Looking For A Bright Smile escrita por OneThing


Capítulo 11
Capítulo 11: Coragem




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Capítulo 11: Coragem.

Cheguei em casa e só conseguia pensar em uma coisa: Minha cama. Mal podia esperar para tacar minha cara no travesseiro e sentir meu corpo adormecer aos poucos. Mas como era previsto, assim que entrei, Cooper saiu correndo da cozinha segurando um facão apontando para mim. Ergui uma sobrancelha e Coop abaixou o facão suspirando de alívio.

-Ah, é você Blaine... Pensei que fosse um assaltante ou coisas do tipo.– O encarei e sem dizer nada, me virei e comecei á subiras escadas. –Ei! Não vai me contar sobre o encontro com a rainha?– Me lembro quando chamava Quinn assim... Me lembrei da primeira vez que a vi, reluzente, sorrindo, parecendo uma deusa em minha frente. Mas o brilho de Kurt cobrira meus sentimentos por ela.

-Não estou afim de falar, Cooper...– Continuei subindo as escadas e ouvi Cooper me seguindo. “Ninguém merece...” pensei. Queria ficar sozinho, não vou dizer que foi fácil Quinn me dando o fora.

-Estou vendo que um encontro não deu muito certo...– Eu finalmente alcançara minha cama e pulei nela, com o rosto literalmente, enterrado no travesseiro. Cooper sentou na beirada da cama e deu um tapinha no meu ombro –O que aconteceu?

-Quinn terminou comigo.– O silencio dominou o quarto, só se ouvia o barulho do vento frio do lado de fora. Até que Cooper resolveu falar:

-Puxa, Blaine... Que péssimo. Você deve estar acabado! Por que ela terminou com você?

-Porque...– Eu sabia que Cooper já sabia disso tudo ontem á noite catando as pipocas, então por que me preocupar em contar a verdade? –Porque ela acha que eu gosto do Kurt.- Virei meu rosto para poder ver a reação de Cooper. Ele só mordeu o lábio inferior e assentiu com a cabeça.

-E você gosta?– As perguntas voltaram para minha cabeça.

-Eu ainda não sei... Eu quero o bem de Kurt, reparo mais nele do que em Quinn mas ainda não estou certo se sou...– Eu tinha certa dificuldade para admitir isso para mim mesmo. Não imagino como Kurt conseguiu. -...Gay. Eu preciso pensar mais, Coop...

-Só te digo, que não tenho nenhum tipo de preconceito, Blaine. Eu vou te aceitar por você ser quem você é. Eu já notara isso ontem á tarde... O jeito como você o tocava, como você ria dele, de como quer o seu bem... Quinn parece só uma colega perto do que Kurt parece ser para você. –Pensando bem, Cooper tinha razão.

-Ela disse que queria ficar só na amizade... Também não consigo me imaginar sem Quinn...

-Como namorada?

-Não... Como amiga!– Cooper deu mais um tapa nos meus ombros e sorriu.

-Descansa, Blaine... Amanhã você tem aula e precisa de disposição para prestar atenção. Dorme aí e pensa sobre esse assunto. Você tem tempo.– Sim, eu tinha tempo. Mas não tinha paciência de ficar agüentando esses assuntos martelando em minha cabeça. Cooper levantou da cama.

-O que estava fazendo na cozinha esta hora da noite?– Cooper não respondeu, parou de andar mas ficou em silencio. Perguntei novamente. –Ein, Coop?

-Am... Nada! E-eu só estava...– Eu sentei na cama e sorri.

-Você está fazendo brigadeiro, não é?– Cooper riu.

-De onde você tirou isso, cara?– Ficamos nos encarando até que eu levantei e saí correndo escada á baixo em direção á cozinha, Cooper vinha logo atrás de mim –BLAINE! PODE PARAR, EU GASTEI SUOR E LÁSGRIMAS PRA FAZER ESSE BRIGADEIRO! –Eu ria sem parar, tentando não escorregar com as meias deslizando no chão de madeira lisa.

-SEU DRAMÁTICO! SÓ PRECISOU DE CHOCOLATE EM PÓ, MANTEIGA, LEITE CONDENSADO E UMA PANELA!– Cooper me agarrou pelo braço, rindo também.

-E O QUE USAMOS PRA COMPRAR TUDO ISSO, AHN? VAI TRABALHAR DURO E DEPOIS VEM FALAR COMIGO!– Eu soquei sua barriga e saí correndo em direção á panela.

-PENSOU QUE IA COMER TUDO ISSO SOZINHO? HAHA VAI SONHANDO!– Peguei a colher de pau, enchi e enfiei tudo na boca, enquanto Cooper me batia e ia comendo o brigadeiro atrás. Por fim, acabamos cansados de barriga cheia e admito que uma panela de chocolate melhora o humor da gente.

Acordei no sofá com enxaqueca. Queria faltar da escola porque admito que não estava com humor pra isso, a diversão da noite passada com Cooper não foi suficiente pra me deixar feliz hoje. Mas eu precisava ir á escola, não gostava de faltar, me defino como um aluno aplicado.  Coloquei a primeira roupa que avistei no armário, peguei meu material e saí andando rumo á escola.

Cheguei lá e parecia que uma nuvem negra me acompanhava por todo o lugar que eu andava. Cheguei no meu armário, a enxaqueca ainda palpitava na minha cabeça, como se um martelo estivesse batendo em ritmo. Santana se aproximou para pegar seu material e assim que me viu se assustou:

-Blaine! Você parece horrível...

-Obrigado, Sant. Meu dia já está ótimo, seu comentário ajudou muito.– Revirei os olhos e fui andando na direção contrária e ouvi os passos de Santana me seguindo.

-Calma, Blaine. Não foi intenção minha te insultar! Mesmo que isso pareça estranho...– Sim, parecia estranho porque Santana nunca perdia uma chance de me zoar -...Você nem veio com sua gravata borboleta hoje!– Verdade, até esqueci de colocar, olhei para a direção do meu pescoço.

-Não vim mesmo, né?...– Parece que vi o rosto de Santana numa expressão de piedade.

-Blaine... O que aconteceu?– O que me impulsionava era dizer “não te interessa” mas parece que Santana queria mesmo ajudar, e era exatamente disso que eu precisava, de alguém para me ouvir. Suspirei e comecei á falar

-Quinn terminou comigo...

-Por que?

-E-eu não quero falar disso em publico...– Santana pegou meu braço e me levou até uma sala de aula vazia, a luz do sol a iluminava deixando um clima confortável. Santana sentou na mesa do professor e eu sentei numa carteira bem á sua frente.

-Pode falar agora. Estamos sozinhos.

-Estou achando estranho esse seu interesse em me ajudar, Santana.– Ela olhou pra cima e suspirou.

-Blaine, teve uma época que precisei de todo o apoio possível, precisava de alguém para falar comigo mas não tinha á quem recorrer... Ninguém queria saber dos meus problemas porque sempre fui grossa, ignorante... Mas estou disposta á mudar! Eu quero te ajudar porque quando eu precisei de ajuda, acho que se você estivesse lá, iria me ouvir, não iria?– Assenti com a cabeça.

-É que... Ela acha que eu gosto de Kurt. Mas eu não tenho certeza se sou... Gay. E-eu não sinto atração por nenhum homem e não reparo tanto assim nas meninas... Mas Kurt é diferente...– Vi os olhos de Santana brilharem, parecia que ela ia chorar –Am... Santana? Você... Você está chorando?– Ela sorriu, ainda com as lágrimas que não transbordaram nos seus olhos.

-Blaine... Quando Brittany estava com Artie ano passado, eu estava gostando dela, até que ela terminou com ele para ficar comigo. Mas sabe... Eu não me sinto como lésbica, também tenho essa certa negação de pensar que possa haver uma possibilidade de sentir atração por outra garota que não seja Britt... E-eu... Eu amo a Brittany, não consigo olhar para nenhuma outra garota e sentir o que sinto quando olho pra ela. É assim que você se sente com Kurt?

-Sim. É exatamente assim que me sinto.

-Blaine... Corra atrás! Antes que Kurt arrume algum outro cara. Eu sofri muito quando Brittany estava com Artie. Eu queria ela só pra mim, mas Artie estava atrapalhando e depois ela decidiu ficar comigo. Mas fale com ele rápido, Blaine. Kurt pode não ter paciência!– Santana tinha razão, mas o que me faltava era coragem para fazer isso –Blaine...– Disse ela se aproximando até que vi as lágrimas transbordando nos seus olhos –Não quero que você passe pelo que eu passei. Ninguém devia se passar por isso, porque foi muito difícil para minha família aceitar quem eu sou. Mas você tem tempo. Vá até Kurt e diga o que sente por ele... –Santana se aproximou da minha carteira e não consegui me conter, comecei á choramingar também. Até que ela me envolveu nos seus braços me dando um abraço caloroso.

-Obrigado, Santana.

-Coragem, Blaine... Eu confio em você.– Ela se afastou, sorriu e enxugou suas lágrimas –Mas não pense que eu vou ficar boazinha com você, baixinho da gravata!– Disse ela me dando uma piscadinha. Eu ri e disse:

-Não seria a Santana se não fosse assim.– Ela sorriu e deixou a sala vazia. Peguei meu material e quando vi Kurt se aproximando meu coração disparou, comecei á soar frio e pensei “Calma, Blaine. Espera mais um pouco que a coragem vai chegar.” Pensei no que Santana disse: “Blaine... Corra atrás! Antes que Kurt arrume algum outro cara”  “fale com ele rápido, Blaine. Kurt pode não ter paciência”  Eu estava encurralado. Kurt se aproximava... Falo ou não falo? Falo ou não falo? Falo ou não...

-Olá, Blaine!!– Argh! Agora é ver no que vai dar. Kurt estava sorridente.

-O-oi Kurt...– Kurt tirou o sorriso do rosto e me mediu com os olhos da cabeça aos pés.

-Blaine... Você está péssimo! Quer dizer... Seus olhos estão inchados, com olheiras... Suas roupas estão amassadas e você não está sorrindo...– Kurt arregalou os olhos –AI MEU DEUS! Você não está usando sua gravata borboleta!

-Eu não prestei muita atenção no que vesti hoje...

-Deve ter acontecido alguma coisa pra você estar assim. –Fui andando ao lado dele e meu coração ainda estava acelerado. Eu conseguia sentir seu perfume doce, sentir sua pele macia tocando a minha... O que me fazia arrepiar. –Pode me contar, Blaine.

-Eu... Quinn terminou comigo.– Kurt ergueu as sobrancelhas e fechou seus lábios. Depois de um tempo caminhando olhou para o chão e depois voltou para meus olhos com um olhar piedoso.

-Lamento muito...– Eu assenti com a cabeça. Mesmo esse não sendo o verdadeiro motivo de estar naquele estado. –Mas não adianta você ficar assim, Blaine... O mundo dá voltas. Você vai achar uma garota boa o bastante para substituir Quinn!– Mas você não entende que eu quero só você?!

-Obrigado, Kurt. Suas palavras são importantes pra mim...– Sorri e olhei bem fundo nos seus olhos, me fazendo cair naquele transe de sempre. Ele sorriu de volta. –Mas enfim, o que achou de Cooper?– Mudei de assunto antes que ele perguntasse o por quê do término.

-Ele é um cara muito divertido!– Disse Kurt já rindo, por se lembrar das palhaçadas de Cooper. Só de ficar aquele tempinho conversando com Kurt, já fiquei mais animado. –Ai, quando ele surgiu do nada vestido de ninja... Meu Deus, Blaine... Seu irmão não é normal!

-Minha família não é normal, Kurt!– Ri, enquanto paramos na sala de biologia. Até que me lembrei do problema entre mim e Burt... Acho que ele nunca aceitaria a possibilidade de um dia eu e Kurt ficarmos juntos. Precisava convencê-lo á aceitar Kurt como ele era, opção sexual não muda o que a pessoa é, realmente. Até que me veio uma idéia...

Finn.

Sim! Kurt me contou assim que conversamos pela primeira vez que Burt casou-se com Carole, a mãe do Finn. Com certeza ele iria ouvir o filho de sua mulher, ainda mais porque Kurt me dissera que os dois tinham um bom relacionamento. Assim que o sinal tocou, saí procurando por Finn. O vi na frente do armário de Rachel, esperando a namorada.

-Ei, Finn!– Finn olhou para mim e sorriu, mas depois de reparar que eu não estava com uma boa aparência, ficou meio sério.

-Blaine? Nossa, você ta...

-Eu sei, estou péssimo, mas não tenho tempo para isso agora! Eu preciso de um favor seu.

-Pode falar, cara. –Contei para Finn tudo o que rolou naquela tarde comigo e com Burt. Rachel chegou á nós, mas permaneceu em silêncio e ouviu toda a história.

-Então eu queria que você convencesse Burt de que Kurt é um garoto normal, que está sofrendo por causa que sente falta do pai... Finn, talvez você possa ser a única esperança de fazer Kurt feliz de novo!– Rachel olhou para Finn, pelo que pude perceber em seus olhos, Rachel tinha achado uma boa idéia. Ela era bem próxima á Kurt. Finn permaneceu com a mesma expressão.

-Eu vou tentar, Blaine.

-Promete que vai tentar mesmo? Por favor! Quero ver Kurt feliz 100%, Finn!– Ele olhou para Rachel e voltou-se á mim.

-Eu prometo, cara. Mas por que esse seu interesse repentino?– Ainda não iria contar aquilo pra ninguém. Só depois que eu falasse a verdade para Kurt.

-Nunca foi repentino meu interesse na felicidade de Kurt.– Virei-me e fui á procura de Kurt. Havia saído da sala sem ele... Não encontrei ele mas encontrei Rory no meio do caminho, então decidi bater um papo com ele enquanto nos dirigíamos á sala do Glee Club. O dia foi normal, resumindo o que aconteceu durante minha manhã toda. Não contei á Kurt, acho que não era o momento certo... Iria esperar quando estivéssemos sozinhos, ou quando me sentisse seguro do que iria dizer. Queria mesmo é saber como Finn se sairia com Burt.

No fim da tarde recebi uma mensagem de Finn dizendo que conversara com Burt. A mensagem dizia:

“Acabei de conversar com o Burt. Ficamos praticamente a tarde toda conversando e minha mãe também me ajudou, porque ela ama Kurt, acha ele um bom garoto. Kurt ficou fora o dia todo, pedi á Rachel que o levasse para as compras, para que não ouvisse a conversa.”

Fiquei um pouco mais aliviado só de saber que Finn realmente cumpriu o combinado. Enviei de volta:  “E o que ele disse?”

Finn, depois de uns 5 minutos torturantes para mim, me enviou: “Burt começou á chorar quando começamos á conversar e admitiu que também sentia falta do filho.  Disse que não o aceitava porque tinha medo do que seus amigos iam pensar em saber que tinha um filho gay e etc. Mas eu e minha mãe conseguimos o convencer de que Kurt ainda é seu filho, gay ou não, ele devia se orgulhar por ter um garoto de tão bom coração. Burt nos prometeu que iria melhorar com Kurt. Acho que Kurt poderá ser feliz de novo, cara :) e por sua causa!”  Não consegui me conter e chorei lendo a mensagem. Não podia acreditar que finalmente, consegui convencer Burt de que Kurt era um garoto de ouro. Agora era só ver no que ia dar... Fiquei tão feliz, que convenci Cooper á irmos tomar um sorvete enquanto contava toda a história para ele, que também ficou muito entusiasmado.

Na manhã seguinte não precisei ir na escola. Estava nevando muito. Uma nevasca assim do nada era realmente muito estranho... Mas enfim, fiquei muito feliz em poder acordar ás 11:30 da manhã, pegar um chocolate quente e ficar de pantufas o dia inteiro.

 Cooper havia saído no fim da tarde para comprar comida para o jantar, então estava sozinho. Até que a campainha tocou. Subi as escadas, coloquei uma roupa mais decente do que meu pijama e desci para atender. Quase desmaiei quando me deparei com a imagem de Kurt na minha frente.

-O que você fez, Blaine Anderson?– Disse ele com a voz tremendo de frio, porém ele estava com um sorriso leve estampado no rosto. Eu estremeci e mandei ele sair do frio. Ele entrou na sala, deixando suas botas na porta e sentando no sofá na frente do aquecedor. Tirou seu cachecol e seu capuz e depois ajeitou o cabelo.

-Fiz o quê?– Kurt esfregava suas mãos uma na outra para aquecer-se.

-Assim que cheguei das compras ontem, meu pai veio me receber com um abraço. Depois, perguntou como foi meu dia, ficou conversando comigo por um bom tempo de como sentia minha falta e que lamentava por ter me ignorado esses anos todos... Quando foi perguntar para Carole o que foi aquilo, ela me disse que foi idéia do Finn. E assim que o perguntei ele disse que tinha sido idéia sua...– Eu vi lágrimas em seus olhos –Blaine... Você fez isso tudo pra mim?...– Sua voz estava fraca, mas aquele sorriso não saia de seu rosto. Sentei ao seu lado e segurei sua mão.

-Eu prometi pra você, que faria de tudo para te ver feliz não prometi?– Kurt já soluçava e me deu um abraço apertado.

-Eu nem sei como te agradecer, Blaine...– Me afastei dele, sorri e disse:

-Mas eu sei como você pode me agradecer...– Elevei minha mão esquerda na direção do seu pescoço, fui me aproximando até conseguir sentir sua respiração quente, olhava fundo em seus olhos azuis levemente esverdeados que estavam paralisados. Kurt sussurrou:

-B-Blaine... O que vai fazer?...– Meu coração estava pulando de nervosismo, mas era agora ou nunca. Então, que seja agora!

-Eu te amo, Kurt Hummel.– Puxei seu pescoço contra meu rosto, fechei os olhos e amaciei seus lábios contra os meus. Eu conseguia sentir o calor de seu corpo passando para o meu, o beijo dele fez parecer como se milhões de fogos de artifício estivessem dentro da minha sala. Eu recuei depois de 8 segundos, mas Kurt pegou na minha nuca e me jogou contra seus lábios novamente. O beijo de Kurt era confortante e meu coração foi ficando mais tranqüilo a cada segundo que ficava tocando em sua pele macia e gelada. Até que nos afastamos, Kurt sorriu e disse:

-Eu também te amo, Blaine Anderson.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH Eu tremi tanto escrevendo essa parte da fanfic *---* meu coração quase parou omg HAHA' espero que gostem! ;D



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