Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 37
A lot of chats


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que andei demorando, isso é culpa da faculdade D: Mesmo assim, eu não desisti de terminar de postar Together e ainda pretendo postar Paint of Blood - sim, um big spoiler, esse é o nome da nova temporada :))
Mas uma coisa vem me incomodando. Vocês estão desaparecidos D: cara, fico triste msm quando n tem mais os comentários de td mundo! Só gostaria de saber o porque do sumiço, ok? Mto obrigada.. HUAUAHUUAH Ah, bom capítulo. E esse é o antepenúltimo já D:
Me desculpem qualquer erro! HAUHUAHU



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Dois dias depois, Jen foi, finalmente liberada. Tanto ela quanto Sherlock, foram inocentados pelo vídeo.

Não é necessário dizer que Sally e Anderson não estavam nem um pouco felizes com o resultado.

Bem, dois dias depois, Mars finalmente pode começar a receber visitas. Primeiro veio Madeline, Trinity e seu jovem noivo, Luiz.

- Trinity! - Jen deu um gritinho de felicidade! - Que saudades! - A negra correu até a amiga e a abraçou.

- Você está bem? - Jennifer confirmou. - Então eu posso te bater agora! - E começou a dar soquinhos no braço esquerdo da loira. - Não lhe falamos que Luke era mau? Mas não, a sabe tudo tem que contrariar o mundo e receber, de braços abertos, o homicida maluco! Você tem problemas Mars. - O quarteto riu.

- Ok, eu admito. O mundo tinha razão e eu estava errada, Berrigan era um tremendo idiota.

- Afinal, o porque de você ainda estar aqui? John falou que os ferimentos nem eram tão graves. - Mad pediu, dando um abraço na amiga.

- Eu estou tento acompanhamento psicológico. - Disse a loira, torcendo o rosto.  - John e Mary acham que eu preciso. Depois de tudo que aconteceu.

- E você acha que é bobagem.  - Falou Luiz. Jennifer riu.

- Com toda a certeza. Mas não quis contrariar-los. Não depois de tudo que aconteceu. - Disse, dando de ombros. Logo depois, a conversa mudou de rumo. Mad estava falando que a pequena aventura de Mars estava famosa e que a faculdade inteira estava querendo saber mais. Falou que, quando as aulas voltassem, ela seria um tipo de celebridade ou algo assim.

Mars achou que esse era um bom motivo para não voltar.

Trinity e Luiz comentaram que o casamento, marcado ainda para ano que vem, seria no verão. Em pleno julho. E, claro, convidaram Jennifer e Sherlock, mesmo que ele não estivesse ali no momento, para serem os padrinhos.

Jen deu mais um daqueles gritinhos de felicidade irritantes. 

Depois disso a conversa ficou entre os preparativos do casamento, algumas festas que Madeline tinha ido quando ela e Mars estavam brigadas... Até que o trio se retirou e deixou que outras pessoas entrassem.

Veio Mrs. Hudson, que virara uma mãe para Mars durante esse ano, e Mac, que Jen não via a, ao que parecia, séculos! As duas mulheres, que se tornaram muito amigas por causa de Mars, abraçaram-na e pediram como ela estava. Mac pediu que Jen contasse a história, o que ela fez, resumindo e cortando as partes mais terríveis. Depois, Lestrade retornou, trazendo Rose e Lilian consigo. Eles não ficaram por muito tempo, a pequena Lily tinha aula de ballet e Rose deveria voltar ao trabalho. Então John, acompanhado de Mary e Irene, entrou no quarto.

- Jen. - Ele disse, sorrindo. Ela abriu o maior sorriso de todos até o momento e disse:

- Finalmente! Me perguntava se haviam me esquecido. - Mary riu.

- Não vai se livrar de nós tão facilmente, Jennifer. - A médica disse, sorrindo. Irene estava mais atrás do casal. Quieta, parecia analisar a loira. Era tão estranho. Quando ficou sabendo sobre ela, na primeira vez, sentiu raiva. Ciúmes, inveja... Tantos sentimentos ruins. Mas a loira que ela desgostava, prometeu-lhe ajuda, quando Holmes estava “morto”, foi simpática, sorria, era sincera... Com o tempo, e claro, os acontecimentos recentes, os maus sentimentos abriram lugar para os bons e a ex dominatrix via Jennifer Mars como a irmã que nunca teve.

- ... escolhemos você Sherlock, Daniel e Eva. - Dizia John, quando Irene voltou a terra.

- Daniel e Eva? Quem são esses? - Perguntou a loira. Estavam falando sobre a pequena Jennifer que iria nascer. Claro, Mars ainda discordava que o nome fosse esse, contudo, ela havia aceito ser sua madrinha e descobriu que Holmes também o havia feito.

- Meus primos. - Respondeu Mary. - Seja legal com eles. - Terminou em um tom que lembrava a velha mãe de Jen.

- Farei o possível? Então... Quanto tempo falta? - Disse, olhando a barriga médica e vendo que faltava menos de um mês.

- Se ela não for apressadinha... - começou Mary.

- Ou atrasadinha. - Riu Watson. - Para daqui uma semana e meia. - Jen abriu um sorriso pequeno.

- Espero estar fora daqui até lá... Sinceramente, eu preciso mesmo ficar aqui? - O casal se entreolhou.

- É para seu bem... Luke pode estar morto, mas sabemos que os Moriarty têm a arte de nos atormentar de dentro do túmulo. - A loira não discutiu. Não tinha forças para isso.

- Irene! Saia das sombras e diga alguma coisa. - Falou a jovem, brincando. A morena se aproximou da cama e encarou os olhos azuis de Jennifer, os quais ela nunca havia visto tão felizes.

- É bom saber que você está bem. Fiquei tão preocupada! - Jen concordou.

- Eu lhe devo desculpas. Você me avisou sobre ele. Disse para que eu me afastasse eu apenas... Te ignorei. - Ela abaixou o rosto, parecia ter lágrimas aparecendo... As limpou antes mesmo que rolassem pelo rosto e voltou a encarar a dominatrix. - Não sei o que teria sido de mim sem você. Sem todos vocês. - Falou, olhando não apenas Irene, como John e Mary. - Muito obrigada. - E então rebaixou o olhar mais uma vez, deixando que as lágrimas corressem.

- Posso entrar? - A voz de Sherlock Holmes fez Jennifer Mars dar um pulo sobre a cama. Ela limpou as lágrimas rapidamente e encarou seu homem de sobretudo. John e Mary se despediram, dando um beijo na testa e na bochecha de Jen, respectivamente, Irene apenas acenou com a cabeça. Ela sabia que não precisava mais do que isso. Holmes continuou na porta depois que o trio se retirou. - Se quiser, volto outra hora...

- Venha cá seu grande idiota! - Respondeu Jen, soltando um risinho, ainda no meio das lágrimas que voltavam a cair. Ele abriu um de seus usuais sorrisos, que sempre tiraram o ar do peito de Mars e caminhou em direção da cama. Jennifer deitou mais para o lado, abrindo um espaço para que Holmes deitasse ao seu lado.

- Você este bem? - Pediu o jovem detetive.

- Em termos. - Ela respondeu. - Quando eu matei aquele nojento do padre Edward, foi legitima defesa. Ele havia me estuprado, tornado minha vida um inferno... Agora com Luke... - Sherlock pareceu surpreso por ver culpa nos olhos da jovem.

- Imagino que se sinta mau por ele... - Holmes comentou, sem conseguir disfarçar o ciúmes e descontentamento na voz.

- Não importa o que eu sinto... Eu fiz a coisa certa, não fiz? - Ela pediu, esperando que ele confirmasse. Ele não o fez.

- Isso, só quem pode lhe responder, é você mesma. Para mim, sim, você fez a coisa certa. Agora, para você... Só sua mente lhe dirá Mars. - Ela torceu o rosto.

- Não gosto de pensar nisso. Parece que entro em um buraco negro. Um sol que acabou de explodir e está consumindo tudo ao seu redor.- Ela parou para pensar no que havia dito e sorriu. - E não deixa de ser. Mesmo que falso para Berrigan, por um tempo, ele foi o que me deixou sã. Ele foi como um sol para mim. E agora que ele se foi, um buraco negro se abriu no lugar e tenho medo que ele acabe sugando minha sanidade.

- Você tem outras pessoas em quem segurar agora, Jen. - Ela olhou para o moreno, encarou os olhos azuis claros mais uma vez. Ela teria? Será que Holmes ficaria com ela para todo sempre dessa vez? Ou seria poucos meses, um ou dois anos, e ele teria de fugir, fingir uma morte e então se esquecer que ela existia?

- Por quanto tempo? Quanto tempo vai demorar para que você precise fugir e me deixe aqui, onde você considera que é mais seguro, onde apenas me machuca? Sherlock... - Ela disse, chorando mais ainda. Ele a abraçou e, mesmo que seu corpo quisesse empurrá-lo para longe, sua mente e seu coração, desejavam aquele abraço.

- Me perdoe, minha pequena. Eu... Eu fiz o que achei certo. O que eu achei que deixaria você protegida. Nunca pensei que isso seria pior do que continuar vivo. Nunca achei que demoraria tanto conseguir essa maldita senha. - Ele comentou, baixinho. Ela balançou a cabeça em concordância. - Você pode me perdoar? Pode deixar que eu te mostre que sou o velho Sherlock de sempre? Que a pessoa que mais amo ainda é você? - Ela se desvencilhou dos braços de Holmes e o olhou, sorrindo:

- Achei que nunca fosse perguntar! - E o casal riu.

Sherlock e Jennifer ficaram assim, abraçados e em silêncio, por mais cinco minutos, até que ela decidiu contar o último segredo de Luke Berrigan Moriarty para o namorado.

- Jennifer. - Ela falou.

- Hum? - Ele perguntou, agora, encarando os olhos de Mars.

- Jennifer. A palavra sempre foi Jennifer. - Os olhos de Holmes se arregalaram um pouquinho, demonstrando o tamanho da surpresa. Holmes nunca demonstrava surpresa. - Quem mais poderia salvar Sherlock Holmes?

- Era tão... óbvia. Eu passei um ano pensando em todos os tipos de palavras complicadas, até mesmo, quando soube da existência de Luke, acreditei que poderia ter alguma coisa haver com o garoto, contudo... Jennifer? Nunca ousaria achar que Moriarty era tão absurdamente abusado. - Jen riu.

- Mas ele era. Céus, aquele homem... Ele foi o único que realmente foi uma ameaça para nós, Sher. Lionel, Davis e até mesmo Luke... Podemos passar por eles, podemos sair feridos, mas conseguimos passar por eles... Mas Jim? Aquele homem era esperto. Muito esperto.

- Você até parece admirá-lo. - A loira pareceu pensar um pouquinho.

- E talvez eu o faça, Sherlock. Talvez eu realmente o faça


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