Leia Ouvindo Christina Perri - Jar of Hearts

Eu estava tão feliz tinha acabado de chegar em casa. Para mim meu namoro não poderei estar melhor... Sonho de menina apaixonada, entregar-se ao namorado pelo qual esta perdidamente apaixonada...

Só quando cheguei em casa me dei conta de que esqueci as chaves da minha casa na casa do Edward, e meus pais não estavam, feliz por ter uma desculpa mais plausível de voltar a ficar um pouco mais com ele. Assim engatei a marcha-ré no carro e rumei novamente para sua casa.

Quando cheguei, a casa aparentava estar vazia, Sr. e Sra. Cullen, estavam viajando a negócios, Emmett, meu cunhado, deve estar com Rosalie em algum lugar, e eu tinha deixado Edward no banho quando fui embora então ele deve estar em seu quarto...

Fui subindo as escadas, e ouvi sua voz, parecia falar com alguém. Quando estava a um metro de sua porta parei com o que ouvi.

- Cara é serio transei com ela umas duas vezes ontem à noite e ainda pela manhã mais uma vez... - o montro do oltro lado linha fala algo -  Não cara ganhei a aposta agora quero meu dinheiro e os camarotes pro jogo...

Fiquei por um momento petrificada onde estava, olhando para o anel de compromisso que ele tinha me dado ONTEM... Tirei forças de não sei onde e não chorei.

- O acordo foi esse então trate de arrumar tudo ainda hoje... Que nada, vou terminar o namoro, já consegui o que queria mesmo e...

Não esperei mais para ouvir o que quer que seja. Abri a porta como se não tivesse ouvido nada e segui para o criado mudo que estava em sua frente, ao lado da cama que passei a melhor noite da minha vida.

Ele me olhava sem acreditar, branco como papel. Eu não sabia de onde tinha tirado força pra chegar perto dele, mas consegui. Assim que peguei a chave, tomei o celular da sua mão e falei o mais firme que consegui:

- Parabéns, seja lá quem você for! Perdeu uma aposta, dinheiro e camarotes para um estúpido jogo, Idiota! - desliguei e olhei para um Edward estático. - E Você, tome isso - coloquei o anel no móvel onde antes estavam as chaves - E se você for homem o suficiente ande com ela sempre, para lembrar-se do nojo, asco, ódio e principalmente pena que tenho da criatura repugnante que você se tornou por nada.

Lhe dei as costas e sai de queixo erguido, altiva e com o pouco de orgulho que me restava, sabendo que se não saísse rápido de lá acabaria chorando na sua frente e não daria a ele esse gostinho.

Assim que sai do quarto corri pelo corredor e desci as escadas de três em três degraus, quase caindo. Quando cheguei lá em baixo corri para a porta cegamente e bati com tudo em Emmett, não me dei ao trabalho de pedir desculpas, podia ouvir Edward gritando no topo das escadas e minha amiga Rosalie perguntando histérica se me sentia bem. Entrei no carro dei partida e sai sem olhar para trás com um rio saindo dos meus olhos. Parei no meio do caminho de casa, perto da casa de Alice, deitei no banco e liguei para ela.

- Bom Dia safadinha! Nossa amiga você tem muito o que me... - não deixei ela terminar de falar.

Alie vem mee buscaar, pareei a duuuas quaadras da sua naâo póoosso mais diirigi-i-ir...- e desabei chorar de novo.

- Bella? Bella... amoré você esta bem? Oh meu pai, o que foi? Ta bom, não responda, eu estou indo ai.

Desligou e eu continuei deitada no banco do carro, não deu 5 minutos e ela já abria desesperadamente a porta do meu carro.

- Bells, oh meu Deus! O que foi? – perguntou Alice aflita.

- Só me tira daqui – falei em um fio de foz.

- Ta, mas tira a bunda do banco, vou levar o carro para a frente de casa. – Alice falou em uma suplica nervosa

Senti, entorpecida, ela me empurrando para poder sentar no lugar do motorista. Nada disse, apenas me arrumei no banco ao lado. O motor foi ligado e levou o carro para a casa de Alice, parou e me ajudou a descer. Não sei como, mas quando dei por mim já estava no sofá da sala, chorando copiosamente.

- Agora me fala, o que aconteceu? - Ela me olhava apreensiva com um copo de água na mão.

Contei tudo a ela, desde como fui feliz à noite e meu mundo acabar pela manhã. Alice estava roxa de raiva, com os olhos tão esbugalhados que me deu medo.

- EU CAPO AQUELE DESGRAÇADO – Alice fala já se pondo de pé.

Eu na consegui falar mais nada, o dia todo chorando como uma criança em seu colo, ela acabou por não falar mais nada também, só fazia cafuné na minha cabeça. Ao anoitecer minha mãe ligou para saber se eu ia voltar para casa e Alie disse que eu já estava dormindo. Minha mãe não se preocupou mais já que ela sabia que estando na casa da Alice estava bem. Tomei banho e comi uma bolacha forçada por Alice. Eram mais ou menos umas 22 horas e Alie ligou o celular dela e o meu, que antes a mesma havia desligado para evitar ligações indesejáveis. Não me disse nada, mas pela sua cara sabia que ele tinha ligado para nós duas. Avisou-me que Rosalie estava preocupada e que não poderia vir para ficar conosco. Meia hora depois ela me deu um chá e um calmante, ao qual fez questão de ligar à sua mãe, que é medica assim como seu pai, perguntando se eu poderia tomar (N/a: não se automediquem meninas). Tomei, deitei em seu quarto e dormi.

Acordei no outro dia umas 10 horas e ouvi Alie gritando com alguém.

- EMMETT TIRA O CRAPULA DO SEU IRMÃO DAQUI, NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DA MINHA AMIGA!

- EU PRECISO FALAR COM ELA ALIE... – Era ele. Foi só reconhecer sua voz para eu chorar novamente

- VOCÊ NÃO OUVIU BEM? NUNCA MAIS ME CHAME ASSIM. VOCÊ DEIXOU DE SER MEU AMIGO OU DE TER ALGUMA IMPORTÂNCIA, AGORA SAI DAQUI OU EU CHAMO A POLICIA!

- ED! CARA, VAMOS EMBORA. – Era Emmet exaltado

- NÃO, ME SOLTA EMM... BELLA! BELL!

Chorava mais ainda ouvindo ele me chamar

- BELLA, AMOR! AGENTE TEM QUE CONVERSAR!

- COMO VOCÊ SE ATREVE A CHAMA-LA DE AMOR, SEU...- plaft, ouvi algo parecido com um tapa palavras sussurradas e um grito - AGORA!

Depois o ouvi brigando com Emmett falando para solta-lo, e uma Alice histérica batendo a porta da sala com força.

Quando ela subiu me encontrou em estado lastimável e correu para me abraçar.

- Desculpa amiga, não queria gritar, mas eu fiquei louca em ver a cara de pau dele. Desculpa, desculpa por não ter te defendido antes e não ser uma boa amiga.

Entre o choro falei

- Vo-vo-cê ééé a me-e-elhor ami-i-iga do mundo-o A-Alie... – ainda chorando falei a Alice - Liga-a-a pra minh-a-a-a mãe e fa-a-ala para ela vi-ir aqui-i...

- Você tem certeza amiga?

Eu assenti. Ela foi ate seu celular na cômoda e ligou. Pouco tempo depois ela disse que mamãe já estava a caminho.

Poucos minutos depois ouvi alguém bater na porta, Alice foi até lá e voltou com a minha mãe, Renée, que ao entrar no quarto e ver meu estado entrou em desespero.

- Filha o que houve? - olhei para Alice com uma suplica muda e ela entendeu de imediato meu pedido. Contou TUDO a minha mãe - Oh! minha menina, eu sinto tanto – Murmurou triste com lágrimas nos olhos e me abraçou. O abraço que eu tanto precisava.

Com minha mãe senti que apesar de tudo eu tinha o apoio mais importante que eu poderia querer neste momento. Amor de mãe. Chorando nós colocamos para fora todo o sofrimento que sentíamos neste momento. Mamãe por, como ela murmura entre soluços por não ter me protegido ou perceber que Edward não me amava de verdade. Eu não por ter me entregado, mais por ter me entregado a alguém completamente diferente do eu pensava que era. Ele conseguiu enganar a mim e todos meus amigos e família.

Quando estava mais controlada, olhei para minha mãe e disse:

- Você ainda tem aquela proposta de emprego e papai o cargo de delegado-chefe em Carnell?

Minha mãe é uma repórter conhecida tinha recebido o convite de ser ancora em um jornal na Califórnia.

- Sim, por que filha? – me olhou especulativa. Alice olhava amedronta, sabia bem o que eu queria.

- Vamos embora daqui, por favor? Pedi para o papai por mim? Não posso ficar nessa cidade, naquela casa na qual ele me pediu em namoro... não posso - no final eu sussurrava.

- Vou agora mesmo falar com seu pai. - levantou-se da cama - Você vai ficar bem – acenei afirmando, me deu um beijo na testa e saiu ainda meio que chorando.

- Bella tem certeza? – Alice falou com pesar – Fugir?

- Como vou sair de casa, sabendo que ele apostou com alguém e esse alguém pode ser do colégio ou até mesmo alguém próximo ao nosso grupo de convivência? E meu pai, como ele irá reagir à fofoca que isso vai gerar? Não Alice, não sou tão forte e cínica para não perceber como vai ser essa cidade em poucos dias - Olhei minha imagem no espelho - olha o que ele Fez comigo Alie - lamuriei

Ela parecia pensar em algo muito importante e aparentemente fora do assunto ELE.

 - Posso ir junto? - falou chorosa - você é minha melhor amiga e eu e Jasper não temos futuro pelo jeito. Seguimos as duas para a Califórnia, podemos fazer aquele book que estávamos pensando sabe, tentar mesmo a carreira de modelo ou no meu caso estilista.

Dessa eu tive que dar um risinho meio forçado, mas sincero.

- Por mim você pode ir, mas tenho que falar com meus pais, para saber se eles vão... - fui interrompida

 - Tio Charlie me ama e Tia Renne também. Nunca diriam não para mim. – falou convencida. E o pior é que é a mais pura verdade.

- E mais e os seus pais? – falou preocupada com a reação que eles poderiam ter em saber que a menina da casa iria embora.

 - Vou falar com eles. – Falou com os olhos brilhando de esperança.

(...)

Em plena madrugada deste mesmo dia, eu, minha mãe e Alice embarcamos no nosso vôo para Carnell. Deixando para sempre nossa pequena cidade Lakota na Dakota do Norte. Meu pai só ira em três dias, depois de resolver as pendências de seu cargo.

E depois de duas semanas descobri que a melhor coisa que me poderia acontecer, aconteceu. Descobri Marissa em meu ventre. Meu ponto de luta em meio a tanta dificuldade.