Neste pouco espaço de tempo de conversa, Caleb estaciona o carro em frente à casa amarela de número doze. Eles beijam-se mais uma vez e a moça sai do carro indo em direção a porta. Alyssa ainda vira-se e acena para que o rapaz vá embora. Este por sua vez desenha no ar de longe um coração e também acena, dando partida no carro.

            A jovem abre a porta de casa e entra; Deixa as chaves em um prego na parede do lado da porta, passa pelo corredor um pouco escuro e acende a luz da sala, que contem um pequeno sofá creme, uma televisão de quarenta e seis polegadas e vários pufs coloridos espalhados.

            Na mesma sala, Alyssa deixa os sapatos, e com os pés tocando o chão de madeira, segue em direção a cozinha, que é uma cozinha bem simples, com um fogão branco, uma geladeira de mesma cor, uma mesa com quatro cadeiras bem no meio do recinto, um microondas, a pia de alumínio e uma fruteira bem colorida, com maçãs, bananas, laranjas e melões.

            Ela segue na direção da pia, lava as mãos e para em frente a geladeira, abre pega um copo e uma garrafa de água; não chega a encher o copo, bebe e vai para o quarto, onde tem uma cama de casal com uma colcha de seda cor creme, bem do lado um criado mudo com um abajur. Do lado esquerdo uma suíte. Do lado oposto uma janela com uma cortina, com menos de um palmo encontra-se um guarda roupas embutido com um espelho enorme na frente e de frente para a cama mais uma televisão de quarenta e seis polegadas.

            Alyssa bem devagar começar a se despir, pega uma toalha e segue para o banheiro, que é bem simples, como a cozinha, com um chuveiro elétrico, o sanitário e uma pia com espelho.

            Toda a casa sendo pintada de cores diferentes. A sala creme, a cozinha branca, o quarto amarelo claro e o banheiro revestido de cima a baixo com azulejos verde claro com flores pequenas.

            Depois de um banho bem refrescante, Alyssa puxa o cobertor, deita-se e logo dorme. Seus sonhos são com aquela noite, uma noite que ela nem por nenhum momento pensou em ser como foi.

            A moça acorda com o toque insistente do celular:

- Alô!

- Garota! Onde você está? – uma voz feminina no outro lado da linha interroga

- Quem é? – pergunta a jovem sem identificar a voz

- Menina! Sou eu! Brit... O pessoal está te esperando... Vem correndo pra cá – avisa a voz do outro lado

            Depois de desligar o celular, Alyssa olha no relógio o horário e percebe estar bem atrasada para o compromisso. Ela levanta-se correndo, toma um banho bem rápido, nem toma café para não perder mais tempo, apenas pega uma maçã bem vermelha na fruteira e sai.

            O trânsito não facilita as coisas para a garota, que não para de olhar para o relógio na parada de ônibus. Ela por estar tão atrasada, desiste de esperar a condução e resolve solicitar um táxi.