O Legado Das Trevas escrita por caiofernandos


Capítulo 9
Capítulo 8 - Finalmente férias!


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei um pouco para postar porque estava viajando e lá não tinha internet :/ Mais aqui está!



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Alvo estava ansioso pelas férias. Finalmente, haviam chegado e agora veria seus pais de novo. Apesar de gostar muito de Hogwarts, não havia nada melhor que sua própria casa. O primeiro ano escolar do menino havia seguido bem, sem nada de assustador nem amedrontador, a não ser aquela profecia que ainda não saía da mente de Alvo.

Henry Lancaster tinha dito a eles que seus pais iriam fazer um tour pelo planeta, para conhecer outros locais mágicos. Rosa passaria em casa, mas alguns dias visitaria Alvo, e vice-versa. Beatrice também ficaria em casa, e Alvo a convidou para passar alguns dias em sua casa.

Apesar de Harry Potter ter recebido uma herança volumosa de seus pais e ainda ter sido indenizado pelo Ministério da Magia por derrotar Voldemort, ele e sua família viviam em uma casa comum no centro de Londres. Devido a sua terrível infância, Harry doava mensalmente dinheiro para ajudar orfanatos necessitados.

Ele, Gina e Lily foram até a estação de King’s Cross para esperar os meninos. Tiago foi o primeiro a descer do trem, seguido de Alvo e Beatrice. Os pais de Alvo haviam sido informados pelo menino por uma carta que ela passaria um tempo lá, e eles concordaram.

Eles se cumprimentaram.

– Pai, essa é Beatrice, minha amiga. – disse Alvo, apresentando-a.

– Muito prazer, senhorita. Alvo fala bastante de você nas cartas que ele manda. Eu sou... – ele foi interrompido.

– Harry Potter, é claro. – ela completou.

– Isso. - Ele apenas sorriu. E se tornou para o menino. - Tiago implicou muito?

– Não, na verdade não nos falamos muito. Só às vezes, quando a gente se encontrava.

– Ah. – ele ficava preocupado e queria que seus filhos tivessem uma boa relação. – Acho que é melhor irmos indo. Gina fez uma comida deliciosa!

Todos se animaram e foram para o carro. Seguiram por ruas e vielas até chegarem a um terreno composto por um jardim bem decorado na entrada e uma casa de madeira logo depois. A entrada era decorada com pequenas cercas brancas e um pequeno portãozinho. No jardim, haviam gnomos de pedra.

– Sua casa é muito bonita, Alvo. – elogiou Beatrice.

– Obrigado. – ele sorriu.

Eles entraram e conversaram. A comida, como havia atestado o sr. Potter, estava realmente maravilhosa. Beatrice e Lily se deram bem e começaram a conversar. Alvo estava na sala, pensativo, quando foi abordado.

– Quer dizer que temos um Corvinal na nossa família? – seu pai falou de repente, fazendo o menino se espantar. Naquele momento, Alvo ficou com medo de seu pai estar decepcionado. Harry notou a expressão do menino e logo acrescentou: - Não que isso seja ruim.

– Pois é – o menino respondeu. – Deixei o chapéu escolher. Simples assim.

– Acho que ele fez uma boa escolha. Se fosse para outra casa, talvez não tivesse conhecido Beatrice. – ele olhou de modo diferente. O menino notou.

– É...

– Ela é bem legal, e bonita também.

– Pai!

– Ué, não é verdade? – agora ele estava rindo.

– É. – Alvo sussurrou, tímido.

O resto da tarde eles passaram conversando. Alvo, na verdade, via Beatrice apenas como amigo. Mas, desde algum tempo atrás, começou a ver como a menina era bonita e sentir algo mais por ela. Mas era muito tímido e não chegou a dizer a contar pra ninguém, a não ser Henry.

Era novo, tinha só 11 anos, será que estava apaixonado? Pensava que não. Só um sentimento de criança. Mas até aí, seus tios Rony e Hermione também se conheceram no primeiro ano e acabaram casando. Será que casaria com Beatrice? Estava pensando demais. Era melhor sair dali um pouco.

Foi ao jardim e deitou na grama. Ficou ali observando o céu por um longo tempo. Não percebeu, mas o tempo passou rápido e, em questão de minutos, adormeceu ali mesmo, em uma plena tarde de férias.




O castelo de Hogwarts estava relativamente vazio comparado à época escolar. Alguns alunos continuavam na escola, mas a maioria passava as férias com seus familiares e amigos. Apenas alguns professores estavam no local também. A diretora, Minerva McGonagall, estava no topo da Torre de Astronomia, observando os arredores do castelo.

O campo de Quadribol, a estufa, a toca de Hagrid. Todos esses locais passaram pelo seu campo de visão, até que seus olhos se focaram em algo a mais no colégio. Em uma pequena ilha, havia um grande retângulo de mármore branco, do tamanho do corpo de um homem.

Ela sabia que lá estava Alvo Dumbledore, considerado o mais sábio diretor de Hogwarts e um grande bruxo. Foi muito famoso enquanto viveu e assim continuou mesmo em sua morte. Foi ele que descobriu a fraqueza do Lorde das Trevas e ele que instruiu Harry a vencê-lo.

Ele que confiou em Severo Snape quando nenhum outro bruxo o fez, e ele que sabia que ele era o servo mais leal. Ele que sabia que mesmo em tempos sombrios, a felicidade poderia ser encontrada se apenas alguém se lembrasse de acender a luz.

Ele que liderou a escola por longos anos e ele que deixou marca no mundo. Um homem humilde, porém dedicado e corajoso. Por fim, se tornou um homem que teria seu nome escrito nos livros de História e que seria lembrado para sempre.

Minerva sentia sua falta. Fora muito próxima do ex-diretor e o admirava muito. Apreciava seus sábios conselhos e sua calma para tomar decisões. Sabia que nunca seria o igual ao grande homem que ele foi, mas tentava seguir seus passos a cada dia, liderando aquela escola.

Enquanto seus olhos passavam no local durante aquela tranquila noite, ela percebeu de relance a movimentação de algo no meio da floresta. Olhou novamente, mas dessa vez não viu nada. Suspirou, se virou e foi dormir.

Perto da pequena ilha, a criatura que havia matado Quim Shacklebolt, que havia pegado a Pedra da Ressureição, que havia assassinado a família real britânica e lançado a maldição Imperius no Primeiro-ministro trouxa inglês, mal notou que quase havia sido descoberta por Minerva McGonagall.

Ela continuou se esgueirando em meio a floresta, andando sempre em direção ao lago. Os outros seres que a viam, mal se aproximavam e já se afastavam, pois sentiam a presença sombria daquele ser. Pelo menos assim, não tinha nada para pará-lo.

Ao chegar ao lago, observou seu alvo. O túmulo branco de Dumbledore estava reluzente naquela noite, mas a criatura sabia que como não havia muita gente na escola, não seria notada. E se fosse, mataria quem quer que fosse.

Não precisou de um barco. Podia voar, e assim, podia-se notar uma coisa preta sobrevoando o lago e quase tocando a água. Levantou a varinha para o túmulo e lentamente a pedra de cobertura deslizou para o lado e mostrou o corpo ainda conservado de Alvo Dumbledore. Pela segunda vez, o túmulo do talvez mais brilhante bruxo que já existiu foi violado.

A boca do ser parecia formar um sorriso sinistro e seus olhos negros se focaram no que queria. Entre as mãos do velho homem, se encontrava a Varinha das Varinhas, aquela forjada pelas mãos da própria. A varinha mais poderosa do mundo.

E, do mesmo modo que um dia o Lorde das Trevas ali esteve e a pegou, a criatura moveu suas mãos e tocou a madeira, sentindo seu poder ali. Acariciou-a. Sentiu-se poderoso e invencível. Fechou o túmulo novamente e ergueu uma das Relíquias da Morte. Já tinha duas, faltava apenas uma. No entanto, a criatura ainda não era a dona da varinha. Ainda.



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Notas finais do capítulo

Reviews são bem vindos.



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