Remember Me, My Love escrita por Bru20014


Capítulo 9
Segredos que não foram revelados


Notas iniciais do capítulo

A coisa diferente desse capítulo será a narração de Max.
Espero que gostem!!
Bjss!!



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Quando recobrei a consciência, depois de uma cirurgia para remover a bala, Claire estava ao meu lado ansiosa para que eu acordasse.

“Max!” Ela disse ao me ver abrindo os olhos “Graças aos céus!”

“O que aconteceu?” Perguntei “Cadê Brooke?”

Logo pude perceber que não podia me mexer muito que sentia muita dor.

“É isso que esperava que me dissesse.” Claire disse um pouco decepcionada.

“Aquele... Aquele desgraçado levou a Brooke.” Eu a disse.

“O Richard?” Claire perguntou “E agora? Você não faz a mínima idéia de onde ela está?”

“Não.” Eu estava desesperado com a situação “Você chuta alguma coisa?”

“Eu liguei antes de ontem para a casa da mãe dela, mas Lana disse que não tinha noticias da Brooke desde o natal.” Claire me contou.

“Você acha que ela está dizendo a verdade?” Eu a perguntei.

“Eu não sei.” Claire disse “De verdade.”

Eu fiquei pensativo por uns instantes e daí disse: “A gente tem que bater lá e conferir.”

“Com você assim?” Claire o perguntou “Você acabou de sair de uma cirurgia.”

“Eles devem estar me dando alta em uma semana.” Eu a disse.

“Como você sabe?” Claire me perguntou “Acabou de acordar.”

“Imagino.” Menti.

Havia algo que jamais havia contado à ninguém, nem mesmo Brooke sabe disso. Era algo que tinha me machucado muito.

Há três anos atrás eu era um homem casado, mas não havia tanto tempo que eu e minha amada Penny tínhamos nos casado.

Eu a conheci na faculdade de medicina. Ela estudava no outro prédio direito.

Um dia nós simplesmente nos encontramos na lanchonete da faculdade.

“Como assim?” Ela discutia com o professor no meio de toda lanchonete “O senhor está errado!”

“Que ousadia.” O professor a disse “Srta. Penelope, dizer que seu professor sabe menos do que você, que ao contrário de mim não possui nem sequer um diploma.”

“Eu compreendo que o Sr. não queira admitir seu erro, mas não posso ficar no prejuízo.” Ela continuava a discutir.

“Nada feito.” Ele disse “Agora vê se me deixa em paz, já fez escândalo o suficiente por um dia, não acha Srta.?

Ela ficou a observá-lo partindo ultrajada com aquilo tudo, mas sentou-se em seguida em uma das mesas.

Eu já vinha a observando há vários dias, mas esse foi o dia que decidi falar pela primeira vez com aquele furacão que era Penny.

“Posso me sentar?” Eu perguntei.

“Não te conheço.” Ela respondeu.

“Ah, conhece sim.” Respondi me sentando “Nos vemos todos os dias.”

“Eu não falo com todos que cursam essa faculdade.” Ela disse.

“Eu entendo o seu mal-humor, mas tem que deixar pra lá.” Eu disse “Se ficar discutindo com seus professores, eles podem querer se vingar de você na próxima prova.”

Ela me olhou como quem perguntasse ‘quem você está pensando que é?’, sabe?

“Olha, eu agradeço o seu ‘conselho’, mas posso me virar muito bem sem você.” Ela disse se levantando, mas eu também me levantei e anotei em guardanapo o meu telefone.

“Aqui.” Disse a entregando o guardanapo.

“Não quero seu telefone.” Ela disse.

“Ah, quer sim.” Eu a disse “Já percebi como me olha todos os dias e não vem com o papo de que nunca me viu por aqui porque sei que é mentira.”

Ela tentou não sorrir, mas não conseguiu e pegou o guardanapo da minha mão.

Não demorou muitos dias para que começássemos a ficar e depois namorar, mas o pai dela não gostava de mim. No dia que viajamos para Las Vegas, bebemos tanto que fomos parar no altar e no dia seguinte acordamos casados.

Rimos muito com aquilo.

“A gente se casou?” Eu a perguntei ainda na cama sem uma peça de roupa sequer.

“É... Meu pai vai amar saber que a pessoa que ele mais odeia no mundo está casado comigo.” Ela disse rindo.

“O importante é que eu e você estamos juntos.” Eu disse sério “Você é a pessoa que mais amo no mundo.”

Eu não acreditava que podia amar alguém como amei Penny, e era verdade. Não amo Brooke como amava Penny e também não podia dizer se a amo mais ou menos.

Só sei que amo Brooke e me apaixonei de novo.

Quando ouvi falar do acidente de Brooke, eu pirei e comecei a me lembrar de como Penny tinha morrido.

  Era noite e Penny voltava do trabalho.

De repente só atendo um telefonema dizendo que minha esposa, a qual havia me casado apenas 10 meses antes, tinha sofrido um acidente de carro e ela não havia resistido.

A partir daquele dia larguei tudo. Profissão, a qual nunca mais exerci, família, tudo... Não falo com os meus pais, minha irmã... desde aquela época. Mas pra minha surpresa, o sogro que tanto me odiava, me deu um cheque milionário para que eu nunca mais precisasse fazer nada da minha vida.

Eu aceitei.

E daí em diante me tornei um milionário, mas sem que ninguém soubesse. Nem Brooke sabe que eu tenho tanta grana.

Mas agora que eu tenho um motivo pra viver novamente, não posso deixar Brooke pra lá. Vou sair desse hospital em uma semana e tenho certeza disso e depois disso vou atrás dela na casa da mãe dela. Tenho certeza de que ela está lá.

 

Uma semana se passou e como eu disse consegui sair do hospital. Claire se assustou com a minha precisão.

Ela chegou a perguntar se eu tinha fugido e respondi que não, o que era a verdade.

De qualquer forma... Em poucas horas havíamos chegado em Pulaski e nos hospedamos em um hotel da cidade.

“Onde a Brooke mora?” Eu a perguntei.

“Nós vamos amanhã.” Claire disse “E até lá não digo nada.”

“São apenas 18:00.” Eu disse “Ninguém está dormindo ainda.”

“Mesmo assim.” Claire disse “Aqui no interior, essa hora é a hora do jantar e não é educado chegar assim nesse horário.”

“Me poupe!” Eu disse “Até parece que ela ta jantando. Ela deve estar vomitando.”

“Que nojo.” Claire disse “Eu perdi o meu apetite com isso.”

Eu ri.

“Amanhã de manhã bem cedo.” Eu disse.

“Tudo bem.” Ela disse.

 

Esperei Claire ir para o seu quarto para sair procurando pela casa de Brooke, mas foi sem sucesso. Não tinha como achar e também não podia ficar dando bandeira por aí.

Voltei pro hotel e quando voltei, Claire me esperava no meu quarto.

“Não tínhamos combinado que você ficaria aqui?” Ela me perguntou.

“Foi mal.” Disse “Mas precisava sair e ver se quem sabe eu a via pela rua.”

“Você sabe que Richard não a deixaria sair assim.” Claire disse a maior verdade possível e eu sabia disso.

“Eu sei, mas não custava tentar, não é mesmo?” Eu disse.

“Eu voltar para o meu quarto e espero que agora o Sr. vá dormir pra valer, ouviu?” Ela me perguntou.

“Pode deixar.” Eu disse “Só sairei daqui amanhã.”

“Acho bom.” Claire disse abrindo a porta e passando por essa depois de me desejar boa noite.

“Boa noite.” Disse.

Me deitei e não demorei muito pra cair no sono. Acho que tinha feito uma viagem longa porque quando acordei já eram 9:00 da manhã.

Eu saí com Claire para irmos tomar café na padaria da esquina. Fui até o balcão fazer o pedido, mas teria que enfrentar uma fila.

Eu era o terceiro daquela fila e a primeira era uma moça de cabelos louros e ondulados como os de Brooke originalmente, sem a chapinha.

Mas ao ouvir a voz dela pude ter certeza de que era Brooke. Eu precisava falar com ela, mas também comecei a me perguntar se ela havia perdido a memória novamente ou se estavam a vigiando, então fiquei na minha até que ela se virasse e eu pudesse finalmente ver seu rosto e ela ver o meu.

Enquanto isso podia ouvir sua conversa com o padeiro.

“Fiquei muito feliz, Brooke, que você tenha resolvido voltar para cá.” O padeiro disse “Sentimos muito a sua falta aqui, e é claro, a de Richard também.”

“Obrigada.” Ela disse pegando o que havia comprado “Também morria de saudades daqui.”

“Volte sempre, viu menina?” O padeiro disse enquanto Brooke já saia da fila “O próximo!”

Brooke me viu ao virar-se.

Ela congelou e deixou as coisas caírem.

Eu peguei as coisas pra ela.

“Cuidado.” Eu a disse “Aqui estão suas coisas.”

“Max?” Ela disse ainda chocada.

“Brooke.” Eu disse.

Ela se deu conta de algo e saiu andando, mas eu fui atrás disfarçadamente até que ela discretamente entrou em um beco e eu fiz o mesmo.

“O que você está fazendo aqui, Max William?” Ela me perguntou.

Brooke se vestia exatamente como as moças do lugar. Usava um vestidinho vermelhinho de flores, que batia em seu joelho e com um decote discreto.

“Eu vim atrás de você.” Eu disse.

“Você devia estar em casa descansando.” Ela disse “Você levou um tiro, céus!”

“Minha casa é você.” Disse me aproximando dela enquanto ela se distanciava dando passos para trás, mas teve uma hora que a parede a impediu de continuar fugindo de mim “Eu te amo.”

“Eu também.” Ela disse com suas duas mãos em meu rosto.

Ela, em seguida, tirou minha camisa e começou a tirar a minha calça.

Eu coloquei minha mão em sua perna esquerda e a puxei pra cima a segurando, enquanto meus lábios já tocavam os dela.

De repente minhas mãos já estavam desabotoando o vestido dela, que caíra até o chão eventualmente. Ela não usava um sutiã, o que facilitou.

Apenas tirei sua calcinha e transamos ali mesmo.

Podia sentir a necessidade dela ao me tocar, ao me beijar assim como ela sentia a minha.

Mas de repente ela me empurrou e colocou suas roupas rapidamente.

“Não podemos!” Ela disse “Você está louco?”

“Como?” A perguntei enquanto colocava minha calça “Você também quis.”

“Você me tentou.”

“Assim como você me tentou com essa roupinha de santinha virginal.” Disse.

Ela começou a rir.

“O que foi?” Eu a perguntei.

“Obrigada, Max.” Ela disse “Obrigada por me fazer sorrir novamente.”

“De nada.” Eu disse “Mas a partir de hoje você poderá sorrir para o resto de sua vida. Vamos embora daqui. Vamos fugir.”

“Não posso.” Ela disse “Ele nos acharia e dessa vez o mataria.”

“Temos arriscar!” Eu a disse “Se não arriscarmos na vida...”

“Eu não posso arriscar quando nossas vidas estão em jogo.” Ela disse “Eu tenho que ir. Demorei muito para reconquistar a confiança de Richard e não posso perdê-la agora.”

“Você não pretende passar o resto da sua vida nesse buraco com aquele nojento, pretende?” Eu a perguntei.

“Não.” Disse “Mas também não pretendo ficar com você.”

Eu não fiz mais nada só fiquei a assistir indo embora dali e voltando para aquele filho da puta do marido dela.


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