Marissa e Um semideus da profecia que eu não vou dizer quem eh.