Let Me Taste You Tonight escrita por mamamarina


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Admito que o que o Gerard e o Frank vão fazer são coisas que eu morro de vontade de realizar, mas não posso, então, meu sonho estão com vocês garotos! xD



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Ele chegou por volta das 19. Vestia uma jaqueta de couro preta, calça preta e coturnos pretos. Tomei uma nota mental de que que ele parecia um metaleiro aposentado, mas tudo bem, essa noite era dele. Eu usava uma blusa xadrez vermelha, preta e branca com um calça jeans e coturnos, com um casaco de couro. Não deixei de reparar que estávamos ridiculamente parecidos.

Quando bateu no meu apartamento eu tinha esquecido de dar comida ao Verão, meu querido gato laranja e gordo. Mandei-o entrar enquanto ia buscar a ração. Sentiu-se um pouco desconfortável em minha casa e fiquei com medo de minha péssima hospitalidade.

Por fim, descemos os degraus e dei um aceno pra Dana que olhava incrédula pra nós e fazia uma cara de deboche. Imaginei o quanto ela enxeria meu saco depois. Suspirei pesadamente e continuei descendo as escadas, arua estava bastante movimentada, sexta-feira na cidade que nunca dorme sempre tem gente curtindo em bares, festas ou só caminhando pela cidade com amigos.

– E então - perguntei - quais são os planos?

– Vamos ao Central Park. - disse com um sorriso.

– Ta maluco, lá de noite é muito perigoso e nós podemos nos perder dentro dele. - eu ja estava nervoso e desesperadamente pedi pra não ficar vermelho como sempre acontecia ao ficar nervoso - não, eu não vou pra lá, ta maluco? Podemos ser assaltados ou coisa pior.

– Relaxa, ja fiz isso um montão de vezes - retrucou - e nunca aconteceu nada comigo. Você tem que deixar de ser tão medroso. - um sorriso zombedeiro brotava em seus lábios enquanto me olhava de lado.

Certamente aquele era um desafio e se eu não aceitasse com certeza ficaria parecendo um zé mané que tem medo de tudo. Mesmo assim, aprendi que era melhor ser conhecido como zé mané do que se meter em problemas. O que eu não tinha contado era que não era um qualquer, mas o Gerard que estava me propondo a aventura e eu não podia fazer nada a não ser aceitar.

– Tudo bem - suspirei - mas se alguma coisa acontecer a culpa será toda sua.

Ele sorriu e nós começamos a andar em direção ao Park. Fazia um pouco de frio e dei graças a Deus por estar com meu casaco. NY podia te surpreender com a mudança de temperatura e sempre, sempre deve-se estar preparado. Tinha vez que fazia o maior sol e tempo depois, estava já nevando. Isso era New York City, um paraíso não tanto assim na Terra.

Andamos em silêncio por umas meia-hora, o Central Park era uma caminhada boa da minha casa e era facilmente desistível porque a última coisa que as pessoas queriam era ir pra uma floresta de noite onde podiam ter ladrões, assassinos e todo tipo de pessoas "legais" que se pode imaginar.

– O que vamos fazer lá? - perguntei quando atravessamos uma rua.

– Você verá, será uma surpresa. Eu disse que a noite seria minha então, deixe-me tomar conta de tudo.

Ele não parava de sorrir desde quando fiz aquela barulheira sobre irmos pro CP e era incrível como ele ficava... engraçadinho enquando sorria com aqueles dentes que eram meio que pequenos e um pouco tortos o que deixava uma doçura no sorriso. Mais engraçado que isso nada combinava com sua personalidade sombria e com seu jeito sou-antissocial-mas-quero-te-ajudar. Gerard Way, uma pessoa inrótulável. Nunca podia-se dizer que o conhecia porque sempre vinha com alguma surpresa que te fazia mudava totalmente de opnião ao seu respeito.

– Anda muito pensativo - disse ele e por um momento tive medo de que estivesse lendo meus pensamentos - o que passa em sua cabeça?

– Tava tentando imaginar o que poderíamos fazer a essa hora no Central Park, mas não consegui. Você é louco ou o que?

Ele riu e por um momento vi sua máscara cair e mostrar uma pessoa totalmente fágril e sensível.

– Falo a língua dos loucos porque desconheço a dos sóbrios. Gosto de minha loucura. Normalidade me cansa.

Pensei naquilo e refleti enquanto atravessávamos a última rua que precisariamos pra chegar ao parque. O portão estava fechado. Mas Gerard começara a escalar a grade e ja chegara ao outro lado.

– Uma ajudinha? - pedi, não tinha muita experiências em aventuras loucas, sempre fui uma pessoa quieta e na minha.

Quando coloquei o meu primeiro pé na escalada e quase me desequilibrei (?) ele me ajudou com o resto e passei a perna pro outro lada terminando a parte mais difícil da escalada, só precisei dar um bom salto e ja estava do outro lado.

– Bom, agora que estamos aqui - comecei - pode me dizer o que vinhemos fazer?

– Calma - retrucou - a brincadeira esta apenas começando.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, adoro os comentários de vocês, não esqueçam de mim :C