Red Jealous Love escrita por letdidier, Gabs Pie


Capítulo 14
'This is beautiful, like a Princess!'


Notas iniciais do capítulo

Algo me diz que muuuitos de vocês vão adorar esse capítulo ♥ me amem pra sempre, pfvr
Seguinte galera, eu entrei de ferias agora mas as coisas andaram meio complicadas por aqui... Por isso só postei agora esse capitulo e ainda nao respondi aos reviews mas nao se preocupem (viu dona Thá? você principalmente) que vou responde-los hoje e amanha de manha, só achei que vcs estavam mais ansiosos pelo capitulo que pela resposta em si....
Então é isso galerinha, falo mais nas notas finais pra não dar spoiler ♥ ~Let



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/237409/chapter/14

Van Pelt procurava informações da vitima, Caroline Woodstock. Casada, sem filhos, corretora de imóveis... Nada realmente interessante.

Então Wayne se aproximou e colocou um copo de café na mesa.

– Obrigada - Disse, sorrindo.

– De nada. E aí? Achou alguma coisa?

Ela levou o copo a boca, bebendo um gole, enquanto balançava a cabeça em negativa.

– Nada, tudo na mesma.

– Bom, Jane e Lisbon já estão vindo. Quem sabe não tem novidades?

– Dava tudo pra saber o que estavam fazendo lá até agora... Alguma eles aprontaram.

– Provavelmente algum plano do Jane. Ou isso ou ele se meteu em alguma encrenca e a chefe está livrando a cara dele...

– Talvez. Eles são imprevisíveis...

– Hm, Grace? Você acha mesmo que eles... Você sabe..

– Ah! Hm, não sei. Eu acho que sim. Se não estão juntos ainda, deveriam...

– Porque?

– Eles se amam, Wayne. Não está na cara?

– Sei lá. Gosto do Jane, você sabe disso, mas receio que ele a magoe.

– Ele nunca faria isso...

– Não por querer, mas sem essa intenção quantas vezes ele já não o fez , Grace? A chefe não merece isso..

– Acho que o Jane só fez isso porque era necessário, Wayne. E nunca com a intenção de machuca-la. Ele a ama de verdade.

– Quando você realmente ama alguém, não importa as circunstâncias, nada é importante o suficiente pra te fazer magoa-lo.

– Não é verdade. As vezes temos que fazer isso para o próprio bem daqueles que amamos. Para protegê-los.

– Mas as vezes a pessoa não quer que façamos isso. Acho que ela devia ter o direito de escolha. Devia ao menos saber as verdadeiras razões do outro. Talvez doesse menos sabe?

Aquela conversa, definitivamente, já não era mais sobre Jane e Lisbon.

– Como assim?

– Ao menos saber que o outro ainda o ama. Deve doer menos.

– Está errado. Dói muito mais.

Rigsby encarou-a seriamente.

– Acredite em mim, ser magoado por quem você ama é a pior dor que um homem pode sentir na vida.

– Pois eu discordo. Quando você ACHA que a pessoa não te ama mais, por mais que esteja errado sem saber, você segue em frente. Não fica preso ao passado, pensando no que poderia ter sido se não fossem... As circunstâncias.

– Acontece que, quando se ama de verdade, não se consegue seguir em frente.

– Bom, acho que ter um filho com outra mulher pode ser considerado seguir em frente.

– E eu acho que quase se casar com um cara também pode.

Nesse exato momento, Cho os interrompeu.

– Eles chegaram - o agente disse, e então percebeu que interrompera alguma coisa, ao ver Grace com os olhos levemente úmidos.

Mas, sendo o Cho, nada disse.

Teresa entrou no bullpen um tanto atordoada, e com passos apressados. Jane a seguia.

– Todos na minha sala. Agora.

Então ela se retirou tão rápido quanto entrou.

– Acho melhor se apressarem, ela está um pouco estressada - Patrick anunciou sorrindo.

Os três se olharam e Cho deu de ombros, sendo o primeiro a segui-los. Logo Rigsby e Van Pelt, tentando esquecer da pequena discussão, foram atrás também.

Ao entrarem no escritório, se depararam com uma Lisbon sentada atrás da mesa, a cabeça apoiada nas mãos, o rosto corado e com uma expressão estranha.

Jane simplesmente olhou para eles e disse, sorrindo ainda mais:

– É o seguinte, eu tenho um plano.

Os agentes se olharam, repentinamente entendendo a cara da chefe. "Isso não vai dar certo" era tudo o que conseguiam pensar.

************

– Você está linda! – Grace disse, enchendo o rosto de Lisbon com mais pó.
– Sério, Van Pelt, para com isso.
A ruiva já tinha usado tantos apetrechos que Teresa já não sabia o que era o quê.
– Paro nada, você vai me agradecer depois.
– Eu não sou chegada a muita maquiagem, apesar de saber que nesse caso é necessário, mas você não acha que está exagerando?
– De jeito nenhum, você tem que estar perfeita no seu primeiro encontro com o Jane.
Grace, não é um encontro! 
– Que seja – Van Pelt deu de ombros – Faz biquinho.
A chefe franziu o cenho.
– Não vou fazer biquinho.
– Anda logo, eu tenho que passar o blush.
– Eu já disse que não vou... – Teresa tentou. Mas a agente a ignorou completamente, e sem nem esperar a chefe terminar de falar, apertou seu rosto fazendo seus lábios formarem o biquinho que queria tanto.
Lisbon lançou-lhe um olhar mortal, mas a deixou continuar.
Alguns minutos depois, a ruiva se afastou e admirou o rosto da chefe, parecendo satisfeita. Então, sorrindo, virou-se e pegou um salto bem alto e entregou-a.
– É serio que eu vou ter que usar esse salto agulha?
Van Pelt riu.
– Calça logo e vê se o tamanho tá bom.
– Tudo bem que você que está comandando a minha arrumação, mas eu ainda sou sua chefe, veja o jeito que fala comigo! – Teresa disse, em um tom brincalhão, enquanto colocava o sapato.
Grace riu ainda mais, e afirmou que os sapatos eram lindos e que “iam ficar perfeitos com o vestido”.
– E cadê esse vestido do qual você tanto fala?
A agente chegou a abrir a boca para responder, quando alguém bateu na porta, então ela só sorriu e disse:
– Acho que acabou de chegar.
Van Pelt saltitou até a porta, mas não a abriu, apenas colocou a cabeça para fora de modo que ninguém poderia ver sua chefe.
– Posso entregar o vestido para a falsa amante mais linda do mundo? – Jane perguntou, do lado de fora, com um sorriso brincalhão.
Por um segundo, a ruiva sorriu pelo o romantismo, mas logo fechou a cara.
– Não.
– O quê? Não?
– É, não, me dá que eu entrego.
– Mas por que?
– Você não pode vê-la antes, dá azar!
– Grace, a gente não tá casando – Ele respondeu, entregando o vestido a ela.
Ainda!– Ela exclamou antes de bater a porta na cara dele, se virando para a chefe logo em seguida.
Lisbon rolou os olhos e balançou a cabeça, sem saber o que fazer com a agente junior mais shiper de todo o universo.
Van Pelt ignorou a expressão de desprezo dela, e colocou o vestido no seu colo, dizendo que “um príncipe tinha deixado ali para a falsa amante mais linda do mundo”.
Teresa teria corado com as palavras se não tivesse ficado de queixo caído ao ver o vestido.
Grace sentou do seu lado e perguntou:
– E aí? Gostou?
– É... É lindo.
– Eu sei. Você tem muita sorte, chefe.
– Para ser sincera, eu discordo.
– Mas Lisbon, ele é perfeito!
– Sim, mas vou ter que usar ele com um salto agulha 12 ou sei lá qual o tamanho disso, e...
– Chefe, eu estava falando do Jane.
– Ah – Ela disse, corando – Ninguém é perfeito, Grace.
– Mas ele é perfeito com você, isso não basta?
– Bastaria se ele não se culpasse tanto por... - ela se interrompeu, suspirando.
– Chefe, por favor, ele já provou mais de um vez que você é mais importante para ele do que Red John. Todos nós sabemos disso.
Lisbon balançou a cabeça de um lado para o outro.
– Esqueça, Grace, nunca vai acontecer. Ele não vai desistir, não tem como isso dar certo.
– Você pode até dizer que estou sendo tola como uma garotinha que acredita em contos de fadas, mas eu realmente acho que isso pode dar certo um dia. Não é a toa que eu torço tanto por vocês. Eu vejo o quanto vocês se importam um com o outro, o quanto cuidam um do outro e, principalmente, o quanto vocês se fazem bem. Para mim é impossível a ideia de vocês separados, e garanto que não sou a única.
Lisbon deu um sorriso triste antes de levantar-se:
– Bom, não temos tempo para isso agora, prepare a bolsa e pegue minha glock.

*********

Era noite, tarde, e Jane usava um smoking elegante ao invés do seu habitual terno de três peças. Sempre que ele fazia isso, deixava Lisbon pensando - ainda mais – nele, durante vários dias depois. O consultor sorria para ela, que devolvia, ambos com olhos brilhando e irradiando boa energia enquanto entravam no saguão do hotel. Talvez por isso que todos ali presentes haviam se virado para observá-los.
Ou talvez porque Teresa estava deslumbrante como nunca, era o palpite de Patrick.
Seu vestido longo e verde esvoaçava enquanto ela andava, como se estivesse numa propaganda de perfume caro. A maquiagem, perfeitamente executada pelas mãos de Van Pelt, realçava seus olhos e seu cabelo estava perfeitamente repartido ao lado e um tanto ondulado.
Ah, mas Jane sabia que precisava parar de admirá-la - ou melhor, babar por ela - para botar seu plano em prática.
Os dois foram até o balcão, onde o gerente estava atendendo. E, obviamente, admirava Lisbon ainda mais descaradamente que os outros homens no local.
– Boa noite senhor – O consultor bateu de leve na madeira da bancada para desviar a atenção do gerente.
– Sim, posso ajudar? - Ele respondeu, parecendo acordar repentinamente de seus devaneios - que certamente incluíam Lisbon.
Jane preferiu tirar essa ideia da cabeça e deu continuidade ao plano.
– Ah, claro. Nós queremos uma suite. Casal, obviamente.

– Hm.... Certo – Ele franziu as sobrancelhas. – Estão sabendo que está havendo uma investigação aqui, certo?

– Ouvi falar – Jane deu de ombros.

– De assassinato. – o gerente frisou.

Jane estranhou, mas continuou a agir normalmente.

– Estou sabendo.
– Então... Tem certeza de que querem o quarto?

Teresa e Patrick se olharam. O que era aquilo? O homem estava certamente desconfiado, mas como? E porque?

Sem ter nem ideia da resposta, ambos, apesar de preocupados, tentaram parecer indiferentes.

– Bom, nós temos certeza, mas o senhor parece não ter tanta certeza de que nos quer aqui. Está lotado?

– Pelo contrario – Ele ainda parecia um tanto intrigado. – Já tem cadastro?

– Na verdade não, nós – Jane ia dizendo, quando o celular apitou, indicando que recebera uma mensagem. Ele deu uma olhada rápida e virou-se para Lisbon – Trabalho. Vou ter que ligar pra lá, querida... Espere aqui, ok? Volto já.

Patrick já ia dar meia volta para sair, dando continuidade ao plano, quando passou os olhos pelo rosto do gerente.

Sobrancelhas erguidas, boca levemente curva, narinas levemente em movimento. A disconfiança do homem parecia ter aumentado, ele deixara passar algo...

... Droga. A despedida.
Então Jane olhou pra Lisbon, que o encarava de volta e, como sempre acontecia, souberam o que fazer. Eles sempre sabiam. Bastava uma troca de olhares e era como se eles simplesmente lessem a mente um do outro. Como se estivessem conectadas, fossem interligadas, quase como um só.
Dessa vez não fora diferente. Eles sabiam EXATAMENTE o que tinham que fazer.
Só faltava coragem pra isso.
Lisbon respirou fundo. Aquilo era errado de tantas maneiras que mal podia contar: Ela era chefe dele. Eram amigos. Eram parceiros. Era contra as regras. Estavam no meio de uma operação policial. Todo o time e mais alguns agentes estavam vendo-os. Jane, indiretamente, a pedira um tempo. E ela estava dando-o esse tempo. Ele ainda amava a esposa e a filha e as amaria para sempre. Ele ainda usava aliança. Ele era seu consultor. Por Deus, era Patrick Jane, o homem que dedica sua vida a se vingar do assassino de sua família! Aquilo não podia ser mais errado...
... E foi exatamente por todos esses motivos que ela resolveu, uma vez na vida, ignorar sua mente.
Se concentrou apenas em Jane que, a sua frente, a olhava como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo.
Muitos caras já haviam olhado-a com adoração, admiração e paixão.
Mas ela sabia que aquele olhar era diferente. Em parte, ela não sabia explicar porque Jane parecia ter o olhar mais terno e de quem a quer mais do que todos os outros. Por outro lado, provavelmente a outra parcela era culpa sua, pois sabia que o olhava com a mesma adoração que ele demonstrava ter por ela.
Viu a mão esquerda do consultor - sem a aliança - se aproximar tremendo e sentiu os cantos da sua boca se erguerem lentamente. Patrick Jane, tremendo? Pensou em Erica Flynn (com quem tinha certeza que Jane tivera algo) e Lorelei Martins.
Sua cabeça estava a mil.
Não era a primeira a ser beijada por Patrick Jane após a morte de Angela, ela sabia. Mas mesmo após beijar duas mulheres, ele ainda tremeria se ela fosse qualquer uma? Ou aquilo só estava acontecendo porque era ela?
De repente não era só sua cabeça que estava a mil por hora.. Ela não duvidava que Jane pudesse ouvir as batidas do seu coração.
Seus pensamentos imediatamente cessaram no momento em que ele começou a acariciar sua bochecha, carinhosamente.
Foi então que ele olhou-a como se pedisse sua permissão.
Teresa assentiu quase imperceptivelmente com a cabeça e pra reforçar se aproximou bem lentamente, apenas meio centímetro.
Mas aquilo já fora o suficiente.
Os cantos da boca de Jane se ergueram por um momento - ela sabia que ele sabia que ela permitiria, o que só tornou aquilo ainda mais perfeito - e se aproximou.
Em segundos, pressionou seus lábios contra os dela, sentindo-a corresponder ao melhor beijo de suas vidas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vocês pediram, aqui está *-* First Jisbon kiss da fic! Gostarammm?
ok, provavelmente vocês tão com um pouquinho de raiva por eu acabar o capitulo justamente agora, mas eu dei a vocês um jisbon kiss vai, não me odeiem ♥ e o capitulo ta fofinho e tem rigspelt também ♥
Well, agora os avisos importantes:
Pra começar, Gabi viajou (OUVIU DONA THÁ?) Por isso ela não vai responder nenhum review nem está se pronunciando, mas ela escreveu essa parte do capitulo antes , então não, o capitulo não é só meu.
Além disso, o próximo capitulo já está sendo escrito (temos q aproveitar as ferias q terminam segunda bubububu :c ) e Gabi so volta dia 9 (ela está na disney, povo rico é outra coisa)então estamos vendo quando e como vamos postar, mas tentaremos fazê-lo o mais rapido possível. Amo vcsss e brigadinha *----*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Red Jealous Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.