Jenete grita e é nessa hora que a parede é derrubada. Justin olha Jenete e depois olha para Ravenna. Ele corre na direção dela e com um único golpe arranca a cabeça dela. Os guardas se reduzem a cinzas e todas as vitimas delas que foram atacadas tiveram sua beleza e energia de volta.

Justin tirou a espada e a jogou para qualquer canto.

-Eu não posso te perder de novo. – ele diz chorando.

-Eu também não posso te perder. – ela diz meio fraca.

O sangue não parava de cair. Ele segurou a mão dela.

-Se eu morrer...

-Por favor, não diga isso... – ele disse em tom de desesperado.

-Justin isso pode acontecer. Então eu quero que você saiba que eu te amo... – ela tentou respirar – E não se mate caso eu morro, - ela respirou mais uma vez – viva por mim.

-Eu também te amo, mas tenho certeza de que você vai se curar.

-Justin ela me jogou um feitiço.

-Vou chamar uma ajuda.

-Não, por favor, fique. – ela disse o segurando forte.

-Chamem ajuda! – ele gritou. – E eu não vou sair do seu lado. – ele beijou a mão dela.

Ela fechou os olhos.

-Jenete tente ficar acordada, por favor. – ele disse apertando mais a mão dele.

Ela abriu os olhos com dificuldade.

-Espero que você seja a ultima pessoa que vou ver... – ele sentiu o aperto da mão dela mais fraco ate que se soltou.

Ele gritou tão alto que o lugar tremeu. Foi então que Finghs apareceu. Justin o viu e colocou a espada no pescoço dele.

-Faça que ela volte!!! A TRAGA DE VOLTA A VIDA!! – ele gritou.

-Não posso trazer os mortos de volta a vida é impossível.

-Sempre a um jeito.

-Tem um outro jeito, mas ela voltara triste, ela terá a pele como gelo e ela sempre sentira algo faltando. A verdadeira essência de todo o ser vivo.

Ele não sabia se pedia para que ele fizesse isso ou não. Não sabia o que dizer e ficou andando de um lado para o outro, durante algum tempo.

-Não faça isso com ela Justin, deixe ela com seus pais. – disse Chuck seu amigo.

-Eu não aguento sentir aquela dor de novo.

-Terá que aguentar. E vai que um dia aparece uma reencarnação.

-Eu não quero outra nem uma reencarnação dela. Eu quero ela, eu preciso dela. Como preciso de sangue para continuar vivo, como preciso de meus sentidos para caçar, como as plantas precisam de ar e água para viver.

-Sangue! – gritou Chuck. Ao ver a cara de interrogação do amigo revirou os olhos – De seu sangue a ela ou a beije igual aquela vez.

Ele correu ate ela e mordeu seu pulso. E o colocou na boca dela, esperou alguns minutos e quando nada aconteceu o tirou e deu um beijo nela.

Mas nada aconteceu. Ele chorou. Ele se escondeu e vagou pelo mundo esperando que sua morte chegasse. Mas o tempo ia passando e a morte não chegava ate ele.