When A Heart Breaks escrita por Beez


Capítulo 2
Mensagens e sentimentos.


Notas iniciais do capítulo

Aprecie com moderação e boa leitura. :3



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Já eram nove e quinze e eu não imaginava que iria ser tão rápida a aula que eu daria a esse casal. Eles pegavam rápido os passos. Eu ensinei a eles como dançar lambada. Eu podia até ligar para Justin, e ir na festa com ele mais pensando bem, não quero vê-lo se agarrar com qualquer uma que aparecer para esquecer a Catelyn Tully. Vádia dos infernos. Eu nunca gostei dela. Mais para quê pensar em coisa que não presta agora, não é mesmo? Ver um filme me parece uma opção legal. Mudei de canal e tava passando A última fortaleza e como eu nunca vi, deixei passar. Meu celular apita e lá vou eu procurá-lo em meio as almofadas e cobertas. 

– Vish, onde tá tu, bixinho?

É, eu perguntei ao meu celular. Sim, eu sei, ele não vai me responder mais enfim... Achei!

Era mensagem, aparentemente de um Justin Bebado Bieber. Que dizia um seguinte:  KKKKKKKKKKKKKK Chaz beijou uma mulher né KKKKKKK aí ele foi pra um quarto com ela KKKKKKKK e saiu correndo quando viu a surpresinha KKKKKKKKKKKKK' era mó travecão KKKKKKKKKKKK Vou zoar o Chaz até ele morrer! 

Fiquei com tanto dó do Chaz mais eu ri tanto, cheguei até a ficar vermelha. Respondi a mensagem: Nossa, ri litros. KKKKKKK'.

Justin respondeu: Litros de que?

Eu respondi: De risos. / #maisoq.

Justin respondeu: Risos de coca-cola?

Não sei porquê, mais ri.

Eu respondi: Toddynho. 

Justin respondeu: Criança.

Eu respondi: Idiota.

Justin respondeu: Tô indo pra tua casa.

Porque?  pensei. 

Eu respondi: E a festa?

Justin respondeu: Ficou muito murcha.

Eu respondi: então vai pra tua casa dormi, não pra minha.   

Justin respondeu: Cala a boca, vou pra tua.

Eu respondi: Te espero aqui então, coisa chata. -.-


Joguei o celular no sofá e comecei a presta atenção no filme que passava.  Estava quase no fim dele quando a campainha tocou.

– J. eu tô vendo um filme muito bom é sobre um... - Ele me interromper, me agarrando.
Não é bem um agarrar tipo, que eu nunca tenha desejado da parte dele, mais ele esta bêbado e magoado. Ele estava me abraçando pela cintura e beijando meu pescoço. Ele ia beijar minha boca mais eu coloquei a mão no rosto dele o segurando.

– Jus... Por que isso? - Perguntei surpresa. 

– É... - Ele me largou. – Desculpa. - Passou as mãos nos cabelos os desarrumando.  – Acho que eu estou alucinando... Deve ser a bebida... Eu jurava ver a... - Ele parou um pouco e respirou fundo. Devia querer dizer Catelyn – Deixa pra lá. Acho que é melhor eu ir. 

Ele ia saindo, mais eu o segurei, puxei pelo casaco e o abracei. Ele suspirava pesado. Não o deixaria dirigir nem mais um pouco, bêbado do jeito que estava ia causar um acidente. 

– Vem, vamos entrar. - O puxei para dentro de casa, fechando a porta atrás de mim. 
 

Ele se sentou no sofá e respirou fundo. 

– Não devias ter bebido tanto. - Disse.

–Eu sei. 

– Tem roupa tua lá em cima no meu armário. Pega uma toalha lá também e vai pro banho. Vou arrumar o sofá-cama. 

– Ok. - Ele subiu as escadas calado. 

Deveria eu ter ficado com raiva dele ter me confundido com a ex-namorada-piranha dele? Na verdade ele só alucinou. E se ele alucinou ele... Será que Justin usou drogas? O que está acontecendo com o meu pequeno?

– Ann, eu não achei camiseta então vou dormi sem. - Ele disse ao descer as escadas. – Ué, não ia arrumar a "cama"? - Disse depois de um tempo. 

– Preciso falar de um assunto sério com você. - Disse. 

– Hum... - Ele se sentou no sofá e me puxou para perto. – Fale. 

– Você usou alguma coisa lá na festa? Cheirou? Fumou? Algo do tipo?

– Annabel, não começa com isso... - Ele disse e burfou. 

– Não me vem com "não começa com isso" me responde logo, Drew. 

– Eu tô bem, já passou. Não precisa ficar com raiva e me chamar de Drew. - Ele fez bico. 

– Você usou não foi, Justin? 

– Eu só experimentei... 

Uma lágrima caiu dos meus olhos, mais logo a limpei. O motivo de querer chorar por saber que Justin usou alguma porcaria é que perdi minha mãe, quando ainda era pequena, para o trafico. Desde então eu vivi com meu pai. Justin acompanhou meu sofrimento. Porquê é tão idiota? 

– Justin, não se cansa de fazer escolhas erradas? - Perguntei, fazendo de tudo para que minha voz não sair como um sussurro. E bem, tentativa falha. 

– Desculpa... É que todo mundo tava... - Ele ia terminar mais eu o interrompi. 

– Ah, então se todo mundo pulasse da ponte você assim faria? 

– Qualé, vai me dá sermão mesmo? Nem minha mãe faz isso! 

Ele se levantou do sofá, ficando na minha frente, eu o encarei. Aqueles olhos castanhos agora escurecidos, pesavam sobre mim. Meus olhos lagrimejavam.

– Só não quero perder mais alguém que eu amo... - Sussurrei.

Justin ficou imóvel, parecia sem saber o que dizer. Eu sai de perto deve de vagar, subi e me tranquei no quarto. Se ele dormisse aqui hoje, seria sem cobertor, ou sem mim por perto. Me deitei na cama, e fechei meus olhos a procura de sono.

– Annabel, abre a porta? - A voz dele soou abafada.

– Não! - Gritei. 

Eu sei, parece criança quando briga com os pais mais... Se eu abrisse iria olhar para ele e chorar. A porta, de alguma forma foi aberta.

– Como você...? - Não terminei a pergunta, ele balançou as chaves em sua mão.Droga! – Idiota. - Peguei um travesseiro e joguei nele. 
Ele sorriu e sentou do meu lado me encarando.

– Pode me responder uma pergunta? 

– Só se você me responder outra depois. - Disse. 

– Ok, vou perguntar então...

Ele me puxou para perto. Como sempre faz. Quase que colando nossos corpos.

– Você me ama mesmo? - Ele foi tão direto ao ponto. 

– Foi o que eu disse, não foi? 

– E esse amor é amor de... Amor ou amor de amigos? 
Eu pensei por dois minutos com Justin me encarando.

– Eu não sei Justin... 

Ele viu que eu não ia mais falar mais nada sobre o assunto quando olhei para os lados, encarando as paredes roxas e brancas do meu quarto. Ele suspirou e deixou na cama me puxando logo em seguida. Ele me abraçou pela cintura e me olhando falou: 

– Desculpa por eu só fazer besteiras. 

– Desculpa por eu ser tão mandona. 

– Minha vida seria uma droga sem você. - Ele sussurrou. 

– Eu sei. – Sussurrei, sorrindo. 

Fiquei o fitando. Minha amizade com Justin não é uma coisa que pode-se chamar de colorida. Não há beijos ou sexo. Eu sempre o ajudei a ficar com minhas antigas amigas, e ele sempre me ajudou a ficar com colegas dele. Menos Chaz e Ryan, que são meus amigos também. Fora ele ter quase me beijado hoje, nós nunca tivemos mais contato físico que abraços e beijos na testa ou coisa do tipo. No Maximo que temos são mãos dadas, mais eu sempre fui apaixonada pelo idiota que esta do meu lado, só que nunca falei. Por isso sinto a necessidade de cuidar dele. Ele é meu anjo sem asas e melhor amigo. Tenho necessidade de cuidar dele. Ele é o meu idiota, não o trocaria nem por um ano de Toddynho grátis.

– Quer sair comigo? - Ele perguntou. 

– Eu quero dormi. - Disse. 

– Ok, quer dormi comigo? - Ele perguntou dessa vez rindo, eu ri também. 

– Nem que me pagassem. - Mostrei língua pra ele. 

– Vamos na praia? 

– Aham, amanhã. - Balancei a cabeça e fechei meus olhos. 

– Não, agora. - Ele disse. 

– Amanhã Jus... Shiu... - Toquei com o indicador em seus lábios. - Fecha os olhos e dorme, pequeno. - Sussurrei.  


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Notas finais do capítulo

Quando recebi minha primeira review fiquei tão feliz que sai cantando -v-
Partes melhores estão por vim. Reviews para me fazer feliz?