Fathers Eyes escrita por Giovanna Marc


Capítulo 6
Um sentimento maternal.




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Em uma casa noturna estava uma bela moça sentada no balcão e tomando um copo de uísque, dos caros. Ela estava de folga. Adorava isso. Um pouco de folga não mata ninguém, certo? Ainda mais com seu trabalho: Agente da S.H.I.E.L.D. Maria. A mão direita e esquerda de Fury, sempre fazendo tudo que ele manda sem reclamar, bom, às vezes ficava de cara feia. Mas nada demais. Fugindo de sua rotina, hoje ela resolveu sair um pouco e respirar um ar nova yorkino. Ela olhou para seu relógio e viu que marcavam 2h13m de uma madrugada. Não muito feliz com isso, resolveu que estava na hora de ir para casa, não havia nada que a prendesse ali. Pagou sua bebida e saiu andando em direção à porta. Hill arrancava muitos suspiros dos homens, mas apenas os ignoravas. Às vezes haviam aqueles abusados que tentavam passar a mão nela, mas seu reflexo era excelente, e eles não conseguiam encostar-se a ela. Maria estava em um vestido curto que definia bem seu corpo. Não gostava de ser vulgar, por isso estava com seu sobretudo preto. A moça chegou á rua já vestindo seu sobretudo. A chuva havia parado. Hoje realmente foi um dia muito chuvoso. Então ela começou a andar pelas calçadas úmidas de Nova York. Ela havia um carro, mas preferia andar, era melhor assim. A rua estava bem deserta. Mas como uma agente da S.H.I.E.L.D. ela não temia nada. Bom, quase nada. Observando tudo ao redor, seus passos eram certos e cálculos. Apertou seu passo devido ao frio que estava. Talvez andando mais rápido, tiraria esse frio que estava sentindo.

Foi quando der repente ela sentiu algo vibrar em seu bolso. Seu celular, claro. Talvez fosse Fury querendo que ela voltasse a base. Isso seria um saco. Ela queria ter uma noite de sono. Mas talvez hoje não fosse o dia. Suspirou fundo e pegou o telefone de seu bolso. Assim que olhou no visor, Maria sentiu um frio na barriga. Logo parou de andar instantaneamente. Sentiu o telefone ainda vibrar em sua mão e então atendeu com receio.

- Alo?

- Maria, sou eu. Ela fugiu.

- Como?

- Ela fugiu. Eve fugiu.

- Como deixou isto acontecer, sua insolente? – Raivou.

- Ela é mais rápida do que você pensa.

- A quantos minutos isso aconteceu?

- Ela fugiu de manhã. – murmurou.

- E AGORA QUE VOCÊ ME LIGA? – Gritou.

- Desculpe, mas eu estava ocupada.

- Insolente.

Assim Maria desligou o celular. Sua raiva era grande. Abigail era uma insolente que não sabia cuidar do próprio orfanato. Maria queria se desesperar agora. A garota poderia estar longe agora. Isso só podia ser um pesadelo. Hill lembrou que Natasha havia pedido para que ela colocasse um rastreador um em mini videogame que ela havia comprado para Eve. Rapidamente ligou seu celular e foi no aplicativo de GPS que havia criado há nove anos. Sabia que o nome de Eve estava por ali. Assim pesquisou o nome dela. O celular tentou procurar e alguns longos segundos depois encontrou. Hill sorriu aliviada, agora era só rezar para que Eve ainda estivesse com aquele brinquedo.  Mandou o rastreador fazer seu trabalho e procurar a localização do brinquedo. O aplicativo começou a rastrear por todo o país. Isso demoraria alguns segundos. Maria estava aflita e indignada com a demora em acha-la. Começou a andar sem rumo com o celular na mão esperando que ele completasse a busca. Ela nunca iria se perdoar se perdesse Eve. Maria andava pelas ruas sabendo que não ia a lugar nenhum. Estava pronta para correr até onde Eve estava.

Minutos se passaram e a aflita Maria esperava pelo sinal. Então um pequeno som apitando deu a entender que havia encontrado a localização. Maria logo olhou para o visor e não acreditou no que via. Eve estava a cinco minutos de onde ela estava. Estava em um motel barato de Nova York. Sem pensar, Maria tirou sua sandália de salto e a segurou na mão. Então correu na direção ao motel. Com a rapidez dela, chegaria ali em três minutos. Queria muito ver como ela estava e o porquê ela fez isso. Queria leva-la de volta para o orfanato onde ela ficaria em segurança. Sentia em seus pés a umidade que a chuva deixou. Mas não se importava com isso. Já quase sem fôlego ela avistou o motel na esquina da rua. Apressou-se o mais rápido que pode. Sem fôlego ela abriu a porta do motel e avistou um senhor de uns 60 anos na recepção. Que era horrível, por sinal. Maria foi até o balcão e se apoiou nele para recuperar o fôlego. O senhor ficou olhando-a curioso e sorridente. Pensou que ela queria um quarto e então foi pegando uma chave com uma numeração. Maria fez um gesto negativo com a cabeça.

- Quero saber o quarto de uma cliente sua.

- Não posso lhe informar nada.

Rapidamente Maria pegou seu distintivo que sempre levava consigo. O velho se assustou ao ver aquela estrela brilhante. Mas não disse nada. Apenas ficou olhando-a com certo medo. Maria não sabia como Eve estava. A ultima vez que a viu foi há oito anos. Porém seus olhos azuis e sua pele branca não poderiam ter mudado.

- Ela tem uns olhos bem azuis e uma pele bem branca.

- Deixe-me lembrar...

- Lembre longo! – Apressou.

- Ah sim! Uma adolescente? Uma ruiva?

Maria sorriu ao saber que Eve ainda era uma ruiva. Apenas assentiu com a cabeça. Abrindo um sorriso largo.

- Quarto 26.

Maria saiu correndo dali em direção ao quarto. Avistou um corredor com várias portas. Assim que viu o quarto numero 1 ao seu lado correu até o fim do corredor vendo os números passarem. Foi quando viu o Quarto 26. Maria respirou fundo recuperando o fôlego. Fechou os olhos por um momento e então bateu na porta com força. Provavelmente ela iria acordar a garota. Ela ficou esperando por alguns segundos. Até que bateu de novo impaciente. Talvez Eve estivesse com medo de ser alguém do orfanato.

Dentro do quarto, Eve estava logo atrás da porta. Ela estava tremendo, de medo e de frio. Ela não sabia se abria a porta ou não. Mas estava encurralada. Não sabia o que fazer. O que pensariam quando a vissem? Uma garota molhada com um corte na cabeça, roupas de um hospital e parcialmente molhada da chuva que agora cessou.

- Eve?

Ela ouviu seu nome. Como sabiam do seu nome? Quem era? Um conhecido? Eve então destrancou a porta. Estava com medo, mas não poderia fazer nada. Já estava toda acabada. Não poderia ficar pior, certo? Então ela abriu a porta. E o que viu foi surreal.

- Maria?

Hill olhou para a garota a sua frente e não acreditou. Ela havia crescido, e muito. Estava linda. Perfeita. Maria sorriu. Mas logo o sorriso desapareceu quando viu realmente a situação da garota: molhada, com um corte na cabeça, e em uma roupa de hospital. Hill não disse nada apenas aquele sentimento materno foi o suficiente para ela entrar no quarto e puxar a ruiva para um forte abraço.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. morta/
Então, o último de hoje. Agora eu vou dormir porque estou cansada. Amanhã tem outra sessão de posts (Se eu estiver no embalo e com uma grande inspiração) U-U
Obrigado por lerem, mesmo- *-*
Vou dormir agora u-u
PS: QUEM ACHA QUE EVE VAI TER UMA VONTADE DE ESPANCAR O THOR LEVANTA A MÃO! O/