Continuamos a namorar até quando Phil veio puxar Bruno pelo braço. Abri os olhos alarmantemente querendo saber o que era, porém, eu não pude fazer nada, Urbana só me afastava cada vez mais. Ah, o que é agora?

Bruno's POV

Phil me arrastou pelo braço até o meio da pista.

– O que foi, mano? - perguntei me livrando de seu braço.

Ele apontou para Jessica, que estava quase se despindo para todos que quisessem vê-la.

– VEJAM QUEM QUISER VER! BRUNO MARS JÁ PROVOU ISSO! - ela gritou bem alto.

Peguei-a pelo braço e a desci da mesa.

– Tá louca Jessica? Desce daí. - a obriguei a descer, já que ela não iria fazer isso por conta própria.

Ela pulou em cima de mim.

– Esse homem é meu! - com certeza estava bêbada.

Vi Malu se levantar para ver o que acontecia.

– Para Jessica. - eu disse tentando desgrudá-la de mim.

Ela beijou minha bochecha e alisou meu peito.

– É MEU! E não seu vadia! - ela apontou para Malu.

Malu olhou para mim.

– Ela não é vadia. - gritei bem alto, mas quando olhei para o lugar onde Malu se encontrava ela não estava mais.

Deixei Jessica na cadeira e fui atrás dela.

– Desculpa, eu tinha que tirá-la dali. - eu disse pegando Malu pelo braço.

– Eu sei. - ela disse baixinho. Quando ela olhou nos meus olhos, estava chorando. - Eu não sou uma vadia.

– Eu sei, eu sei. - eu a abracei forte. - Ela tava bêbada, ela não quis dizer aquilo. - eu disse acalmando seus soluços.

– Mas agora todos vão pensar isso de mim... Que não sou uma pessoa direita... Todos. - ela disse apertando meu ombro.

– Não! Ei, chega. As pessoas te conhecem e sabem que você não é assim... E, além do mais, você não deve se preocupar com que os outros pensam meu amor. - sorri e a abracei bem mais forte do que antes, para confortá-la.

Malu's POV

Bruno me fazia sentir bem, bem melhor. Eu me sentia segura em seus braços, sabia que podia contar com ele.

Quando estávamos no carro perguntei para ele:

– Bruno... Eu posso dormir na sua casa hoje? Me sinto mais segura lá. - admiti.

– Claro... Aquela agora é a nossa casa. - ele sorriu para mim.

Sorri em troca.

Antes de irmos para lá, peguei algumas coisas em casa... Na outra casa.

– Pronta para ir? - perguntou Bruno, dando a terceira buzinada.

– Agora sim. - eu disse rindo com a pressa dele.

Tudo certo.

Chegando lá fiquei, mais uma vez, tensa.

* No Quarto Do Bruno *

– Calma, só relaxa, Malu. - ele disse rente ao meu ouvido.

Eu sabia que podia confiar nele, mas o medo ainda me dominava.

Eu o desejava mais que tudo, mas o medo sempre me atrapalhava. Agora não mais. Apesar de indecisa e com medo, senti que essa era a hora certa, o local certo, com a pessoa certa.