Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 28
Without time


Notas iniciais do capítulo

Sei que devem estar se revirando em suas cadeiras para saber como será a recepção de Jen ao jovem detetive. Mas, antes de mais nada, preciso ser sincera: sempre quis pular de uma altura relativamente alta em um rio... PSÉ
Sei que disse que esse encontro terminaria na cama, só que ainda não ok? Primeiro precisamos passar por Davis e Lionel. Depois podemos ter um pouco de romance. XOXO



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- Você estava vivo, por todo esse tempo? - Houve apenas um segundo para que ao choro de felicidade se transformasse em choro de raiva. - Você me deixou pensar que estava morto, deixou-me sofrer, deixou-me sozinha. Descumpriu sua promessa... E NÃO ESTAVA MORTO? - Ele pareceu olhar para os lados e seu famoso rosto pensativo surgiu. - Não faça essa cara de “estou pensando” Sherlock Holmes! Eu passei um ano, UM ANO sofrendo por sua causa, achando que nunca mais o veria... EU VOU MATÁ-LO AGORA MESMO!

- Jennifer... Antes que você me mate, e eu deixarei que faça isso depois, o que está errado nessa cena?

- Que tal o meu namorado morto estar em carne e osso, na minha frente, no topo do... - Há quanto tempo mesmo estamos no topo?

- Você não perdeu suas habilidades, pelo que vejo.

- O que está acontecendo? - Ela perguntou.

- Eu sei que você sabe. Moriarty me enganou, pela ultima vez e eu... Bem, ainda não consegui vencê-lo.

- Você precisa da senha. - Isso surpreendeu o homem.

- Sabe mais do que achei que soubesse, pequena. - Quando ele a chamou assim, a ficha finalmente caiu. Era ele, era seu Sherlock. Ela não se demorou mais que um segundo para jogar-se aos braços do homem que sempre amou, não se esquecendo da raiva que estava. Ele a acolheu com carinho e, o abraço, que parecia ser tão surpreendente para Holmes, era a melhor coisa do ano.

Para ambos.

- Conheci um dos assassinos de Jim. - Ela disse. - Nada amigável.

- Devo imaginar. - O homem respondeu.

- O que você acha que devemos fazer? - Disse a menina.

- Sobreviver. - E apontou para Davis e Lionel ao longe.

- Ah, isso era só o que me faltava. - O brinquedo chacoalhou. A cabine que Sherlock e Jen estavam parecia mais frágil que qualquer outra no local. Aliás, era a que estava mais ao topo.

- Não me diga? - Disse Jennifer, furiosa. - Eles estão trabalhando juntos. Só falta o filho daquele imundo do Jim estar metido no meio. - Sherlock sorriu:

- Ele é o cabeça da jogada. - Jennifer não pode deixar de rir, sem animação nenhum, mas riu.

- E eu queria vida fácil.

- Prometo te tirar daqui com vida, minha pequena. - Ela o encarou.

- Me prometa que você vai sair com vida junto e então podemos conversa novamente. - Ele riu, concordando. O brinquedo começou a funcionar novamente, contudo, quem controlava era Davis, não o homem velho que Jennifer havia visto antes.

- Ele vai me matar. Bem, qualquer um deles, o que colocar as mãos em mim primeiro. - Disse Mars, olhando para o chão, que estava cada vez mais perto.

- Eu não vou deixar isso acontecer.

- Você não tem muitas escolhas, Holmes. - Disse Jen, sarcástica. Ela ficou na porta que dava para onde Davis e Lionel estavam. - O que você vai fazer é: usar a porta de trás e dar o fora daqui. Ambos sabemos que vai acontecer se descobrirem que você está vivo. Terei alguns snipers a mais para me preocupar e, sendo que tenho um alvo na cabeça e três assassinos diferentes querendo ela em uma bandeja, eu não tenho como enfrentar mais alguém. - Holmes não pareceu concordar, colocando-se a frente de Jen. Mars o empurrou, jogando-o na porta, furiosa.

- Você é surdo? Sherlock, eu vou ficar bem, prometo. Encontre-me daqui uma hora no 221B. - A cabine do casal seria a próxima a parar. Sherlock estava preparado para correr, assim como Mars para brigar. Lionel e Davis nem saberiam o que os tinha atingido.

Ou era assim que ela esperava.

- E Sher... - O homem se virou para ela, olhando seus olhos azuis preocupados. - Se você não aparecer, eu juro que te mato. De verdade dessa vez. - Ele riu.

- Fique bem, minha pequena. - E então, as portas se abriram.

Sherlock conseguiu fugir sem maiores preocupações. Bem, afinal, ele teve de pular no tamisa, contudo, fora esse pequeno problema - que nem é tão grande assim - ele ficaria bem.

Se não morresse de pneumonia.

Seria uma morte hilária, Mars iria tirar um bom sarro com ele, e ele sabia disso.

Por outro lado, com Jen, a história foi diferente. Quando a porta se abriu e ela escutou o corpo de Holmes chocar-se com as águas escuras e impetráveis do tamisa, ela abriu um sorriso de escárnio, deu uma risada, encarou os olhos de ambos seus perseguidores e disse:

- Vocês não têm noção de com quem estão comprando essa briga. - E saiu da segurança da cabine.

O primeiro que tentou um ataque direto foi Davis. Jennifer desviou, atacando o estomago, deixando-o impossibilitado de lutar por alguns - infelizmente poucos - minutos.

Lionel, ao contrário de Davis, tentou uma abordagem mais... Segura. Ele decidiu que uma arma faria Jen se comportar melhor que alguns ganchos de direita.

Isso só prova que Lionel era o que menos conhecia Jennifer dos três malucos que a queriam morta. Jennifer riu, agarrando o braço do homem e torcendo, fazendo com que a arma caísse no chão e disparasse. Por sorte o tiro não acertou ninguém a não ser o vidro da cabine que Mars estivera há poucos minutos. Com o serial killer desarmado, Jen o incapacitou por mais tempo que Davis, pelo menos, usando um antigo ataque que aprendeu com John: com o braço que ela havia torcido para arrancar-lhe a arma, Mars puxou o ruivo para perto, acertando a boca do estômago, provindo ele de ar e fazendo-o perder a consciência. Porém, Davis, que não tinha ficado tão atordoado quanto Lionel, atacou Jennifer por trás, fazendo que a garota caísse no chão.

- Você está acabada, Mars.  - Disse Davis, baixinho, apreciando cada palavra.

- Vá pro inferno! - Mars gritou acertando a região íntima de Turner com uma joelhada. O homem caiu para o lado, saindo de cima de Jennifer e ela se levantou calmamente, tirando a sujeira do short claro. - E depois dizem que eu não sei me defender. - Virando a cara, se pos a caminho da rua, em busca de um táxi, desejando que pudesse aparatar no 221B.

“É bom que Holmes já esteja lá.”


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