Aventuras Com Um Pegs escrita por Poshnick


Capítulo 3
Capítulo Três – Furtando alguns curativos.




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O dia seria longo, tinha uns curativos que eu nem sabia que existia e Charlie disse onde eu poderia encontrar... Até aí tudo bem. Mas eu mal sabia o quanto iria ser cansativa e longa também, a viagem.

“Garota, vá para a escola, depois você acha meus curativos.” disse.

- É, acho que vou mesmo...

Olhei de novo para a lista. Algumas coisas eram estranhas, mágicas ou plantas medicinais.

- Tchau! – despedi-me do meu pégaso e de minha família.

Eu e Julie fomos para o colégio juntas. Comecei a falar sobre os curativos...

- Olha, eu acho que... – fui interropida ao ver uma loja, parecia um nome em outra língua... Mas depois de alguns segundos decifrei o letreiro: “Loja de Apoio”. Apontei para loja. – olha, uma loja... E bom, preciso ir lá .

Sim, eu precisava, fora a loja que Charlie me disse onde eu poderia achar um tal de fio dourado.

- Não existe nenhuma loja ai, Gih. Mas, bom, acho que vou te acompanhar né. – falou.

Entramos na loja, um atendente chegou perto de nós.

- Olá, sou senhor A. e bom, o que vocês, pequeninas, querem? – disse.

- Ah, bom. Na verdade não sei. Acho que quero esses curativos aqui. – dei-lhe a lista.

- Oh, ok, garota. – Sr. A. falou – vou ver no que posso ajudar.

Ele foi até mais dentro da loja e nos chamou.

- Vamos, garota. Acho que tenho aqui pelo menos um fio. Bom... – pareceu mexer em algumas coisas. – Aqui! Fio dourado. Desculpa-me perguntar, mas, quem a senhorita está ajudando? Algum animal especial? – Ele olhou o papel. Pareceu ler mais uma vez.

- Bom, na verdade, é só um trabalho de escola. Para enfeitar cartaz, você sabe. – falei.

- Ah claro... Então adeus, é muita coisa para vocês acharem. E eu só tenho isso.

- Tchau, e... Obrigada. – nos despedimos de Sr. A.

Chegamos ao colégio e eu guardei o fio dourado. Julie tinha ficado estranha a partir do momento que ela viu realmente a loja. Perguntei para ela o que tinha acontecido.

- Posso está ficando louca, mas aquele Sr. A. não parecia ser uma boa gente. – Julie falou.

- Imaginação sua Ju, para mim ele foi super normal.

- Sei não hein.

Começamos a prestar atenção na ultima aula do dia: Literatura. A manhã foi chata no colégio, mas logo após sairmos, encontramos uma outra loja, que foi, mais uma vez, difícil de decifrar o nome: “Loja Animal!”. Resolvi com Julie entrar na loja. Quando entramos, uma voz veio-me a cabeça: “cuidado” era a voz de Charlie. Ele parecia preocupado.

- Olá! – disse uma pessoa super animada.

- Oi, estamos procurando uma coisa... Bom, o nome é Gosihe, acho que fala assim. – falei a palavra Gosihe com o som de: “Gosirre”. Acho que ele entendeu, eu não conhecia aquela palavra desde então.

- Você veio a loja certa, minha querida, mas hoje não temos o Gosihe aqui. Pelo menos hoje não.

Algo brilhava atrás de mim. Julie me cutucou, e cochichou “Acho que o tal Gosihe está perto da gente”. Aproveitamos um momento de distração do atendente, pegamos as coisas e corremos. Queria que Charlie estive aqui para voar com a gente, facilitaria as coisas, mas bom, ele não estava muito bem para voar.

- Corram atrás delas, garotinhas infernais! – disse o atendente.

Quando ele nos viu, estávamos fora da loja, a uns dez metros de distância, mas do jeito que ele corria – do jeito que eu nunca tinha visto – era simplesmente rápido e vários cachorros vinham atrás dele.

Entramos em um beco, sem saída. “Droga!” pensei. Estava cansada de correr, mas os latidos aumentaram e... Puf! Eles já estavam lá, perto de nós.

- Devolva-me e peço que meus cães não te comam. – disse o atendente.

- Não vamos devolver, por que não disse para nós que tinha o Gosihe? – Julie falou.

- Não quero ajudar aquele pégaso idiota!

- Você... Você sabe do Charlie? – eu disse.

- Claro que sei. E vamos capturá-lo. Sabe quanto vale um pégaso daquele?

Tentei responder. Mas acho que não seria o certo.

- Vale mais do que você imagina garota idiota. Agora, devolva-me o Gosihe. – disse o atendente, fazendo um gesto para os cães irem atrás de nós.

Acordei machucada na minha cama. Só reconheci porque eu vi a cor da parede e os enfeites do meu quarto. Eu estava tomando algo muito bom.

“Nada de mais minha jovem” disse Charlie para Julie “mas, ela vai melhorar. É o melhor remédio, e serve para todos.”

- Obrigada Charlie. – Julie falou, agora ela parecia realmente ver o pégaso. – você nos ajudou muito. Ah, Gih, foi ele que nos salvou daqueles cães, você... Você me protegeu todo o tempo. Obrigada.

“Agora vá descansar, Gisele”. Charlie pediu, falando pela primeira vez meu nome.

Adormeci. 


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