Screw Up Mess. escrita por thalia padilha


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie, desculpem a demora...mas ai esta. espero que gostem beijoca



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Quando eu vi ele ali, lindo, radiante entrando pela porta do café, não pude me conter e abri um sorriso. Ai ele me viu, e eu tentei me esconder atrás do cardapio, mas não adiantou muito...

-O que você ta fazendo aqui? -disse ele sorrindo, parecia surpreso.

-Ué, eu que pergunto. Minha mãe não te disse que eu ia vim passar o fim de semana com meu pai?

-Ah, tinha até me esquecido. 

Pensei em convidar ele pra sentar comigo, exitei, mas as palavras pareciam que tinham vida própria e simplesmente sairam. 

-Senta ai.

Me arrependi assim que acabei de falar, ele acentiu com a cabeça e sentou. A moça veio, e trouxe nossos pedidos e ficamos um tempão calados. Resolvi quebrar o silêncio. 

-Então, você não disse o que estava fazendo por aqui.

-Você não perguntou... -Se uma flor desabrochando tivesse algum som, esse seria o som da risada dele - Você vai ficar sabendo de qualquer jeito, mas só vou te contar porque preciso de ajuda. 

Assenti, atenta a cada palavra que saía daquela boca. Cujo, era o meu ponto fraco. Depois dos olhos, claro.

-Bem...eu fico meio sem graça de te contar isso, mas vamos lá. -Ele fechou os olhos, apertou-os e soltou uma frase tão rapida que eu quase não entendi, mas infelizmente, eu tinha captado. Fiquei sem reação por alguns segundos. Estava dificil conter a raiva e a tristeza que estava tomando conta de mim por inteiro...sorri sem jeito e falei:

-Mas, você não acha que está muito cedo pra você pedir minha mãe em casamento? Afinal, você é muito novo pra se casar. hehe.

-Talvez, mas não quero esperar nem mais um segundo. Você me ajuda? Dê a sua opinião. 

E ele tirou do bolso uma caixinha de anel, e quando abriu eu quase fiquei cega. Era o anel mais lindo do mundo, e por um momento desejei que fosse pra mim. Não queria concordar em dar minha opinião, nem nada, mas ele parecia tão ciente e seguro do que estava fazendo, quis ajudar e num impulso, as palavras mais uma vez criaram vida e sairam. 

-Ajudo, claro. Sem problemas. 

 Ele sorriu mais uma vez enquanto dava um gole no café, enquanto eu, sorria falso, mas havia perdido todo o apetite. Ele se levantou e disse que queria me mostrar um lugar, fui atrás dele. Enquanto andavamos correndo pelas ruas de Paris, eu pensava nos dois se casando, e ai minha chances com o Harry que eram minisculas, acabaram de acabar. Chegamos a Torre Eiffel, ele disse que levaria a minha mãe ao restaurante na próxima semana, e diria as seguintes palavras "Não é como se eu não pudesse viver sem você. Eu posso, e perfeitamente bem. Posso fazer minhas coisas, rir com os amigos, zanzar por aí, beber umas ou outras, beijar dezenas de bocas, talvez me apaixonar… Seguir a vida normalmente. Eu vivi feliz esse tempo todo antes de conhecer você, e vou continuar vivendo da mesma forma depois que você sair da minha vida.Normal, sabe? E é extremamente bobo que eu continue querendo rir com você e de você, andar com você por aqui, ter você regulando minhas bebedeiras, beijar a sua boca, continuar me apaixonando por você todos os dias, mesmo tendo outras opções mais fáceis…E é olhando pra esse sorriso que eu quero acordar todas as manhãs, então...Aceita se casar comigo?" 

Involuntariamente, uma lagrima escorreu pelo meu rosto. Desejei mais ainda que fosse pra mim, que fosse eu que ele amasse tão profunda e loucamente. Mas não era, e percebendo minha expressão de tristeza ele perguntou:

-Não ficou bom? Ensaiei tanto. Que droga...

-Não!! Ta muito bom, ta...perfeito. 

Ele sorriu, e disse que precisava ir pra casa, balancei a cabeça e disse que precisaria voltar também, pois ja estava tarde. Eu só queria chorar. Esperei ele entrar no carro e desaparecer pela rua e fui correndo pro colo do meu pai, enquanto corria, eu chorava. Queria gritar, e o pior era que eu não sabia porque eu estava tão brava. Eu não conseguia, eu não queria aceitar o fato de estar perdidamente apaixonada por ele. EU NÃO PODIA! Corri o mais rapido que pude, cheguei em casa em poucos minutos, sem folêgo, com o rosto vermelho e enxarcado. Subi para um banho, e deitei...Chorei tanto, que peguei no sono assim que minha cabeça encontou no travesseiro. 

Acordei no dia seguinte com uma enxaqueca horrível. Desci pra tomar o café e encontrei um bilhete na geladeira "Fomos ver algumas coisas para o casamento, amor Papai". ÓTIMO! Todo mundo feliz, se casando, e eu preocupada com as torradas que não ficavam prontas logo. Meu ultimo dia na frança, eu deveria sair, aproveitar, e conhecer gente nova, porém, eu não sentia vontade de fazer nada. Acho que é assim que a gente fica quando está de coração quebrado. 


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Notas finais do capítulo

espero que gostemmmm!!! comentem no twitter >> @aboutstyles



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