Duas Mortais Soltas No Olimpo escrita por Cela Targaryen, Cela Targaryen


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oieee. Gente, desculpe pela demora de postar. Eu estava um pouco em dúvida sobre o final, mas ficou bem legal ^^
Espero q gostem. Não vou mais tomar o seu tempo,
Boa Leitura:



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                                                       Capítulo 6:

      Já estávamos no acampamento há alguns dias. Atena havia vindo nos visitar e havia dado uma espada para a Marcela. Agora, nós treinávamos com o Percy e a Annabeth. Como eu disse: Só iríamos treinar quando ganhássemos armas dos deuses.

     Acordei cedo. Já estava acostumada com o fato de ter que acordar cedo nas férias. Tomei um banho e troquei de roupa. Vesti um short e a primeira blusa que eu vi. Marcela já estava indo para o Pavilhão, junto da Annie. Corri para alcançá-las e pulei em cima das costas da Marcela de surpresa.

-Aaaaah! – Ela gritou.

   Desci das costas dela, rindo.

-Você é louca! – Ela protestou, mais pelo costume.

-Me diga alguma coisa que eu não sei. – Falei, sarcasticamente.

   Fomos ao Pavilhão. Eu me sentei à mesa de Atena, pois estava distraída, conversando com a Marcela e com a Annie. Todos pararam de conversar e nos encararam. Ignorei.

-Ei, Marcela! – Chamei-a.

-Hum?

-Vamos para o... – Percebi que todos os meios-irmãos da Marcela nos olhavam, tentando ouvir a conversa. – Aquele lugar?

-Que lugar? – Perguntou ela, confusa.

-Aquele. Onde tem a patricinha, o esportista...

-A escola? – Continuou ela – Porque iríamos para a escola? Nós não gostamos de lá.

-Aquele lugar que a gente vai virar de cabeça para baixo! – Gritei.

-Mas que lugar, caramba? – Gritou ela.

-O LUGAR DE ONDE O SUQUINHO FOI EXPULSO! – Berrei.

-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah. – Exclamou ela – Aquele lugar!

-Isso. Aquele lugar. – Murmurei ao perceber que todos nos encaravam. – Vamos lá.

   Puxei-a da mesa. Os semideuses nos encaravam com cara de: WTF? Quíron e o Sr D estavam com a cabeça inclinada, fazendo careta. Como se estivessem vendo uma pintura, ou estátua muito estranha e tentavam entender. As ninfas e sátiros nos encaravam, sem entender nada.

   Fui a minha cabana e peguei minha espada e uma bolsa. Nela, havia algumas coisas úteis e uma bolsinha menor, cheia de Dracmas. Marcela foi na dela. Pegou uma bolsa, espada e queria pegar uns livros, mas eu disse que provavelmente, Atena tinha uma enorme biblioteca.

   Fomos para a casa Grande. Quíron e o Sr D jogavam buraco. Ô, jogo de velho.  Se bem que eu já havia jogado, mas isso não vem ao caso. Eles deviam estar jogando aquele pino... Alguma coisa. Mas não importa.

-Precisamos de uma carona do Argos. – Falou Marcela.

-Vocês não vão sair! – Disse Quíron – Não têm nenhuma missão e podem morrer!

O Sr D pensou por um instante.

-Deixe elas irem. Tem chance de serem atacadas. ARGOS!

Revirei os olhos.

   Fomos a um carro com o Argos. Marcela disse que ele podia nos deixar no Empire State. Ele não discutiu. Ele foi gentil, embora não falasse. Devia ter me ouvido dizer que achava a Hera, uma deusa incrível.  

   Ele nos deixou no Empire State. Acenamos e ele foi embora. Corremos até o porteiro irritante que estava lendo um livro tão grande quanto o que havíamos visto pela primeira vez. Eu acho que era o mesmo.

Pigarreei.

Ele ergueu a cabeça.

-Temos uma audiência marcada. – Falei.

-Com quem? – Perguntou ele.

-Não te interessa. – Disse Marcela irritada – Agora, dá logo o cartão que nós precisamos ir para o Olimpo.

-Olimpo? – Ele se fez de desentendido.

-600º andar. – Falei, revirando os olhos.

-Esse andar não existe, garota. – Disse ele, voltando a ler o livro.

-Dá logo esse cartão, antes que eu traga a deusa dos mares, muito irritada para cá. – Falei.

Ele ergueu uma sobrancelha.

-Como você faria isso?

-Ela me odeia. Se souber que estou aqui, é capaz de vir atrás de mim para me matar. E eu vou fazer questão de acabar com o hall desse prédio. – Ameacei.

-Passa o cartão. – Disse Marcela, entrando no clima de ameaça.

   Ele entregou o cartão ver, trêmulo.

   Subimos no elevador. Chegamos ao Olimpo. Pensei em chamar pelo Hermes, só para ver a Marcela gaguejar e me lançar olhares mortais, mas me contive.

-Preciso falar com a Afrodite. – Murmurei, mas a Marcela ouviu.

-Por quê? – Falou – Precisa de ajuda com um certo deus do sol?

Revirei os olhos.

-Não. Preciso de ajuda para juntar o meu pai com a sua mãe, fazendo um bem a humanidade.

-Tudo bem. – Ela cedeu – Mas vamos conhecer o Olimpo primeiro. Se Zeus nos ver, vai querer nos mandar para o Acampamento.

-Ok. – Falei.

   Fomos andando pelos jardins. Vi algumas ninfas correndo entre as árvores. Pareciam animadas com alguma coisa. Tentei andar para o outro lado, mas a Marcela me puxou.

-O que você quer ver por... – Me calei, quando paramos em um jardim.Olhei para o banco à nossa frente. Um certo deus do sol estava lá. Droga, Marcela!

-Ah, olá garotas. – O deus nos viu. Droga!

-Ah, oi. – Falei – Vamos, Marcela?

-Ah, que é isso Malu? – Disse ela – Não podemos conversar um pouco com o Lorde Apolo?

Lancei um olhar mortal para ela.

-Não. Porque estamos procurando alguém. E se você não quer conversar com o Hermes, não pode me obrigar a conversar com ninguém.

-Por quê, ela não vai querer conversar comigo? – Uma outra voz surgiu. Hermes. HAHA.

-Ah... Porque... – Marcela gaguejou, mas eu a interrompi.

-Não se façam de desentendidos. Vocês viram a briga e sabem muito bem que ela é louca por você. – Apontei para Hermes.

-E VOCÊ GOSTA DO APOLO! – Ela grita muito.

-Mesmo que isso fosse verdade, e eu não estou dizendo que é ele já tem as filhas de Afrodite, como eu disse. – Falei, encarando a Marcela.

-Você me acha tão superficial, assim? – Perguntou Apolo. Quase ofendido.

-Não. – Falei, sem acreditar que eu estava admitindo aquilo em voz alta – É só para fazê-la calar a boca.

-Você é inacreditável. – Disse Marcela, me encarando.

-Tá. Tanto faz. Vamos logo embora, antes que eu admita algo de que eu me arrependa pra vale. – Puxei a Marcela para longe dos dois deuses.

-Como que você gosta dele?

-Eu nem conheço ele! – Exclamei.

-HÁ! Então há essa possibilidade! – Ela gritou. – Você gosta dele e está com medo de admitir!

-Eu não vou admitir, porque não é verdade.

-Tá! Então até mais, Apolo, futuro cunhado!

-Por quê cunhado? – Perguntei – Ah, é! Você quer se casar com o Hermes!

-Não. Temos que bancar o cupido daquele outro casal, para o bem da humanidade.

-Ah. Isso.

   Os deuses ainda nos observavam, com leves sorrisos nos lábios. Droga. Puxei a Marcela com mais força e saímos dali, antes que minha pele corasse, mesmo que eu nunca tenha corado. Não por nunca ter passado vergonha, mas porque a minha pele não cora!

   Afastamos-nos. Andamos por alguns metros até que eu quebrei o silencio.

-Você acha mesmo que eu vou ficar com o Apolo? – Perguntei descrente.

-Ah, qual é? Você é louca por ele!

-Como eu já disse: Eu nem conheço ele.

-Mas você o acha lindo. E pelo que eu saiba, ele é muito gentil. – Insistiu ela.

-E ele é muito mulherengo.

-Não tanto como o Hermes! – Ela rebateu.

-Agora você defende o Apolo e acusa o Hermes? – Perguntei descrente.

-Tenho que dar uma de Afrodite e juntar minha querida amiga, com o cara que ela ama. – Concluiu.

-EU NEM CONHEÇO ELE! – Gritei.

-NÃO INTERESSA! VOCÊS VÃO FICAR JUNTOS E A AFRODITE VAI ME AJUDAR! – Ela berrou.

-NÃO! ELA VAI JUNTAR VOCÊ COM O HERMES! – berrei.

-AH, PELO AMOR DOS DEUSES! – ela continuou – VOCÊ GOSTA DELE! PORQUE INSISTE TANTO QUE NÃO!

-Porque ele nunca vai me reparar? – Falei com tom de obviedade.

-Mas admita que o acha bonito! – Insistiu.

   Eu já ia concordar, mas percebi uma coisa. Se eu não desse um tapa nela, ela não pararia de gritar. Suspirei.

-Ele tá atrás de mim, não tá?

-Claro que não! – A reação foi exagerada. Ela tava mentindo e o Apolo estava atrás de mim.

Virei-me lentamente. Apolo estava mesmo lá. Droga.

-Desde quando está aí? – Perguntei, fingindo interesse em coçar a minha cabeça.

-Você me acha superficial. – Afirmou ele.

-Desculpe-me. Eu... Ah... – Gaguejei.

-Deixe-me fazê-la mudar de ideia. – Disse ele.

-O que? – Perguntei confusa.

-Vai ficar aqui no Olimpo, não é.

-Ah...

-Sim.  – Disse Marcela, atrás de mim.

-Quero te levar à um lugar. Posso te pegar às 19h00min?

-Pode. Ela vai estar pronta!

-Eu posso responder, sabia? – Perguntei à Marcela.

-Não quero que você diga não, então eu respondo. – ela disse e se voltou para Apolo – Ela vai.

Ele riu e sumiu em uma nuvem de fumaça.

Eu quase caio. O deus Apolo havia acabado de me chamar para sair?

-Eu to sonhando? – Perguntei à Marcela.

Marcela estava rindo. Hermes apareceu atrás dela. Eu ri. Peguei a Marcela pelos ombros e a virei. Ela calou a boca.

-Você também disse que não me conhecia. Mas acho que podemos mudar isso.

-Sério que você conquista as mulheres com esse papo? – Não me aguentei. Ele e Marcela me encararam. – Desculpe. Continue.

-Já que vocês vão ficar no Olimpo, posso te pegar às 19h00min?

   Marcela ficou muda.

-Ela vai. – Marcela me encarou. – Você não pode responder. Está em choque. Ela vai.


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Notas finais do capítulo

Eu ri com esse cap. Espero q vcs tbm. E quero muitos reviews!!
Bjos :*