Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 83
83. REGULO BLACK.


Notas iniciais do capítulo

Eiii, quanto tempo O.O

Estou tendo umas dificuldades para vir postar, mas logo voltarei a ativa postando todos os domingos, não me abandonem!!

Vamos ler?


***leiam as notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236157/chapter/83

Regulo Black era um Black.

E isso não tinha intenção se soar obvio. A verdade era que ele carregava não somente os traços marcantes, humor frio, e postura de sua família. Ele ERA um Black em sua melhor forma.

E também não apenas porque fora criado para ser um, já que seu irmão também foi e escolheu o caminho da perdição. Isso nada tinha a ver.

Regulo sempre foi tratado como inferior ao irmão, talvez pelo fato de ser o segundo filho. No inicio essas coisas ate o deixavam mal, mas ele aprendeu como viver a vida e se sobressair.

Se sua mãe era uma completa louca, não seria ele o culpado.

Foi numa noite de verão londrina que alguns nomes da alta sociedade se coligavam na enorme casa dos Greengrass, era o dia que amigos se reuniam para beber e jogar, apostar e criarem intrigas.

Naquela noite Regulo não estava a fim de ficar para jogar, e após o jantar, se despediu dos mais íntimos e incumbiu-se para ir embora.

Aquela senhora foi ate a biblioteca pegar seu casaco. Enquanto ele aguardava na porta.

Quando ela o estendeu, ficou segurando e o encarando.

Ela era uma mulher bonita. Alta e com presença, só que além de ser pelo menos uns seis anos mais velha do que o jovem Black, era casada.

E esse jeito de olhar para ele, remetia apenas a sexo.

— Tem ouvido rumores sobre os chamados comensais da morte? — ela perguntou.

— Acho que todos já ouviram algo sobre. — Regulo respondeu, se ela soubesse...

— Não sei ate que ponto acho inteligente da parte deles, claro que exterminar a “sujeira” da comunidade bruxa é algo importante. Mas...

— Mas...? — o rapaz a incentivou.

Afinal, era raro as mulheres darem suas opiniões nesse tipo de assunto. E os dois tinham tempo, afinal os outros presentes estavam muito ocupados enchendo a cara e jogando na sala.

— Creio que esse tal Lorde Voldemort tem algo a esconder, acho que ele atrai seus subordinados com essa ideia de pureza de sangue, mas deve ter planos pessoais por trás.

De repente a mulher parou de falar e o encarou com olhos arregalados. Como se tivesse percebendo que estava falando demais. O que de fato era verdade.

Lena Greengrass parecia certa do que falava, mas talvez a realidade estivesse limpando seus olhos.

— Me desculpe se pareci atrevida. — murmurou. O menino deu um sorriso.

— Precisaria se esforçar bem mais para parecer “atrevida” para mim.

Algo acendeu em seus olhos. Aquela mulher puxou o casado que tinha sido “motivo” para terem ido ate ali. E jogou numa cadeira antes de segurar a parte frontal da camisa dele e o puxar.

— Atrevida o bastante Regulo Black? — perguntou bem próxima dele.

Regulo fechou os olhos e sorriu, mulherzinha vulgar. Mas gostosa.

Passou as mãos no ombro dela e desceu ate suas costas, a fazendo arquear as sobrancelhas.

Então sua mão desceu ate a bunda feminina, a puxando contra si.

— Precisa se esforçar mais senhora Greengrass. — murmurou bem baixo.

Ambos sabiam do risco que corriam estar naquele jogo. Claro que o risco maior era ela quem corria. Sabia que os outros estavam ocupados e alheios a tudo aquilo, devia achar que Regulo ate já tinha ido embora e que a esposa do dono da casa tinha se recolhido para dormir.

E toda essa temática proibida deixava o assunto ainda mais excitante.

A mulher curvou-se sobre ele e beijou seu pescoço. Devia estar louca, Regulo era um rapaz ainda, tinha dezoito anos, ou nem isso, enquanto ela já estava com vinte e seis e pelo menos há sete anos, muito bem casada.

Mas esse homem era... Talvez fosse algo dos Black que tinham essa presença e todas as lendas e fama por trás do nome.

Que mulher resistiria?

E ele não parecia paciente, a pressionou contra a parede da biblioteca enquanto executava seu vestido com intenção de conseguir mais contato. Era completamente habilidoso no que fazia, demonstrando experiência no assunto apesar da pouca idade. E provavelmente essa experiência era algo sacana, vindo de metidos prepotentes que tinham sempre o que queria.

Só que única coisa que Lena pensava era em conhecer todo esse lado safado dele.

E foi exatamente o que aconteceu quando Regulo ergueu a saia de seu vestido longo, e ainda numa posição tão erótica, a penetrou.

Não tinha nada de romance, carinho e palavras doces.

Aquilo era carnal e sexy, usando totalmente o instinto primitivo.

Ele se afastou apenas para sentá-la na mesa da biblioteca, e ter a liberdade de retomar o que fazia. A mulher reprimia os gemidos o que era de fato difícil, afinal estava fazendo algo imperdoável.

Imperdoavelmente maravilhoso.

Quando terminaram, Regulo estava completamente surpreso com a própria reação, mas aquela senhora oferecia de bom grado algo assim, era impossível resistir.

— Bom senhora Greengrass, chegou minha hora. Boa noite.

— Boa noite senhor Black. E... Sobre isso.

— Isso?

— Isso que aconteceu.

— Não aconteceu nada. Ou aconteceu? — ele perguntou com ironia.

Ela deu um sorriso.

Sim, ele era ótimo no disfarce.

— Não. Boa noite.

Claro que mesmo acontecendo vários encontros de famílias e ate mesmo para jogos, como esse passado, Regulo e a senhora Greengrass nunca mais repetiram o ocorrido.

E isso já tinha se passado muito tempo. Na verdade aquela família, depois que os comensais passaram a dominar — literalmente — a comunidade, ficaram excluídos, em cima do muro. Por fim ele ouviu algo sobre terem tido um filho ou uma filha.

Foda-se.

Na verdade Regulo só lembrou esse caso passado porque se encontrava numa situação delicada em sua vida. E por alguma razão esquisita, as palavras que aquela mulher disse na biblioteca, ecoavam em sua mente.

Creio que esse tal Lorde Voldemort tem algo a esconder, acho que ele atrai seus subordinados com essa ideia de pureza de sangue, mas deve ter planos pessoais por trás”.

Era exatamente o que Regulo percebia, pena ter feito tal associação tão tarde. Mas ele tinha certeza, Tom Riddle estava agindo para o próprio bem, e se suas suspeitas se confirmasse, o que o lorde fazia era algo sujo e terrível.

Oferecer seu elfo foi uma alternativa perspicaz, ele era um Black e os Black eram inteligentes.

Monstro descobriria o que Voldemort faria, e isso iria servir para a sustentação de Regulo.

E naquela ocasião, o jovem rapaz sentia-se aflito com o sumiço de seu servo.

Mas quando finalmente o chamou, percebeu que por pouco o tinha perdido, então foi para a morte que o lorde das trevas queria um elfo. E Monstro era muito mais do que apenas escravo.

Elfos fiéis valiam mais do que mestiços e sangues ruins imundos!

E após descobrir o plano baixo e repugnante de Voldemort, Regulo sabia que só lhe restava uma alternativa: destruir aquele artefato das trevas, e mostrar para Tom Riddle que era preciso muito mais do que astucia e maldade para ser um grande bruxo.

Tinha descoberto o segredo sujo, e ainda era um garoto.

Com certeza quando soubesse, “milorde” levaria dois grandes chutes em seu ego inflado.

Regulo tinha consciência que qualquer que fosse seu próximo passo, só lhe restaria o outro mundo. Morreria fosse tentando, morreria pelas mãos do lorde ou ate por algum auror.

Mas morreria tranquilo ao ter a certeza que no final, não precisou dar as costas para suas origens — como fez seu irmão.

E nem precisou perder a sanidade em meio a tanta crueldade — como sua prima Bellatrix.

Como os antigos, mártir e grandes feiticeiros da família, ele venceria sua batalha particular.

Talvez antes de dar seu ultimo suspiro, agradeceria Lena Greengrass pelas palavras que ajudaram a abrir seus olhos.

Talvez também sua mãe ficaria menos maluca, já que parecia mesmo depois de tanto tempo preocupada com a rebeldia de Sirius, nunca lhe dando tanta atenção, seria a chance de seu descanso também.

A ultima noticia que se teve sobre o nome de Regulo Black, foram anúncios sobre seu desaparecimento que sempre ocupavam algumas paginas do Profeta. Bom, talvez Walburga tenha finalmente enlouquecido já que sentia no fundo, que nunca mais veria seu filho caçula.

¨¨¨¨¨¨

— Ei querido, seja sincero comigo, por favor... Sabe de algo sobre ele?

Narcisa perguntou, apontando para a foto de seu lindo primo no jornal. Ali ele olhava firmemente para frente, e dava um sorriso de lado. Sedutor e belo.

— Não. — Lucius respondeu.

— Malfoy estou te pedindo, sabe que pode falar comigo. Ele estava com vocês, como ninguém pode saber?

— Desculpe Ciça, mas tem um tempinho que não vejo seu primo. Realmente seu desaparecimento é estranho.

Lucius disse a abraçando. Sabia como Narcisa gostava do primo, era a ultima solução para preservar o nome de sua família, já que Sirius Black podia ser considerado morto. Pelo menos ocupava a lista das próximas execuções entre os comensais.

E o Malfoy sabia que Regulo não voltaria, e tinha toda certeza que era algo relacionado ao lorde das trevas.

Ele apertou o braço em torno de sua esposa antes de dar uma tragada em seu charuto. Sua mente martelava algumas suposições, e se elas estivessem corretas, Lucius tinha certeza que estava muito fodido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Boooom, caramba que capítulo. Acho que o Reg não poderia faltar, já que é alguem importante na familia.
Como vocês já devem ter sacado, com o fim de Regulo temos certeza que vamos entrar num momento crucial da historia...

¨¨¨¨¨

Então não deixem de comentar e quem não fez pode recomendar!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pavões Albinos - Malfoy Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.