Undertaker [Hiato] escrita por biazacha


Capítulo 11
Assunto: Comida


Notas iniciais do capítulo

Duas semanas... vocês devem estar querendo me bater. Não posso dar aquela justificativa bombástica, tipo estava no hospital ou sei lá... a verdade é que a faculdade recomeçou e estou até o último fio de cabelo de coisas pra fazer; este cap já estava pronto a uns dias, mas não tive tempo de revisa-lo até então...
Fiquei feliz de ver que o vocês aceitaram de boa o ritmo de narração mais lento, porque isso pode acontecer em outros casos - que nem aqueles caps com sonhos gigantescos e cheio de itálico - e cheguei a uma contatação engraçada: primeiro coloquei o Keane de médico, depois de chef e ela virou uma "empreguete macabra"... isso até me inspirou pra uma piadinha aí no meio... quero ver se alguém adivinha qual!
Sem mais enrolações, boa leitura pra todos!



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Raven se remexeu inquieta; se sentia estranha, como se algo tivesse ocorrido durante as horas em que dormiu – quando foi virar para o outro lado, em busca de recuperar o seu precioso sono, deu por falta de seus travesseiros. E de suas cobertas. Até mesmo do colchão.

Ainda com os olhos fechados e murmurando pragas pro que julgava ser uma queda no meio da noite, ela espalmou a mão direita no chão, estranhando imediatamente o som: era como se estivesse sobre uma superfície de madeira antiga, tamanho o rangido sinistro que o ato causou.

Temendo o que viria a seguir, tateou seu próprio corpo, dando-se conta com certo pesar de que o vestido longo e preto estava de volta. O que significava que mais uma vez ela sonhava com o estranho corredor negro de portas coloridas.

Abriu os olhos para o vazio do teto escuro e rolou para o lado, a fim de levantar e acabar logo com aquilo de uma vez; já sabia que apenas com a força de vontade não conseguiria escapar dali, então rumou direto a porta mais próxima com toda a sua determinação.

Porém, parou abruptamente antes de adentrar nela ou mesmo tocar em sua maçaneta, pois a torturantemente familiar melodia ao violino estava mais uma vez ali, e provavelmente pela milésima vez ela se perguntou que música era aquela. Pois ela tinha certeza de que a conhecia – assim como sabia que a resposta dificilmente lhe traria alívio ou satisfação.

Não hesitando em se chamar de idiota, segurou a barra de suas vestes – um feito complicado, visto que o tecido só deixava de ser justo ao seu corpo nas panturrilhas – e deu passos curtos e cautelosos, evitando fazer barulho, traçando um caminho direto até a última porta do corredor.

Que, talvez por ironia, se encontrava entreaberta e a sua disposição.

Bufou uma vez e tratou de prender a respiração logo em seguida, querendo ficar o mais imóvel possível; com passos lentos e de certa forma desengonçados, ela estava quase chegando ao fim, quando caiu a uns três metros do batente, estatelando-se com tudo no chão – apesar disso, a música continuou no interior da porta negra, como se nada tivesse acontecido.

Crispando os lábios com a irritação e agradecendo com todas as forças por não ter ninguém ali, ela tentou se levantar, mas não conseguia; algo prendia a barra de seu vestido.

Ela olhou para trás e viu dezenas de penas, grandes e cinzentas como as das corujas do cemitério cravando o tecido ao chão e pegando também as suas pernas, criando uma pequena poça de sangue ao redor delas – empapando o tecido escuro e deixando o ar com um pesado cheiro de ferrugem.

Apesar disso, curiosamente não sentia nada, então resolveu tira-las dali e se concentrar em ir embora; mas não conseguiu mexer as mãos. Tornou a virar o pescoço para a frente e viu os braços espetados por várias penas que os imobilizavam por completo, o líquido carmesim agora bem diante de seus olhos em quantidade considerável.

Se havia algo em seu estômago, se revirou e ameaçou ir para fora; puramente pela visão, uma vez que continuava insensível às feridas. Olhando para os lados, viu os filetes vermelhos saindo da lateral de seu corpo e os sentiu passando por sua face – estava sendo completamente perfurada, iria sangrar até morrer e simplesmente não sentia nada.

Quando tentou chamar por ajuda, não conseguia emitir uma única palavra; na mais completa aflição, percebeu que não conseguia nem ao menos mover os lábios ou movimentar os membros feridos.

Estava sozinha e morrendo.

Despertou em meio ao auge de sua crise de pânico e entrou em um desespero ainda maior ao se sentir completamente ensopada; mas constatou que tinha suado frio durante o perturbador sonho e que sua pele continuava intacta.

Dando passos tímidos, temendo de modo tolo que seus movimentos parassem a qualquer instante, foi em direção ao banheiro, checou a pia limpa com alívio e jogou-se em um banho quente e revigorante sem se preocupar com o que vestiria depois ou com as lições que teria de fazer no fim de semana.

Ergueu o rosto com os fechados e deixou a água tirar toda aquela sensação de peso que comprimia seu estômago e vergava seus ombros para frente; sentiu, mais do viu ou ouviu, que não estava mais sozinha no banheiro.

-Achei que tinha me garantido ontem que não teria nenhum sonho bizarro. – disse ela pausadamente.

-Se ainda confia no que digo, então não amadureceu tanto quanto eu achava. – Raven tinha quase certeza de que nunca iria se acostumar a essa voz infantil dizendo coisas tão duras e cruéis; mas tinha a impressão de que de alguma forma ela estava diferente.

-Então quer dizer que você mente?

-Humpf, sim Ravenzinha, eu minto. – disse a outra em tom de deboche.

-Quer dizer que não desistiu de me matar? Voltou para isso não é?

Não houve resposta e, apreensiva, ela resolveu abrir os olhos. Em lugar algum via um ponto azul e se permitiu um suspiro – ela estava mais uma vez falando com o nada e ouvindo respostas, estava mesmo ficando louca.

Então uma lâmina curva e esbranquiçada encostou em sua garganta. Esticando a visão para o ponto mais periférico possível, conseguia ver o resto do corpo da menina, bem como a mão da mesma a sua frente.

-É isso? – perguntou ela, resignada.

-Não sua idiota, quando disse que não te mataria, falava sério. – a arma letal regrediu até voltar a ser um simples antebraço infantil e fantasmagoricamente branco.

-Você não sabe o que quer, admita. – reclamou ela, desejando terminar seu banho em paz.

-Hihihihi... por hora, assistir de camarote. – ela deu um último sorriso horripilante e desapareceu. A garota resolveu não esquentar a cabeça com isso e voltou a relaxar.

Observava a água escorrer por seu corpo um tanto quanto andrógino e o vapor de água quente se avolumar pelo banheiro; não podia ficar ali para sempre. Mesmo que o pesadelo  a tenha feito acordar mais cedo que o previsto, logo Jared estaria ali para leva-la até o hospital, onde teria sua primeira consulta.

Disposta a causar uma boa impressão, analisou seu guarda-roupa um tanto quanto desgostosa: estava em um daqueles momentos em que se amaldiçoava pela presença maciça de preto e cinza nas suas roupas, o que no geral já tornava quase uma certeza de que o psicólogo, o Dr. Roberts, a tomaria como alguém com mais perturbações e aflições do que as de fato ela tinha.

Acabou vestindo uma saia branca que ganharia de presente de alguma tia distante e aleatória com uma camiseta azul marinho com uma estampa do Pac Man, com tênis All Star que deveriam ser brancos, mas estavam tão encardidos que pendiam entre o bege e o cinza.

Seus cabelos, cachos loiros que no geral se enroscavam em uma única mola sob um dos ombros, estavam mais opacos que o costume, mas ela não se sentia inspirada para mudar isso – se o cara julgasse errado ela estar meio abatida um dia depois de sair de uma internação, ele que tinha sérios probleminhas. Ainda por cima porque ela ficou mais tempo que o necessário.

Desceu despreocupadamente, e topou com seu pai fazendo café. Sua família inteira tinha um vício singular por cafeína, seja no café, chocolate, energéticos, Coca-Cola... era um péssimo hábito que eles nutriam há anos. Ele já estava vestido para sair e era estranho para ela se dar conta de que ainda era sexta e não fim de semana.

-Bom dia querida. – disse ele, fazendo um cafuné leve na filha – Se sente melhor hoje? Acho que estava com saudades da própria cama hein? – ela segurou a língua, pois estava prestes a soltar que teve a pior noite desde a que acordou com um rombo na mão.

-Sim. – limitou-se a responder, focando seus olhos na comida a sua frente e torcendo para que seu pai não julgasse seu comportamento estranho.

-Sei que está nervosa com a consulta, mas não se preocupe – analisou ele – não precisa falar nada que não sinta vontade. E sabíamos que estava farta da comida do hospital, então ontem à noite coloquei na geladeira um pouco de tudo que você gosta – ele abriu um sorriso com a reação da menina, que deu uma série de pulinhos alegres até o eletrodoméstico prateado e passou a analisar seu interior com um brilho nos olhos.

Poderia fazer um sanduíche com andares de recheio e se esbaldar em seus bolos e biscoitos favoritos, mas limitou-se a um café mais leve, acompanhado de uma pera e um sanduíche de peito de peru. A combinação dos três realmente não resultou em nada muito bom, mas ela comeu com gosto mesmo assim.

Seu pai foi embora enquanto ela se decidia se pegava uns biscoitos ou não; acabou enchendo um pedaço de toalha de papel com eles e foi se despedir dele lá fora. Ficou sentada no Sol da manhã, esperando Jared chegar enquanto mordiscava.

A silhueta de preto com os cabelos flamejantes foi facilmente identificada por ela quando surgiu no horizonte; ele caminhava com calma e usava fones de ouvido. Ela se perguntou onde estava seu carro.

-Ei Ray. – saudou ele, liberando um dos ouvidos para ouvir a resposta dela.

-Jaay. – apesar de tê-lo visto no dia anterior, tanta coisa estranha aconteceu logo que ele saiu de sua casa que a menina sentiu a necessidade de abraça-lo.

-Que foi? Tudo isso é saudade? - brincou ele.

-E se for? – ela rebateu, ainda com o rosto inteiro enterrado no peitoral dele.

-Então você está carente. E muito. – respondeu o ruivo com o riso mal contido na voz, ganhando um soco como resposta.

-Como nós vamos pra lá?

-Becky vai passar aqui a qualquer momento, ela e a Su estão na lojinha da rua de trás, eu apenas vim vindo na frente. – ela ergueu o rosto na direção dele, contente com a novidade.

-Não sabia que as duas vinham também!

-Pois é, elas vieram, e larguei meu carro com ela... – ele estremeceu – sinta-se amada até o fim da vida, porque estou me segurando pra não ir busca-lo!

-Ok, estou me sentindo amada. – retrucou em resposta, entre o divertimento e a irritação.

Chocada, Raven descobriu que a visita à loja de conveniência do seu bairro não havia sido realizada por motivos íntegros e inocentes: Vlad precisava desesperadamente de batatinhas e outras porcarias que ele não podia comer pois estava de observação – se tudo corresse bem, ele seria liberado no fim de semana com mil e uma proibições quanto a hábitos e alimentação, incapaz de fazer esforços mínimos. Mas estaria fora do hospital.

Depois de uma breve discussão entre Jared e Rebecca, em relação a quem iria dirigindo, eles seguiram engatados em um papo animado que distraiu a menina do nervosismo de passar por um psicólogo. Ela mal se lembrava da última vez que tinha dado tanta risada como naquele momento, em que as duas citavam possíveis paixões reprimidas da menina na sua semana de ausência.

-O presidente do Clube de Xadrez? Sério? – perguntou o ruivo descrente, com um sorrisinho sacana na boca.

-Claro que não, você acha??! – rebateu ela, sentindo-se cada vez mais acuada.

-Ele sim senhora – confirmou Susan – perguntou como você estava todos os dias, não é Becky?

-É sim – garantiu a morena, com um olhar perverso – e ouso acrescentar que aparentava uma preocupação simplesmente tocante.

Eles caíram na risada, apesar de a menina sentir o rosto queimar.

-Mais alguém que vou ter que encurralar um dia desses? – perguntou ele.

-Encurralar?! – guinchou Ela

-Claro. – garantiu Jared sério – Qualquer um que quiser tocar em vocês vai ter que se explicar pra mim antes.

Considerando fatos dignos de nota, como o corpo malhado dele e suas faixas pretas em uns três estilo de luta, o comentário fez as meninas estremecerem.

-Bom, acho que deve começar pelo Morgenstern. – apontou Becky; a garota quase teve uma síncope.

-P-Po-Porque ele??! – exigiu saber.

-É, porque ele? – emendou Jared, mas com a voz macia e maliciosa.

-Pelo que ouvi, ele pegou todas as suas tarefas da semana e hoje estava garantindo a todos que você estava bem. – disse Susan, com um sorriso bobo e feliz.

-Tem algo que queira nos contar sobre ontem à tarde Ray? – disseram Becky e Jared juntos.

-Não aconteceu nada! – apressou-se ela a explicar, praticamente aos berros – Ele foi lá em casa, deixou as tarefas e ficou uns instantes, só!

-Uns instantes? – perguntou Susan, nem se dando ao trabalho de camuflar a descrença na voz; Raven bufou e se corrigiu:

-Ele almoçou lá em casa. – admitiu.

-Huuuuuuuum! – o coro dos três a lembrou nitidamente da tarde anterior e a fez se indagar o que de fato a estava deixando vermelha.

-O que ele comeu? – era impossível não pegar a malícia e o duplo sentido na pergunta de Becky.

-O mesmo que eu – retrucou em resposta – yakissoba.

-Deve ter sido lindo, você, o gótico e a Julia. – observou Jared, com um risinho.

-Bem, na verdade... – começou ela e se arrependeu quase que imediatamente.

-Na verdade? – pressionou Becky.

-Ela, bem... precisou dar uma saída...

-Vocês almoçaram sozinhos??! – Susan deu um gritinho de empolgação, se debruçando no banco de carona para vê-la de frente.

-Bom... é.

-Precisou sair nada – disse Becky convicta – ela sentiu o clima, arranjou a comida e deixou vocês a sós.

-Concordo. – Jared mal segurava o sorriso sacana no rosto, visível para a menina através do espelho retrovisor.

-Não foi nada disso! – rebateu Raven – Depois que você foi embora, ela recebeu um telefonema do trabalho e antes que saísse ele chegou.

-E ficou até... ? –incentivou Susan.

-Até ela voltar – admitiu a menina, sentindo-se derrotada – Mas ela voltou rápido! – acrescentou, mesmo sabendo que nenhum deles daria crédito.

-De fato, esse “ficou uns instantes” tá me soando como desculpinha. – disse Jared e as duas amigas o apoiaram. Raven se segurou para manter a pouco dignidade que lhe restava e não esconder o rosto deles.

-Pois é, Julia deve ter ficado feliz – acrescentou Becky rindo – ela trás a filha do hospital mô deprimida e ainda tem que ir trabalhar... até é claro, o “vizinho prestativo” aparecer.

-Cala a boca. – murmurou Raven; todos eles riram.

-Mas não sabia que você fazia yakissoba. – comentou Susan – Tem que me passar a receita.

-Eu não sei fazer yakissoba. – respondeu ela a contragosto, se preparando pro pior.

-Ai que bonitinho! – disse Susan.

-Você acha? – perguntou ela, chocada e aliviada.

-Claro né? – disse a loirinha feliz – Julia aprendeu a fazer algo que você gosta só pra te dar as boas vindas... logo ela, que nunca foi chegada em comida oriental.

Ao lado de Raven, Becky tinha lágrimas nos olhos de tanto segurar o riso; Jared, dirigindo, se contorcia e soltava breves chiados – apenas Susan foi pura o suficiente para chegar a uma conclusão como aquela.

-Não foi isso não Su. – disse ele animado.

-É, parece que uns pombinhos andaram pedindo comidinha japonesa pra dois... – finalizou Becky.

-Huuuuuuuuuuuum! – gemeram os três novamente; ela se irritou.

-Vocês estão completamente errados! – berrou ela.

-Ah vai, estamos né? Vai me dizer o quê? Que foi ele quem co... – Becky nem chegou a terminar a frase, pois a amiga, constrangida ao máximo, voltou o rosto para a janela e se recusou a encara-los.

Uns instantes de silêncio se seguiram depois disso.

-EU NÃO ACREDITO. Não acredito!!!!! – arfou Becky.

-Keane Morgenstern COZINHANDO pra você??! Ai gente, é o bafo do ano! – Susan se contorceu feliz no banco da frente.

-Parece mais roteiro de filme pornô, isso sim. – disse Jared, chocado – Vai me dizer que a sobremesa tinha chantilly!?

-Não teve sobremesa! – berrou ela, completamente envergonhada.

-Porque não? – Susan estava claramente desapontada.

-Porque minha mãe chegou e ele foi embora. – respondeu ela, emburrada.

-Ah, se a Julia tivesse demorada mais meia hora... – disse Becky, o que a fez engolir seco; ela tinha até medo de pensar o que teria acontecido se sua mãe demorasse mais.

-Não contem pra ninguém! – implorou ela.

-Ok. – disse Rebecca.

-Minha boca é um túmulo. – garantiu Susan.

-Sem problemas. – afirmou Jared.

-Principalmente... pro Vlad. – Raven deixou claro; os três fizeram expressões de choque e se encararam. Por fim, voltaram seus olhos para o painel do carro, onde o celular do ruivo estava conectado... com uma chamada em andamento.

-Sinto muito Texugo – disse a voz maldosa de Vlad pelo viva-voz – mas você vai ser obrigada a me contar essa história aqui, nos mínimos detalhes. – e desligou.

Ela encarou os três amigos no carro, completamente derrotada.

-Pode dirigir mais devagar? – pediu ela com a voz fraquinha.

-Uma hora, vai ter que passar pelo nosso sádico número um. – disse Jared solidário.

Sem dúvidas, ela teria frustações pra despejar no Dr. Roberts quando começasse a sua consulta.


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Notas finais do capítulo

Antes que vocês pensem: a, nada de anormal... o Vlad é sádico. E tipo um irmão mais velho controlador. E a Becky está junto (faz diferença). Ela vai se ferrar.
Mas não só por conta disso. #spoiler.
E tava sem imaginação pra por um nome decente nesse cap, então ficou esse, que se aplica a várias situações - sejam elas literais ou não.
Beijos!! (*---*)//



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