Looking For A Bright Smile escrita por OneThing


Capítulo 12
Capítulo 12: A Nova Família




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235978/chapter/12

Capítulo 12: Nova família.

Fui na cozinha e fiz duas xícaras de chocolate quente. Voltei para a sala, sentei ao lado de Kurt e entreguei-o uma das xícaras. Ele deu um pequeno gole e depois olhou pra mim sorrindo.

-Blaine... Você mudou minha vida.– Eu sorri de volta e coloquei o meu braço esquerdo sobre seus ombros, o que fez o calor de seu corpo me deixar mais quente.

-Quando eu prometo algo, Kurt... Eu faço de tudo para cumprir.– Ele encostou sua cabeça no meu ombro e uma noite mais perfeita do que aquela não podia existir. Ficamos lá, tomando chocolate quente, conversando, na frente de um aquecedor... –Me conta direito como seu pai agiu com você.

-Eu cheguei em casa das compras e ele me deu um abraço e disse “Oi filhão. Como foi seu dia?”, depois ele fez minha comida favorita pro jantar e ficou conversando comigo... Subimos no meu quarto e disse que sentia minha falta, disse que lamentava muito por ter me descartado só porque sou gay e disse que estava disposto á mudar comigo...– Sua voz ia ficando mais fraca conforme ia falando, parecia que estava prestes á chorar. Me afastei, limpei sua lágrimas e dei um beijo em sua testa. Ele parou e sorriu.

-Está tudo bem agora, Kurt. Vou fazer de tudo para que fique feliz!

-Acho que estou 100% feliz agora...– Ele me deu outro beijo caloroso –Blaine, você foi como um anjo que surgiu na minha vida... Parece que esse tempo todo, eu estava procurando um sorriso brilhante para compensar toda minha dor... E eu procurava o tempo todo seu sorriso.

-Eu só quero ver você feliz, Kurt.– Quando íamos nos beijar novamente, Cooper abriu a porta com os pés, cheio de sacolas nas mãos gritando:

-BLAINE! VOLTEI! EU COMPREI ESPAGETE PRA FAZER SEU JANTAR FAVORI...– Até que ele avistou Kurt ao meu lado, segurando minha mão e meu braço envolvido nele. Ficamos nos encarando e Cooper foi dando passos para trás, de volta para a porta de entrada. –Opa, desculpa atrapalhar... E-eu vou deixar vocês...– Eu e Kurt rimos.

-Entra aí, Coop! Não tem problema, deixa que eu te ajudo com as compras...– Ele entrou e fechou a porta com o pé esquerdo.

-Não! Fica aí! Fiquem á vontade, garotos! Eu vou preparar um jantar delicioso. Gosta de espaguete, Kurt?

-Sim, mas eu não quero atrapalhar eu já vou indo...– Ele se levantou do sofá, mas eu o puxei e ele sentou de novo.

-Você não atrapalha nada, Kurt. É um prazer ter você aqui em casa!– Disse eu. Ele sorriu e olhou para Cooper na cozinha.

-Acho que vou querer espaguete então, Cooper!

Depois que meu irmão acabou de fazer o jantar, nos sentamos á mesa e Kurt contou á Cooper tudo o que aconteceu com ele.

-Meu irmão é um bom garoto, Kurt... Estou orgulhoso de você Blainie. Você é muito bem-vindo á família, Kurt!

-Obrigado pelo apoio, Coop. Você é o melhor irmão do mundo.

-Eu sei!

-Seu convencido!– Disse eu rindo e jogando um fio de espaguete na cara dele. Kurt riu.

-Ei! Violência durante o jantar é pecado!

-Ta bom, desculpa!

Aquela noite foi perfeita. Cooper recebeu Kurt muito bem, eu e Kurt ficamos juntos... Mas me veio a mesma pergunta que me veio quando beijei Quinn: “Será que eu e Kurt estamos namorando?” Subi para o meu quarto junto com ele, e ficamos lá nos beijando um pouco, Kurt deitou na minha cama com a cabeça encostada no travesseiro, sentei ao seu lado e ficamos sentindo nossos lábios se amaciando, até que me afastei e disse:

-Kurt, quer namorar comigo?– Kurt parou e continuou com a mesma expressão e depois sorriu.

-É tudo o que eu mais quero, Blaine...– Pegou meu pescoço e puxou contra seu rosto e me deu um beijo quente -...Mas não sei como meu pai vai te aceitar depois daquela discussão...

-Eu converso com ele, Kurt. Vai dar tudo certo, confia em mim.– Depois o enchi de carícias e beijos.

No dia seguinte, cheguei na escola e encontrei Kurt na frente do meu armário. Tinha pedido para ele me esperar, já que o Glee Club seria na primeira aula, queria chegar junto á Kurt lá e dizer á todos a novidade. Segurei em sua mão e fomos andando até a sala do Club. Sim, algumas pessoas olhavam mas eu não ligava, eu estava namorando Kurt Hummel, isso importa.

Entramos juntos na sala de mãos dadas e todos ficaram em silêncio de repente e ficaram nos encarando.

-Am... Kurt, Blaine! Estávamos esperando por vocês!– Disse Sr. Schue. Só Rachel, Finn, Artie e Santana sorriram –Que surpresa ver vocês ahn... Assim...

-Sim, Sr. Schue! Eu e Kurt estamos juntos agora. E queria deixar claro para todos aqui, que eu estou muito feliz por isso. Porque, Kurt... Eu te amo muito– Disse eu apertando suas mãos mais forte –E eu gostaria de demonstrar meu amor por você do melhor jeito que conheço...

-Dê as honras, Blaine!– Disse Sr. Schuester, sorrindo. Kurt soltou minha mão e sentou ao lado de Rachel que sorria para ele docemente. Ajeitei minha gravata e respirei fundo. Iria cantar Songbird. Santana me disse que cantara essa música para Brittany quando foi se declarar. Comecei e a música é exatamente o que sinto por Kurt. Eu olhava para Kurt durante a música toda, ele sorria e seu olhar parecia tão apaixonado... Olhei para Santana durante um tempo. Ela estava de mãos dadas para Brittany com a cabeça apoiada nos ombros dela. Santana estava com os olhos cheios de lágrimas. Dei uma piscadinha para ela que sorriu. Também olhei para Finn e Rachel, os dois sorriram e me lembrei o quanto tenho que agradecer Finn. E Quinn... Ela mantia seus olhos olhando para o chão e não sorria. Ela me amava de verdade... Me amava ou me ama?

A música acabou. Todos aplaudiram de pé. Kurt levantou de seu lugar, veio até mim, me abraçou e depois me deu um beijo. Me dirigi até Quinn.

-Quinn... Eu também quero deixar claro, que eu ainda te amo. Eu ainda preciso de você... Mas não do mesmo jeito que amo, ou preciso de Kurt...– Coloquei a mão no meu bolso de trás e peguei o colar com a letra “Q” que Quinn vira naquela loja quando estávamos saindo. Havia ido no shopping hoje de manhã antes da aula e comprei para ela, mesmo sendo muito caro... Queria demonstrar á Quinn que ela é importante pra mim. Ela abriu um sorriso e seus olhos brilharam. Coloquei o colar em seu pescoço e continuei -...Isso é pra provar que um dia, eu te amei de verdade Quinn Fabray! –Ela sorriu e me abraçou forte, todos começaram á aplaudir e Quinn sussurrou no meu ouvido direito: “Obrigada, Blaine...” Voltei-me ao lado de Kurt que sentara ao lado de Rachel, Sr. Schue sorria e disse:

-É muito bom ver todos vocês unidos, desse jeito... Bem, crianças! Agora vamos nos preparar para as Regionais! Temos só dois dias e estamos indo muito bem...– Sr. Schue foi interrompido porque Puckerman entrou na sala e disse:

-Posso entrar pro Club?– Puckerman não estava com óculos escuros e casaco preto. Ele estava usando uma camisa normal cinza, calça jeans e só com o moicano baixo em cima de sua cabeça. Todos ficaram em silencio e se entreolharam. Olhei para Kurt imediatamente, ele estava com os olhos arregalados e não se movia.

-Ahn... Vai ser difícil você aprender o que preparamos para as Regionais em tão pouco tempo mas...

-Eu aprendo rápido.– Disse Puck. Ele parecia tímido, o que era estranho... Ele sentou em uma cadeira isolado de todos do lado esquerdo da sala, ficamos um pouco em silêncio até Sr. Schue bater uma palma chamando a atenção de todos.

-Bem, vamos lá turma! Temos que ensinar Puck! Um, dois, três, quatro!– Todos ficamos em pé e fomos ensaiar no auditório. Fizemos alguns aquecimentos de voz e nos alongamos. Iríamos apresentar um mash-up de Fly da Nicki Minaj e Rihanna, e de I believe I can fly do Ronan Keating. Eu iria fazer o rep junto com Santana, ou seja, eu seria um grande destaque. Meu rep era comprido e difícil de se fazer, mas eu estava feliz, pois parecia que todos nós estávamos em perfeita sintonia.

Puck tinha razão, ele aprendera mesmo rápido. Mas tinha algumas dificuldades em colaboração em dupla, ou em grupo. Ele não conversava com ninguém, e uma pergunta me incomodava:

Por que Puck quis entrar para o Glee Club?

Ele sempre nos zoou, nos chamou de perdedores e agora estava ali, aprendendo á dançar e cantar. Mas admito que sua voz era impressionante... Ele tinha uma ótima afinação, voz grossa, mas leve ao mesmo tempo. Sintonia perfeita! Kurt tinha medo de chegar perto dele, então pediu á Sr. Schue que o deixasse longe, que assentiu compreensivo. O que me incomodava também era se Puck estivesse tramando algo para estragar nossa apesentação.

A performance estava perfeita! Ia haver efeitos especiais na hora da apresentação, que deixaria tudo mais magnífico. O chão iria ficar coberto por fumaça, o que parecera que estamos pisando nas nuvens. Haverá cortinas douradas atrás da banda, ou seja, seria tudo magnífico. Mas o que eu mais estava interessado eram nos aplausos... Queria dar tudo de mim nessa noite, queria mostrar que vim ao mundo, e sentir a melhor sensação que já sentira em toda minha vida.

O figurino seria perfeito. As garotas estariam com vestidos pretos, com uma fita dourada presa na cintura e embaixo da saia, haveria um forro vermelho, que quando elas girassem, pulassem, ou qualquer movimento, faria um efeito bem bonito. Usariam uma tiara dourada na cabeça e sapatilhas negras.

Os meninos estavam com dúvida do que vestiriam. Até que tive uma idéia...

-Gravatas borboletas!– Todos riram pensando que eu estava brincando, mas não. Eu falava sério. Sr. Schue pensou bem e achou que seria uma boa idéia. Até que o figurino masculino ficou assim: Uma blusa preta com uma faixa dourada em cada ombro prendendo a calça preta. A gravata borboleta seria dourada também. Fiquei feliz porque agora, se alguém me chamasse de gravatinha de novo... Não teriam moral nenhuma.

Todos estavam confiantes em questão dos vencedores pois nossa performance poderia ser descrita por uma só palavra...

Perfeição.

Sr. Schue pediu para que ficássemos na escola á tarde para ensaiarmos mais um pouco e todos concordaram, afinal, poderíamos deixar tudo ainda mais perfeito com mais esforço.  No almoço, juntamos várias mesas e sentamos todos juntos. Só Puck que sentou sozinho em outra mesa. Fiquei com pena dele, mas quando fui chamá-lo, Quinn se levantou e convidou-o pra sentar com a gente. Ele deu um sorriso pequeno e aceitou. Sentou entre Quinn e Rory, tentamos recebê-lo bem o máximo possível, mas Kurt não se atrevia á olhar para Puck.

Depois de uma tarde inteira ensaiando, fiquei completamente esgotado. Acho que um Lima Bean (uma cafeteria famosa em Lima) com Kurt depois de uma tarde ralando, cairia bem!

-Que tal irmos pro Lima Bean, Kurt?– Disse eu passando pelos corredores vazio ao lado do meu novo namorado.

-Seria ótimo, Blaine!– Disse ele sorrindo, Kurt sorria tanto ultimamente... Será que eu consegui mudar mesmo a vida dele? Tomara que sim... Mas havia algo que me incomodava: Se o pai de Kurt vai me aceitar na família...

Eu e Kurt fomos no Lima Bean, de mãos dadas. Kurt pediu uma Grande Nonfat Mocha, sua favorita, e eu pedi um Drip Médio. Nos sentamos e ainda pensava como o pai de Kurt iria reagir ao saber que estávamos juntos. Kurt começou á falar algo sobre uma peça de roupa que queria mas eu não prestava atenção, pensara numa possibilidade de...

-Blaine!– Disse Kurt, quase gritando, conseguindo chamar minha atenção.

-O-oi? O que disse?

-Você não ouviu nada?

-Desculpa, Kurt é que...– Eu peguei na sua mão –É que estou preocupado com seu pai.

-Mas por que? Ele tem sido tão atencioso comigo.

-Não é isso... É que um dia ele terá que saber que estamos juntos. Ele já não gosta de mim...– Kurt apertou sua mão contra meus dedos, massageando-a.

-Depois que acabarmos, vamos pra minha casa. –Eu iria protestar, mas Kurt olhava com um olhar que me intimidava, então não o contrariei.

Fomos andando até sua casa e o nervosismo aumentava cada vez que eu dava um passo á frente. Ainda nevava um pouco, mas não como ontem. Kurt abriu a porta da frente e entramos na sala. Seu pai estava vendo jogo de futebol americano ao lado de Finn enquanto comiam pipoca.

Quando Kurt surgiu ele sorriu, mas assim que me viu seu sorriso sumiu. Finn só arregalou os olhos e ficou olhando a expressão de Burt, eu dei um passo á frente.

-Olha Burt, eu...– Ele se levantou e veio andando em minha direção com a mesma expressão assustadora que fizera assim que me viu. Eu não consegui mover um músculo e só consegui ficar olhando para seu rosto. Assim que chegou bem á minha frente, me deu um abraço. Eu franzi as sobrancelhas, mas abracei-o de volta, mesmo confuso. Ele depois se afastou e sorriu.

-Obrigado, Blaine... Por me fazer perceber o quão tolo fui por não saber que menino incrível Kurt é.– Kurt sorria e uma lágrima transbordou de seu olho direito –Tenho que te agradecer eternamente por isso.

-Não precisa, Sr. Hummel... Estou feliz em ter ajudado. Me desculpe por me meter em assuntos pessoais... –Carole entrou na sala sorrindo e abraçou Finn, que também estava com uma expressão feliz.

-Você não tem que se desculpar por nada. Eu só tenho que te agradecer.– Quando Burt sorria, ele transmitia um tanto de carinho para quem o olhasse –Fique para jantar, Blaine.

-Não. obrigado, Burt mas eu dispenso! Eu e Kurt acabamos de tomar café e não estou com fome...

-Eu insisto!– Disse Carole vindo me cumprimentar –Será um prazer ter você jantando conosco, Blaine. Carole, muito prazer! Finn já me contou sobre você... Gosta de ceviche?

-O prazer é meu. O... O que é ceviche?– Todos na sala arregalaram os olhos.

-Nunca comeu ceviche, Blaine?– Disse Kurt. Parecia que essa era a comida mais típica do mundo para falarem dessa maneira.

-Não...

-Então é hoje que você vai comer pela primeira vez!– Disse Carole, animada voltando para a cozinha.

-Minha mãe sabe fazer um ceviche muito bom!– Disse Finn –Ei, Burt! O jogo voltou!– Burt sentou-se ao lado de Finn, pegando a pipoca e fitando imediatamente na televisão.

-Jogo de quem hoje?– Disse eu indo ao lado de Burt.

-Washington Redskins contra os New York Jets.– Depois, ele me fitou atentamente –Qual você...

-Jets. Sem dúvida. –Minha família toda torcia para os Jets e admito que jogam bem pra caramba á ponto de me deixar apaixonado por futebol americano. Burt sorriu e se espremeu ao lado de Finn.

-Senta aí, parceiro!– Me sentei ao lado de Burt e assisti ao jogo atentamente. Kurt suspirou e se dirigiu á cozinha resmungando:

-Ótimo... Mais um fanático por futebol aqui em casa! Carole, deixa que eu te ajudo com os ceviches!...

O jogo acabou empatado 4x4. O que foi uma grande vantagem para o nosso time, pois já haviam ganhado o jogo passado contra os Chicago Bears.

O jantar ficou pronto, e todos nos sentamos á mesa para comermos os tais ceviches. Realmente, era impressionante o gosto. Ceviche era um peixe cozido com suco de limão e condimentado com pimentão chileno, é o prato destacado do cardápio de frutos do mar em Lima.

-Está tudo uma delícia, Carole! Admito que esse ceviche é muito bom mesmo!– Carole sorriu gentilmente.

Carole era uma mulher realmente admirável. Tinha um sorriso maravilhoso e confortante. Ela era uma moça com o cabelo era um loiro levemente castanho curto tipo chanel, olhos castanho-claros cujo lembravam muito os olhos de Finn, tinha uma pele clara e um olhar sincero.

-Obrigada, querido.– Disse ela dando mais um bocado na sua comida deliciosa. Kurt olhou para mim tentando me dar um sinal e percebi exatamente o que ele quis dizer com aquele olhar.

-Ahn... Eu queria contar á todos vocês que...– Eu olhei para Kurt e depois mantive meu olhar fixo em Burt e Carole, já que Finn sabia a novidade -...Eu e Kurt estamos juntos.

Burt e Carole se entreolharam com a mesma expressão. Carole deu um sorriso imediatamente, levantou-se e abraçou Kurt.

-Oh meu Deus, Kurt... Parabéns! Você conseguiu um ótimo namorado, isso é incrível!– Depois me abraçou, se afastou e olhou nos meus olhos –Prometa que vai cuidar do meu bebezinho...

-Carole!– Protestou Kurt, envergonhado.

-Eu juro que vou cuidar do Kurt!– Finn se levantou e me deu um abraço também.

-Hoje foi tanta correria que nem consegui cumprimentar vocês... Parabéns, cara. Kurt é um garoto de ouro, sei que vocês se darão muito bem!– Depois foi na direção de Kurt e o abraçou também.

Olhei para Burt e ele estava com a mesma expressão olhando pro nada. Fiquei triste ao pensar que ele não me aceitara na família.

-B-Burt...– Disse eu, levemente. Ele ergueu os olhos para meu rosto e sorriu.

-Eu estou um pouco emocionado... Ao ver que meu filho conseguiu uma pessoa tão especial pra cuidar dele quando eu não estiver mais presente em seu dia-a-dia.– Ele se levantou e me deu um abraço apertado –Bem vindo á família, Blaine.– Kurt começou á soluçar e eu tive que me segurar para não chorar também.

-Obrigado, Burt. Obrigado...– Abracei-o mais apertado e depois Burt se dirigiu á Kurt de braços abertos.

-Parabéns, filho. Seu namorado é um garoto muito bom e espero que a família dele pense o mesmo de você...

Que Deus te ouça, Burt... Que Deus te ouça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero agradecer muuuuito quem está acompanhando minha fanfic! :) É muito especial pra mim!
Mil beijos, leitores!