Giovana POV

Estávamos deitados na grama, rindo, e por incrível, Harry não estava me irritando. Estávamos lembrando quando éramos pequenos, e ele ficava falando que gostava de mim. Ele começou a cantar Call me maybe gritando, e eu só ria da cara dele, e depois comecei a cantar junto. Paramos e ficamos rindo.

– Bom, acho que vou tomar banho, ta ficando muito frio. – disse ele.

– Ok, e eu depois.

– Podemos economizar água.

– Aé, eu estava tentando te matar não é. – levantei e sai correndo atrás dele, quando entramos na casa, e ele fui subir a escada correndo Anne estava lá em cima.

– Dá pra parar vocês dois, estão parecendo com 6 anos de novo.

– Desculpa mãe.

– Desculpa Anne.

– Tudo bem, só parem. Gi você vai querer dormir no quarto da Gemma ou na sala?

– Ela não pode dormir no meu quarto? Nada a ver ela dormir com a Gemma.

– Melhor não.

– Por quê? Quando a gente era pequeno você deixava a gente dormir de cueca e calcinha juntos.

– É, porque vocês eram pequenos.

–Eu posso pelo menos dormir com ela na sala?

– Tudo bem, mas estou de olho em você em. – apertou a bochecha dele, e eu ri.

Ele foi tomar banho, e eu fiquei no computador, quando ele saiu eu fui. Sai do banho, de pijama já, e me joguei no colchão da sala que ele já tinha colocado:

– Então, o que vamos fazer?

– Bom, minha mãe saiu para jantar com meu padrasto, e a Gemma, como sempre trancada no quarto, então nós vamos ter que fazer janta, e podemos assistir um filme.

– Romance, falei primeiro.

– Tudo bem, não sendo A ultima música, de novo.

– Ok. O que vamos fazer de janta?

– Sei fazer, macarrão, e também macarrão e macarrão.

– Acho que quero macarrão. – rimos e fomos para a cozinha.

Harry POV

Gi estava mexendo o molho e estávamos conversando:

– Harry ta acontecendo uma coisa sinistra aqui. – fui ver o que era, e o molho só estava fervendo e fazendo umas bolhas. – é sério, e se isso estourar em mim? – ela disse isso, e uma estourou e voou em nos dois, olhamos um para a cara do outro e começamos a rir. – Meu pijama querido já era.

Subi até meu quarto e a chamei, e disse que podia pegar uma camiseta minha:

– Ta bom essa.

– Sério? Pensei que você ia pegar essa aqui. – peguei minha camiseta dos Ramones, dei para ela, e peguei a outra, me sentei na cama, e comecei a “ler” uma revista.

– Não olha.

– Tudo bem, eu to lendo essa revista aqui.

– A claro, de ponta cabeça né. – olhei a capa.

– Ops. – ela foi até mim, me puxou me levantando, e me empurrou até a porta.

– Tchau Harry.

– Mas... – sorri.

Ela se trocou, terminamos de fazer o macarrão, nos sentamos na sala comendo e assistindo filme. Fomos escovar os dentes, e depois deitamos ainda assistindo o filme. Quando olhei pro lado, ela já estava dormindo, cobri ela com a coberta, e fiquei por um tempo a observando, e quando percebi estava sorrindo, balancei a cabeça tentando “acordar” e tentei dormir.

Sofia POV

Domingo como sempre, um grande tédio, fiquei por um tempo escutando Guns n’ Roses. Estava bem frio, e eu amava o frio, ficar de pijama o dia todo, deitada, debaixo da coberta ou não, escutar música, assistir filme ou simplesmente ficar olhando o céu, essas coisas que eu fazia em domingos de frio. Sai até o quintal, e me sentei numa cadeira almofadada, e fiquei olhando o céu, estava nublado, como quase todos os dias em Londres, confesso que gosto mais do clima húmido do que ensolarado e quente. E Gi me disse um dia que dias assim dava inspiração para ela escrever, também me daria, se eu soubesse escrever alguma coisa que preste.

Comecei a conversar com Zayn por SMS, pois é, já estava com saudade dele. Do modo como me sentia protegida quando ele estava por perto, a segurança que ele conseguia me passar sempre, me fazia sorrir com coisas bobas, os beijo dele, e o olhar que a cada dia me apaixonava mais, e me deixava sorrindo e suspirando pelos cantos.

Antes eu achava o amor uma coisa completamente clichê, mas como dizem, todos acham isso antes de senti-lo, mas será que eu já o amava? Ou era apenas uma paixão que podia acabar em qualquer momento e no fim, eu sair machuca chorando ou invés de sorrir?

Conversando, acabamos chegando ao assunto de skate, e ele disse que sabia andar, e eu logo disse para ele me ensinar um dia, e me chamou para ir ao parque. Me troquei rápido, avisei minha mãe e fui. Cheguei, ele já estava lá, sentado num banco olhando para nenhum lugar fixo.

– Oi. – sorri.

– Oi Sof. – ele sorriu, se levantou e me deu um beijo. – Então, quer aprender a andar de skate?

– Sim, se eu não acabar roxa. – sorri.

– Enquanto eu estiver do seu lado, não. – retribuiu o sorriso.

Ele ficou me explicando, e nós dois ficávamos rindo, quando eu subi, ele me segurava na mão e pela cintura, e me dava um empurrãozinho, até que o skate foi pra frente e eu cai de bunda, e puxei ele junto, caindo em cima de mim, e começamos a rir:

– Ta tudo bem ai?

– Sim, desculpa. – disse rindo, ele ficou me olhando sentado no chão do meu lado, e fez carinho na minha bochecha.

– Estava com saudades.

– Eu também. – ele me puxou, e me abraçou de lado, depois encostou a testa na minha, e me beijou.

Ficamos andando de mãos dadas por ai, e ás vezes ele me abraçava, e beijava o topo da minha cabeça. Ficamos a tarde toda assim, e depois ficamos um pouco sentados em frente de casa, de depois ele foi embora. Entrei, tomei banho, e fiquei de bobeira em casa.

Eleanor POV

Estava conversando com Louis e escrevendo, ele conseguia ser o garoto mais fofo que eu já tinha conhecido, conseguia ganhar do meu ex-namorado. Que finalmente, eu tinha conseguido esquecer completamente, talvez eu devesse agradecer ao Louis, ou não.

Fiquei assistindo um filme atoa com a minha mãe, a acabei dormindo no sofá.