Tesouro de Amor escrita por Anonymous, Just Mithaly
Notas iniciais do capítulo
Penultimo Capitulo! Espero que estejam gostando do fim!
– VOCÊS TÃO PENSANDO QUE VÃO SER FELIZES ASSIM? UM PASSO ADIANTE E EU ATIRO NAS DUAS! NÃO, ANA, NEM PENSE EM TENTAR SALVAR A VIDA DA SUA FILHINHA SENÃO EU ATIRO NA PIRRALHA! AS DUAS VÃO VIR COMIGO. – com o auxílio de Ivan, Thaís jogou Ana e Lúcia no porta-malas, fechando o carro com violência, adentrando o veículo e sentando-se no banco de carona. Ivan já se encontrava no banco do motorista e se preparavam para fugir dali. – PARA A ANTIGA UNIVERSIDADE FLÁVIA CASTRO MARINS, ONDE TUDO COMEÇOU!
E partiram rumo à antiga universidade, onde Ana, Thomas e Thaís estudaram ainda jovens. Thomas deixou o menino com a tia, que cancelou a festa de casamento por conta do ocorrido e, juntamente com o irmão Ryan, seguiram o veículo e foram até a faculdade. O carro de Ivan corria muito mais do que o de Thomas, atrasando um pouco a chegada dos irmãos.
Após grande tempo de viagem, um pouco menos de uma hora, chegaram à outra cidade e finalmente à Universidade Flávia Castro Marins. O antigo local, que era extremamente bonito e bem arrumado, agora estava completamente sujo, abandonado e pichado por vândalos. Várias janelas estavam quebradas e o grande portão estava aberto.
– Ótimo cenário, não é mesmo, Aninha? – ironizava Thaís, puxando fortemente as duas para o lado de fora, fechando a mala do veículo. Os quatro adentraram o portão e rumaram ao grande pátio. Thaís, com o revólver apontado para as duas, as jogou fortemente no chão. Ana bateu a cabeça no chafariz, porém, permaneceu consciente. – Ivan, vá até o carro e pegue o lindo recipiente.
Após poucos minutos o capanga de Thaís chegava com uma garrafa lotada até a boca de um líquido que Ana reconheceu imediatamente e se desesperou: Gasolina.
– Vamos para dentro! – Gritou Thaís, puxando Ana pelos cabelos. Lúcia era segurada por Ivan, de modo que não machucasse a menina, pois ele sabia que Lúcia não tinha culpa de nada e não era tão mal quanto Thaís, porém, seu amor era grande o suficiente para fazer tudo o que a mulher mandasse.
Chegaram ao local que era uma antiga recepção. Thaís, com o revólver apontado para as duas, as jogou em um canto da recepção e com a garrafa em mãos, espalhou o líquido pelo local, especialmente na área onde se situavam
– Sem se mexerem, senão eu atiro! Vou acabar com você aos poucos, Ana Beatriz. Quanto à você, menininha nojenta, é melhor que fique calada, senão você morre primeiro. Te meto bala! – Thaís surtava cada vez mais. De vez em quando, enquanto caminhava para lá e para cá com a pontaria nas duas, se descabelava ao berrar cada palavra.
...
Ryan e Thomas chegaram ao cativeiro e escutaram os gritos da louca. Se aproximavam da porta da recepção quando Ryan interrompeu os passos de Thomas.
– Eu irei primeiro. Você me aguarde aqui fora! Sei como resolver tudo isso.
Thaís, ao escutar alguns passos, estremeceu, pois sentia grande terror de, por algum motivo, ser a polícia e que tivesse que retornar à aquele local mofado e nojento que passou uma eternidade.
– Thaís, querida prima, ia me deixar ficar sem assistir a essa linda cena? Precisamos de pipoca e de óculos 3D!
– Ryan! – gritou, se virando rapidamente, porém, ao escutar os passos de Ana tentando fugir, virou o revólver para esta de novo. – VOCÊ ESTÁ DO LADO DELA! Não tente me enganar. Está mentindo para mim! – estava de costas para o jovem, pois se tirasse Ana de mira todo seu plano iria por água abaixo.
– Você é uma idiota mesmo. Não percebeu que era fingimento meu o tempo todo? Justo você? Que decepção. Tudo o que eu queria era me divertir às custas do meu irmãozinho trouxa.
– Você... Jura?!
Ryan soltou uma alta gargalhada, aterrorizando até mesmo a própria Thaís.
– Você acha que eu viria salvar ela aqui sem nenhuma arma, sem nenhuma vantagem? Sou louco a ponto de me arriscar atoa?
– Pensando por esse lado... IVAN, vasculha esse daí.
Ivan se aproximou de Ryan, que, repentinamente, em uma rasteira, derrubou o cúmplice de Thaís, obtendo seu revólver.
– Desculpa aí, cara. Vai ser preciso! – sussurrou, lançando uma coronhada em Ivan.
– Ei, o que tá acontecendo aí atrás, Ivan? Que barulho foi esse? – a recepção era tão grande que Thaís não conseguia escutar o que ocorria lá atrás, onde se situava a porta que ligava ao corredor que tinha fim no pátio.
Thaís deu uma coronhada em Ana e prendeu Lúcia com uma corrente que estava próxima dali. Virou-se e viu Ryan com a arma apontada para ela. Seus olhos se arregalaram.
Ryan disparou e Thaís desviou. O tiro acertou uma janela, que se estraçalhou. Lúcia, desesperada, escutou um segundo tiro e Thomas, da porta da recepção, ouviu o tiro. Um corpo caiu no chão.
...
Thomas, desesperado ao escutar o segundo tiro, pois não tinha escutado o primeiro. Após adentrar o local, Thomas se deparou com duas jovens, uma criança e um homem. Uma das jovens jazia inconsciente por causa de uma coronhada. A criança chorava desesperadamente. O homem jazia caído também inconsciente no chão e a outra jovem, ajoelhada no chão, chorava e ria escandalosamente consigo mesma. Estava completamente descabelada e sua maquiagem borrada.
– Thomas?! Você veio me ver! – e sorriu, apaixonada, assombrando Thomas.
– Ryan!
– Tô bem, cara. Foi de raspão. Perdi a posse da arma. Vai lá e salva as duas. – Ryan, sussurrando ainda de olhos fechados, fazia de tudo para que Thaís achasse que ele estava morto.
Thomas se levantou e fuzilou Thaís com o olhar. O terror tomava conta do jovem. Caminhou na direção de Thaís, que, num ato impulsivo, ergueu o braço com o revólver e apontou para o amado. Thomas se aproximava cada vez mais de Thaís, afirmando.
– Sim, eu vim te ver. Eu descobri que meu verdadeiro amor é você, Thaís. Você é minha alma gêmea. – Thomas olhava apaixonadamente para Thaís, que chorou emocionada. Thomas conseguia forjar tudo muito bem quando queria. Uma característica negativa que puxara de Clarice.
Thomas correu até Thaís e a beijou. A jovem se entregava e abraçava o amado, acreditando verdadeiramente em tudo que ele dizia. Thomas empurrou o braço de Thaís para trás e lançou o revólver longe. Thaís o empurrou e chutou sua barriga, enquanto o jovem caía no chão.
– Esse foi o lugar onde tudo começou. E será o local onde tudo vai terminar! Vamos todos nós, os quatro, morrer aqui. – e retirou uma caixa de fósforos do bolso, lançando na gasolina que havia espalhado.
Thomas, rapidamente, correu até Ana e Lúcia. Acordou Ana e carregou a filha no colo. Lúcia tremia de nervoso. O incêndio tomava conta da recepção. Thaís corria para onde o revólver se situava e o mesmo fazia Ryan, sem que ninguém visse. Thomas, que estava de frente para Thaís, escutou o tiro e, surpreso, fitou a barriga e o peito. Não havia sido atingido. Ao olhar para frente, viu Thaís caída de bruços e, bem mais atrás, Ryan ajoelhado com um revólver em mãos. O fogo tomou conta de Thaís, que berrava de dor. Ryan e Thomas, fugindo das chamas que incendiavam toda a recepção, conseguiram chegar ao corredor à salvo e fecharam a porta.
Dentro da cabana, Thaís e Ivan haviam morrido queimados, pondo fim em todas as maldades da megera.
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