Aventuras Com Um Pegs escrita por Poshnick


Capítulo 15
Capítulo Quinze – Eu conheço o paraíso.




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Charlie me levou a um lugar extremamente lindo.

A minha frente tinha uma colina, a grama verde refletia a luz do sol. No topo, havia uma árvore grande e dois pégasos e um unicórnio descansavam na sombra. Atrás de mim tinha vários pégasos e uma casa de dois andares, Charlie me disse que era lá que ficavam coisas mágicas e medicinais.

Subimos a colina, um pégaso que descansava na sombra era Eduardo, e o outro fora um que lutara também contra Abadir.

O outro lado da colina era totalmente diferente do lado dos pégasos. A grama da estava refletindo a luz do sol, e um pequeno lago corria na base da colina. O sol batia formando um lindo arco-íris. No final do arco-íris tinha uma casa, parecida com a dos pégasos, mas a casa era menor, o portão era dourado e as paredes mudavam de cor de vez em quando – as cores do arco-íris.

Pedi para Charlie para descer a colina e agradecer a todos os unicórnios por nos ajudar – apesar de serem poucos, tinha que agradecer, não é?

Descendo a colina vi dois humanos, a menina sorriu e disse:

- Te procurei por todo lugar...

A menina era Julie e o homem era John, seu pai. Todos juntos agradecemos os pégasos por ter nos ajudado, e voltamos para a cidade.

Voltamos andando, porque Charlie insistiu em eu ver a cidade.

A cidade parecia daquelas simples de interior. Passamos por um shopping, um restaurante, uma padaria e paramos em uma loja. Charlie e John entraram, e eu e Julie só fizemos acompanhar.

John nos entregou um colar – uma espécie de amuleto, com um pingente dourado e branco, na forma de um pégaso. O de Julie foi um bronze, com um unicórnio no pingente. Agradecemos e Charlie falou algo pro vendedor e saímos da loja.

Voltamos para o palácio e John disse para descansarmos, porque partiríamos de volta na manhã seguinte.

...

Acordei com Charlie me olhando, daquele mesmo jeito que me olhou quando eu estava doente, após ter lutado com aqueles cães, logo quando o conheci. Uma expressão cuidadosa e preocupada.

“Partiremos daqui a meia-hora” me disse “Julie já está tomando café.”

Desci as escadas atordoada, mas consegui chegar à cozinha.

O ambiente era enorme dava umas três da cozinha da casa da Ilha de John. Uma mulher nos serviu e depois saiu da cozinha. Estávamos sozinhos.

Em poucos minutos,um homem chegou e nos olhou.

- Precisam ir. – disse – O pégasus está preparado?

- Sim – John falou – e estamos prontos.

- Ótimo! – o homem exclamou – quer dizer, não queremos que vocês realmente vão, mas... Será necessário. O pégasus voltará assim que puder. E espero que volte hoje, lá em baixo há mais perigos que aqui.

- Charlie... Quer dizer, o pégaso vai ter que voltar? – Julie reclamou – mas, ele está bem, não é Charlie?

Julie encarou por instantes Charlie, que assentiu.

“Preciso voltar prá cá, preciso ficar com minha família”. disse.

- Ah claro, como se sua família te aceitasse, e como se eu não fosse sua família – falei, o encarando e depois parti, chorando.

Fui até a praça em frente ao palácio. Não seria um bom lugar, mas eu chorei. A ninfa que estavam na grama me olhou assustada, depois se transformou em uma árvore.

Alguns segundos depois, John, Julie e Charlie voltaram.

- Temos que ir. – John falou – agora.

Eu assenti, mas fui. Montamos em Charlie e voltamos ao nosso mundo. 


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