O mergulho foi simplesmente perfeito. Os peixes nadando ao nosso lado e as outras espécies marinhas nos acompanhando querendo carinho e atenção.

Ao subirmos na superfície:

– Oh My God! Foi perfeito Bruno! - disse ofegante de tanta animação.

Ele sorriu.

– Lindo né? - e me beijou. - Agora, vamos para a praia que eu quero te mostrar uma coisa.

Fiquei curiosa no mesmo instante: sim ou claro?

Já na areia quente fiquei esperando Bruno, contando as conchas que estavam ao meu redor. Eram lindas. "Vou colecioná-las", decidi.

– E aí, o que achou? - perguntou Bruno.

Me virei para ele e o vi com uma roupa de surfista e uma prancha de surf.

– V-Você vai surfar? - perguntei. Olhei diretamente para o mar, e as ondas que ele provavelmente pegaria passariam de três metros.

– Claro. Quer ir também?

– Ah! Claro, porque não! Eu só vou me afogar e morrer. - disse sorrindo ironicamente.

– Eu ainda vou te ensinar... Fica de olho. - ele disse correndo para a água.

Ah gente... Que isso! Nada perigoso não é?

– BRUNO! CUIDADO! - gritei me desesperando quando ele fez sua primeira manobra.

Ele fez um coraçãozinho para mim ao ser atingido por uma onda bem grande que vinha atrás.

Ai. Meu. Deus.

Ele ficou submerso por dois segundos e voltou a superfície logo depois, provavelmente rindo do meu desespero.

Ele voltou para terra firme, chacoalhando os cabelos seduzivelmente molhados.

– Quer me matar?! - perguntei socando seu ombro... de leve, óbvio.

– Hey, calma... Que eu saiba quem quase morreu fui eu. - ele disse rindo.

– Arg, não quero ficar viúva tão cedo! - disse cruzando os braços.

– Calma meu amor... Mas que foi lindo, foi né?

– Foi... - admiti ainda de bico. Depois sorri. - Foi perfeito!

– Pois é... Você vai amar fazer isso... - ele disse acariciando meu ombro.

– Fala sério, não consigo fazer isso nem em piscina de plástico, imagina com essas ondas enormes! - eu resmunguei.

Ele riu.

– Hey, vamos colecionar conchas? Eu já peguei algumas. - disse para ele, sorrindo.

– Claro! Depois de comermos, óbvio.

Comemos algumas lagostas e camarões.

Depois andamos abraçados, vendo o dia se esvair no Hawaii.

– E então... - eu disse recolhendo uma pedra brilhante verde - vamos para casa?

– Vamos sim... A vista de lá do pôr do sol é simplesmente perfeita... - ele disse sorrindo.

Coloquei todas as conchas no bolso e fomos para casa, quando faltava pouco para que o crepúsculo chegasse.

Da sacada do terceiro andar da mansão, pude observar, a coisa mais linda que vira na vida!

Esperando alguns minutos as cores foram de alanrajadas para outros tons, diversos tons, lindos e perfeitos.

Tons arroxeados estavam pintando o céu.

Observei todas as porta-janelas do terceiro andar - que tinha outro quarto para nós - e tirei algumas fotos:

Um pouco antes dos tons arroxeados, os alaranjados:Quando estávamos mergulhando, vejam quem veio nos visitar:

Mais cedo, antes de irmos mergulhar, que lindo: