Pov: Bella

3 Anos depois…

Foram os três anos mais longos da minha vida, desde aquele dia que não os vi mais, ou ao menos falei com algum, ainda dói quando me lembro, daquele miserável dia, mas de uma coisa eu tinha a certeza, ou quase a certeza, já não cinto nada pelo Edward, amanha farei 17 anos, não só eu mas Edward também, no mesmo dia, e á uma semana peço aos meus pais para me deixarem voltar a Forks, estou com imensa saudade dos meus amigos, eu, queria fazer o meu último ano lá, onde eu nasci e cresci, meus pais sempre se recusavam, espero que a Alice ainda possa ser a minha melhor amiga.

Estava sentada no sofá vendo a MTV, quando os meus pais chegaram em casa como os braços cheios de sacolas de todas as cores, eram sacolas de presentes.

- E para quem é isso tudo? – Perguntei – o natal chegou, mais sedo? – Ri.

- Muita piada Bells! – Disse o meu pai fugindo rir – isso é para ninguém te matar quando voltares – contou-me sorrindo.

- Voltar para a onde? – Agora estava mesmo confusa, o que eles estavam querendo dizer.

- Toma um presente adiantado! – Disse minha mãe me entregando um pequeno envelope, o envelope tinha um certo peso, abriu e tirei a chave de lá dentro – essa é a chave da nossa quase nova casa! – Continuou, tirei o papel de lá dentro, e quando vi do que se tratava, levantei-me num pulo do sofá saltando e gritando que nem uma louca, e fui abraçar os meus pais.

- Há! Eu amo vocês, eu não acredito que vou para Forks!

- O seu avião parte esta noite então ponha essa sua bunda a mexer e ajude a a acabar de fazer as malas – A serio? Eu vou hoje? – Espantada eu não!

- Sim, despacha-te, em tres horas o avião parte, minha filha.

- Fui! – Gritei, correndo escada acima.

Chegai ao meu quarto, e a Lydia já tinha uma mala minha feita, a mala dos meus sapatos, comecei a ajuda-lo, começando por guardar todos os presentes que tinha comprado para o Edward no natal, na pascoa, no dia dos namorados, e sim nos sempre trocamos presentes nesse dia, mas desde que vim para aqui, não tenho coragem dos enviar.

Só os presentes foi uma mala cheia (presentes do Edward), e tenho a certeza que vou ter que por os outro noutra mala. A nossa empregada Lydia, já tinha acabado de arrumar tudo, o resto, depois do jantar, eu iria embora.

- Vou sentir muito a sua falta, menina Bella – disse Lydia, com os olhos marejados.

- Não fique assim Lydia, eu juro que venho visita-la em minhas ferias, mas lá é onde toda a minha vida está, onde meus amigos estão e…

Ela interrompeu-me.

- E seu príncipe encantado está lá também.

- Lydia, isso foi anos atrás, eu já não sinto nada por ele!

- Um amor verdadeiro, nunca se esquece, mesmo a km de distância.

- Certo! Vou ficar como os meus pais ok?

- Ok, vou fazer o jantar para a menina não se atrasar!

- Ok!

Desci para o escritório, onde os meus pais se encontravam, bati a porta e entrei.

- Já estou pronta!

- Ok minha filha, vamos jantar e levamos-te ao aeroporto – respondeu a minha mãe.

Chegaria lá a amanha por voltas das 4 da madrugada, depois iria para um hotel, e ainda daria para dormir um pouco.

Estou ansiosa para ver a Alice, como ela iria reagir quando me vir, e minha não capacidade de moda, sim porque á três anos atrás eu era bem desleixada com a moda, mas quando vim para aqui, decidi mudar, afinal das contas estamos em Nova Iorque Baby. Voltando ao assunto, Alice sempre andou na moda, e sempre reclamava comigo dizendo que eu estragava as tendências, com as minhas misturas. Estou com tantas saudades da Lice, e dos outros. – Suspiro.

O jantar foi bem divertido, os meus pais juntaram todos os empregados da casa, jantamos todos juntos, sempre na brincadeira, mas em todas elas me faziam corar.

- Então minha filha, quando você voltar como vai ser como o Edward?

Minha mãe sabe de tudo o que aconteceu assim como o meu pai.

- Admito que estou um pouco nervosa, como o reencontro – admiti corada.

- Não se preocupe vai correr tudo bem.

E assim terminamos o nosso jantar, no caminho para o aeroporto telefonei as minhas amigas, e contei que ia embora, ficaram tristes algumas até abriram berreiro.

Quando cheguei, fiquei surpresa a encontra-las todas lá abraçadas umas as outras chorando, me fazendo chorar junto, éramos sempre meio loucas, sempre fazendo das nossas, também afastávamos sempre as Patricinhas, para dizer a verdade tinham medo de nos, sempre que se metiam com alguma de nos levavam um par de estalos bem marcados.

- Adoro-vos, nunca vos vou esquecer! – Despedi-me – Amo vocês, papai, mamãe.

Quando soou “ ultima chamada para o voo directo a Forks” [N\A: Meninas façam de conta que há um aeroporto em Forks], entrei no avião e fui a caminho da minha nova vida de adulto em Forks.

*     *     *

Horas depois cheguei a Forks, muito cansada, estava a fazer frio como sempre, então no avião troquei de Roupa, vesti uma camisola vermelha, uma calça jeans Rosa claro, uma sandália de salto e um lenço vermelho.

Entrei no meu carro alugado, que estava no parque de estacionamento, foi para o único hotel de Forks (N\A: sei que também não tem mas faz de conta) como meu pai tinha dito já tinha uma reserva feita, então foi só pegar a chave e ir para o quarto não era muito grande, mas numa cidade como esta nem se notaria.

Foi direito para o banheiro onde tomei um banho rápido e cai na cama inconsciente, num sono sem sonhos ou pesadelos, sendo apenas a escuridão, me velando o sono.