Mio Padre Mafioso escrita por TwoCrazyBitches, Gabi lu


Capítulo 32
Aquele que eu procurava


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do cap... É centrado no augusto. É mas uma apresentação do passado dele...



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Narradora pv on:

Aproximadamente uma hora depois 3 carros chegavam juntos na casa. O carro de Iemitsu, o carro da Varia e o carro de Dino.

No carro de Iemitsu vinham Hibari, Yamamoto, Gokudera, Byakuran e, obviamente, Iemitsu. No da Varia vinha Xanxus, Hikari, Natsuki, Chrome e Bell. No carro de Dino vinha ele, Romário e Enma (Que já sabia da situação e estava na sede da Vongola no momento da ligação) e Shamall, para cuidar de Maurício.

Tsuna entrou no carro de Dino junto com Augusto assim que Shamall saiu do carro.

O lugar era um pouco longe, mas eles estavam preparados para o trajeto. Demoraria mais ou menos 2 horas.

–Augusto–san, quando você disse “diga pra ele que eu achei o que estava procurando” o que isso significava?

– Não a verdade é você. Eu sempre procurei alguém forte e digno o bastante para me ajudar na minha vingança... – Ele falava enquanto recarregava a pistola com empunhadura de madeira.

– Bem, eu não entendi, mas se você for ajudar eu não me importo.

– Obrigado! Eu prometo ajuda–lo a acabar com Yanoichi da forma que eu puder.

Tsuna sorriu mostrando aprovação. Não ligava e nem sabia qual era o passado de Augusto, mas ele estava numa boa com isso.

Mas para Augusto não era assim. Seu passado não era algo pra se orgulhar, ele era um covarde, mas prometerá que por sua irmãzinha não deixaria barato, não se esconderia, apenas se faria de bobo até que fosse possível mata–lo.

E do nada, aquelas lembranças sofridas do homem de 19 anos vieram a sua mente:

Augusto pv on:

Eu tinha 16 anos, estava estudando em Namimori, Minha família também morava ali. Com família eu quero dizer minha mãe adotiva e minha irmãzinha.

Minha mãe tinha sido rejeitada pelo meu “pai” depois que ela nos adotou, a verdade é que ele não queria filhos, ele queria apenas usa–la como porto sexual. E era isso que fazia até que ela nos adotou e ele foi obrigado a tomar vergonha na cara. Acabou indo embora, cansou–se de ficar a “mercê de menininhos” como ele mesmo dizia.

No fundo ele era um alcoólatra vagabundo e por isso minha mãe tinha que sair o tempo todo e arrumar um bico atrás do outro, as contas dele ainda vinham para nossa casa. Minha mãe não tinha nem coragem de falar com ele.

Um belo dia, não tão belo assim, eu resolvi sair eu mesmo e falar para ele que as contas que ele fazia eram dele e que minha mãe não pagaria mais por isso.

Chegando perto de meu pai, num bar como sempre, vi que ele segurava algo, mas não vi o que.

–Pai! Minha mãe não vai mais ficar pagando suas contas como se você fosse um encosto, deixa de ser vagabundo e vá trabalhar o que te custa.

Ele olhou com cara de ódio, como se falasse exatamente o que falou:

–Você não é meu filho seu moleque! Não me chame de pai... EU ODEIO VOCÊ E AQUELA SUJA DA SUA IRMÃZINHA! VOCÊS ESTRAGARAM MINHA VIDA!

Foi aí que pude ver o que ele segurava. Ele segurava uma arma, uma pistola com a empunhadura de madeira.

Ele apontou a arma na minha cabeça, o dono do estabelecimento e alguns outros bêbados tentavam segura–lo. No final eu acabei no hospital por 2 meses, ele havia atirado na minha perna.

Minha mãe estava mais endividada do que nunca e eu não tinha como ajudar, minha irmã havia se tornado muito chorona e eu não fazia ideia do porque. Normalmente ela ficava sozinha de tarde, pensei que talvez fosse solidão, resolvi tentar chegar mais cedo da escola para poder ficar mais com ela.

Certo dia minha última aula tinha sido cancelada, eu voltava para casa com muita tranquilidade, quando de repente ouço gritos da minha irmã. Ela falava: “Para papai por favor... porque você está fazendo isso comigo?” corri o mais rápido possível, quando cheguei em casa meu pai estava estuprando minha irmã.

Fiquei extremamente puto, gritei, bati naquele vagabundo e coloquei minha irmã atrás de mim. Meu pai sacou a arma contra mim, eu estava tão cheio de adrenalina que sem pensar 2 vezes eu pulei em cima daquele velho e tomei a arma dele, minha irmã, Sofy, estava escondida chorando atrás de mim, eu não podia aguentar, comecei a chorar e mesmo chorando... ATIRE eu pensei, atirei naquele maldito enquanto chorava, mas assim que o vi cair segurando o peito onde eu tinha acertado o tiro sorri e ri como nunca tinha rido na minha vida.

Sofy gritou e olhou pra mim, o sangue daquele maldito tinha espirado em mim, eu não estava nem ai, mas ela estava chorando mais. Tampei sua boca e falei:

–Vai ficar tudo bem Sofy, o papai não vai mais nos importunar...

Assim que eu falei aquilo meu tio, Yanoichi entrou gritando o nome de meu pai.

–Seu maldito! –Ele falou se direcionando a mim.

–O que você tá fazendo aqui tio?- Falei calmo apesar de ter acabado de matar alguém, ou assim eu pensava...

Escutei a voz de meu pai dizer:

–Eu ainda tô vivo Yano–chan! Mata logo esse moleque e vamos embora!

–Não mata o onii–chan! –Minha irmã suplicava pela minha vida– Você pode fazer o que quiser com meu corpo, mas não mate o onii–chan

–SOFY! Eu a repreendi... –Ele não ia mesmo ter coragem de matar ninguém eu sabia disso, eu tinha certeza disso!

Mas então eu tio mirou em mim e parecia realmente determinado. Ele atirou, mas minha irmã entrou no meio da bala com extrema rapidez.

–SOFY!! – Eu gritei incrédulo.

O medo tomou conta do meu olhar e mente, meu pai e tio eram capazes de matar, assim como eu pensei que era... Isso me fazia o mesmo que meu pai?... Não eu não queria, eu não...

–Se você soubesse que seu pai e eu somos de uma máfia não seria tão corajoso... Quais as últimas palavras? – Yanoichi, meu tio (apesar de ser mais novo que eu), disse apontando uma pistola com silenciador.

–Deixe... Deixe eu ir com vocês... Deixe eu trabalhar com vocês na máfia e quando eu achar aquele que estarei ao lado de vocês para encontrar eu irei me separar e destruí–los! – TÁ BELEZA, IDIOTA CLARO QUE ELES VÃO DEIXAR!

–Parece interessante... –Meu tio falou e olhou pra meu pai.

–Faça o que quiser Yano–chan, mas ele não vai trabalhar comigo... Pode ficar com a arma garoto, agora você é um renascido! –meu pai disse.

Finalmente senti Tsuna me balançando e olhei–o me assustando e saindo daquelas memórias, tínhamos chegado!



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Notas finais do capítulo

Novos leitores!!! *u* Continuem mandando reviews!!! Você que tb já acompanha,m tb n deixem de mandar! Eu amo vocês e tá aí uma postagem mais rápida para comemorar os novos leitores que mandaram review! bjos e até mais. o



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