Chegamos na escola, eu me levantei e deu meu capacete ao meu pai o abraçando. Não deu muito tempo e minha melhor amiga, Callie, apareceu correndo e acenando.

Callie e eu eramos amigas desde o jardim de infancia, porém é claro que no jardim de infancia ela não tinha os cabelos verdes, mas seus olhos azuis e delicados continuavam os mesmos.

- Maya! – Gritava a menina enquanto corria – Pensei que você não viria depois de demorar tampo pra chegar!

Ela largou sua mala no chão e me abraçou, logo depois meu pai.

- Bom dia Sr. Collins – Disse Megan, minha outra amiga, chegando normalmente

- Olá Megan e.. Callie

Não sei o que acontecia, mas meu pai nunca foi muito com a cara de Callie desde que ela pintou o cabelo de verde.

- Poderia falar com minha filha a sós? – Meu pai perguntou

As duas foram se sentar em um banco que havia na frente da minnha escola enquanto me esperavam conversar com meu pai.

Meu pai pegou algo no bolso da camisa e se ajoelhou na minha frente. Ao abrir sua mão eu consegui ver que ele havia pego o colar de minha mãe.

- Eu quero que você fique com isso – Ele disse enquanto estendia o colar para mim

- Mas pai, é a sua única lembrança de minha mãe – Disse fechando sua mão que contia o colar – Fique com ele, eu insisto.

Ele se levantou e foi para traz de mim. Ele coloca o colar em mim e diz:

- Eu ainda tenho você – Ele beija minha cabeça – Agora levanta o cabelo para ficar bonito.

Eu lhe dou um abraço apertado e depois arrumo meu cabelo. Corro para dentro da escola com minhas amigas e dou ao meu pai um último aceno.

Depois de adormecer duranto o video tediante na aula de história, dormi durante a aula inteira, acordada somente na hora do intervalo por Megan.

Não deu muito tempo e a estranhamente a aula já havia acabado. Arrumei minhas coisas e fui em direção a saida da escola ouvindo Callie reclamar sobre como sua mala estava pesada.

Meu pai estava me esperando na frente da escola para me levar ao meu emprego, que eu achava até que divertido.

Me despedi de minhas amigas e subi na moto enquanto meu pai me levava ao Marlon Chick, onde eu era a pessoa de galinha que ficava na frente da loja gritando todas as promoções e entregando folhetos.

O dia até que estava tranquilo, a não ser por uma mulher que ficou me encarando desde que eu que havia começado a gritar as promoções.

Foi ai que meu dia ficou mais estranho ainda. Um cachorro preto gigante pulou por cima da mulher e começou a rosnar para mim.

Eu sou burra mas nem tanto.

Comecei a correr do cachorro enquanto ouvia seus latidos atrás de mim.

Eu olhava para trás de vez em quando para ver se ele não havia cansado de me perceguir, mas a única coisa que parecia começar a cansar era eu.

Mal havia percebido e eu já haiva entrado na pequena floresta que havia no parque de minha cidade. Eu então percebo que os latidos e rosnados haviam parado, e ao olhar para trás o cachorro já não estava mais atrás de mim.

Comecei a tirar aquela roupa de galinha, pois ela era muito quente e não era muito confortável para correr por ai. O ziper ficou preso, mas sorte ou não minha, o cachorro apareceu com um pulo e rasgou parte de minha fantasia fazendo um corte em meu braço esquerdo.

Foi quando eu me surpreendi mais ainda, uma faca dourada apareceu voando e errou por pouco a cabeça do cachorro e ficando presa no tronco de uma árvore.

Olhei para trás rapidamente e vi que era meu pai correndo em minha direção, bem, já não estava mais correndo pois o cachorro infernal havia pulado em cima dele, então foi isso que eu fiz.

            Puxei alguns de seus pelos e o cachorro  se balançou de raiva me jogando contra uma árvore, para minha sorte era a árvore do lado da árvore da faca.

            Tirei a faca da árvore, mas demorei muito e o cachorro estava em cima de mim. Olhei para onde ele havia derrubado meu pai e ele ainda estava lá.

            Fechei meus olhos esperando a morte a morte chegar.