– Vamos dançar. – eu o chamei.

– Claro.

Ele segurou minha mão e me levou para a pista de dança, onde ficamos dançando e conversando até a hora que ele me puxou e sussurrou:

– Vamos para outro lugar?

Eu ri e beijei o rosto dele.

– Vamos.

Ele foi andando para fora da boate e eu o segui, entramos no carro, ele virou pra mim, sorriu, segurou minha nuca e me beijou, eu segurei a cintura dele. Logo nos afastamos, ele ligou o carro de dirigiu para um hotel não muito longe dali. Saímos do carro e fomos em direção ao quarto, entramos no mesmo, ele trancou a porta, eu coloquei minha bolsa no criado mudo que tinha ao lado da cama. Christian se aproximou, segurou minha cintura e me puxou, ficamos abraçados nos balançando, como se estivéssemos dançando, mas sem música, ele pressionou meu corpo contra o dele e me beijou, foi um beijo quente, um beijo que deixa qualquer uma querendo mais, que deixa qualquer uma louca. Chris me jogou na cama e logo já estava em cima de mim, passou a mão por todo meu corpo, beijou meu pescoço, passava a mão na minha coxa e levantava meu vestido, eu apertava a costa dele, nos beijávamos sem parar, ele tentava tirar meu sapato com os pés, mas sem sucesso, interrompemos o beijo por falta de ar, e aproveitamos para tirar a roupa, ele voltou a me beijar e ia descendo, beijou meu pescoço, beijou meus seios e enfiou os dedos na minha intimidade, ele continuou beijando meus seios, eu puxei ele pelo cabelo e o beijei, ele logo se encaixou entre minhas pernas e me penetrou, eu gemi e rolei os olhos, seus movimentos iam ficando cada vez mais forte e eu gemia cada vez mais alto. A sensação de prazer era incrível. Ele gemia meu nome, eu arranhava a costa dele. Trocamos de lugar, fiquei por cima dele, desci beijando todo corpo dele, mordi sua barriga, depois lambi a “cabeça” de seu pênis, logo meti tudo na boca, fazendo movimentos mais rápidos, ele gemia. Logo voltamos para a posição anterior e ele continuou como antes, me beijando, eu mordia o lábio dele e gemia seu nome alto.

– Ah, caralho, vou gozar. – ele gritou.

Eu ri. Ele chegou ao seu ápice, seu corpo caiu mole em cima de mim, ficamos deitados por um tempo daquele jeito, até que ele apertou minha bunda e deitou ao meu lado, eu o abracei e cochilamos um pouco até o celular dele tocar, eu abri os olhos lentamente, ele nem se mexeu e eu o chamei.

– Christian, Christian...

– Ahn? – ele respondeu se virando.

– Seu celular está tocando.

– Pode atender, por favor? – ele pediu.

– Alô? – atendi.

– Alô, esse celular não é do Christian? – uma mulher perguntou.

– É sim, quem está falando? – perguntei.

– É a Caitlin. – ela respondeu

– Ah, um momento.

Eu o chamei mais uma vez e avisei quem era, ele pegou o celular e conversou com Caitlin, sua irmã, a não ser que ele conheça outra Caitlin, eu deitei e fechei os olhos, o ouvi dizer tchau e desligar, sentei na cama, ele me abraçou.

– Era minha irmã, ela queria saber onde eu estava. – ele contou.

– Ah, sim.

– A noite foi maravilhosa. – ele beijou minha testa.

– Sim, foi. – sorri.

Levantei da cama, peguei minhas roupas do chão, fui para o banheiro, lavei o rosto e a boca, me arrumei e voltei para a cama, ele já havia se vestido também, ficamos por um tempo ainda deitados ali e abraçados

.– Vamos? – ele perguntou.

– Vamos, Louisa deve está preocupada.

Saímos do quarto e fomos pegar o carro, ele deixou a chave da portaria e seguiu dirigindo até a casa da Louisa. Lá na frente, ele me beijou, eu sai e entrei na casa. Na sala, estavam Louisa e Louis namorando, eu tossi, eles me olharam.

– Pelas olheiras, você não dormiu nada, isso quer dizer que a noite foi boa. – Louis disse rindo.

– Vai se foder. – eu ri. – E a tua foi boa?

– Foi ótima. – ele olhou pra Louisa.

– Ok, continuem ai.

Eu ri e subi correndo para o quarto, mas alguém esbarrou em mim, como eu estava de cabeça baixa não vi quem era. A pessoa se desculpou e eu logo soube quem era.

– Tudo bem. – respondi.

– Você não voltou pra casa... – Hazza segurou minha mão.

– Estou aqui agora, então voltei. – eu fui ignorante.

– Você entendeu o que quis dizer.

– Ta, agora me solta

.– A gente pode conversar? – ele largou minha mão.

– Vou tomar banho e te chamo.

– Ok, vou ficar no meu quarto.

Entrei no quarto, me joguei na cama e fiquei um tempo lembrando a noite incrível com o Christian. Fui para o banheiro, tomei banho e me arrumei. Bati na porta do quarto do Harry, ele mandou entrar.

– Oi. – eu disse entrando no quarto.

– Oi. – ele sorriu. – Senta aqui.

Eu me aproximei e sentei ao lado dele, por uns instantes fiquei olhando o sorriso dele, aquele sorriso perfeito que um dia foi o motivo do meu sorriso. Era perturbador o ver sorrir e ter que não sorrir, só pra mostrar que já superou, só pra mostrar que não sente falta.

– Então, o que quer conversar? – perguntei.

– Olha, sei que errei, errei feio, mas eu me arrependo e tudo o que eu mais quero é uma segunda chance pra provar que eu posso te fazer feliz mais uma vez. Esse Christian pode vim aqui e tentar atrapalhar tudo, mas eu não vou desistir de você, não vou, porque eu te amo. – ele disse olhando nos meus olhos e segurando minha mão.

– Eu não acredito em você, não mais. Como posso acreditar em alguém que me traiu? Como posso dar mais uma chance pra alguém que me traiu? Como vou ter certeza de que não vai fazer isso de novo?

– Se você não me der outra chance, nunca irá saber se mereço.

– Olha, Harry, não da, eu não consigo acreditar em você. –soltei a mão dele.

– Mas eu vou continuar lutando pra te ter de volta.

– Boa sorte.

Levantei e sai do quarto dele, encostei na parede e fiquei ali por alguns minutos, logo consegui ouvi-lo soluçar.