Never Give Up escrita por Erika Kronemberger


Capítulo 1
Capítulo 1




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– Maldito despertador – falei, enquanto tampava minha cara com o travesseiro torcendo para voltar a dormir.

– Acorda, filha! Você vai se atrasar para a aula! – minha mãe gritava do corredor. Eu não me importo de chegar atrasada na escola, por mim eu continuaria na minha cama quentinha até a hora que eu quiser.

– Mãe, não estou me sentindo bem – falei com a voz rouca, com a esperança de que minha mãe acreditasse.
- Voce nunca está bem. Relaxa que você não vai morrer, agora LEVANTA DESSA CAMA – minha mãe gritou.

Droga.
Depois de muito esforço, levantei da minha cama, dei bom dia para meu pôster e fui trocar de roupa, ainda cambaleando de tanto sono. Realmente acho que deveria existir uma lei proibindo as pessoas de acordarem cedo demais.

Chegando na escola – com 20 minutos de atraso e mais 10 minutos na secretaria ouvindo o coordenador reclamar que é proibido atraso e que devo ser mais responsável – entrei na sala de aula. Vi os mesmos rostos de sempre, os mesmos professores de sempre, as mesmas matérias insuportáveis de sempre e eu estava com o mesmo sono de sempre.
Como eu não estava mesmo com paciência para prestar atenção na aula de biologia, abri meu caderno e comecei a desenhar. Desenhei cenouras, colheres, tartarugas, gatos, trevos, espelhos e abacates.

– Que desenhos são esses? – meu amigo perguntou, me olhando como se eu fosse a pessoa mais retardada do planeta.

- Ué, são apenas desenhos. – respondi, ainda desenhando

- Aposto que tem algo relacionado àquela banda que você gosta, acertei? – ele sorriu

- Claro.

– Voce só pensa nesses garotos, né?

– Claro. – respondi de novo. Mas que pergunta.

– Po, é verdade que essa banda vem ao Brasil? – ele perguntou, parecendo realmente estar interessado no assunto.

- Sim – meus olhos brilharam e minha barriga congelou só por lembrar isso – mas falta algum tempo ainda, e eles só vêm para divulgar umas coisas, sem shows.

- Voce vai morrer se ver esses garotos pessoalmente – ele riu – principalmente esse tal de Harry

- É bem provável. Vou morrer feliz, pelo menos.
Fiquei ali desenhando até o final da aula. Bem produtivo. Assim que o sinal tocou, arrumei minhas coisas e fui direto pra casa.

- Oi mãe, cheguei – eu disse colocando minha mochila no sofá

- Oi filha, está melhor? – ela perguntou. Até esqueci que eu estava “passando mal”.

- É, acho que sim – falei e imediatamente fui para meu quarto usar a internet. Acessei o twitter, facebook, tumblr. As mesmas coisas de sempre. Tudo parecia normal, até eu ler algo que poderia mudar minha vida para sempre.



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