Screw Up Mess. escrita por thalia padilha


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM :( ABANDONEI VCS... MAS VOLTEI E ISSO Q IMPORTA É NÓIS



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Imaginando o pior, como sempre, me senti na frente dela. Ah não.  É agora. Adeus almoços em familia, serei expulsa e deserdada. Terei que morar com meu pai, e a Val. E... por mais legal que ele eram, eu nao conseguia pensar em ter que ficar longe da pessoa que me faz tao bem. Não posso. 

-O que isso significa? - Esperei ela gritar, enquanto eu mantinha minha cabeça abaixada. -Hein Caroline, o que isso significa? 

E quando, finalmente tomei coragem pra olhar pra ela, ela estava segurando um pacote de preservativo, e com um leve sorriso nos labios. Que vergonha! Esqueci de jogar aquilo fora... Antes que falem alguma coisa, é da aula de sexologia. Que fique bem claro. E não, não pretendo usar. A não ser que... Bem. Fiquei aliviada de saber que meus dialogos com minha mae sobre esse assunto eram bem tranquilos, mas ainda tinha uma coisa que eu gostaria de contar a ela. E eu nao sabia se estava mesmo pronta pra conversar. E depois de explicar pra minha mae que nao faço pratica do sexo, e depois de ouvir umas boas gargalhadas, simplesmente subi pro meu quarto, afim de enfiar a cara no travesseiro, e quem sabe, morrer sufocada. 

Não, não morri. Continuo viva e presa no corpo de uma vaca que ta roubando o namorado da mãe. Por favor. Minha  vida é mesmo tragica. Pra quem ve de fora parece ser muito fácil. Mas imagine se apaixonar pelo namorado da sua mãe? Ok, vou explicar melhor antes que isso fique nojento. Imagine se apaixonar pelo namorado gato da sua mãe que é muito mais novo que ela e tem quase a sua idade, cachinhos perfeitos e desalinhados, e um sorriso capaz de iluminar sua vida pra sempre. 

Desci as escadas gritando pela minha mãe, que voltou correndo pro hospital depois da conversa sobre sexo constragedor. Como somos ingenuos, nao é? Pensar que algum dia essa porcaria toda daria certo. Definitivamente eu não fui Gandhi na vida passada, porque só levo na cara. 

Peguei umas torradas no balcão, e tentando controlar minha preocupação, liguei pra minha mãe e falei num tom casual até demais:

-O Harry melhorou? -sutil como uma serra elétrica. 

-Parece que sim, to no quarto com ele agora. Quer que eu passe o telefone? 

E antes que eu pudesse responder... Dizer que não, que não precisava, mesmo querendo profundamente ouvir a voz dele, ele atendeu. Aquela voz rouca, profunda, e apaixonante. Minhas pernas ficaram bambas. Me deixei cair no sofá, suspirei fundo e finalmente consegui ar pra falar com ele. 

-Ta melhor? - Como parecer casual quando a minha mae esta perto dele, ele nao vai poder falar como normalmente falaria. Com aquele jeito unico e sedutor. Nao ia ter como. MESMO. 

-Com certeza. Só preciso de uma mãozinha... -Pude ouvir uma leve risada. Como se estivesse fazendo uma piada particular. E eu, infezlimente, tinha entendido. Por mais que tentasse me controlar, nao pude evitar que um sorriso brotasse no meu rosto. 

- Ta ta chega de conversa. Mais tarde Harry vai receber alta e vai pra casa. Ai você se falam. -Claro, tipico de mãe. Estragar tudo e ainda desligar na nossa cara. Mas o importante é que logo o terei aqui de novo. Essa é a parte boa. Exceto pelo detalhe que nao poderei nem toca-lo direito. A não ser quando a senhora minha mãe nao estiver olhando. 


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Notas finais do capítulo

COMENTEM BASTANTEEEEEEEEEEEEE E DEEM DICAS SEI LA OPINEM MUITO!!! BEIJO