O Massacre escrita por HannahGreyjoy


Capítulo 2
Friendship


Notas iniciais do capítulo

Oi gente XD Então, pq eu só to postando agora? Porque meu PC deu erro e apagou a historia TODA e eu ainda to reescrevendo. Junte isso com minhas provas e BUM! Não consigo postar >< Mas enfim, aqui está o segundo capítulo ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236699/chapter/2

Eu, Letícia, Monike e Leo saímos alguns minutos depois. Um silêncio mortal pairava sobre nós enquanto nos dirigíamos para as campinas centrais, onde aconteciam as festas dos bandos. Elas também eram ilegais, mas, como eu já disse, ninguém liga pra isso. Essas festas eram... Como eu posso disser? Rolava muita bebida, morfinários (drogas)... Já deu pra sacar né? Ir pra uma dessas festas era quase um rito de passagem: Assim que você completava onze anos, você ia a sua primeira festinha e dava o primeiro gole de bebida alcoólica. Essas festas rolavam as sextas e quando tinha anúncios oficiais (é, a Capitol pode ser bem útil as vezes).

Quando chegamos lá, a fogueira já estava acesa e as bebidas já estavam sendo passadas para os jovens do distrito.

-Oi! – Uma voz disse atrás de mim. Virei-me e vi Cloé e Joel, meus primos, sorrindo para mim com uma garrafa de uma bebida forte do D-10. Joel me estendeu a garrafa e eu tomei um gole grande. A bebida desceu ardendo pela minha garganta, fazendo meus olhos lacrimejarem, o que fez Joel morrer de rir.

-Um dia você chega lá. – Ele me disse tomando a garrafa e bebendo tudo em um único gole.

Nós nos sentamos perto de uma das dezenas de fogueiras acesas.

-Porque a Letícia estava tão tensa? – Cloé perguntou.

-Ela ta nervosa com o anuncio de hoje, só isso. – Eu menti tomando um gole de vinho.

-Isso é do meu pai! – Leo disse tentando pegar a garrafa das minhas mãos.

-É mesmo? Pois não é mais. – Eu disse virando a garrafa antes que ele a toma-se de mim.

Ficamos boa parte da noite cantando, bebendo e rindo. Mas sempre tem que ter alguém pra estragar tudo...

-E aí pirralha? – Noa disse surgindo de trás de uma árvore quando eu e Letícia íamos fazer a vigia para garantir que os pacificadores se mantivessem longe da festinha.

- O que você quer? – Eu perguntei com a mão deslizando automaticamente para o facão que eu carregava na cintura. Eu e Noa éramos como posso dizer... Inimigos mortais?

Verão passado, Noa tentou roubar gado dos meus pais e eu contei pro pai dele (depois de dar uma surra muito bem merecida nesse projeto de vaqueiro). Ele ficou putinho e resolveu se vingar de mim.

- Nada de mais... eu só vim desejar a Letícia boa sorte. Mas então eu lembrei que ela é fraca de mais pra sobreviver sem a proteção dos pais dela. – Ele disse brincando com um graveto. Letícia serrou os punhos, mas logo voltou ao normal.

-Deixa pra lá... eu não escuto esterco mesmo. Até porque, a única merda falante que eu to vendo aqui é você Noa, uma nova espécie de estrume. E daqueles bem podres. – Ela disse, cuspindo no rosto dele logo em seguida. Ela deu as costas pra nós e foi para seu posto.

-Poderia ter voltado pro Oeste sem essa, babaca. – Eu disse antes de continuar andando para a orla da floresta.  

Já haviam se passado duas semanas desde o anúncio. Leticia tinha parado de ir as campinas comigo a tarde depois da escola ou de manhã cedo, antes do fim do toque de recolher. Provavelmente estava treinando para os jogos. Eu odeio me lembrar disso. Odeio o fato de que eu conhecia a maior parte dos tributos mortos pelos jogos desde que eu tinha sete anos. Odeio a forma como idolatram os jogos e os carreiristas. Odeio a forma como eu vejo mães, pais e irmãos desolados porque o filho/filha/irmão/irmã morreu naquelas malditas arenas. Resumidamente, eu odeio a Capitol.

Eu estava na feira do distrito, comprando maçãs para Tifão quando Monike me chamou para perto da casa dos vitoriosos. Eu fui até lá e encontrei ela e Leo me esperando.

-Hannah, sabemos que você está preocupada com a Letícia. E descobrimos uma forma de você ajuda-la. – Monike disse hesitante.

-Como? Eu faço qualquer coisa! – Eu disse deixando a sacola de maçãs cair. Monike lançou um olhar significativo para Leo, mas ele não a olhou. Manteve o tempo todo seus olhos no chão.

-Há uma regra, que diz que uma pessoa pode se voluntariar como tributo e ir para a arena no lugar da pessoa escolhida. Você nunca deve ter ouvido falar porque o distrito 10 nunca teve voluntários. – Ela disse calmamente.

-Ir para a arena? – Eu perguntei em um fio de voz.

-Viu, eu disse que ela não ia concordar! É perigoso de mais! Além disso, ela tem uma irmã mais nova e... – Leonardo começou a falar se desencostando da cerca de sua casa.

-Eu não disse que não concordava. – Eu disse depois de tomar fôlego. Ambos vitoriosos olharam pra mim.

-Olha, se essa é a única forma da Letícia não ir pra arena, eu vou me voluntariar como tributo. – Eu disse decidida. Leo comprimiu os lábios pensativo.

-Vamos ter que te treinar. Você não tem a melhor resistência física do mundo nem corre rápido. – Ele disse.

-Puxa, obrigado por acreditar em mim! – Eu disse dando um soco em seu ombro.

-Mas é verdade!

-Tudo bem... vocês dois me treinam. E rápido, a colheita é daqui a quase um ano! – Eu disse a eles. Eu deveria estar louca, mas Letícia é uma grande amiga, e eu nunca me perdoaria se algo acontecesse a ela sendo que eu poderia impedir. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Massacre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.