Memórias Esquecidas escrita por Jenny


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eii minhas Leitoras Lindas peço desculpas pelo atraso do Cap
Queria dizer que estou muito feliz em ver que ainda tenho leitoras, toda vez que vejo seus reviews vocês não sabem como eu fico feliz por eu estar fazendo oque eu gosto (escrever) e ter pessoas que apreciam esse trabalho
Muita Obrigado
Leiam&Divirtam-se



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Dois dias se passaram e hoje a equipe SPR iria para um novo caso e no momento todos estavam na frente do edifício á espera de uma única pessoa Mai estava em casa estudando, tinha papéis espalhados por toda parte desde o quarto até o sala. Durante o seu último caso perdeu bastante matéria da faculdade e agora tinha que repor tudo o que tinha perdido

– Eu já escrevi a maior parte do que perdi mas mesmo assim ainda tem tanta coisa pra copiar – Mai falou batendo com a cabeça na mesa e quando levantou olhou para a parede onde tinha um relógio

– NARU VAI ME MATAR – Ela gritou vendo que já tinha passado alguns minutos do horário marcado, correu para o quarto e pegou sua mala saiu de casa as pressas e assim que viu um táxi praticamente se jogou na frente, entrou no carro falou o endereço para o motorista e fez questão de dizer:

– Vá o mais rápido que puder

Em poucos minutos estava na frente do escritório da SPR e viu que todos já estavam ali, saiu do carro pegou sua mala e foi em direção onde eles estavam

– Desculpe, desculpe o atraso – Mai disse quando chegou

– Pensei que tinha dito para chegar aqui ás 14:00 Hrs e não meia hora depois – Naru disse claramente insatisfeito com seu atraso, deu de ombros e foi indo em direção ao carro

– Qual é o problema dele, eu só atrasei meia hora parece até que isso é o fim do mundo – Mai reclamou percebendo que ele tinha se afastado e não poderia ouvi-la

Takigawa passou do seu lado e sussurrou

– Ei se você quiser ir lá no meu carro ainda tem espaço

– Mai venha – Naru disse rispidamente

– É melhor eu ir – Mai disse suspirando em derrota

– Boa sorte – Takigawa disse dando um tapinha em sua costa

Mai subiu no carro onde Lin já estava no banco do motorista (como sempre) seguida por Naru, um silêncio sufocante permaneceu no carro durante toda a viajem que durou cerca de 3 Hrs. Não que tivesse feito muita diferença para Mai pois ela dormiu a maior parte da viajem dessa vez não foi pelo tédio mas pelo cansaço de ter estudado exaustivamente

Lin estacionou o carro ao lado do de Takigawa, desceu do carro seguido por Naru e Mai (que tinha acordado minutos antes)

Mai foi caminhando na direção onde todos estavam, quando se aproximou se deparou com um portão enorme

– Que estranho.. mesmo sendo um vilarejo onde poucas pessoas moram, não deveria ter um portão para podermos entrar – Ayako comentou olhando em volta do que ela pensava ser um vilarejo, onde tinha algumas casas

O portão se abriu automaticamente e eles seguiram adiante

– Aqui não é um "vilarejo", essa é a propriedade de Ichiro Sazaki todo o terreno é dele – Naru disse o assunto como se fosse a coisa mais natural do mundo, todos olharam para ele incrédulos

– Ei Mai por algum motivo eu estou me sentido meio deprimido – Takigawa murmurou de cabeça baixa alto suficiente para Mai ouvir

– Eu sei como se sente Bou-san, eu estou me sentindo.. tão..pobre – Mai disse da mesma maneira

– MAS eu não preciso ficar assim é só eu trabalhar por uns 100 anos que eu consigo comprar um terreno desses – Mai disse levantando a cabeça e sorrindo

– Ei da onde saiu esse otimismo? – Takigawa perguntou saindo do seu modo depressivo

– E de quem são essas casas? – Ayako perguntou por curiosidade

– Provavelmente dos seus empregados – Masako disse

Eles continuaram andando até chegarem na frente de uma enorme Mansão, tocaram a campainha e a porta se abriu

– Sejam bem vindos, Sasaki-san espera por vocês – Disse uma empregada de uma forma educada

Ela pediu para que eles a acompanha-se e os conduziu até uma sala que parecia ser um escritório. Ichiro Sazaki estava sentado em sua poltrona concentrado em um projeto que estava sobre sua mesa e quando a equipe SPR entrou ele olhou para todos

– Olá, qual de vocês seria Shibuya Kazuya? – Sazaki perguntou com um certo desinteresse

– Sou eu – Naru disse indo a frente do grupo

– Não me diga que você vai resolver o "mistério" que tem em minha casa – Sazaki disse arrogantemente como se duvidasse da capacidade de Naru

Quem ele pensa que é tratando Naru assim sem ao menos conhecer suas habilidades, tenho certeza que até o final deste caso Naru vai fazer esse velhote engolir todas as sua palavras e dúvidas Mai pensou, se controlando para não falar em voz alta

– Não se preocupe resolverei isso rapidamente uma vez que não tem nada nesta casa já que foi você que afirmou isso, e mesmo assim mandou um de seus funcionários irem me procurar – Naru disse sarcasticamente o inicio da frase fazendo com que uma veia pulasse na testa de Sazaki, se tratando de arrogância Naru não perderia para este homem

– Estou ansioso para saber do que você é capaz, minha empregada vai acompanhá-los aos seus quartos e vai mostrar onde fica sua Base – Sazaki disse sem deixar mostrar que estava irritado,a mesma empregada os acompanhou para fora da sala

Depois de subir várias escadas finalmente chegaram nos quartos onde iriam ficar. Suas bagagens já estavam nos quartos, elas foram trazidas pelos funcionários da casa, o quartos dos homens e das mulheres ficavam um ao lado do outro e a Base ficava no andar de cima

Depois de organizar suas roupas no armário todos foram ver a Base, quando abriram a porta encontraram uma sala bem espaçosa, tinha sofás (de boa qualidade) e uma pequena cozinha, oque foi perfeito para Mai pois ela não precisava ficar subindo e descendo as escadas

Naru como sempre, apressado com o trabalho

– Takigawa e Brown-san vocês vão pegar os equipamentos (monitores,câmeras, cabos e etc..) e quando voltarem Mai, Takigawa e Yasuhara irão instalar as câmeras e ver a temperatura de alguns quartos. Brown-san, Matsuzaki e Hara-san vão andar pela casa para ver se Hara-san sente alguma coisa e pedir para os funcionários que já tiveram alguma experiência incomum virem falar comigo um de cada vez – Naru fez uma pausa para ver se todos tinham entendido depois continuou

– Lin e Eu vamos montar os monitores e pegar o relato de cada funcionário, não quero ninguém andando sozinho a casa é grande e podem se perde facilmente – Naru terminou olhando diretamente para Mai que era a que tinha mais propensão a acidente e por mais que tivesse uma boa intuição seu senso de direção é horrível

Depois que Takigawa e John pegaram todos os equipamentos, Takigawa estava reclamando de ter subido e descido as escadas e que sua costa estava doendo mas mesmo assim não foi motivo suficiente para Naru deixá-lo livre de suas obrigações, assim ele, Mai e Yasuhara saíram da Base carregando câmeras e cabos seguido por John, Masako e Ayako que foram fazer o que tinham sido mandados, deixando na Base somente Naru e Lin

– Desde que chegamos você não falou nenhuma vez com Mai, pare de descontar suas preocupações nela – Lin disse enquanto ligava um monitor

– Não sei do que você está falando – Naru disse friamente

Na verdade Naru estava agindo assim com Mai não porque ela se atrasou e sim porque seu atraso fez ele se preocupar com ela e Lin sabia disso

– Noll pare de agir dessa forma, se toda vez que ela se atrasar você a tratar desse jeito por mais que ela te ame vai chegar uma hora que ela não vai mais suportar – Lin disse o nome de Naru como sua Família está acostumada a chamá-lo (Noll) e aumentando seu tom de voz, isso fez com Naru ficasse surpreso com Lin

– Sim eu sei, é só que não tem como evitar ficar preocupado aquela menina ela é um imã para atrair o perigo e principalmente fantasmas – Naru disse com a mão massageando as temporâneas

Com Mai, Takigawa e Yasuhara:

Enquanto Takigawa e Yasuhara instalavam as câmeras Mai anotava as temperaturas e entre um intervalo e outro conversavam algumas bobagens, enquanto caminhavam em direção a outro quarto encontraram com a esposa de Sazaki e o seu filho

– Olá vocês devem ser as pessoas que meu marido contratou, me chamo Naome Sazaki mas podem me chamar só de Naome – Naome disse educadamente com um sorriso

– Olá Naome-san eu sou Taniyama Mai esses aqui são Takigawa Housho e Yasuhara Osamu – Mai disse apontando para cada um e se abaixou na altura da criança que estava ao lado da mãe

– E você é? – Mai perguntou para a criança que tinha em torno de 7 anos

– Não tenho porque responder – O menino disse, característica que ele só pode ter pego do Pai

– Ei garotinho você tem que tratar melhor os mais velhos – Mai disse apertando um pouco as bochechas dele e Naome riu

– Desculpe ele não é assim, é só que ele não se relaciona bem com pessoas que ele acabou de conhecer – Ela explicou

– Me chamo Daichi – O menino disse a contragosto esfregando as bochechas que estavam vermelhinhas

– Naome-san com quantos meses você está? – Mai perguntou para mulher que estava visivelmente grávida

– Eu não estou grávida – Ela disse séria, Mai ficou pálida e envergonhada por ter cometido um engano, Naome começou a rir de repente

– Estou brincando, você deveria ter visto a cara que fez e respondendo a sua pergunta eu estou com 5 meses – Ela disse depois de ter se acalmado

– Naome-san não brinque assim eu realmente ficaria envergonhada se tivesse falado algo errado – Mai disse suspirando

você poderia passar na nossa Base depois para relatar oque você já presenciou de incomum na casa? – Yasuhara perguntou

– Sim eu vou lá, agora vou deixar vocês em paz para que façam seu trabalho – Ela disse e depois foi embora

Eles seguiram em frente e continuaram o seu trabalho quando terminaram de instalar todas as câmeras e anotar todas as temperaturas voltaram para a Base, quando chegaram Naome já estava de saída

Durante sua conversa com Naru ela contou que escuta vozes de crianças durante algumas noites e passos de alguém correndo pela casa, não muito diferente do que os funcionários da casa disseram mas sobre o incidente com Daichi ela não sabe ao certo oque aconteceu e ele se recusa a contar

– Mai quero você converse com o filho de Naome-san – Naru disse, ele pediu para Mai porque é a que mais se dá bem com crianças do que qualquer outro na equipe

– Eu não quero falar com ela – Daichi disse bufando e saiu da sala seguido por sua mãe que pediu desculpas pelo comportamento do filho

– Se ele não quer não vamos forçá-lo – Takigawa disse sentando no sofá

– Mai chá – Naru pediu/ordenou e Mai sorriu

Ela não sabe o que aconteceu mas o Naru que ela conhecia estava de volta ao seu "normal", assim ela foi até a cozinha fazer chá para todos quando sentiu a presença de alguém a observando se virou, era Naru

– Não queria ter falado com você daquele jeito – Ele disse de repente

– Se esse é o melhor pedido de desculpas que você tem não tenho escolha a não ser aceitá-lo – Mai disse sorrindo, caminhou até ele passou os braços em volta de seu pescoço e o beijou apaixonadamente e ele retribuiu o beijo passando as mãos pela sua cintura

Acha mesmo que Tanyama Mai iria deixar um mal-humor ficar no meio do seu relacionamento?


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Notas finais do capítulo

Reviews??
Eu concordo que está faltando mais beijos entre o casal principal mas é difícil fazer isso pois Naru não é lá do tipo romântico porque se ele fosse romântico ele não seria "Naru"(Narcisista) não é?
Mas agradeço muito pela dica -> Ritinha
#O Próximo será no sábado que vem (22/09) porque só dá pra mim lançar um Cap por semana,então fica melhor no final de semana#



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