All That Drugs - Sugar Coma escrita por AbyssinWonderdead


Capítulo 26
CAPITULO 25: I would lose my soul


Notas iniciais do capítulo

- Eu só tenho que pedir desculpas, acho que muitos devem ter parado de acompanhar, por minha falta de atualizações de capitulos, mas é pq eu fiquei realmente sem tempo... estive sem usar o computador por um bom tempo, e n pude terminar esse capitulo, agora que consegui terminar, está aí para vcs... se é que ainda existe alguém vivo que lê isso...
- é isso, e me desculpem



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ALL THAT DRUGS

SUGAR COMA

CAPITULO 25: I would lose my soul

"I don't have to think

I only have to do it

The results are always perfect

But that's old news

I can't see the end of me

My whole expanse I cannot see

I formulate infinity

And store it deep inside of me"

- Oh Me - Meat Puppets

 -Desculpe – o ruivo pareceu confuso.

- O quê? – perguntou Travis.

O ruivo com cara de Axl Roses suspirou. Travis sentiu-se um pouco tonto, olhou para os lados e esperou que o ruivo dissesse alguma coisa.

- Por acaso você a conhece?

- E por acaso você a conhece? – Travis ergueu uma sobrancelha. – Ela é minha namorada.

Achando que a resposta surpreenderia o ruivo deu um pequeno sorriso, depois arrumou o violão nas costas, percebendo que não havia surpresa na face do ruivo, apenas uma leve confusão, e a desconfiança.

- Como posso saber que está falando a verdade?

- Esperando ela acordar.

O ruivo olhava para Travis, enquanto este se aproximava mais um pouco.

- Não podemos esperar tanto – o ruivo parecia realmente aflito, ele realmente a conhecia? Ou era só mais um estranho que encontrava qualquer um que precisava de ajuda e então ele ia com um sorriso no rosto e ajudava?

Travis estava sentindo os efeitos das drogas fluírem mais em sua cabeça, a mistura da heroína com a maconha... Não era nada bom, nunca fora, sentia as coisas acelerarem e depois ficarem mais lentas... A maconha tentando acelerá-lo, e a heroína tentando desacelerá-lo.

- Calma, cara – disse o ruivo – calma.

- Eu estou calmo – disse Travis, colocando o violão no chão.

- Não, não está.

Caiu por sob um joelho, de cabeça baixa, segurando-se no braço do violão. Era engraçado, o quanto aquilo tudo parecia diverti-lo, tudo... Os riscos de overdose, as drogas, e todo aquele jeito louco e arriscado de viver, cheio de aventuras... Era engraçado o fato de que coisas que as pessoas normais ficam horrorizadas ao ver se tornam uma espécie de divertimento doentio.

Travis estava pálido, sentia suas mãos pulsarem geladas. E naquele momento a chance de uma complicação não lhe parecia uma diversão.

Tossiu, segurou-se no violão, e olhou para Frances desmaiada, ali... Dormindo profundamente como um anjo. Sorriu, sentindo-se cansado, exausto... Como quem acabara de terminar uma corrida, depois de quase uma hora sem parar de correr. Sentiu-se envergonhado; tentando proteger alguém... mas como se protege alguém dela mesma... Esse era o problema de Frances, esse era o problema de Travis, era impossível se proteger de si próprio.

- Cara... – o ruivo chamou – Está tudo bem?

Ele estava com uma mão estendida para ele, Travis a agarrou e com a ajuda do ruivo ficou novamente de pé, ainda sentindo-se gelado e um pouco tonto.

- Estou bem. Só, vamos levá-la a algum hospital, certo?

- huh, certo.

Travis tossiu novamente, e respirou fundo, colocando o violão de volta as costas. Sentiu uma mão pesar em seu ombro, olhou para a mão, depois para o dono dela, o ruivo parecia realmente preocupado, estava sério, mas logo assumira uma expressão mais calma e feliz do que antes.

- Desculpe – disse ele.

- Eu devo-lhe – respondeu Travis, com um esboço de um leve sorriso sem dentes.

Abaixou-se e olhou para a caixa de transporte, Brandon estava desesperado, miando alto sem parar, colocando as patas dianteiras para o lado de fora pela grade, tentando se livrar daquela grade que o prendia àquela caixa de transporte.

Estendeu uma mão e colocou o dedo indicador na frente do gato laranja. Brandon cheirou o dedo, lambeu timidamente a ponta do dedo, depois ficou mordiscando-o até parar, analisando Travis com os enormes e arregalados olhos verdes, que pediam de forma gritante por ajuda.

- Vamos ajudá-la, Bran. Eu prometo – disse com um leve sorriso para o gato.

- Então... – disse o ruivo – Qual o seu nome?

- Travis – respondeu.

- Alan – estendeu uma mão para Travis – Desculpe, começamos de um modo ruim, eu presumo.

Travis apertou a mão dele.

- Acho que sim.


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Notas finais do capítulo

- espero que tenham gostado
- por favor, me dê ideias e motivação, um review contribui para isso, obrigada
- vale review?
- xoxo
- mais uma vez, peço desculpas



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