Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 6
A serial killer in our hands


Notas iniciais do capítulo

Eu vi que todo mundo tá achando que foi o Davis ou o Luke nosso assassino, poréem, devo informar que Jennifer não é tão sortuda assim. UHAUHAUHA, boa leitura para todoss e, se quiserem, desvendem nossos anagramas, vou adorar as ideias que você podem dar... Só uma dica: eles são em ingless viu? HUAUHAHUA boa sorte :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236682/chapter/6

Jennifer e Lestrade se despediram e foram em direção a cena do crime. Um beco a poucas quadras da casa de Luke.

- Quem foi que a encontrou?- Jen pediu.

- Um morador de rua. Segundo Sally... Ela está vestida com um vestido azul. Vestida como a Cinderella, foram as palavras usadas.

- Pera aí... Você tinha dito que semana retrasada havia sido encontrado um corpo de uma prostituta. E ela estava vestindo uma fantasia erótica de Branca de Neve. Você não está querendo me dizer que...

- É, eu acho que sim. Fazia um tempo que não tínhamos algum.

- Serial Killer! - Disse Jen saindo do carro.

- Não fique tão animada, isso não é certo.

- Como eu não posso ficar animada? Um Serial Killer é complexo, precisamos esperar um erro. - Ambos estavam andando, mas tal frase fez Greg estancar. - O que? Falei algo de errado?

- Não, mas você é a segunda pessoa que me diz essa frase. - Mars o encarou, o detetive inspetor abaixou o olhar, encarando a calçada.

- Foi ele? - Ela perguntou. Greg não usou palavras, apenas confirmou. Ela não pareceu querer dizer nada, mas a partir daquele momento seu ânimo diminuiu.

A cena do crime era uma bagunça. Se não fosse o bastante ver uma antiga colega usando um vestido, se é que poderia ser chamado assim, havia toda a montagem do lugar. Para começar, a calcinha estava nos pés, o que fez Jen tremer. Ela sabia o que era um estupro e podia, com toda certeza, dizer que aquilo não era fácil. Sarah estava de olhos abertos e em um posição bem complicada e bem atípica, mesmo para um serial killer.

- Vai querer ajudar? - Lestrade pediu. Jennifer, que já estava próxima do corpo, analisando-o, virou-se.

- Oh sim, eu vou querer ajudar. Me de cinco minutos. - Ela disse, pegando um par de luvas e prendendo o cabelo em um coque.

Cinco minutos passaram e ela não tinha nada de mais a dizer. Seu trabalho era, na maioria, reconhecer as pessoas, saber coisas que elas escondiam, mas, como ela conhecia Sarah, do que adiantava dizer que ela estava bêbada na ultima noite e que ela não era conhecida por ser puritana. Se fosse um homicídio comum, tudo que ela soubesse seria útil, mas nesse caso. Nesse especifico, nada era muito útil.

Seriais Killers... É preciso um erro. 

- Bem, ambos a conhecemos Lestrade. O que posso dizer, da noite passada é que sim: ela devia estar muito bêbada, não sei quem era seu acompanhante, não acho que entrevistar as pessoas da festa vá surgir alguma ajuda, porque, na realidade, ninguém estava muito bem e sim, estou me incluindo nisso. Outra coisa, ela não é, nem de longe, a pessoa mais puritana que eu conheço. Mas tem uma coisa que me intriga nesse cena.

- E eu posso saber o que?

- Ah, Anderson! - Eles tinham uma relação tão boa quanto ele tinha com Sher. - Você pode fazer o favor de não respirar por aqui? Tenho medo que meu QI de alguma diminuída. - Lestrade segurou a risada. - Como eu ia dizendo, tem uma coisa que me deixa estranhamente intrigada.

- E isso seria... - Sally pediu.

- A posição do corpo! Pelo amor dos Deuses, alguém aqui vai me dizer que isso é anormal...

- É que vindo e um Serial Killer...

- Não, vindo de qualquer assassinato isso é anormal Sally. - Sargenta Donovan odiava quando a pequena intrometida, como ela e Anderson chamavam Mars, a chamava pelo nome. - Mas eu sei o que ele quer.

- Ele? Como não sabe que não é uma mulher? - Anderson pediu. Jennifer se virou para encarar o perito e, revirando os olhos, disse:

- Porque mulheres não tem um pênis para cometer um estupro. - Todos a encararam. - Satisfeito? - Ninguém respondeu. - Ele é um Serial Killer. Ele quer jogar. E quer jogar com o melhor. Isso, meus caros, é uma pista.

E eu estou entrando no jogo... para ganhar.

No mesmo instante em que ela terminou de dizer aquilo, um barulho atrás de um lixo foi escutado. Greg e Donovan sacaram as armas, Anderson se encolheu e Jen segui-os.

Ali, na parede as letras que haviam sido escritas a poucos minutos com uma tinta branca.

SHAME GONE IT.

- O que, por Cronos, isso quer dizer? - Jen disse, olhando a letra. Masculina, escrita a pouco tempo, muito pouco tempo. Ele estava ali, junto da policia.

- Você está levando essa coisa de deuses longe de mais. - Disse Anderson.

- Eu falo o que eu quiser e levo as coisas longe o quanto eu quiser Anderson... Eu preciso... Pensar.... - Ela fechou os olhos, precisava se concentrar. Ela podia ver o corpo em sua cabeça. Uma Cinderella, seus braços forma um ângulo... Mas que ângulo? De olho parece um 120 e zero minutos... Bem, e o texto na parede: mostra que tem coragem e é quase um Moriarty. Mas não chega a tanto. Shame Gone it. Vergonha, já era. Não, alguma coisa nessa frase não faz sentido eu preciso... Um anagrama! Oh, ele é bom. Anagramas, tudo isso é um anagrama...

­­- Lestrade, eu preciso, urgentemente, de um papel e uma caneta.

- O que...

- Cinderella? Porque, por todo esse mundo, no testemunho do morador de rua está escrito com dois Ls? E porque os braços dela fazem, se eu não estou errada, um ângulo de exatos 120 graus? E porque a frase Shame Gone it? - O policial que havia anotado o testemunho respondeu a primeira pergunta da jovem loira:

- Foi o homem que disse. Ele disse: Cinderella, com dois ls.

- Qual era o nome dele? - Disse Anderson. O policial procurou no bloco que segurava.

- Ele disse Mac Tech.

- Podemos fazer uma busca pelo morador e... - Sally começou a dizer, mas Jennifer apenas riu.

- Não se incomode. E nem ao menos faça um retrato falado. Mac Tech não existe e ele, provavelmente, usava um disfarce.

- Ele, quem é ele Jen? - Lestrade pediu.

- Ora, ele é o nosso cara. - Ela deu de ombros.

- Como...

- Olha, são anagramas. Tudo isso. Eu só não... Não descobri ainda. Me de um dia, amanhã eu terei as respostas.

- Nós não temos um dia. - Disse Sargenta Donovan.

- Vão criar um para mim, porque, até que ele cometa um erro, nós estamos um passo atrás. Estou indo para o 221B, ligo se tiver novidades. - E então, a garota saiu. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!