Amor De Devaneios escrita por Annie Lerman


Capítulo 3
Capítulo 2 - Vingança.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. Não gostei desse cap. mas espero que curtam.



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POV Annabeth

- Annie... Meu amor, acorda. - Uma voz doce me pediu, e abri os olhos lentamente, e apenas conseguir distinguir um ponto negro.

- Ah! Um macaco! - Gritei, e disparando para o banheiro com o lençol envolto na minha cintura.

- Calma, sou eu, Percy. - Ele disse e eu suspirei aliviada.

- Você? Pensei que você um macaco... - Ouvi um riso feminino do lado de fora, e julguei que fosse Thalia.

- Não sabia que seu cheiro estava tão ruim assim, Percy. - Thalia disse e ele bufou.

- Eu sei que vocês me querem. - Revirei os olhos.

- Então só você acha isso. - Falei. - Por quê sinceramente... Sua moral já está acabada á muito tempo.

- Ah, calada, perua. - Ele afeminou a voz e deu algumas risadinhas finas.

- Meu Deus, ele está pior que uma orangotanga velha. - Thalia resmungou.

- Ok, crianças. A mamãe tem que ir trabalhar e já volta, tomem cuidado. - Tomei um banho rápido e me vesti apressada, pois já estava atrasada. Saí em disparada, parecendo um foguete. O escritório da Olimpius ficava á três quadras do meu apartamento, e era bem provável que eu teria de ouvir um sermão do meu chefe, Dédalo.

- Olá Annabeth... - Dédalo apareceu encostado na porta. - Atrasada novamente?

- Desculpe, Senhor. Garanto que não irá acontecer outra vez. - Tentei soar o mais conveniente, e evitando olhar diretamente para seus frios e calculistas olhos cinzas.

- É melhor que isso não se repita, Annabeth. Não irei tolerar seus atrasos. - Ele disse seco.

- Não irei tolerar seus atrasos. - Fiz uma voz enjoada e fina. - Velho idiota. Acha que a sua arrogância o leva ao extremo. - Rolei os olhos, e me sentei em minha mesa. Ao lado do computador estava uma pilha enorme de papéis sobre projetos de prédios. Teria que montar uma simulação para cada um deles, e depois escreveria um relatório sobre a base e a estrutura para o diretor do departamento de infraestrutura pública, Jimmy T. Campbell.

- Cansada, Annie? - Rachel sorriu de lado, e se sentou ao meu lado. Ano passado tivemos um caso, e até hoje ela não aceita o fim do quase-relacionamento.

- Me deixe em paz, Rachel. - Mantive á voz dura e firme, tentando me concentrar de volta nos projetos.

- Não se esconda nessa máscara de frieza, pois sei não é isso o que você quer. - Ela se insinou, jogando-se em meus braços.

- Saia, Rachel. Estamos em trabalho. Não é hora para mais uma de suas frescuras. - Empurrei-a de leve, ela apenas aumentou o seu risinho irritante.

- O trabalho constante está de afetando demais, benzinho. Que tal uma massagem relaxante? - Suspirei irritada, e me forcei á não socar a cara de sonsa que ela tinha.

- Que tal você calar á boca e me deixar trabalhar? - Sorri, e Rachel me deu às costas, rebolando igual á uma qualquer.

- Eu vou me vingar, Annabeth. Isso não ficará assim. - Voltei minha atenção para o computador, sem ao menos me importar com o que ela dizia.

(...)

Assim que cheguei no apartamento, me joguei no sofá e liguei a televisão, mudando consecutivamente os canais, até tentar achar algo que me mantia intretida. Percy havia saído e somente Thalia estava em casa, provavelmente sozinha e dormindo em seu quarto.

- E aí, Annie, como foi o trabalho? - Thalia perguntou se jogando no sofá.

- A mesma coisa de sempre. Dédalo arrogante, Rachel irritante. Normal. - Respondi dando de ombros. Ela balançou a cabeça negativamente revirando os olhos, coisa que costumava fazer quando não aprovava algo.

- Ela foi somente para te falar do fim, não é mesmo? - Ela evitou falar relacionamento, desde que terminara o seu namoro conturbado com James.

- É. Não á nada que a faça mudar. Sempre assim, irritante e mimada. - Fiz aspas com os dedos.

- Você deveria se vingar. - Arqueei uma sobrancelha.

- Que tipo de vingança? - Perguntei já curiosa.

- Ah, sei lá. Fale algum segredo dela, ou uma pegadinha. - Ela me olhou e eu entendi sua expressão. Nossos risos se tornaram cúmplices, igual ao de vilão da novela das nove.

- Tive uma ideia. - Respondi, já imaginando a cara que Rachel faria ao saber que nós planejamos uma simples "brincadeirinha"

                                    ***

O plano era simples, porém rápido. E seria somente o tempo de irmos até a casa dela, que ficava praticamente do outro lado da cidade, que levaria ao menos 15 minutos.

- Tudo pronto, Annie? - Thalia perguntou.

- Sim, quero só ver a cara dela. - Afirmei.

- Será ET. Por quê é de outro mundo. - Thalia falou, e eu ri.

A casa dela já estava próxima, um casarão moderno, por fora perola, e por dentro... Rosa. Tinha que ser. Mas a casa não deixava de ser estilosa.

- Trouxe o saco, e o mel? - Perguntei para Thalia, e ela assentiu.

- Agora só irei ligar a câmara, e bingo. Ela nunca mais irá olhar na sua cara. – Concordei e entramos pelas portas do fundo sorrateiramente, tudo estava tranquilo, até ouvirmos um rosnado nada amigável.

- O que foi isso? – Perguntei.

- Acho que é um cachorro. – Thalia apontou a lanterna para um pastor alemão, que parecia querer se divertir conosco.

- Ei, garotão. Q-que tal um brinquedinho? – Gaguejei um pouco, mostrando-lhe uma bola vermelha.

- Acho que o que ele quer mesmo é comida. – Olhei para o meu redor e tentei achar algo que pudesse se parecer com um pedaço de bife suculento.

- Olha só o que a tia Annie trouxe para você… Um bife fresquinho. De última hora. – Joguei um pedaço de pano para ele, e saímos correndo até chegarmos ao corredor.

- Ufa, essa foi por pouco. – Thalia se sentou em uma mini-poltrona ofegante.

- Vamos, estamos quase lá. – Abri uma porta á minha frente e avistei Rachel dormindo tranquilamente.

- Ação… - Resmunguei baixinho e tentando não rir. Abri o pote de mel, e o espalhei cuidadosamente sobre o corpo de Rachel, tomando cuidado para que não acordasse. Logo em seguida retirei às penas pretas do saco, e pronto. Ela parecia uma galinha.

- Ei, acorde. Isso aqui é um assalto! – Gritei. Eu e Thalia estávamos vestidas com capuzes pretos, e isso nos deixava irreconhecíveis.

- Quem são vocês? – Ela perguntou um pouco assustada.

- Sorria, você está sendo filmada. – Apontei a câmara para ela, que se espantou, pois estava com a máscara verde e o corpo coberto de penas pretas.

- O-o que está acontecendo? Isso é alguma brincadeira de mal gosto? Parem! – Rimos, e Rachel tentou agarrar a câmara.

- Pronto. O vídeo está ao vivo no Orkut. Boa sorte com os "flashes." – Thalia disse já arrumando e correndo.

- É. Adeus. – Mandei um beijinho e corri até o BMW importado de Percy. Já amanhecia, e a minha sorte era que hoje era sábado, ou seja, curtição.

- Essa noite foi uma loucura. – Falei. Thalia assentiu.

Pois é, ninguém mexe com Annabeth Chase.



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