Dark Cloud escrita por Mamoru


Capítulo 11
Capitulo XI


Notas iniciais do capítulo

Como eu prometi, aqui estou eu :3



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Naquele dia, não chegamos a assistir o filme. Tetsuya deitou no sofá quando chegamos e quando fui olhá-lo, estava dormindo tranquilamente.

- Você já revelou algumas fotos? – perguntou um pouco depois de acordar.

- Sim, você quer ver? – perguntei.

- Se possível... – disse tristemente.

- E essa agora... – comentei aborrecido.

Fui pegar o álbum e quando Tetsuya pegou me fitou antes de abrir.

- Ainda não escolheu a foto da capa? – perguntou apontando para o espaço vazio.

- Já sim, mas eu ainda não tenho essa foto – disse, estava contente por ele ter perguntado.

- E que foto é essa? – perguntou curioso.

- Um de você atuando no palco. Vou dar o meu máximo para tirar uma boa foto da peça – disse.

Ele assoviou baixinho e depois sorriu.

- Então vou dar o meu melhor atuando, não? – disse me abraçando.

- Está se sentindo melhor? – perguntei verificando se ele não estava com febre.

- Estou. Era só febre e cansaço, com um pouco de tontura por causa da anemia – apertou meu braço um pouco e aproximou-se um pouco do meu ouvido. – Estou completamente bem – sussurrou.

- Nossa! Você só pensa nisso Tetsuya... – disse exasperado.

- Eu não disse nada demais, foi você que teve essa ideia – sorriu no meu ouvido. – Mas já que você está pensando nessas coisas...

- Oh, por favor. Daqui a pouco a gente vai pra sua casa – falei tentando afastar ele, mas como estou sempre dizendo: Ninguém contraria Tetsuya. Falhei na tentativa miseravelmente.

- Sabe, eu acho que já vi todas as expressões faciais que você poderia fazer. Você exasperado, sorrindo, rindo, preocupado, até com raiva! Achei que nunca fosse ver você com raiva de verdade. Bom, você já ficou irritado comigo, mas não com tanta raiva.

- Porque você está falando disso agora? – perguntei corando um pouco.

- Ah, você envergonhado eu já vi bastante também. Como quando eu faço isso... – ele me deitou no sofá e ficou por cima de mim. Com uma das mãos começou a massagear minha barriga, cada vez indo mais para baixo, enquanto olhava nos meus olhos.

Dois segundos depois, eu estava desviando o olhar e corando violentamente. Odiava quando ele fazia esse tipo de coisa.

- Nunca pensei que um dia você teria vergonha de olhar para mim – disse sorrindo de lado. – Vamos Mana, olhe para mim... Pare de ser idiota e olhe para mim.

- Idiota? – indaguei. No momento em que disse isso, caí na sua armadilha e olhei em seus olhos.

Ele continuou olhando para mim, até que eu desviei novamente.

Nesse momento o álbum de fotos caiu no chão e nós dois olhamos para ele.

- O grande dia está chegando... – comentou.

- Tetsu, se você achar que está doente demais para atuar, eu vou entender... Todos vão – disse.

- Do que está falando? Eu nunca falto com minha palavra. Eu estarei lá, no grande dia. Agora vamos parar de enrolar – disse rindo vagamente e me beijou antes que eu pudesse falar mais alguma coisa.

Acabamos nos atrasando a chegar na casa de sua mãe para o almoço, mas ela não ligou muito. Só reclamou que achava que a gente tinha esquecido e já estava prestes a ligar.

Como sempre, eu estava tirando fotos, e Tetsuya reclamava quando eu tirava e ele estava comendo. Quando sua mãe anunciou que a sobremesa seria pudim, esqueceu todo seu aborrecimento. Eu jamais conheceria alguém que gostasse tanto de pudim quanto ele.

Logo, nós fomos ao seu quarto para jogar um pouco. Mas a primeira coisa que Tetsuya fez quando entramos lá, foi fechar a porta e me prender na parede. Fala sério, ele estava virando um ninfomaníaco.

- Estamos na sua casa, Tetsuya – disse repreendendo-o. – Sua mãe está aqui pertinho.

- Porque não continua me chamando de Tetsu? – perguntou desaprovador.

- Eu acho Tetsuya mais bonito – disse dando de ombros.

Tetsuya encostou sua face na minha levemente antes de falar.

- Então porque me chamou de Tetsu? – perguntou baixinho.

- Porque minha voz falhou – comecei a corar e agradeci por ele não estar olhando para mim.

- Não me lembro disso – disse pensativo.

- Claro que não, você estava ocupado demais tentando me despir, como agora – disse aborrecido.

Ele riu do meu comentário.

- Provavelmente.

- Sinceramente... Vamos jogar logo? – tentei me soltar, mas ele me prendia com força.

Ele era muito forte para um anêmico, ou eu que era fraco demais.

- Não... Eu quero ficar assim. Eu gosto de sentir sua pele, não tenho culpa de querer tirar sua roupa – disse beijando meu ombro por cima da camisa.

- Tudo bem, se for pra ficar só assim – cedi aborrecido comigo mesmo.

- Preferia quando você ficava com a cabeça na Lua e não notava as coisas a sua volta – comentou. – Você nem iria se importar com minha mãe ali.

- Meu Deus, Tetsuya – suspirei. – Pare com isso.

Eu falava não só sobre o que ele estava falando, mas fazendo também. Como ele estava me prendendo com uma das mãos, a outra estava livre. Esta mão não parava quieta e ficava massageando meu corpo por baixo da camisa.

- Eu te amo – disse e logo me beijando e tirando meu pouco fôlego que sobrava.

Ficou alguns minutos me beijando e me prendendo na parede e depois me soltou abruptamente, depois deu mais um selinho e ligou o vídeo game.

Escorreguei pela parede até estar sentado no chão, sentindo-me atordoado.

- Tetsuya, vamos para minha casa – disse.

- O que? – ele fingiu que não ouviu, sorrindo maliciosamente para a TV.

- Sério, desliga esse negocio e vamos para minha casa, agora – agora eu estava mandando.

- Ah, eu não estou muito afim... – disse cruzando os braços acima da cabeça, fingindo estar totalmente despreocupado.

Peguei uma mão dele e comecei a arrastá-lo para minha casa.

Quando chegamos lá, a primeira coisa que fez foi envolver minha cintura. Ele estava rindo tanto que eu tinha vontade de soca-lo.

- Continue rindo, Tetsuya. Daqui a pouco estará gemendo – falei.

Ele riu ainda mais alto.

- Você não está pensando que irá... – nem conseguiu terminar a frase de tanto que ria.

Suas risadas só me deixavam cada vez mais determinado. Joguei-o no sofá e disse:

- Não estou pensando, eu vou.


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Notas finais do capítulo

Uhh~