Before Its Too Late escrita por Bia Benson


Capítulo 1
O Tiroteio




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“Manuel!” gritou Elliot, apontando uma arma para ele. Por mais que ele quisesse, ele não podia atirar, ele corria o risco de errar, e Manuel por uma bala em sua cabeça.

“Afastem-se!” Manuel Rojas gritou, agora com a arma em sua cabeça. Ela estava tão desesperada!

“Manuel, vamos nos acamar” disse Elliot, tentando fazer o suspeito tirar a arma de sua cabeça.

“Tire a policia daqui!” Rojas gritou.

“Eu posso fazer isso, mas você tem que deixa-la ir” Elliot argumentou.

“Você acha que sou estupido?” questionou Rojas.

“De jeito nenhum, de jeito nenhum. Diga-me o que você quer” pediu Elliot, na esperança que poderia negociar a liberdade dela.

“Nós estamos saindo, agora!” Manuel disse.

“Eu não posso deixar você fazer isso, você sabe disse. O que mais eu posso fazer por você?” Elliot perguntou novamente, tentando soar calma, mas não conseguia. Esse louco estava apontando uma arma para a cabeça dela e nada ele podia fazer.

“Eu quero um carro aqui, com as minhas coisas, ou eu vou mata-la!” ameaçou Rojas.

“Assim como você matou Ramona e Carlos?” ela perguntou, pela primeira vez. Medo era evidente em sua voz, ela não podia esconder o desespero de morrer que estava neste momento.

“Cale a boca sua vadia mentirosa!” gritou Rojas, pressionando ainda mais a arma contra sua cabeça.

“Você tem uma arma em minha cabeça, Manuel, por que eu mentiria para você agora?” ela questionou, sai voz ficando cada vez mais apavorada “Eu acho que você que esta mentindo para mim. Você pegou Ramona com Carlos, e cortou suas gargantas”

Manuel olhou para ela com desentendimento. Ele não havia matado ninguém, mas a policia estava tentando acusa-lo disso. Ele não teve tempo de reagir. A ultima coisa que se lembra, foi dele junto à ela caindo no chão. Ele não sentia nada, mas ainda estava vivo. Ele não perdeu tempo, se levantou e saiu em disparada do aeroporto.

Já ela, era a história era diferente. Ela sentia uma dor imensa vindo de seu ombro, além de sentir algo liquido sair desse ponto.

“Chamem uma ambulância!” gritou Elliot para os outros policiais que estavam lá, e eles fizeram como lhe foram dito.

Elliot correu para o lado dela. Ela estava imóvel, virada para baixo, então ele não poderia dizer se ela estava ferida ou não. Mesmo parada como estava, podia estar apenas se acalmando do susto que acabara de passar.

Ele a virou, e viu todo aquele sangue saindo de seu ombro. Ele entrou em desespero. Os seus olhos estavam fechados e ela estava fazendo caretas de dor. Ele se perguntava se ela conseguiria viver depois deste tiro.

Ele pôs a mão em sua ferida. O sangue jorrava muito rápido e ele estava com medo, medo de perdê-la aqui mesmo. Ele precisava que ela vivesse, não suportaria viver sem ela.

“Segure firme, honey. A ajuda esta a caminho” ele sussurrou para ela, podendo ouvir de longe as sirenes da ambulância e de carros da policia.

Assistiu como os paramédicos a levantaram para cima de uma maca. Não soltou sua mão por um minuto, tinha medo de que se tirasse os olhos dela, desapareceria, e nunca mais voltaria.

Ele foi com ela na ambulância, por mais que os paramédicos tentassem impedi-lo. Ele não podia viver sem ela, lembrava-se perfeitamente quando ela trabalhou infiltrada durante um par de meses, e isso quase o deixou louco.

Ele assistia como eles trabalhavam nela. Tudo que podia fazer era segurar sua mão, o que estava deixando-o louco, não poder fazer nada para ajuda-la.


E ele ouviu como o som de seus batimentos cardíacos virou um só. Sim, ele estava vendo-a morrer bem em frente a ele...


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