Memórias De Uma Groupie escrita por Ana


Capítulo 6
Capitulo VI


Notas iniciais do capítulo

Oh Gosh! Eu sei que eu demorei, mas estava tentando me livrar da falta de ideias, mas fiquem tranquilas eu continuo escrevendo para ver se sai alguma boa ideia.
Boa leitura!



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Capitulo VI – GRoupie

- Oh! Agora você lembra de mim, ótimo. – O Eric havia finalmente tomado coragem para conversar comigo. Pobre dele. Eu fui tão mal educada com ele.

- Eu... eu... – Ele não parava de gaguejar e falar olhando para os lados.

- Olha se me trousse aqui para turnê achando que ia ganhar alguma coisa, você mesmo desdenhou do que trouxe então... – Eu estava irada. Ele não me deixou terminar a frase. Me deu um beijão.

- Cala a boca. Sabe qual é seu problema? Você é muito nova. Jovem. Uma criança. – Imagina se eu me estrago ali e digo que tenho 13 anos. – E eu me sinto um maldito pedófilo. Mas só sinto isso porque sei que tem 14. – Ele tinha me largado. – Maldita hora que eu perguntei para o seu padrasto quantos anos você tinha. Maldita hora. Sabe eu era feliz quando apenas te cantava e você ria e ficava vermelha. – Ele me olhava com alguma coisa, que mais tarde com mais alguns anos de experiência adquirir, desejo.

- Eu não sou criança! – Eu podia ter sido menos infantil essa hora. Ele riu de mim. – Crianças não tem peito, nem despertam sentimentos nada castos em adultos. – Ele riu novamente só que desta vez com vergonha.

- Valentina... – Eu o ataquei. Era bom ter feito aquilo. Sentir o poder, a submissão dele.

Nós transamos loucamente no chão daquele lugar. A porta dali nem estava trancada. O frenesi de alguém nos pegar era enorme. Os nossos sentimentos eram nulos. Apenas desejo. Um corpo só.

Podia considerar aquilo como minha primeira experiência sexual, apesar de não ser mais virgem. O estupro era uma vaga memória agora. Como o primeiro e único. Eric era o melhor.

Ficamos naquele ritmo sexual durante semanas. Todos os dias. Duas, três ou mais vezes. Eu estava ate atrapalhando os ensaios da banda. Mas tudo era compensando quando Eric tocava com toda garra e dava sua alma aquilo.

A divulgação do cd ia tão boa que abririam para ninguém menos que Bon Jovi, durante esse tempo. O sim! Deus abençoe muito Jon Bon Jovi, mas ele ainda não é nosso assunto.

Foram semanas maravilhosas sendo o brinquedinho sexual do Eric. Bons tempos.

Como acontece com toda mulher que é namorada, esposa, amante ou qualquer mulher em uma espécie de relacionamento. Ela leva um pé na bunda um dia. Mas como eu era um brinquedinho, só fui abandonada.

- Não acredito que ele vai me mandar para casa. – Eu conversava com uma garota que tinha se aproximado de mim naquela pseudo - turnê.

- Foi o que eu ouvi. – Ela era realmente bem amigável. – Só te disse isso porque gostei de você. Sei lá você tem estilo. – Ela deu de ombros e foi embora.

Eu ainda tentava digerir que Eric iria me chutar. Aquele loiro desgraçado tinha me tirado de casa só para me usar. Ele não prestava, mas ia ter volta. Não era como “volte para casa seus pais estão preocupados”, e sim como “sua vagabunda você não tem casa”.

Eu gostava muito de beber com os meninos da banda. Era legal e alem disso eu nunca ficava bêbado muito facilmente. Em vez de álcool tinham que dar o nome de coragem em garrafa.

É eu estava me preparando para fazer uma grande merda. Que ficaria na memória de Eric Brittingham para sempre. E na minha, mas na minha como o dia de vitoria.

A menina que tinha simpatizado comigo era Megan para os mais íntimos. Mégara, filha do engenheiro de som, 16 anos e louca pelo Fred Coury. Sim o baterista o amor realmente era cego, ou ela era uma tremenda de uma Maria baqueta.

Eu precisava somente armar minha vingança antes de ir embora. E ela ia ser grande.


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Notas finais do capítulo

Ai ai ai! Nao sei voces mais to doida para fase do Cinderella acabar, to muito desispirada aqui, mas vou continuar seguindo meu conograma.
O que acharam? Bom? Ruim?
;*