Can't Be So Wrong (Versão Original) escrita por B Mar, Irlandesa, B Mar


Capítulo 50
S2C26




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S2C26

Hermione PDV:

– Bom dia, Bruxinha. – Fred murmurou ao meu lado e lhe olhei. Ele já estava vestido para trabalhar.

– Que horas são?

– Hora dos homens da casa trabalharem e da noiva gostosa e cansada dormir.

Ri e ele beijou meu ombro.

– Só vim ver se você estava bem.

Confirmei a cabeça e ele sorriu.

– Pode dormir mais um pouco, deixamos o café da manhã pronto. – Beijou minha mão.

Deitei de barriga para cima e sorri preguiçosa, sentindo o corpo mole. Fiquei mais alguns minutos na cama, então me levantei, seguindo para o banho.

Saí, tomei o café da manhã e aproveitei para pegar a roupa para lavar.

Eu podia me lembrar de mamãe reclamando que papai deixava as roupas espalhadas pelo casa, no chão do banheiro, chão do quarto, cabeceira da cama. Foram exatamente os primeiros lugares nos quais procurei.

Cuecas, meias, camisas, calças, bermudas... Havia de tudo.

Separei em pilhas: Fred, George e - é claro – Hermione.

– Hermione?

– Área de serviço. – Avisei, pondo as roupas de baixo no tanque e colocando as brancas na máquina.

– O que está fazendo? – George estranhou beijando minha bochecha.

– Roupa suja.

– O que vai fazer com a roupa suja? – Seu rosto se contorceu em dúvida.

– George, como acha que suas roupas ficam limpas?

– Elfos e mamãe? – Estranhou.

– Bom, agora é só Hermione. – Avisei.

Ele se encostou à parede.

– Já comeu?

– Já sim.

– O que vai fazer depois daqui?

– Bom, depois de lavar a roupa eu vou colocar pra secar, então vou colocar os lençóis da na cama e fazer o almoço e o jantar.

– Já? Comida é rápida, Mione.

Franzi as sobrancelhas.

– George, você já cozinhou?

– Não.

– Ah... Entendi.

Revirei os olhos. Certo, era a primeira vez que eles viviam longe da mãe. Eu posso aliviar.

– Porque não volta para a loja. – Sugeri. – E ajuda o Fred na loja? Eu chamo vocês quando for a hora do almoço.

– Tá bom. – Me deu um selinho. – Vou avisar ao Fred.

Ele se foi e prendi os cabelos, voltando ao trabalho.

(...)

– Fred, George. – Chamei na escada. – Almoço.

– Estamos indo.

Voltei para o apartamento e pus a mesa, ouvindo os passos na escada.

– O que tem pra comer? – Fred se jogou na cadeira. – Arroz, batatas e frango? – Soou decepcionado.

Olhei para ele e ele arregalou os olhos.

– Eu quero dizer: Eba!! Arroz, batas e frango!!

Revirei os olhos e servi os pratos, sentando para comer o meu.

Fred e George se entreolharam, mas deram garfadas conjuntas, olhando-me espantados após engolir.

– Está gostoso. – Exclamaram com surpresa.

– Obrigada por duvidar dos meus dotes culinários, vocês são muito bem vindos. – Ironizei.

Os dois pares de orelhas ficaram vermelhos e meus dois namorados abaixaram as cabeças.

– Sabe... – George quebrou o gelo. – Eu e Fred estávamos conversando, e achamos que já estamos bem estabilizados com a loja.

Confirmei com a cabeça.

– Nós já pagamos tudo o que precisávamos, estamos equipando a casa... – Fred continuou. – Nós achamos que... Bom, já está na hora.

– Hora de que? – Estranhei.

– Da gente se casar. – Completaram juntos.

Engasguei.

– Vocês... hã... O que?

Continua...


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