Coloquei as mãos em seus ombros largos enquanto ele me prensava na parede, pressionando seu corpo contra o meu.

– Bruno. - sussurrei baixinho rente ao seu ouvido.

Eu estava com medo, obviamente. Ele me beijava e eu simplesmente parecia estar anestesiada.

– Ainda não sei se é a melhor hora. - eu disse rindo com a minha idiotice patética, eu tinha o Bruno Mars me pressionando contra a parede, me querendo, e ainda digo que não é a melhor hora. Que boa idiota.

– Tudo bem... Eu sei que você ainda precisa de um tempo. - ele disse ofegante. - Mas a prática leva a perfeição, não acha?

– Com certeza. - concordei rindo. - Mas o que pretende fazer ao certo?

– Ainda não sei. Que tal deixar-se levar?

– Ótima escolha. - eu disse mais ofegante com a respiração quente dele no meu pescoço.

Eu tinha as costas escoradas na parede e as pernas em volta da cintura de Bruno.

Eu ouvi um barulho de um zíper se abrindo. Ah, ele estava abrindo o zíper da calça. Fiquei tensa com isso, claro. Mas respirei fundo.

E quando Bruno colocou a mão em minha nuca, o meu celular tocou.

Bruno ficou rindo irônico.

– Alô? - disse tentando desfarçar a minha voz cansada e ofegante.

– Bella, cadê o Bruno?

– Ah, oi Phil. Ele tá aqui, por quê? - disse ajeitando meu vestido.

– Eu liguei pra ele e só deu caixa postal... Hoje nós vamos sair para fazer alguma coisa, sei lá. Vocês querem ir? O Zadeh e a Zaima vão ficar com a babá.

– Aw, eu queria tanto ver eles dois... - suspirei. Ainda não tinha encontrado os dois, acredita?

– Que tal amanhã? Hoje vamos sair nós quatro. Tem uma balada super maneira hoje à noite, ela abriu 10 horas.

– Bem, por mim tudo bem. Falta perguntar para o Bruno...

– Tenho certeza que ele vai, beijos Bella. - me despedi e desliguei.

Assim como Phil esperava, Bruno aceitou.

– Esse filho da p#t@ tinha que atrapalhar logo agora?! - disse Bruno com um pouco de raiva e ainda brincando.

– Calma amor, ainda temos uma eternidade para isso. - eu ri.

– ETERNIDADE? - Bruno falou um pouco mais alto. - Minha filha, eu não espero isso tudo não. - disse fazendo bico.

– Foi um modo de dizer seu bobo. E eu sei que me esperaria. - e lhe dei um selinho. - Agora vou para casa me arrumar, acho que vamos para lá meia noite e já são onze horas.

– Ér... Eu tenho um pedido para você. - disse Bruno olhando no fundo dos meus olhos.

Gelei.