Ciganos Vampiros escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

oieeeeee
agradecimentos especiais a Misaki Mei por ter recomendado a fic....
obrigadinha lindinha
boa leitura....



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Pov Edward


De alguma forma ela se contorceu e suas mãos trabalharam firmes tirando meu membro pulsante e duro pra fora da calça.

– Eu não vou conseguir lidar com isso.- disse reunindo uma força hercúlea para parar aquilo. Seu dedo macio passou pela ponta da cabeça de meu membro espalhando o liquido que saia. - Por favor Isabella... - gemi já sem controle. Ela parou na mesma hora me empurrando para que saísse de cima dela. Ainda desnorteado com o furacão de sensações que sentia a fitei.

– Meu nome é Nadja. – respondeu com um sotaque diferente.


– O quê?- respondi ainda tentando me situar.


–Exatamente o que eu disse.- disse ela agora me empurrando com um pouco mais de força para que a deixasse livre.- meu nome é Nadja. – bufou; caminhou ate uma das penteadeiras do quarto se fitando no espelho.- Veja só onde eu vim parar!- disse admirando os ângulos de seu reflexo no espelho iluminado apenas com a pouca luminosidade da luz da lua.


– Isabella? – a chamei me levantando da cama, mas não sei porque continuava tonto e me desequilibrei quase caindo. – Você está falando normalmente. – afirmei confuso. Apoiei-me na cômoda derrubando o abajur e o radio no processo.


Apertei os olhos com força e sacudi a cabeça para recuperar meus sentidos. Fitei Isabella de costas e o espelho a refletia de frente. Continuava se olhando e agora mordia o lábio inferior enquanto com as mãos afofavam o longo cabelo solto. Subi a mão até o interruptor acendendo a luz.


– Hmmm assim está melhor. – disse se virando pra mim – E então o que acha?- perguntou sorrindo colocando as mãos na cintura.


Seus olhos tinham um brilho diferente. Continuavam castanhos mais agora estavam...maliciosos, quase que cínicos. Não eram os mesmos olhos perfeitos de antes.


– Acho o quê Isabella?- caminhei em sua direção – Qual o problema? – quando estava próximo dela seu sorriso morreu e ela deu dois passos para trás.


– Você está surdo ou o quê?- perguntou ríspida. – Já disse que meu nome é Nadja.- o nome agora começou a ecoar em minha mente não sei se pelo grito ou devido as lembranças que vieram a seguir.



...Mais qual não foi a surpresa quando descobriram que o filho era então trigêmeo, eram três meninas, Carmem, Bianca e Nadja. Eles estavam muito felizes e pareciam ter caprichado já que as meninas nasceram com todo formosura do mundo, eram dóceis e amigas porém tinham uma beleza divina.


O nome era de uma das semideusas, mas o que ela fazia ali, como havia chegado e ainda pior, onde estava minha Isabella?


– Foi um prazer conhecê-lo querido, – disse alisando de forma sedutora meu peito – mais tenho que encontrar umas pessoas. – começou a caminhar em direção a porta mais antes que tocasse a maçaneta segurei sua mão.


– Onde pensa que vai?- segurei seu pulso com força virando-a para mim, mas logo afrouxei o aperto afinal aquele era o corpo de minha companheira e de maneira alguma iria machucá-la. Seu corpo me atraia como imã;não pude deixar de olhar o volume de seus seios agora expostos nos dois botões que ela desabotoou da camisola.


O ciúme me atingiu e minha vontade era de rasgar aquele tecido e mostrar pra ela que aquele corpo me pertencia. Minha consciência gritou e sabia de que o que quer que fizesse atingiria primeiramente Isabella. Ela olhou com desdém de minha mão para meu rosto antes de pronunciar as palavras.


– Tire as patas de mim agora!- disse em tom de ameaça.


– Deixe minha mulher em paz e volte de onde veio! – ordenei por entre dentes. Era difícil ser duro se o rosto que via e a voz que ouvia eram de Isabella. Ela continuou me encarando ate que seu rosto ficou petulante.


– Sabe...- disse voltando para o quarto fazendo com que eu a soltasse. Passei a chave na porta pensando num modo de chamar Zafrina ou minha mãe sem deixar que ela saísse. Olhei o radio caído no chão e antes que pudesse pegá-lo senti meu corpo enrijecer. A fitei e ela agora me encarava friamente. - posso acabar com você, num estalar de dedos.- disse ela erguendo a mão e estalando os dedos.


Na mesma hora senti minha garganta fechar como se estivesse sendo estrangulado por alguém. Agarrei meu pescoço tentando tirar em vão as mãos invisíveis. Enquanto isso senti meu corpo ser suspenso do chão e dores pontiagudas foram sentidas pelo meu tórax e costas , como se dezenas de golpes rápidos e precisos fossem dados de uma só vez. Ela continuou me encarando com um riso de deboche enquanto me via asfixiar lentamente. Que tipo de poder era esse, que magia ela estava usando?


– Não se meta no meu caminho, sombrio.- disse com os olhos em fenda -Se quisesse o reduziria a pó. – ameaçou. Estiquei os braços debilmente tentando alcançar algo para fazer barulho para que alguém viesse ajudar Isabella. Temia por ela caso esse espírito assombrado conseguisse sair do castelo.


Senti meus pés tocarem o chão e minhas pernas cederam. Cai de joelhos a sua frente.


– Mas não vou fazer isso.- sussurrou se abaixando para que nossos rostos ficassem na mesma altura.Levou seus lábios em meu pescoço e sua língua quente e úmida percorreu toda a extensão parando na minha orelha– Tenho mais o que fazer.


As mãos invisíveis me soltaram e arfei com força sugando o ar ao meu redor. Porra de mulher, mesmo me sufocando meu membro latejava por ela.


Ouvi o trinco da porta sendo quebrado e logo em seguida a porta batida. Esforcei para me levantar e uma dor aguda me atingiu. Algo quente escorreu pelo meu corpo e vi a mancha vermelha brotar em minha camisa. Toquei o local com sangue e percebi que minhas costelas estavam quebradas. Haviam cortes superficiais onde o sangue saia. Mas como ela fez isso se nem havia me tocado?


–Ahhhh...Merda.- murmurei apertando com força o local que doía. Ainda bem que tinha me alimentado de Isabella e logo os ferimentos estariam curados. Olhei para a porta e vi o radio ainda no chão. Rastejei até lá e assim que o peguei apertei o botão liberando o áudio para todos os responsáveis da guarda além de meu pai e irmãos, mesmo se alguns estivessem dormindo acordariam com o barulho estridente dos aparelhos.


– Atenção...- falei me levantando ainda com um pouco de dificuldade.



– Senhor... na escuta prossiga. – respondeu Embry. Ele era um dos empregados mais antigos e responsável pela sala das câmeras.


–Avise aos seguranças para fecharem todas as saídas do castelo. Repito ninguém entra, ninguém sai. Não atirem em hipótese alguma. Não atirem!- Peguei minha espada e embainhei. Jamais usaria contra Isabella mas quem quer que tivesse liberado as tais semideusas devia estar por perto e era isso que eu esperava. Poder acabar com a raça desse maldito.


Senhor estamos procurando alguém específico? – perguntou.


–Isabella está enfeitiçada. Não usem força ou armamento apenas não a deixem sair e quero ser informado imediatamente de sua localização.- ordenei.


– Ok. –finalizou.


Edward– chamou meu pai pelo radio – o que aconteceu?

– Ela está aqui pai. A semideusa está no corpo de Isabella. – disse já abrindo a porta a caminho das escadas.

Assim que sai levei uma trombada que me jogou no chão.


– CARALHO EMMET, MINHAS COSTELAS... –bradei


– Ouvi pelo radio. Porra!!!- exclamou surpreso ao ver o sangue em minha camisa- A Isabella fez isso com você?- perguntou perplexo me ajudando a levantar.


– Ela não seu idiota, a tal semideusa.


– Espera aí – disse se lembrando – se Isabella está assim....


– Rosalie e Alice – dissemos juntos já a caminho do andar de cima onde ficavam os aposentos de nossos pais e delas. A tal Nadja(Isabella) havia dito que iria encontrar outras pessoas; com certeza elas estariam juntas.

Quando chegamos ao andar, Jasper já vinha correndo com nossos pais atras.


– Elas não estão aqui. – disse parando ao meu lado- Porra, como isso pôde acontecer?- deu um soco no corrimão.


– Oh minha santa Sara, você está machucado.- afirmou minha mãe ao ver o sangue em minha blusa.


– Já estou melhor. – afirmei. – Temos que saber o que aconteceu. Saber se esse tal Aro entrou aqui e se houve falha na guarda vão se entender comigo.


– Por falar nisso reparou que não tinha nenhum guarda nas posições? – indagou Emmet.


– Tem razão....nem aqui nem no andar debaixo. – disse pensativo. Fiquei tão alucinado com Isabella que não me atinei pra esse detalhe.


– Acha que elas conseguiriam derrubar tantos homens de uma vez? – perguntou Jasper.


– Olhe pra mim...- apontei pra minha camisa manchada- e ela nem me tocou.


– Ela não se lembrou de você?- perguntou Jasper surpreso.


– Não...não era ela ali. – tentei encontrar as palavras -Era o corpo de Isabella, a voz dela mas ela não estava lá.


– Agora temos que agir com todo o cuidado do mundo. Tudo o que vierem a sofrer recairá sobre minhas noras. - disse Esme - Vou procurar Zafrina. – mas meu pai a segurou.


– Espere...- disse Carlisle – vamos usar a cabeça. Elas estão cercadas e não vão se arriscar; sabem que o corpo que possuem é humano e até onde sabemos é o único que elas tem para voltar a vida.

– Não temos tempo Carls...- começou mas logo foi interrompida.


– Já disse, não permitirei que se arrisque por aí. Nós vamos encontrá-las e resolveremos tudo. Eu prometo. Vamos encontrar os guardas e então você irá com eles.



Minha mãe assentiu e correu conosco pelas escadas. O comunicador de Emmet soou.


– Onde estão os guardas? – Perguntou Emmet apertando com raiva o rádio.


Na ala sul e fora do castelo, todos estão em seus postos, mas na ala norte não consegui localizá-los Senhor....e... – gaguejou.


– PORRA EMBRY, COMO NÃO CONSEGUIU LOCALIZÁ-LOS? EVAPORARAM?- berrou Emmet jogando o comunicador na parede.


– Caralho, fala baixo Emmet. – Jasper sussurrou e olhamos pros lados nos certificando que nenhum invasor o tivesse ouvido.


– E trate de se controlar- ordenou Carlisle – de nada vai resolver ter vocês três transformados e nervosos aqui. – dessa vez foi o rádio de meu pai que apitou. – Na escuta – respondeu pegando o rádio.


Senhor é que ...Me dê esse rádio aqui. – ouvimos Jacob ao fundo.- O que está acontecendo? Onde estão minhas irmãs?


–Ainda não sabemos Jacob- respondeu Carlisle – entre e vá até a sala dos vídeos, ajude Embry a localizá-las pelas câmeras. Avise-o para não tirar nenhum guarda de suas posições.


– Devo chamar a equipe de combate?- perguntou


– Não...não vamos envolvê-los nisso. Jacob quanto menos gente souber sobre isso melhor. – disse pensativo - Depois nós conversamos. - desligou o rádio.


– É melhor nos dividirmos- disse – Jasper vem comigo e Emmet com o senhor, no caminho tentem achar Zafrina . Assentiram e quando chegamos ao grande salão nos separamos.


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Já tínhamos contornado quase todo nosso lado e nem sinal de um dos guardas. Olhei para o lado e Jasper colocava munição em uma arma. Emmet havia emprestado a ele e Carlisle caso precisasse. Embora sua arma preferida fosse o arco e flecha não dava tempo de ir ao seu quarto e buscá-la.


– Não ouse me tirar a honra. – disse despreocupado ao notar que eu o observava. – Vou estourar os miolos do desgraçado nem que seja a ultima coisa que eu faça.


– Que isso soldado? – repreendi – Fala como se essa fosse sua ultima missão.- ele me olhou com um sorriso torto. Marca registrada dos Cullens.



Também me sentia de um modo estranho, não conseguia me imaginar sem Isabella e não queria nem pensar se eles a tirassem do castelo. Todo esse tempo que levamos para encontrá-las... mais como irmão mais velho e líder não podia deixar transparecer isso.


Um sinal de meu rádio chamou nossa atenção.


– Prossiga...


– Edward- disse Jacob - elas estão indo na direção dos do salão de recepções. – nessa hora um vulto de grande estatura passou rápido a nossa frente. Com certeza era um vampiro. Jasper e eu ficamos rentes com a parede, ele destravou a Glock puxei minha espada.


– Jacob- sussurrei- você consegue ver nossa posição pelas câmeras?- perguntei


– Um momento...sim estão no campo de visão. Vocês dois estão....o que há de errado?- indagou ao nos observar pela câmera.


– Vê mais alguém?



– Não...espere..- um barulho esganiçado foi transmitido pelo radio interrompendo a transmissão.


– Jacob... Jacob...- chamei.


– O que aconteceu?


–A transmissão foi...- nem acabei de falar e as luzes apagaram. Um estampido foi ouvido e desviei o corpo a tempo da bala passar tinindo pelo meu ouvido chocando-se na parede. Logo em seguida uma saraivada de tiros veio em nossa direção. Era muita afronta invadir o castelo.


– Fudeu.- disse Jasper começando a atirar a esmo; me coloquei em posição de defesa abrindo as pernas e inclinando o corpo pra frente, usando a espada como escudo. Numa velocidade surpreendente me esquivei de todas fazendo voar faíscas no ar. Jasper se mantinha atrás atirando sem no vulto que agora corria mas continuava atirando em nós. Achei que tivesse desviado de todas as balas até que ouvi um murmuro.


– Caralho...puta que pariu!- pela visão periférica vi quando Jasper cambaleou mas ainda se manteve firme com a arma apontada.- Isso dói pra caralho.- reclamou.


Na primeira oportunidade que os tiros cessaram com um chute abri uma das portas laterais puxando Jasper pra dentro. Tranquei a porta sabendo que não impediria-os de entrar.


– Como conseguiram perfurar sua pele? – perguntei rasgando a manga de sua camisa.


– A bala ...está com cicuta- disse e o veneno já devia estar ardendo em seu corpo.Olhei em volta e vi que estávamos numa das dispensas.


Levei a espada ate um dos castiçais acesos e esperei até que esquentasse a ponta da lamina deixando-a vermelha, uma explosão agora mais perto e uma nova saraivada de tiros foi ouvida.


– Porra, explosivos; a equipe de combate deve ter entrado. – puxei meu radio colocando na freqüência que dava acesso apenas a minha equipe pra falar com James, meu segundo no comando.


– Edward onde está?- indagou James.


–CARALHO JAMES, QUEM MANDOU ENTRAR?


– Recebi uma ligação...


– PORRA, CALA A BOCA E ESCUTA...Isabella e as outras... não as deixem sair do castelo, cerque todo o local e assim que localizá-las me avise; elas...- puta que pariu, quem ligou pra equipe? Como ia explicar isso?- elas estão sendo forçadas a fazer coisas estranhas... – peguei a espada que já estava em brasa – não ousem usar força com elas e muito menos munição... entendeu?


– Sim Senhor... - os passos do lado de fora estavam mais audíveis e não podíamos esperar mais.


– Isso vai doer.- avisei.


– Faça logo porra. – Jasper disse trincando os dentes. Enfiei os dedos no buraco da bala e ele soltou um silvo de dor.


– Achei.- disse ao sentir a bala em meus dedos. A tirei e logo em seguida toquei a ferida com a ponta da espada com a lamina em brasa para que queimasse o veneno mais rápido; Jasper arfou soltando a respiração.


– A bala tá banhada de cicuta - disse coma voz arrastada e os olhos pesados.


– Já imaginava – disse erguendo a bala e a ponta brilhante lançou feixes de raio de luz. Era apenas isso que poderia derrubar um vampiro, a ponta de diamante para perfurar a pele e a cicuta para tirar a força. Havia mais um traidor. Apenas nosso clã possuía essa tecnologia e a vendíamos já prontos para poucos clãs amigos. Guardei a bala no bolso da calça, mais tarde me preocuparia com isso.


Não poderia deixar Jasper desacordado ali a mercê dos invasores e muito menos levá-lo para o campo de batalha impossibilitado. Tinha que chegar o quanto antes nas garotas antes que um dos soldados fizessem algo errado.


– Jasper é melhor você continuar acordado...- segurei seu braço bom o levantando- ou então vai ficar ai contando carneirinhos...


– Vai pro inferno Edward...- resmungou.


–Olha a boca suja. - o encostei na parede ao lado da porta enquanto abri uma fresta pra ver se o caminho estava livre. Não ouvia mais tiros e também não achava que tantos invadissem o castelo. Um conseguir entrar já era quase impossível a não ser como em casos de traição onde o inimigo de alguma forma já estivesse implantado aqui.



– O que está esperando? – perguntou Jasper enquanto eu olhava. A arma dele estava caída próximo a porta. Peguei-a e coloquei em sua mão.


– Consegue segurar?


– Deixa comigo....- disse ainda meio grogue com o veneno. Coloquei o braço bom dele no meu ombro e o segurei pela cintura, sustentando a maior parte de seu peso.


Atravessamos o corredor e passamos pela porta lateral. Seguiria pelo sótão onde funcionava a adega. Lá tinha entrada direta para a sala de recepção. O local era bem escondido e nessa escuridão então... Conseguiríamos pegá-la de surpresa e só podia esperar que minha mãe tivesse encontrado Zafrina.



–Cuide da nossa retaguarda. – falei com Jasper deixando-o meio escorado na parede. Vozes femininas chegaram até nós fazendo meu estômago revirar em imaginar minha Isabella com aquela assombração em seu corpo.


– Alice - Jasper murmurou vindo a passos lentos até a porta.


– Não. Temos que esperar e ganhar tempo até que Zafrina chegue. – Toquei seu ombro bom o impedindo de se aproximar. Ele estava muito quente,estava com febre devido ao veneno. Lentamente abri a porta. Era uma sala bem grande com as melhores safras do vinhedo. Vinhos tão antigos e raros que só naquela sala haveria uma fortuna. Acho que estive aqui uma ou duas vezes quando menino.


Mas não foi isso que chamou minha atenção e sim o que estava atrás da porta. Elas não perceberam nossa aproximação ao salão. Estávamos no alto e o salão estava iluminado pelos castiçais nas paredes. Vi vários guardas no chão amontoados no canto da sala. Toda a guarda que faltava. Não os culpava; se ela conseguiu me dominar que sou um soberano sombrio, imagine os outros.


– Eles estão mortos? – perguntou Jasper num sussurro ao meu lado.


– Não...posso ver que ainda estão respirando, só estão desacordados. Rosalie apareceu em nosso campo de visão; estava de costas e segurava uma taça de cristal enquanto um de nossos guardas a enchia com a bebida amarelada. Apurei o cheiro, era whisky. Assim como Isabella ela estava...diferente. O jeito de falar, de se movimentar; em nada se assemelhava ao delas.



– Acho que quando for embora vou levar você comigo.- Rosálie disse de forma maliciosa alisando o rosto do guarda. Ele olhava em nossa direção mais seus olhos estavam desfocados, como se em transe. Não esboçou nenhuma reação enquanto ela gargalhava se deliciando com a bebida.

Não vi sinal de Isabella nem de Alice.


Antes de qualquer decisão precisava saber onde estavam as outras. Precisava pensar rápido e a decisão mais acertada era de alguma forma trazer Zafrina para que tirasse essas almas malignas do corpo delas .


Começamos a descer os degraus até que o barulho de uma arma sendo engatilhada nos parou. Jasper e eu olhamos em direção a porta do salão. Emmet com a arma erguida se aproximava de Rosálie. Era obvio que assim como eu não atiraria em sua prometida, queria apenas ameaçá-la para que a alma voltasse de onde quer que veio. Lentamente com a espada em punho comecei a descer os degraus para que ao menos a forçasse a libertar os homens.


– Temos visitas Carmem.- falou alto uma voz cadenciada logo acima de nós. Viramos os rostos e encontramos Alice com os braços cruzados e o mesmo sorrisinho cínico que Isabella estava.


–Alice...- Jasper se aproximou e tocou seu braço. – Está bem doçura? – perguntou fitando-a. A febre alta devia estar fazendo ele delirar.


– Como é?- indagou em tom de deboche – Doçura? Que coisa mais brega! – se afastou dele sorrindo com desprezo. - Meu nome é Bianca.


– Jasper são as semideusas- sussurrei pra ele embora certo que ela nos ouviu.


– Porque não atira logo?- perguntou Rosálie com a sobrancelha erguida ao ver a arma apontada para seu corpo.


Emmet embora não abaixasse a arma, tremia levemente sua mão. Isso não passou despercebido por ela.


–Perdeu sua chance. – sorriu e de repente o corpo de Emmet foi arremessado contra a parede. Com o choque violento rachaduras brotaram da superfície branca. Ele ficou imóvel com as pernas e braços espaçados e ainda mantinha a arma em punho.


– EMMET! – Jasper e eu gritamos juntos. Quando fizemos menção de correr, parecia que nossas pernas se grudaram no chão nos impossibilitando de nos mover.


– Nananinanão - disse Alice balançando o dedo indicador em sinal negativo para nós. – podem ficar paradinhos aí. – disse num tom que mostrava como estava se divertindo com aquilo. Passou por nós descendo as escadas calmamente e no caminho tirou a espada e a arma de nossas mãos.- Eu fico com isso, queridos.


– Onde está Isabella?- perguntei.


– ALICE....ALICE. –Jasper chamou, mas assim como eu foi ignorado por ela.


Que merda! Estávamos fudido, como duas mulheres podiam ter nos feito reféns?


Tinha que ganhar tempo, elas não poderiam sair daqui



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Notas finais do capítulo

Ufa.....finalmente. As festas de Natal acabaram e agora lá vem as do réveillon. Estão preparadas? Rsrsrsrsrs
Capitulo tenso, cheio de tiros e muita tensão sexual em nosso casal, mesmo sabendo que a alma não é de Isabella, Edinho não consegue controlar o impulso sexual com o corpo dela afffff abana gente kkkkk
Mas uma vez quero agradecer de montão as reviews e principalmente a lindinha por ter recomendado a fic.
Misaki Mei, muito obrigada flor, de coração.
Poxa gente: MOMENTO CHORORÔ
A fic é favorita por 72 pessoas e muitas poucas são as que deixam reviews, quero agradecer por deixá-los de coração porque me dão força para continuar as postagens mas também não seria nada mal se as fantasminhas deixassem um comentário ou quem sabe uma recomendação. Ia ficar muito feliz!!!!!
Espero que tenham gostado e até o próximo....
Aguardo recomends e coments
Bjos e inté.........