Miley’s POV

Eu acordei era três horas da tarde, levantei, troquei de roupa, e fui andar na rua, parei em um bar, quando eu estava saindo eu dei de cara com uma menina.

- Desculpa. – Eu disse olhando quem era, ela era tão linda.

- Não tem problema. – Disse ela me olhando de um jeito esquisito. – Não pode ser, Miley Cyrus? – Ela falou me olhando. PUTA QUE PARIU, ela sabe meu nome mas eu não conheço ela.

 - Quem é você? – Eu falei a encarando meio receosa.

- O que você ta fazendo na rua? Você sabe que eles estão te procurando pra te matar e você passando tempo em bares, pessoas morreram por você e você aqui se divertindo! – Disse ela meio revoltada, eu fiquei a olhando confusa.

- Você não sabe não é? – Ela perguntou e dando uma risada. – Certo, você mora aqui perto? Ah desculpa a grosseria, meu nome é Demetria Lovato, mas pode me chamar de Demi. – Disse ela sorrindo.

- Hm... vamos conversar em outro lugar, na minha casa não é seguro. – eu disse á analisando, uma estranha chega pra mim dizendo que sabe quem eu sou e perguntando onde eu moro, é estranho.

- Então ta, vamos na minha. – Disse ela, pegou a chave do carro, destrancou, era um conversível vermelho, porra, essa ai quer chamar atenção. Entrei no carro e fomos indo para a casa dela, era um lugar afastado, uma casa muito bonita por sinal, piscina, árvores e flores por ali, ar puro e pássaros cantavam, muito lindo. Ela estacionou o carro na garagem, e depois ela me levou para a sua sala de estar, eu sentei e ela sentou-se a minha frente e ficou e me encarando.

- Então, por onde eu começo... – Disse ela pegando o notebook dela e ligando.

- Quem morreu por mim, porque, quem está atrás de mim e porque quer me matar seria um bom começo para mim. – eu disse olhando para ela.

- Você é divertida, gostei de você, então, a Taylor, meio-anja, deve ter te falado sobre a guerra que se começou não? – Disse ela me olhando e eu confirmei com a cabeça.

- Então, os meio-anjos querem poder livremente ter acesso á terra como os Arcanjos, poderem se transformar em humanos quando bem entenderem, mas esse dom só foi dado aos Arcanjos que são realmente puros, os meio-anjos são filhos de relações inpuras, sujas de pecado e desrespeito ás leis de Nicha. Sim, você é uma meio-anja, mas é diferente o seu caso, eu sou um arcanjo e a Taylor é meio-anja também. Os meio-anjos estão atrás de você porque para conseguirem ser como os Arcanjos eles precisam sacrificar alguém puro de alma e de espírito, e esse alguém é você... – Ela disse, eu á cortei, não deixei ela terminar e eu falei:

- Como assim pura de alma e de espírito? Eu sou a pessoa que mais erra nesse mundo. – Eu disse rindo sarcasticamente.

- Então! Você assume seus erros e a cada dia você é uma pessoa melhor, mesmo com os erros você se tornar melhor e mais forte, isso te faz ser pura de alma, e o seu espírito é o espírito de uma ancestral que causou a primeira guerra, essa guerra que está acontecendo agora acontece á séculos Miley, você é a única que consegue terminar com isso, terminar com a linhagem e assim nunca mais terão chances de serem iguais aos Arcanjos!  - Disse ela colocando ênfase na ultima parte, fudeu, todo o peso cai sobre mim de novo.

- E quantos, quantos m-morreram por mim? – Eu disse gaguejando e olhando nos olhos dela.

- Adultos, crianças, mulheres, homens, tantos, morrem tantas pessoas todos os dias! Miley, isso não se trata só sobre você mas sim como vai ser o futuro, e se os humanos descobrirem a nossa existência? Eu não sei como seria! – Ela disse meio preocupada.

Eu olhei no meu relógio de pulso e já era oito horas da noite, fiquei assustada.

- É, o tempo voa. – A Demi comentou olhando para cima.

- Obrigada pela sua ajuda e pela sua compreensão e paciência de me explicar tudo. – Eu disse sorrindo carinhosamente á ela, é sério, devo tanta á ela por me explicar tudo, minha cabeça estava uma confusão, ela ajudou.

- De nada Miley, lembra, eu vou sempre estar aqui, eu estou do seu lado, ok? – Disse ela vindo e me abraçou, o abraço dela foi tão reconfortante, eu retribui o abraço e ela chamou um taxi para me levar para casa, demorou quinze minutos para chegarmos em casa, eu cheguei, subi o elevador, quando eu cheguei em casa a Lais vadia estava de calcinha e sutiã na cozinha, FUMANDO AINDA POR CIMA! Eu fechei a porta com tudo, joguei a bolsa no sofá e fiquei encarando  ela.

- Finalmente chegou em casa, tava onde? Já sei, estava tentando salvar o mundo não? Porque você é a heroína, sempre salva o mundo. – Ela disse rindo, ridícula.

- Só cala a boca e apaga esse cigarro porque aqui, você não fuma! – Eu disse a encarando, e parece que ela não me ouviu, ela continuou fumando, eu arranquei o cigarro dela, apaguei e joguei no lixo.

- Você quer o que dessa vez? Me ameaçar e não fazer nada é? – disse ela rindo de novo.

- Cade os meninos? – Eu disse olhando pra ela.

- Eles foram no supermercado. -  Ela disse olhando dos meus pés á minha cabeça, é hoje que eu dou um trato nessa vagabunda. Eu me apoiei no balcão e me inclinei sobre ela.

- Você vai começar a se comportar, colocar uma roupa, parar de fumar, ou eu acabo com a sua raça, você não vai ficar mais com o Lucas, NUNCA MAIS, ouviu? – Eu disse olhando para ela com um sorriso falso no rosto.

- Me obrigue. – Ela disse me olhando.

- Então você quer brigar? Mesmo? – Eu disse olhando pra ela, ela se inclinou e ficou centímetros do meu rosto e cuspiu em mim, eu limpei o cuspe e pulei o balcão e fui pra cima dela, puxei o cabelo dela até o chão e comecei a dar tapas fortes na cara dela, ela me arranhava e mordia a minha mão, eu derrubei ela no chão, prendi ela entre as minhas pernas, e comecei a dar tapas, ouvi voz masculina e ela começou a gritar socorro, eles vieram correndo, eu senti um deles tentar me puxar pela cintura, eu consegui dar um soco nela que quebrou o nariz perfeitinho dela.

- Agora é bom ficar na linha! – Eu disse relutante para me soltar, mas eu não vi quem estava me segurando, olhei para ela o Math tava tirando ela do chão, olhei para trás era o Lucas.

- ME LARGA LUCAS! – Eu gritei e ele demorou um pouco e me soltou.

- Vai colocar uma roupa, vou te levar no hospital. – O Math disse, ela foi correndo para o quarto, colocou umas roupas e saiu chorando e gemendo de dor, eu fui para o banheiro e foi aí que eu vi, estava arranhada e com um corte na cabeça, como eu me cortei? Sério, sou mestre nisso, me machuco e nem lembro onde, deve ter sido enquanto eu estava brigando com ela, eu lavei o meu rosto e senti pontos arderem, quando eu olhei para o espelho o Lucas estava atrás de mim.

- Sai daqui. – Eu disse o fuzilando com os olhos.

- Deixa eu ver isso. – Ele veio até mim e tentou me virar, mas eu me desvencilhei.

- Deixa eu olhar Miley! – Disse ele ainda tentando me virar para ele.

- NÃO! SAI DAQUI! – Eu disse o olhando e tentando me desvencilhar, até ele me pegar com força e me sentar na bancada da pia, e eu olhei para ele, ele estava com um olhar preocupado, ele tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e colocou atrás da orelha, pego uns remédios e passou nos arranhões e no corte, quando ele terminou colocou a mão no meu rosto e acariciou.

- Eu não queria que a gente tivesse terminado daquele jeito. – Ele disse sincero, com a voz baixa e triste.

- E porque deixou terminar? Porque me deixou lá sozinha quando eu precisava de você? PORQUE VOCÊ FICAVA SÓ ME OLHANDO E NÃO ME AJUDAVA? EU PODIA TER MORRI...- Eu não consegui terminar a fala porque ele me puxou e me beijou, era um beijo intenso, de saudade, no início eu relutei, mas sério, ele era gostosão e eu sempre quis ele, então eu cedi, ele tirou a minha blusa e continuou a me beijar, eu prendi as minhas pernas na cintura dele, ele me levou para o quarto, me deitou na cama, tirou sua blusa e meu shorts, ele tirou a calça dele e meu sutiã, beijou me pescoço e foi descendo, era só tesão, não era amor, eu senti isso, ele me beijou intensamente e tirou minha calcinha e sua cueca, abriu as minhas pernas devagar e me penetrou, ele ficou por cima de mim, me penetrando cada vez mais forte e rápido até chegarmos ao ápice juntos, ele deitou do meu lado e adormecemos, depois era de madrugada e eu acordei, peguei a coberta, me enrolei nela e fui na cozinha tomar água, quando eu ouvi um barulho de chaves e eu fiquei perplexa, eu não tive reação, e agora? O que eu vou fazer? Antes que eu pudesse fazer algo o Mathew surgiu com a Lais, eles estavam sorrindo e ela com um bagulho enorme sobre seu nariz, ficou me encarando, ela deu uma risada debochada e saiu e entrou no seu quarto. Ele me olhou pasmo, o sorriso que tinha em seu rosto sumiu e ficou com uma expressão triste.

- O que é isso? Por favor Miley, por favor me diz que não é isso que estou pensando, que não é verdade! – Disse ele com os olhos cheios de lágrimas.

- Calma, deixa eu te explicar. – Eu fui andando na direção dele e ele reparou na minha ‘’roupa’’ que na verdade era só uma coberta, ele foi recuando e saiu pela porta, eu fui correndo para o quarto, troquei de roupa, e fui atrás dele, eu não consegui ver ele, andei oito quadras e nada dele, voltei para casa, talvez ele volte, talvez.

Cheguei em casa e a vadia ficou me olhando com cara de deboche.

- O que é? Se não parar de encher o meu saco dessa vez eu termino o serviço e você não vai para o hospital, você vai para o necrotério! – Eu disse fuzilando ela.

Ela deu um gemido e saiu correndo para o quarto dela, o Lucas apareceu na porta rindo.

- Você continua tratando ela mal né? – Ele disse rindo.

- E só porque eu transei com você não quer dizer que a gente ta junto, agora coloca uma roupa e me ajuda á procurar o Mathew! – Eu disse olhando para ele e pegando a minha bolsa, quando olhei o meu celular tinha uma chamada perdida da Demi, eu retornei a ligação.

Ligação on

- Oi Miley – Disse ela num tom feliz.

- Ta feliz é? – Eu disse tentando ser legal.

- Eu já sei o que aconteceu contigo, quer ficar aqui por um tempo? – Ela disse, meu deus, ela é um anjo mesmo.

- Claro que eu quero, estou pronta em 10 minutos. – Eu disse pegando a minha bolsa e vi o Lucas me olhar confuso.

- Ok, to indo ai te pegar.

Ligação of

- Onde você vai? – Ele disse

- Devo satisfações para você desde quando? – Eu fiquei olhando para ele.

- Eu só queria saber. – Falou ele docemente.

- Ok, desculpa, só não to legal sobre isso Lucas, eu vou na casa de uma amiga, fica aqui com a vadiasinha e vê se põe ela na linha!

- Ok, vê se você se cuida heim. – Ele disse, me deu um beijo na bochecha e foi para o quarto, eu entrei no meu quarto, peguei umas roupas, joguei dentro da bolsa, desci as escadas, cheguei lá em baixo e o carro dela parou ali na frente, ela sorriu e abriu a porta, eu joguei a minha bolsa no banco de trás e entrei no carro e fomos para a casa dela.

Chegando lá estava linda igual ontem, sério, que invejinha dela. Entramos na casa e ela me disse que ia dormir comigo na cama de casal se eu não me importasse, e eu não me importo, mesmo.

- Então, pode desabafar, conte-me o que você está sentindo. – Disse ela fazendo uma cara de psicóloga, eu ri, e daí eu contei tudo á ela, contei tudo que tem acontecido comigo, o que eu estou sentindo, sobre a vadia lá em casa, que eu transei com o Lucas ontem e que eu realmente ao o Math e não o Lucas, ficamos comendo sorvete e vendo filmes de romance, choramos tanto e depois dormimos, eu realmente amei ter conhecido ela, eu precisava de alguém como ela perto de mim, pra me consolar, bom, amanhã é um novo dia e a preocupação está me matando, cadê o Math? Onde ele ta?