Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 14
14. STRESS.


Notas iniciais do capítulo

Adorei os comentarios!
Agora deixando um pouco a traidora do sangue de lado, vamos para nosso casal *o*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236157/chapter/14

— Essa festa esta uma porcaria, ganharia muito mais ter ido na Taverna da Serpente. — Lucius disse a Walden.

— E o que vem a ser a Taverna da Serpente? — Narcisa perguntou.

— É apenas um... — Walden começou a dizer, mas foi interrompido por Lucius.

— É algo que não te interessa!


A loira olhou mortalmente para Lucius, que nem percebeu, antes de virar o rosto rubro e envergonhado.

Não era a primeira nem a segunda vez que Lucius a destratava hoje. Mas dessa vez, parecia que ate seu amigo estava enfadado.


Os dois conversavam, anexos a presença da loira.

— Preciso sentar, estou cansada e posso continuar fazendo nada sentada.

— Droga.

— Lucius, vamos sentar, o que tem de mal? — o rapaz disse.


— Sabe que Augustus vai ficar na cola, ele definitivamente não aceita perder.

— É um idiota! — a loira concordou.

— Ninguém pediu sua enxerida opinião. — Lucius disse.

— Não precisa responder ela assim Luc.


Dessa vez Narcisa ficou realmente mal. Engoliu seco o orgulho e vergonha. Sentia vontade de lançar palavras duras e mal educadas, mas ficaria só na vontade.

Queria ir embora, estava tão mal que tinha vontade de chorar, parecia que algo ruim ia acontecer. Isso só piorava seu estado de espirito.

Narcisa era sensitiva, e com certeza, algo ruim aconteceria.


— Vamos. — Lucius disse a erguendo, puxando seu braço.

— Ai, calma. Esta me machucando. — disse choramingando.

Mas o rapaz afrouxou o aperto ao ouvir um estalo de seu braço sensível.


— Cadê seu pai? — ela perguntou quando eles seguiam para a rede de pó de flu.

— Esta vindo daqui a pouco.


E os dois saíram na lareira da sala da mansão que Narcisa já conhecia. Agora estava apenas os dois, e alguns pingos teriam de ser colocados corretamente.


— Qual é o seu problema Malfoy?

— Por que garota?

— Por isso! Não vê? Lucius esta me tratando assim.

— Assim? Assim? Assim como?


— Me tratando mal. Lucius não fiz nada para você. Nada.

Ele engoliu seco e relembrou suas ultimas atitudes, Narcisa não merecia estar sendo mal tratada.

— Olha, é que é difícil. — ele disse sentando no sofá e afrouxando a gravata.


Fechou os olhos e suspirou, quando abriu novamente, um par de olhos azuis o encarava, a menina já estava sentada ao seu lado.

— Eu imagino. Mas Malfoy, você que escolheu isso.

— Não é assim, eu tinha que fazer uma escolha, você deve saber disso.

— E fico lisonjeada em ter me escolhido, só que não tenho culpa de seus arrependimentos, não aceito ser envergonhada.


Os planos iniciais dela era esculachar, se preciso, ate gritar, para que ele entendesse o quanto a tinha deixado para baixo. Mas Lucius parecia sem saber como agir. Estava perdido.

Ele sentou corretamente e passou a mão nos cabelos claros e lisos antes de segurar a mão dela.


— Não vou te envergonhar novamente, desculpa Ciça.

Ela mudou de lugar, ficando ainda mais perto dele. Passou a mão com dedos no rosto dele.

— Tudo bem.


Lucius engoliu seco, a aproximação, era isso. Narcisa estava perto demais, com a mão delicada em seu rosto, mas não foi ele a aproximação.

Ela se aproximou lentamente, era menor que ele e se debruçou levemente nele para alcança-lo.


Ele olhava os lábios vermelhos dela, a ultima visão deles foi à língua dela passando rapidamente. Mas quando Narcisa encostou os lábios nos dele, Lucius segurou sem ombro e a afastou com todo cuidado.

— Lucius! — ela disse com indignação. Afinal era a segunda vez que ele evitava o beijo deles.


— Você não vai querer começar isso Narcisa, não mesmo. — ele disse.

— Você é um idiota!

— Me respeite. E então não aceita ser dispensada? Quanta humildade.

— Esta me rejeitando!

— Não, estou te protegendo. Não sou de ficar dando beijinhos por ai, comigo as coisas são mais a fundo e você não vai querer saber.


— Não mesmo! — ela respondeu com raiva.

— Por hora. Afinal depois você não vai ter escolha, vai conhecer aonde meus beijos levam, querendo ou não.

Ela olhou para o lado, envergonhada da proporção do assunto.


— Somos namorados, ou algo do tipo. — ela disse.

— Certo, e estou saindo com você, como namorado. Você esta andando com meus amigos, porque é minha namorada.

— Não. Eu já andava com os mesmo amigos!

— Então é beijo? Tudo gira em torno disso? É beijo que você quer?


Ela ficou rubra de tanto constrangimento.

— NÃO, Lucius pare de rir, pare de fazer piada comigo.

— Ok, parei. Juro. Ai Ciça, não me dê esses tapinhas!

— Dói né?

— Não, mas amarrota minha roupa. Ai para, Merlin que mão pesada.


Ele disse curvando sobre ela e segurando o braço fino, enquanto ria. Narcisa também ria, afinal, Lucius tinha sim senso de humor.

A loira aproveitou o momento e com a mão livre, segurou o pescoço de Lucius, fazendo os lábios se encostarem.


Ele que tinha sido pego de surpresa ficou sem reação, mas quando a loira fechou os olhos e moveu a boca sobre a dele. Lucius deu uma mordida de leve nos lábios dela antes de beijá-la.

Narcisa tinha um beijo calmo, quase como se ainda mal soubesse o que fazia. Mas era húmido e doce.

Com um suspiro, Lucius terminou o contato.


Para sua surpresa, tinha gostado. Do beijo, da atitude errada da moça, queria mais. E a loira mantinha um sorriso presunçoso.

— Aprenda, consigo tudo o que quero. — ela disse. Ele deu um sorriso malicioso.

— E aprenda também, eu consigo tudo que quero, e se fosse você, ficaria preocupada agora.


E ela ficou. Depois se sentar direito, ficou um pouco sem graça da atitude atirada que teve.

— Me leve embora Lucius, esta ficando muito tarde.

— Ok, vamos.


Seguiram então juntos ate a sala dos Malfoy, onde aparataram no portão da enorme casa vitoriana da família Black, mas não na famosa casa de Walburga e sim na de Cygnus e Druella.

— Tchau Lucius.

— Ciao Narcisa. — ele disse sumindo num barulho oco.


Ninguém se encontrava pela casa, apenas alguns elfos apareciam. A loira foi para seu quarto e após se trocar deitou na cama.

Lembrou-se do beijo que tinha trocado com Lucius, e de como ele podia ter senso de humor. Sentia seu coração dando pulos, e sua barriga gelava.


Ela sabia o que vinha a seguir, teve esses sintomas com Tom, pelo menos começou a sentir e se afastou, sabia que não podia passar a se apaixonar por Tom, mas Lucius era diferente, eles iam se casar.

Suspirou e relembrou pelo menos mais quatro vezes o beijo e sorrisos trocados, antes de finalmente dormir.


Lucius também pensou na loira antes de dormir, mas de uma forma um pouco diferente. Da forma que um garoto pensa numa garota na solidão de seu banheiro... No fim, em seus pensamentos, a loira era boa.

E após relaxar, o rapaz dormiu tranquilo sem hora para acordar.


Ao contrario de Lucius, a noite de Narcisa não foi calma, e sim turbulenta. Sonhos estranhos, pesadelos terríveis. Ao acordar cansada e dolorida, tinha certeza que algo ruim estava para acontecer.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Voila.