Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 14
You're alive?!


Notas iniciais do capítulo

Deixo o nome do capítulo falar por si só. :*



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A vida de John Watson, desde que o melhor amigo havia morrido era, irritantemente, calma. Havia se casado com Mary e, atualmente, ela esperava um filho dele. Uma menina. Que, Jennifer querendo ou não, se chamaria Jennifer, uma fato que ambos, John e Mary, haviam concordado. Era sábado de manhã, Mary logo deveria chegar do plantão que havia feito a noite e, ele como um bom marido, lhe prepararia uma café digno de rainha. A relação do casal era boa, os dois haviam se apaixonado no momento que salvaram a vida da pequena loira Mars, quase dois anos e meio atrás, quando ela havia sido baleada. John acordou cedo e desceu para cozinha para arrumar o café. A casa que haviam comprado logo depois do casamento não era grande. Tinha três quarto, uma era uma suíte. Havia mais um banheiro, também na parte de cima, como os quartos. Um deles, era, claro, o dele e Mary, o outro estavam reformando para a garotinha que iria nascer e o ultimo, que era o mais afastado era o de visitas, normalmente ocupado por Jennifer, quando John conseguia convencê-la de dormir por lá.

A parte de baixo tinha uma sala enorme, a cozinha que era bem arrumada e a sala de jantar com uma grande mesa. Havia também uma espécie de biblioteca/escritório. Jennifer disse que era o lugar da casa, junto com o jardim, que ela mais gostava e que ela faria a pequena que ira nascer amar também. Citando palavras dela: “Afilhada minha vai, no mínimo, amar ler.” Mary e John adoravam a pequena Mars e seu amor aos livros.

Havia também o jardim e a garagem. Óbvio, que como em qualquer garagem, era o lugar onde guardavam o carro e o resto de tralhas que não queriam no momento e o jardim... Já foi dito que Mary amava aquele lugar e cuidava dele como um filho. Uma área linda, coberta de flores, pedras, gramas e boas memórias...

Voltando ao John... Ele desceu as escadas e conduziu-se, como um zumbi, para a cozinha. Primeiro começou a preparar o suco e colocou a cafeteira para funcionar. Logo após isso foi preparar alguns Waffles e então, quando tudo já estava quase terminado, ele arrumou a mesa e colocou pães, alguns bolos e bolachas, o suco, o café que estava pronto e quente, xícaras, os waffles e o xarope para comer com eles. No exato momento que terminou de arrumar a mesa a porta se abriu e Mary entrou.

Mas ela não estava sozinha.

- Querido... - John foi até a sala. Quando ele viu que a mulher não estava sozinha e percebeu quem era sua companhia soltou um pequeno grunhido de surpresa.

- Você?! - Bem, John esperaria qualquer pessoa, menos ela. Irene Adler era para estar morta a mais de dois anos... Como poderia ela estar viva? Ou quase isso. A dominatrix tinha um braço quebrado, cortes e vários roxos.

- Um prazer revê-lo Watson.

- Mrs. Adler? Achei que estivesse morta. Mycroft disse que...

- Apenas Sherlock Holmes poderia enganá-lo. - Ela abriu um sorriso.

- Bem, ele consegue me surpreender até do túmulo. - Irene sorriu.

- Por um acaso sua mulher me atendeu no hospital essa noite. Reconheci o sobrenome e questionei se ela casará com o senhor.

- Ela foi encontrada na saída de Londres em direção à Brighton. Foi sorte não estar morta. -Disse Mary, Irene sorriu.

- Você disse Brighton, querida? - John lembrou-se que Jen estava lá.

- Sim, eu me encontrei com ela. E ela sempre soube... Bem, desde que ela pegou um sms meu para Sherlock quando ele ainda estava vivo.

- Aquela briga foi épica! Bem, agora eu sei o porque dela. - John respondeu. - Venha, eu preparei o café da manhã. Pode nos contar o que anda fazendo e, porque, foi a Brighton.

- Há coisas John, que não tenho permissão para contar. - Irene disse.

O plano na dominatrix era se aproximar sem ser vista, mas tudo havia dado errado. Para começo: Luke havia tentado matá-la e Mary havia lhe achado e então ela encontrou uma maneira de ajudar a loira e foi se aproximando de John. Ela só esperava que Jennifer escutasse o conselho que ela havia dado e se afastasse de Berrigan ou ela acabaria morta.

Ainda mais que agora ele sabe que Sherlock estava vivo.

Depois de contar um pouco se suas aventuras para John e Mary, o doutor teve que ir ao hospital e ela ficou com Mary.

- John costumava dizer que você foi o primeiro amor de Sherlock. - Mary comentou.

- Talvez. Mas não era para ser. Aliás, ele conheceu Jennifer e os dois... Bem, eu não a conheço como vocês e como ele conhecia, mas sei que eles são feitos para estar juntos.

- Jennifer é uma garota doce, entretanto não gosta de se sentir a donzela em perigo. - Mary falou, lembrando-se das palavras que Jen sempre usou: “Não sou uma princesinha que precisa ser resgatada e, se fosse, nunca ficaria esperando um príncipe me encontrar, eu faria meu próprio caminho.”

- Percebi. Fui propor ajuda para ela... Sherlock me ajudou quando estava vivo e eu sentia que devia retribuir. Ofereci minha ajuda para fugir de Davis e a única coisa que ela pediu foi que eu voltasse a Londres e protegesse vocês. Ela não tem medo de morrer...

- Desde que Sherlock morreu creio que ela perdeu o amor a vida.

- Ela deveria recuperá-lo, apenas uma dica. - Irene riu e pediu licença, foi ao banheiro e se banhou, depois ao quarto e deitou, precisava de um longo sono para recuperar as forças e ligar para Sherlock e avisá-lo que estava bem. 

Em Brighton, Jennifer havia voltado sozinha para o hotel, já que Mad havia ido para casa do professor de surf que havia arranjado.

- Sozinha milady? - Pediu um homem no elevador. Sua voz era familiar, porém Jennifer não pode continuar a conversa, pois o elevador parou no andar do homem que abriu um sorriso e disse:

- Até logo, Mars. - E, antes que Jennifer pudesse perceber que estivera em companhia de Davis o elevador fechou e o homem sumiu entre as pessoas que estavam no andar, saindo do hotel.

Sua vez, lady Mars. 


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Notas finais do capítulo

Garanto que quando leram a primeira vez, juraram que ia ser o Sherly voltando.. Psé, ainda não gente linda, ainda não...



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