Eu Só Sei... Que Eu Te Amo... escrita por Storm


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito para postar novamente, desculpe-me.
Vou tentar postar regularmente agora que tenho tempo.
Espero que gostem.
Espero comentarios...



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Eu definitivamente não estava com sono. Com fome talvez, mas não com sono.

Com o corpo doendo e o risco de ser pega bisbilhotando a casa dos outros, conclui que não tinha vontade e muito menos disposição para me mover novamente, então descartei a ideia de sair e explorar a casa. O relógio do criado mudo mostrava que era três e quinze da manhã.

Não sabia que horas iriam aparecer para ver se eu continuo viva. Então fiquei ouvindo minha barriga roncar enquanto esperava o sono chegar.

Então... Como não me apresentei ainda, vou fazer isso de maneira mais clichê que tem.

Sou Isabella Marie Swan Volture e tenho 17 anos. Há, e também sou a próxima na linha de sucessão ao trono de Volterra. Isso mesmo, sou uma princesa. Devido a essa minha condição – próxima rainha de Volterra –, fui sequestrada. E com isso, não sei dizer com precisão quem possa ter feito isso, mas desconfio do tio Aro. Ele tem uma filha que eu realmente não suporto, tanto por ser chata, mesquinha e fútil ou quando se acha melhor que os outros.

Tio Aro quer que ela seja a nova rainha, mas meu pai e o povo de Volterra não gostaram nem um pouco da ideia. Na realidade todos perceberam como ela realmente é quando ela maltratou um pobre senhor que disse que ela era uma pessoa muito bonita e que tinha uma filha quase da idade dela e que parecia um pouco com Tânia – esse é o nome dela – ela ficou furiosa e mandou os guardas açoitarem o pobre coitado – mas eu impedi que isso acontecesse. Tânia fez um escândalo quando meu pai disse que eu tinha razão e que não havia motivos para que fizessem isso com aquele homem. Depois disso o povo passou a gostar menos ainda de Tânia. E tio Aro não me suporta por ter feito a filha dele passar vergonha em frente ao povo de Volterra.

Depois de um tempo, comecei a pensar se essa pessoas que me salvaram não iriam querer me fazer mal também, sabe, por eu ser uma princesa e coisa e tal. Mas logo descartei a ideia, pois bastava olhar ao redor para perceber a diferença de tratamento. Fazendo uma breve comparação entre o quarto em que os sequestradores me jogaram – sim, nada de delicadeza – e esse atual, percebi que essas pessoas poderiam não querer me fazer mal.

O quarto que os sequestradores me prenderam antes não tinha uma cama, o chão era sujo e frio – e eu poderia jurar que em algum lugar daquele quarto tinha ratos. Já esse era muito diferente.

Apesar de estar com fome, o tratamento aqui é melhor – tudo bem, não vi ninguém aqui ainda, mas mesmo assim –, antes eu ficava no escuro, com frio e com fome. Eles apareciam uma vez por dia para deixarem um goroba e um pouco de água e me levarem ao banheiro. Aquelas pessoas eram horríveis cozinheiros, assim sendo provei daquela coisa duas vezes, depois disso passei a dispensar a gororoba e ficar só com a água.

Comecei a divagar, pois estava ficando entediada e lembrei de algumas músicas que minha mãe cantarolava para mim quando eu era pequena. No meio da música adormeci.

Quando acordei novamente eram 06:30 da manhã. Acabara de ter um pesadelo, e estava muito assustada.

Nele eu corria pela floresta escura fugindo do som de cachorros latindo e dos sequestradores e tropecei em uma raiz exposta de uma arvore e cai. Enquanto tentava levantar, a escuridão começou a sumir, os latidos dos cachorros se distanciaram e ao longe vi uma silhueta que parecia de homem que tinha uma lanterna andando lentamente em minha direção. Não consegui ver seu rosto. Ele mira o foco da lanterna em meu rosto e percebe minha presença parando de andar. Quando finalmente me levantei e dei alguns passos em direção do homem com a lanterna, a escuridão retorna. Enquanto olho ao redor percebo que a luz da lanterna vai sumindo junto com seu dono, enquanto o som de latidos voltavam.

Entrei em panico com isso enquanto gritava: Não! Por favor! Não vá embora. Me ajude, por favor... Depois disso, acordei assustada com o coração disparado.

– Parecia tão real...

7:00

Ouvi passos no corredor, mas ninguém apareceu aqui no quarto.

7:20

Estou com tanta fome – não me alimento direito há quase uma semana. Adormeci novamente por quê estava me sentindo um pouco fraca.

7:40

Quando acordei novamente, foi por sentir alguem acariciar meu rosto.

Digamos que quando eu abri os olhos o deus grego que estava sentado ao meu lado ficou muito surpreso e um pouco envergonhado por ter sido pego em fragrante. A criatura divina se levantou e pigarreou, pude perceber que ele era bem alto, tinha a pele bem clara, cabelos revoltos da cor de bronze e os olhos verdes mais surpreendes que já vi na minha vida. Ele era lindo. Quando viu que eu o analisava, deu um sorriso torto perfeito que fez meu coração parar de bater e voltar a bater com o dobro de velocidade. Pigarreou novamente e disse eu uma voz maravilhosa:

– Desculpe-me...

– Não, tudo bem – falei.

– Finalmente acordou! Como você se sente? A proposito sou Edward. Edward Cullen.

– Estou bem – minha barriga fez um barulho horrível nessa hora, me deixando mortificada de vergonha e ruborizando fortemente.

– Talvez com um pouco de fome. Vou providenciar alguma coisas para você.

Ele se levantou para sair, mas eu peguei sua mão e puxei levemente. Nesse momento, uma pequena corrente elétrica percorreu meu corpo. Parece que isso também aconteceu com ele, porque ele fez uma careta adorável.

– Não, por favor não me deixe sozinha novamente – Nossa, eu quase implorei? – Quer dizer... Deixa eu me apresentar primeiro. Sou...

Nesse momento entrou no quarto uma garota, um pouco menor que eu e que – não existe uma melhor forma de descrever – parecia uma fada com seu geitinho pequeno e delicado. Ela tinha o cabelo escuro ate o ombro e desfiado em todas as direções. Pele branca e os olhos no mesmo tom de esmeralda de Edward. Ela ficou surpresa ao olhar para mim, depois deu um sorriso brilhante e veio saltitando ate minha cama.

– Você acordou! Sabe, comecei a pensar que você não fosse acordar mais. Passou tantos dias desacordada, mas papai disse que era necessário porque você estava muito cansada e desidratada e coisas desse tipo. Sou Alice.

Ela empurrou Edward – que ainda estava segurando minha mão e tinha sentado novamente ao meu lado na cama quando Alice entrou no quarto – e me deu um abraço e um beijo no rosto.

Edward olhou para ela de um jeito engraçado e disse:

– Alice, menos, bem menos e respira antes de falar tudo isso.

Dei um sorriso olhando para Edward e depois para Alice e disse:

– Oi... Sou Isabella S... – Na hora pensei se deveria dizer ou não meu sobrenome.

– Nós sabemos, você é a princesa Isabella Marie Swan Volture. Sabe, você é uma princesa. Seu desaparecimento meio que não é mistério – Alice disse.

– Não exibirão muitas fotos, só de quando vossa alteza era mais nova, mas informaram suas características e disseram que esta com um bracelete da família real. O brasão passou na tv... Alteza – Edward concluiu.

– Droga... – Eu disse, meu pai deve estar desesperado. Mas Edward e Alice tiraram conclusão errada do meu deslize.

– Desculpe alteza. Não contamos para ninguém que vossa alteza esta aqui em casa – Alice disse desfazendo o sorriso enquanto Edward soltava discretamente minha mão.

– Não precisa se desculpar Alice. E por favor, deixe de lado esse jeito formal. Não gosto disso. Me chame de Bella. Mas vocês entenderam errado. Só pensei em meu pai, que deve estar desesperado à minha procura.

Alice deu novamente seu sorriso brilhante e Edward relaxou sua postura que estava rígida ao meu lado.

Ha, ok. Nada de alteza então? – Alice disse.

– Isso – confirmei acenando com a cabeça.

– Acho que você esta com fome, Bella – Edward disse, enquanto eu fiquei vermelha e minha barriga se manifestou novamente.

O sorriso de lado de Edward apareceu novamente.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo estava escrito já havia algum tempo, mas hoje sentei em frete ao compudor e fui reescrevendo. Acredite, ficou melhor que o original que eu havia escrito.



Pessoal, como não esta tendo comentarios estou tendo um bloqueio por falta de incentivo. Então, queria que vocês comentassem ao menos para me dizer estou fazendo um pessimo trabalho e que deveria desistir de escrever. Porque realmente, sem saber se ficou bom ou não, não dá pra continuar a postar a estória.



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